48. Um Pedido

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Seok Jin estava desenquieto no seu dormitório, não sentia vontade de sair, mesmo que tivesse prometido a seu irmão que tentaria se enturmar, não queria.

Tudo que o Min mais velho queria, era poder deixar logo aquele lugar, nenhum momento ali tinha sido bom, queria estar em casa, trabalhando, queria ver Namjoon, mas o Kim não tinha ido o visitar há alguns dias.

Andava de um lado para o outro, tentando encontrar uma distração para sua cabeça, até que ouviu três batidas em sua porta. O que era estranho, pois o horário de visitas já havia acabado.

Ansioso e impaciente, praticamente correu até a porta e a abriu, vendo do outro lado a cara de surpresa de Namjoon.

─ Namjoon! ─ Disse eufórico, antes de se jogar nos braços do outro, que não tardou em retribuir o gesto.

─ Ei! ─ O Kim abriu um sorrisinho. ─ Sentiu minha falta?

─ Cada segundo... Você não pode me deixar aqui sozinho! ─ Jin fez um bico, ainda sem desapertar o abraço no outro.

Namjoon franziu o cenho, sem deixar de sorrir.

Conseguia notar uma aura diferente em Jin, era o mesmo homem, sem sombra de dúvidas. Mas algo estava mudado, Jin parecia mais doce, mais leve, talvez, melancólico.

Um tempo depois, Namjoon deu um leve empurrão em Jin, abrindo uma distância curta entre os dois, segurou seu pulso e o puxou para dentro do quarto, até a cama, onde se sentaram de frente ao outro e Jin abriu um belo sorriso.

─ Está tudo bem com você? ─ Namjoon perguntou, ainda confuso com a reação de seu amigo.

Seok Jin por sua vez, assentiu.

─ Estou bem. Acho que estou ficando louco aqui, mas estou bem. ─ Brincou.

Kim soltou uma gargalhada baixa e olhou para baixo.

─ Como está seu tratamento?

─ Acho que bem. Luhan disse que estou avançando, pouco, mas já é alguma coisa. Ele disse que eu tinha que aceitar que estava mal e aceitar que o tratamento era o melhor para mim, eu... aceitei, sei que não estou mesmo bem. ─ Deu de ombros. ─ Mas... Nam, você acha que se eu responder bem ao tratamento, eles vão me deixar ir para casa? Daí eu continuaria o tratamento, mas poderia ficar em casa. ─ Os olhos do promotor brilhavam, como dois faróis.

Namjoon coçou a nuca e pigarreou.

Não tinha uma resposta certa para aquela pergunta, mas igual ao Min, queria que isso fosse possível. Talvez ir para o ambiente familiar fosse bom para o paciente, já havia ficado um tempo por ali, então, talvez fosse bom ir para outro ambiente. Mas tudo não passa de suposições na cabeça do policial, pois não tinha certeza se o amigo estaria apto a voltar para casa e sua rotina.

─ Espero que logo seja possível, Jin.

─ Queria voltar ao trabalho, tenho tanta coisa para fazer e estou aqui, de mãos atadas. ─ Fez um biquinho. ─ Soube que o Kim Doyun foi acusado do assassinato dos meus pais... Eu... me deixaram ler o jornal. Você acha que foi ele mesmo?

Namjoon assentiu.

─ Tudo aponta para ele. G-dragon tinha provas e acusações muito graves.

─ Vocês prenderam G-dragon?

─ Essa é uma história muito longa e confusa. ─ Suspirou. ─ Em um resumo bem resumido, o mafioso entregou provas e fez acusações e em seguida saiu da delegacia, livre e solto.

Seok Jin semicerrou seus olhos e fitou o rosto de Namjoon com atenção.

─ Resumido demais! Quero detalhes! Me conte agora! ─ Ordenou.

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