Capítulo dezesseis: Dias Felizes.

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Hoje, é o dia em que Thomas e eu voltaremos para o Rio de Janeiro, como previsto, nossos dias em Minas Gerais foram os melhores possíveis, nesse tempo, falei com Caio, o mesmo me contou que temos novos vizinhos e que eles são extremamente tranquilos, ele também disse que, sente minha falta todos os dias.

Thomas sorri para mim, assim que coloco minha ultima mala dentro do carro.

_Você não pode ficar? - Meu avô pergunta, com os olhos repletos de lagrimas.

_Infelizmente não! Mas eu prometo que muito em breve eu venho! - Falo, abraçando ele.

_Vá com Deus! - Minha avó fala.

Thomas se despediu dos dois e então, Virginio nos trouxe para o aeroporto.

_Tchau, se cuide e fique de olho neles por mim! - Falo, abraçando Virginio.

_Eu fico! Rapaz, cuide dela! - Virginio fala para Thomas.

_Vou cuidar! - Thomas fala.

Entramos no aeroporto depois de nos despedirmos de Virginio, que ficou sorrindo o tempo todo que permaneceu nos olhando, Thomas segurou a minha mão com firmeza quando passamos por algumas pessoas que talvez, ele tenha julgado perigosas, pois, sua postura se tornou perfeita quando ele os encarou.

Thomas é um perfeito mocinho dos filmes de romances, mas, tem um lado protetor que demonstra de forma tão sutil que nem não o conhece jamais repararia, em poucos minutos entramos no avião e decolamos, dessa vez, não acompanhei Thomas na cabine, pois, fiquei deitada na cama que tem dentro do mesmo, para descansar um pouco mais, já que a noite passada não consegui dormir direito.

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_Está entregue! - Thomas fala assim que para o carro em frente ao meu prédio.

_Obrigada! - Falo, o beijando, sentindo meu coração disparar.

_Eu quero que você tome cuidado! Qualquer coisa estranha, me ligue! - Thomas fala, me abraçando forte.

_Tem algo que eu deveria saber? - Pergunto.

_Não! Eu preciso que apenas faça isso! - Thomas fala.

_Okay! Eu vou me cuidar! Mande mensagem quando chegar em casa! - Falo, sorrindo para ele.

Thomas esperou que eu entrasse no prédio antes de sair com o carro. Chego em casa e abro a porta do apartamento, encontrando Caio com um short curto de dormir, sem camisa, com os fones de ouvido, limpando os vidros da janela da porta da sacada.

_CAIO! - Grito seu nome fazendo o mesmo dar um pulo, fazendo o balde cair no chão e consequentemente ele cair também.

Começo a rir, colocando minha mão sobre a barriga, enquanto Caio me olha furioso.

_Sua prata enviada das profundezas! Qual o seu problema? - Caio pergunta, vindo em minha direção.

_Você precisava ver a sua cara, Jesus! - Falo, ainda rindo.

Acabo levando um tapa de Caio por estar rindo do mesmo, em seguida, o mesmo me abraça.

_Então, me conta tudo, como foi? - Caio pergunta, sentando no meu lado, no sofá.

_Muito bom! Voltei namorando! - Exclamo, mostrando a aliança.

Caio abre a boca por alguns segundos antes de gritar.

_Mulher você não me contou disso porque mesmo? Jesus! Me diga que você deu um chá nesse homem! - Caio exclama, sorrindo.

_Um chá? - Pergunto, confusa.

_Ai Alina! Fez o homem de cadeira e sentou nele! Caramba você não entende de putaria? - Caio pergunta.

_Ah meu Deus! Não! Na casa dos meus avós Caio! - Falo, olhando para ele assustada.

_E o que, que tem? Eu já dei até na cozinha! - Caio exclama, com cara de paisagem.

_Na cozinha onde eu faço comida? - Pergunto.

_Em que outra seria? - Caio pergunta.

_Meu pai, eu preciso limpar a minha cozinha com álcool! - Falo, Caio começa a rir.

_Sua imunda, falei que sentei, não que fiz uma festa! - Caio falou, rindo.

_Eu preferia não saber! - Falo.

_Você ainda vai me agradecer! - Caio fala, piscando.

_Como foram seus dias sem mim? - Pergunto.

_Cansativos, silenciosos e sem brilho! - Caio fala, suspirando logo em seguida.

_Sou muito amada mesmo! - Falo, rindo.

_Pior que é, mas, preciso me acostumar, logo você vai casar com o Deus dos céus e vai me abandonar aqui! - Caio fala, colocando a cabeça no meu colo.

_Caio eu acabei de começar a namorar! - Falo.

_Do namoro para o casamento é uma aliança de diferença! Daqui a pouco já vai estar cheia de crianças escorrendo meléca! - Caio fala.

_Não fala assim dos meus filhos! - Falo, rindo.

_Não falei? - Caio pergunta, retoricamente.

_Okay! Mas eu garanto que vai demorar! - Falo, rindo do mesmo.

_Eu vou ser o padrinho! - Caio fala.

_Caio! - Repreendo o mesmo que ainda me zoava.

Sinto que Caio é como um irmão que eu não tive, o mesmo me anima de uma forma inexplicável, mesmo que na maior parte das vezes ele me faça rir sem parar, ajudei o mesmo a terminar de arrumar a casa e colocamos um filme para assistirmos durante o restante do dia, também, falei um pouco com Thomas antes de dormir.

Na manhã seguinte, me arrumei e peguei um taxi junto de Caio, ambos já com o uniforme pois, nosso primeiro voo sai exatamente as nove da manhã, chegamos no aeroporto as sete e cinquenta, o voo com destino a Porto Alegre - Rio Grande do Sul - decolou com tranquilidade, antes de voltarmos para o Rio de Janeiro, Caio comprou algumas coisas na loja do aeroporto para segundo ele, trazermos para o Rio de Janeiro e comermos no nosso tempo de folga.

Comprei uma garrafa de vinho para tomarmos na nossa folga, que seria em quatro dias. A vida, pode não ser perfeita o tempo todo, mas algumas pessoas tornam ela um pouco melhor.

Não vi Thomas durante o dia de trabalho, mas falei com ele por Whatsaap e o mesmo me falou que tinha um voo para Lisboa e em seguida outro para a Russia, então, ficaria alguns dias sem pisar no território Brasileiro.

Fazendo o que ele pediu, tomei cuidado, não sai de casa sozinha em momento nenhum e apesar de não ter notado nada de estranho, me senti um pouco melhor em não cruzar com Henrico durante os dias que se passaram.








****Hey babys, eu estou doente então, não teremos 2 capitulos essa semana***


**Proxímo capítulo teremos Alina conhecendo a familia do nosso bebê, Thomas***

Amor  a Dez Mil Pés - Saga: Destinos. Livro 3 - Where stories live. Discover now