Capítulo Cinco: Amizades.

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- Look da Alina na midia - 

_Caio eu não quero ir! – Falo, jogando uma almofada em Caio.

Quem vê Caio agora, arrumado para uma festa, que segundo ele, é simplesmente perfeita, não imagina que antes de voltarmos para o Brasil ele estava trancado em um banheiro morrendo de dor de barriga, enquanto me escutava falar sobre meu passeio.

_Alina, por favor. Você vai amar a Lux! – Caio exclama e eu reviro os olhos, ao ver que ele está abrindo meu guarda roupas, para revirar o mesmo atrás de uma roupa que com toda certeza, ele irá me fazer vestir.

_Qual a parte do "Voltar para o Brasil e morrer de dormir", você não entendeu quando eu disse? – Pergunto e Caio me encara, levantando a sobrancelha.

_Quando foi a última vez que você beijou algum gato? – Caio pergunta e eu sorrio.

_Eu vou tomar banho! – Falo, levantando do sofá.

Vejo Caio comemorar, batendo palmas e dando pequenos pulinhos, levantei as mãos em sinal de rendição, antes dele jogar para mim, duas toalhas de banho, uma para o corpo e outra para o cabelo.

Entrei no chuveiro e sorri, convencendo a mim mesma que seria uma boa ideia ir para uma boate lotada de gente desconhecida e quem sabe, beijar alguém interessante, depois de vários drinks.

Enquanto eu me arrumava, Caio já estava fazendo nossa janta, pois, falei que não sairia de estomago vazio então, Caio foi preparar um macarrão instantâneo para nós dois.

_Frita ovo! – Falo, piscando para ele.

_Nojenta! – Caio exclama para mim, mostrando a língua logo em seguida.

Eu queria me convencer de que estávamos fazendo a coisa certa, quando saímos de casa e fomos para a boate, cujo o nome no letreiro reluzia em dourado, "lux".

A fila estava grande, o murmurar das pessoas, me fez cogitar se a minha roupa estava adequada, mas, se não estivesse, o que eu faria? Estou usando as unicas peças de roupa que encontrei para esse tipo de ocasião, um cropped preto e uma saia com um pequeno ziper na lateral, , realçando as curvas do mesmo, meus cabelos estão soltos, olhos marcados por uma maquiagem que, Caio se encarregou de fazer e apenas um batom discreto.

Respirei fundo, assim que entramos na boate, escutando o som alto ecoar em meus ouvidos, a batida da música, me fez querer dançar, enquanto Caio segurava firme na minha mão me guiando até o bar.

Caio é um ótimo amigo, mesmo que ele tenha pedido uma bebida com uma dose tão alta de álcool que eu mal consegui engolir sem sentir o líquido gelado de cor amarela queimar a minha garganta.

_Uau, isso é forte! – Falo para Caio, quase gritando.

_Tome três dessas e não lembrará o seu nome amanhã! – Caio falou, rindo de mim.

Fomos para o meio da multidão, dançar.

Quando eu digo dançar, quis dizer que Caio rebolava até o chão e eu, apenas balançava meu corpo no ritmo da música, cujo ecoava alto nos meus ouvidos e me fazia ficar sorridente.

Se fui a três festas durante toda a minha vida foi muito, eu sempre quis dar orgulho para os meus avós, portanto, balada e festas estavam fora de cogitação, ainda mais quando se quer seguir uma profissão cujo o curso tem um alto valor.

Sinto como se tudo, tivesse finalmente valido a pena e agora eu pudesse dançar até o dia amanhecer, talvez, eu realmente fizesse isso.

Amor  a Dez Mil Pés - Saga: Destinos. Livro 3 - Onde histórias criam vida. Descubra agora