Capitulo Dezenove: Em Seus Braços.

169 13 3
                                    

Não lembro ao certo em qual momento depois de jantamos Thomas e eu começamos a nos beijar.
     Agora, seus olhos estão completamente presos em mim, enquanto lentamente ele percorre a extensão do meu pescoço com o olhar, Thomas sorri de forma maliciosa, suas pipulas estão dilatadas, seus olhos agora adquiriram um tom intenso de azul.
       Thomas beija o meu pescoço, mordendo o mesmo lentamente, me fazendo soltar um breve suspiro, misturado com a tensão que se instala em meu corpo, suas mãos apertam minha cintura com força, segurando meu corpo preso ao seu.
        Passo minhas mãos por os seus cabelos, tentando me concentrar em algo que não seja seus labios dormindo meu pescoço.
_Vamos subir! - Thomas exclama.
       Eu sorrio para ele, mordendo o lábio inferior, meu corpo se arrepia, respondendo ao toque da sua mão que entrelaça meus fios de cabelo em meio aos seus dedos, dando a ele a oportunidade perfeita para segura-los.
       Thomas tira a mão dos meus cabelos e poe as duas em minhas coxas, depois de se certificar que senti suas mãos em contato com a minha pele e ouvir mais um suspiro misturado com um gemido reprimido, que saiu por meus lábios sem que eu notasse.
    Thomas me ergueu, proporcionando o encaixe perfeito para que minhas pernas encontrassem com a sua cintura e eu prendesse as mesmas em torno delas, beijando seus lábios enquanto Thomas sobe as escadas com calma.
       O quarto, agora, é dominado por a tensão instalada em nossos corpos, Thomas se livra da camiseta dele que eu optei por continuar usando depois que a minha roupa secou, jogando a mesma em algum canto do quarto.
       Thomas me poe em cima da cama do mesmo, fico de joelhos, olho para ele e sorrio, o mesmo nega com a cabeça, se divertindo com a imagem que tem de mim, desabotoando a sua camisa, que irritantemente tem mais botões do que eu gostaria.
      Quando termino de desabotoar a mesma, observo o corpo escultural a minha frente, Thomas tem braços fortes, abdômen definido, a combinação perfeita de qualquer imagem que retrate a perdição para a maioria das mulheres.
     O mesmo deixa um breve riso escapar, então, volta ao controle, me colocando deitada em cima da cama, os olhos de Thomas se prendem ao meu corpo quando sua boca toca meus seios, suas mãos se livram da minha, enquanto preciono minhas unhas em suas costas, fechando os olhos, quando minha calça deixa meu corpo, os olhos de Thomas se prendem a pela intima de renda que uso.
_Isso é covardia! Você de preto é uma tentação! - Thomas exclama, antes de puxar a lateral da mesma com força fazendo os fios frágeis de romperem, meu corpo responde ao seu toque assim que ele acontece.
       Sinto minha intimidade se contrair, a medida que sinto sua respiração se aproximar da mesma.
     Seus movimentos são precisos, me prendendo a ele, enquanto suas mãos precionam a minha cintura.
      Meu corpo se ergue na cama, enquanto exclamo seu nome, de pressa, olho para o mesmo, rapidamente o ajudo a tirar a calça de moletom que o mesmo vestia e ela para em algum canto do chão, juntamente com a sua peça íntima, olho para ele, contemplando a visão do paraíso bem a minha frente, o estímulo, enquanto o mesmo rapidamente abre o preservativo.
      Thomas sorri, quando me escuta gemer e cravar minhas unhas em suas costas, o sentindo por completo, dentro de mim, se movimentando da maneira certa para que nossos corpos se unam e nossas vozes agora sejam apenas gemidos, expalhados e gravados por todo o quarto.
     Thomas poe sua mão em meu pescoço e o aperta, levemente, me fazendo sorrir, deixando claro o quão prazeroso isso é.
      Suas costas e pescoço ficaram marcadas por mim, assim como quase todo o meu corpo, no meio da noite, quando nos sentimos exaustos, Thomas me convenceu a irmos para a banheira, onde foi a minha vez de assumir o controle e encaixar meu corpo ao seu, sentada em seu colo.
_Alina! - Thomas exclama meu nome como jamais ninguém havia exclamado.
     Eu sorrio, ao apoiar minha cabeça em cima do peito do mesmo, cansada.
      Minutos depois, na cama, ainda sem roupa mas agora cobertos por um fino lençol, Thomas me puxa para que eu apoie minha cabeça em seu peito, olho para ele.
      Passo meus dedos por a sua barba baixa, mas sempre bem feita, acariciando sua bochecha, um pouco corada, bem menos que a minha, por conta da pele branca, seus cabelos pretos ainda estão molhados e seus olhos, tem um brilho único, mesmo que agora ele não esteja olhando para nenhum lugar específico, Thomas apenas fica ali, olhando para o nada como se tivesse finalmente encontrado seu próprio ponto de paz e estivesse comtemplando o mesmo.
      Acabo por sorrir sozinha admirando-o, que ao notar o quão hipnotizante é, beija a minha testa e acaricia meu rosto, carinhosamente, Thomas suspirou, fecho os olhos me concentrando nas batidas do seu coração.
     Só então eu noto uma cicatriz perto do seu coração, ela é grande, do tipo que não se consegue atoa.
_Foi um acidente de avião! - Thomas fala, ao notar que olho para a mesma.
_Como? - Pergunto.
_A um ano e nove meses, eu estava indo para a Rússia em um voo particular, o avião foi sabotado e eu precisei pousar, no meio da mata, minha irmã, Sophia, me encontrou escondido dentro do avião, eu acabei sendo ferido, pois, além dela haviam outras pessoas querendo me encontrar! - Thomas fala, respirando fundo.
_Iam matar você? - Pergunto.
_Sim! - Thomas fala.
_Porquê? - Pergunto.
_Porque eu não cresci no mundo dos mocinhos! Não se preocupe com isso, meu amor! - Thomas fala, acariciando meus cabelos.
_Tudo bem! - Exclamo.
     Thomas continuou fazendo carinho no meu cabelo, até que o sono fosse tamanho ao ponto dos meus olhos não resistirem ao aconchegante travesseiro da cama de Thomas, mesmo que eu adorasse dormir em seu peito, acabei me virando e me ajeitando no travesseiro ao lado do mesmo.
     Escutei Thomas rir baixo.
_Nada romântica! - Thomas exclamou, antes de rir novamente.
       Seu ultimo movimento, foi um beijo na minha cabeça, então, o mesmo se ajeitou na cama e dormiu.






Oi, eu sei que estou atrasada no dia da postagem, mas, FELIZ DIA DAS MÃES! ATRASADO!

Galera que gosta de ler hot, esse ficou bom? Estou tentando fazer algo diferente nesse sentido..

Vocês gostam desse casal? Preparem-se, as coisas irão esquentar!

Sábado tem 2 capítulos!

Amor  a Dez Mil Pés - Saga: Destinos. Livro 3 - Onde histórias criam vida. Descubra agora