Capítulo Sete: Antes De Ir.

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Acordo com um e-mail da companhia aérea, falando sobre um voo particular onde fui solicitada para fazer o serviço de bordo, olho o destino e fico surpresa, já que comecei a pouco tempo na companhia e não esperava ser designada para um voo assim, mesmo sendo para um destino perto, como Portugal.

O E-mail dizia que passarei três dias em Portugal, então, começo a fazer a minha mala, na realidade, além do uniforme habitual de aeromoça, não sei ao certo o que levar, entretanto, ao olhar a temperatura em Portugal, conclui que teria que levar ao menos um casaco.

Assim que cheguei no aeroporto, respirei fundo e fiz o check-in rapidamente, andei até a aérea dos voos particulares e entrei Vivian, uma colega de trabalho que quase sempre está com o semelhante fechado, encarando Thomas que falava com alguém do lado de fora do local.

_Vamos sair em meia hora! – Vivian exclamou, me olhando de cima a baixo.

Acenei positivamente para ela e me sentei em uma das poltronas, massageando minhas pálpebras. Thomas terminou o telefonema e entrou no ambiente onde estávamos, ele sorriu ao me ver.

_Vamos? – Thomas perguntou.

_Claro! – Vivian respondeu, abrindo um sorriso.

Revirei os olhos, entendendo o motivo do mal humor dela. Esperamos por o passageiro, que chegou acompanhado de mais três homens, junto deles, duas mulheres muito bem vestidas, que me cumprimentaram com um sorriso amigável. Vivian, escolheu servir a cabine, não fui contra, já que o serviço de cabine não é muito o meu favorito.

A viagem, ocorreu tranquilamente, enquanto os homens conversavam, as mulheres tiravam fotos e eu ficava sentada na cadeira esperando que os passageiros quisessem solicitar algo.

Aterrizamos em Portugal, depois de nos despedirmos dos passageiros, saímos do jatinho tranquilamente.

_Posso te apresentar Portugal? – Thomas perguntou, ao ver Vivian se distanciar de nós.

_Quantos países você conhece? – Pergunto, ele segura o riso.

_Menos do que eu gostaria, mas então, você topa? – Thomas perguntou.

_Sim! Podemos ir amanhã? Quero descansar! – Falo, sorrindo.

_Claro! O aeroporto reservou um hotel para nós! – Thomas falou, sorrindo logo em seguida.

Thomas e eu, fomos até o táxi que foi reservado para nós, então, entramos no mesmo.

_Meus avós iriam amar ver isso! – Exclamo, sorrindo ao ver as ruas de Portugal passando diante dos meus olhos, enquanto o táxi se movimentava por elas.

_Como você consegue? – Thomas perguntou, me olhando.

_Consigo? – Pergunto, curiosa.

_Ser inocente assim! – Thomas fala e eu sorrio.

_Eu não sou inocente, Thomas! – Falo, ele ri.

_Você está em Portugal e pensou nos seus avós! Sabe que a maioria das pessoas não pensaria assim, não sabe? – Thomas perguntou.

_Ah, você não pensa na sua família? – Pergunto, olhando para os olhos azuis de Thomas.

_Penso. Mas não como você! – Thomas exclama.

_Entendo! Chegamos? – Pergunto, ao ver o táxi estacionar em frente a porta de um hotel luxuoso.

_Chegamos! – Thomas falou, pagando o taxista.

Thomas me guiou até o balcão e falou com a recepcionista, dando nossos nomes, isso facilitou muito, já que, entre falar português de Portugal e me enrolar toda, agradeci mentalmente por ele fazer isso, já que, ele aparentemente é fluente.

Amor  a Dez Mil Pés - Saga: Destinos. Livro 3 - Where stories live. Discover now