[...]Por sorte ou azar apenas, parecia que toda a polícia estava fazendo uma intensa busca pela floresta e não precisei carregar a Destiny no colo tão longe, quando me viram, apontaram suas lanternas e armas em minha direção, eu vi a mãe de Desty correndo entre os policias e empurrando todos eles tentando chegar até mim, se ajoelhou no chão enquanto eu estendia Destiny em seus braços, senti algumas lagrimas escorrerem pelo meu rosto e eu não conseguia controla-lás.

   Senti alguém me algemar e me levar pra um carro de polícia, a última imagem daquele local, era da mãe de Destiny que estava sendo carregada por alguns policiais para longe de sua filha, como fizeram comigo... me tiraram de minha mãe e talvez a morte de Destiny contribui para me fazer sentir essa dor novamente...

[...]P.Benner: -Eu vou ser direto, pode me explicar o por que apareceu com Destiny em seus braços? Perguntou.
Kaya: -Ela estava perto de uma árvore quando eu a encontrei, e decidi entrega-lá para a mãe dela... foi isso.
P.Benner: -Então agora você vai me falar como ela foi parar debaixo  daquela árvore.
Kaya: -Eu já disse que não sei. Disse e no mesmo instante alguém entrou pela porta da sala de interrogatório.

???: -Kaya você tem o direito de não falar nada a esse oficial. Disse de imediato, um homem negro de meia idade, bem vestido e com uma maleta em mãos.

???: -Me chamo Dr.Juan Marquês, sou o advogado da família, e como já verifiquei, ainda não se tem provas concretas que ela assassinou Destiny Morrow, e eu já tenho os papéis da liberação, aqui está, e se o senhor não se incomoda, minha cliente está liberada.

[...] O Dr.Juan me deixou em casa e eu sinceramente não estava afim de conversa e subi direto para o banho.

  Sentada debaixo da água quente que caía no meu colo, eu não conseguia me esquecer de tudo que ocorreu com Destiny e percebi que tudo era minha culpa, eu sou a única culpada por tudo isso...

  E eu nem posso culpar Harry... ele é um assassino, um demônio, é frio e completamente egocêntrico e mesmo assim eu apresentei uma amiga humana para ele e mais dois assassinos, expôs ela a tudo isso, a levei a morte e não tem como mudar ou voltar atrás ...

  É Destiny, espero que de algum jeito, de alguma maneira você esteja bem e protegida, porque eu falhei nessa missão, eu falhei como amiga, eu falhei como protetora e falhei como uma creepy.

  Realmente Slenderman, essa droga não era pra mim, eu tentei esquecer toda a dor, tentei não sentir ou se preocupar, mas eu sou mais humana do que pensei. Eu tentei não errar, mas eu errei, eu nunca fui perfeita, mas sempre achei que podia ser.

   Eu devia estar no lugar dela, ela não merecia isso, ela é apenas mais uma garota inocente em que eu consegui destruir... Harry estava certo, ele conseguiu seu bônus para provar minha fraqueza...

[...] Saí na frente da minha casa e estava tudo tão parado como sempre, eu não sei que horas são, mas devia ser de madrugada. Atravessei a rua e me sentei a um banco que tinha ali.

Slenderman: -Sabia que viria para cá.
Kaya: -E para onde eu iria? Tem meia dúzia de policias lá fora me vigiando.
Slenderman: -Eu nunca te falei isso, mas você não precisa ser forte o tempo inteiro... e me perdoe pelo meu filho, já tive uma conversa com ele.
Kaya: -Como assim? Eu matei ele. Falei rangindo os dentes.
Slenderman: -Ele é imortal Kaya, como você, mas agora está no inferno.
Kaya: -Ah que ótimo! Ele tem direito de segunda chance, né.
Slenderman: -Para de se culpar, eu sinto muito pela sua amiga, o Harry é um mimado...

Kaya: -Mimado? É tudo oque a me dizer? Interroguei indignada.
Slenderman: -Eu não queria... o interrompi;
Kaya: -Não! Não me diz que não queria ofender, droga Slenderman o teu filho "mimado" matou uma das únicas humanas em que eu respeitava  e sim tinha um sentimento! Gritei alterada e Slenderman me abraçou no mesmo instante e eu chorei fraco em seu ombro.

  Slenderman me levantou de seu ombro depois de uns minutos e colocou minha cabeça em seu colo...

Slenderman: -Você quer eu vá e te deixe viver como antes?
  
    Disse e eu pensei por um tempo antes de responder, apesar de tudo, Slenderman em que eu escolhi como minha família e onde me encontrei e me encaixei.

Kaya: -Não.

Slenderman: -Eu sempre vou estar aqui minha pequena aprendiz...

Notas da autora:
Um pouco triste esse final gente, eu sei que talvez alguns não vão gostar, mas eu achei que em meio as minhas opções seria o mais possível e real para mim, obrigado mesmo a todos que leram esse livro, vou descansar por um tempo, mas se todos gostarem eu com certeza vou fazer uma parte dois, com nossa assassina ainda mais sanguinária! Beijos, se cuidem e até mais... (vou fazer um capítulo extra daqui alguns dias explicando o livro do meu ponto de vista, não que seja oque é o certo, cada um com sua imaginação particular)

Slenderman e a aprendizWhere stories live. Discover now