Capítulo Trinta e Cinco: Outra Vez, Juntos.

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*Thomas Harvelle Narrando*

Chego no morro, acompanhado por o meu pai e Kauan, os soldados já prepararam o galpão.

No alto do morro, quase no fim dele, há um galpão, para onde são levados algumas pessoas, pessoas que como Henrico, tentam ferir pessoas que não merecem ser feridas.
A última vez que estive no galpão, foi para arrancar informações do soldado da máfia russa que tentou matar Sophia, enquanto ela dormia.
As cenas no galpão nunca são boas, nunca são algo "leve" de se ver, hoje, não será leve, de jeito nenhum.
Henrico está em um carro blindado, com cinco homens armados e com ordem para atirar caso ele acorde.
Alina está segura.
Alina, finalmente está segura.
_Chegamos! - Meu pai exclama.
_Vamos acabar com isso! - Falo, saindo do carro.
Os olhos de Henrico encontram com os meus quando os homens o jogão para dentro do galpão, consigo ver o quão apavorado ele está.
_Thomas você tem certeza? - Meu pai pergunta.
_Do que? - Pergunto.
_O que você vai fazer lá dentro, eu já fiz, filho, talvez até pior, você vai conseguir viver com isso? - Bernardo pergunta.
_Ele estuprou a mulher que eu amo! Não será um pesadelo, será um alívio! - Falo, entrando no galpão.

Henrico está amarrado, preso a algum as cordas e correntes, sorrio ao ver ele visivelmente com medo.
_Henrico, você tem algo para me falar? - Pergunto.
_Tenho! - Henrico fala e ri.
Espero que ele fale.
_Você vai me matar, não vai? Então, seu filho da puta, saiba que, foi um prazer ter comido a sua mulherzinha! - Henrico fala.

Meu sorriso mais diabólico aparece na minha feição, ando até a mesa no fim do corredor, olho para a mesa e para Henrico logo em seguida.
Bernardo e Bryan estão sentados nas cadeiras apenas observando a cena acontecer, Bryan está quieto, concentrado, Bernardo, está me seguindo com os olhos, sei que meu pai de criação se preocupa com o que será do meu psicológico daqui para a frente, mas, eu tenho um bom motivo para viver com isso.
Pego o maçarico e uma barra de ferro, aqueço a barra até que ela fique vermelha, então, pego uma faca e ando até Henrico.
_Que merda você vai fazer? - Henrico pergunta.
_Você já vai descobrir! - Falo.

Com a faca, corto a camisa que Henrico usa, cortando assim, parte da pele dele também, entao, pego a barra de ferro que ainda estava aquecendo e tiro a mesma do fogo, usando uma luva para não queimar a minha.
_Uh, isso vai doer! - Bryan fala, rindo logo em seguida.

Assim que o ferro quente entre em contato com a pele de Henrico, ele começa a gritar e se debater na cadeira, começo a rodar a barra de ferro por todo o seu tronco, algumas partes, grudam no ferro e são arrancadas do seu corpo.
_THOMAS PARA POR FAVOR! - Henrico implora.
Jogo a barra de ferro no canto do galpão, sorrindo, olho nos olhos de Henrico.
_Você não vai parar, não é? - Henrico pergunta.
_Você parou? Você bateu nela! Fez ela chorar inumeras noites! Você quase matou ela! - Exclamo.
_Sabe, o que deixava tudo divertido? Você! O fato dela ter sofrido por estar longe de você! Dela ter sofrido porque não era VOCÊ lá! E eu deveria ter matado você! - Henrico fala.
_Tem razão, deveria! - Falo, voltando para a mesa.
_Você tornou o jogo tão atrativo, Thomas! Alina não me queria mas por você, eu até comi ela! - Henrico fala.

O ódio que eu sinto, piora.

_Tirem o resto da roupa dele! - Falo, assim, os homens presentes fazem o que pedi.

_O que foi Thomas, é tão ruim assim ouvir a verdade? O amor da Alina por você, quase matou ela! - Henrico fala.
_Você fala demais! - Falo.

Uma adaga, foi isso que usei para arrancar o órgão sexual de Henrico, deixando o mesmo gritar de dor e sangrar cada vez mais.

Aproveitando o corte, pego a mistura feita de ácido, vinagre e sal, e jogo no local.

Uma hora depois.

Henrico está fraco, cortado, ensanguentado, sem forças até mesmo para falar.

_Eu vou mandar a sua cabeça de presente para o seu pai! - Falo, girando a arma entre os meus dedos, sem a pretensão de usar ela.
_Ele vai morrer! - Um dos homens fala.

Ando até a mesa novamente e pego uma espada (katana) e cravo lentamente na cabeça de Henrico, matando ele de vez.

_Se livrem do corpo! - Bernardo fala.
_Você está legal? - Bryan pergunta.
_Sim! Preciso ver ela! - Falo.

Alina White Narrando.

Estou em casa. No meu apartamento, deitada com Caio que dormiu me abraçando mesmo eu falando que não sairia do seu lado, ele me abraçou, pediu desculpas e não saiu do meu lado desde que chegou.

A campainha toca, então, me levanto.
_Onde vai? - Caio pergunta.
_Thomas chegou! - Falo.
_Ah, okay! Então, finalmente acabou? - Caio pergunta.
_Acabou! - Falo.

Abro a porta, Thomas está com um conjunto de moletom azul marinho, assim que ele me vê, ele me abraça, contornando meu corpo e o apertando firme, como se precisasse realmente saber que eu estava ali, perto e viva, e finalmente, livre do Henrico.

Sei o que Thomas fez, mesmo que ele não tenha me falado, eu sei o que aconteceu com Henrico, e de certa forma, agradeço por isso, se ele estivesse na cadeia, o sofrimento nunca iria acabar, eu ia sempre pensar sobre como seria o dia em que Henrico iria voltar e acabar comigo novamente.
_Acabou? - Pergunto.
_Acabou! - Thomas fala.

Algumas Horas Depois.

Thomas e eu tivemos a brilhante ideia de deitamos no terraço do prédio, para olhar as estrelas.
_Thomas, eu tenho uma pergunta e preciso de uma resposta sincera, mesmo que isso vá me machucar muito, está bem? - Pergunto, olhando para ele.
_Fale! - Thomas fala, sorrindo.
_Nós, estamos bem? - Pergunto.
_Como nunca antes! Eu amo você e nada vai te tirar de mim, a não ser que você decida isso por livre espontânea vontade! - Thomas fala.

Eu o amo.

Eu amo a forma com que ele me faz rir mesmo depois de tudo o que aconteceu. Amo a covinha que se forma do lado esquerdo do rosto dele. Amo o azul dos seus olhos.

_Então, terei que explicar para a família que eu ainda vou casar! - Falo, sorrindo.
_Eu amo você! - Thomas fala.






O BEM VENCEU!!!! O QUE ESTÃO ACHANDO?

Amanhã tem capítulo!

Amor  a Dez Mil Pés - Saga: Destinos. Livro 3 - Où les histoires vivent. Découvrez maintenant