Armário de vassouras. ❤️

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18:00pm - Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Narração Draco.

"e distraído, ás vezes, confessava amar a tua pele como quem quer dizer-te: não morras nunca mais."

- ... mais rápido, eu não vou aguentar... – ela gritava meu nome loucamente, sem ao menos se importar que alguém poderia passar por aquele corredor e nos ouvir. O armário de vassouras velho e empoeirado não era o melhor lugar para aquela "atividade", entretanto, ela pouco se importou com isso e tratou de me empurrar aqui logo após eu ter saído da Sala Precisa. É muito fácil satisfazê-la, ela derrete como chocolate em minhas mãos em qualquer movimento que faço, e eu gosto desse poder. – Assim, vai... Não para nunca...

Mais algumas investidas e ela desmanchou embaixo de mim. Voltei a me vestir rapidamente para que saísse logo daquele lugar imundo. A menina vestia a sua saia e me olhava com aquele sorriso canalha. Ela não se cansava nunca?

- Você estava a todo vapor hoje, meu amor. – comentou, vindo até mim e deslizando a mão pelo meu braço esquerdo, abraçou minhas costas e deu uma risadinha feliz. Chloe, mesmo me dando prazer na cama e inflando meu ego de homem, é uma companhia insuportável se não estamos transando. Mas não posso simplesmente ignorá-la, tenho que sustentar esse namoro.

- VOCÊ PERDEU O JUÍZO NÃO FOI, GAROTO? – Snape gritava, dias atrás, em uma sala de aula vazia. – Mas é claro, o Mestre foi confiar logo em você, um cabeça de vento de dezessete anos, o seu maior plano. Está ai todo imbecil por uma garota, francamente...

- Não estou imbecil pela sangue-ruim! Não estou. – contestei, irritado com o que ele possa estar vendo em minha mente. – Ordeno que pare já com isso!

- Ordena? Não estava ciente de que era algum subordinado seu, ouça-me bem, seu garoto insolente, todas esses pensamentos fúteis e nojentos a que tenho acesso, o Lorde irá possuir e ele não vai ficar nada contente que você esteja desperdiçando seu tempo com aquela menina. Ou você se esqueceu de que há um trabalho a ser feito? – sua mão segurando meu queixo e sua voz rigorosa e baixa. Eu tremia de ódio com aquela insubordinação dele, mas preciso que ele faça algo por mim.

- Sei que prometeu minha mãe de que vai me ajudar, Snape. Por esse motivo, vai me ensinar oclumência, para que essas coisas não cheguem a ele. – falei, livrando sua mão do meu rosto, me afastando e alisando minha capa. Ele me olhava atentamente, com a expressão sombria, provavelmente analisando os meus pensamentos a qual teve acesso.

- Quem diria, o filho de Lucio Malfoy apaixonado por uma sangue-ruim... – falou com um sorriso divertido nos lábios.

- Não estou apaixonado pela sangue-ruim. – repeti.

- Ah, não está? Então qual motivo teria para ocultar sua mente do Mestre?

- Só não quero que ele invada a minha privacidade. – ele riu. – Estarei esperando sua coruja marcando uma data, professor.
  E então, havia a Granger. A sangue-ruim irritante que deve ter algum tipo de encantamento em sua boca. Passo o dia afastando a visão de seu sorriso petulante da mente e o gosto dos seus lábios da minha boca. E ela agora estava destinada a me provocar, desde que nos deitamos juntos pela primeira vez seu ódio por mim deve ter se expandido, pois ela agora nem olha para mim. O que talvez seja melhor, para que eu a tire de minha mente uma vez por todas e consiga focar em perturbações maiores.

- Deveríamos ir à Hogsmead amanhã, Draco, para nos despedirmos antes de irmos para casa no Natal. – sugeriu Chloe, enquanto descíamos até as mas/morras, lembrando-me de algo que eu estava furiosamente tentando esquecer. O Natal é em menos de uma semana e terei que retornar a minha casa, um lugar que antes era o meu lar e agora se tornou o covil de Lord Voldemort. O olhar de sofrimento de minha mãe e sua aparência abatida me assombram todas as noites, e sei que é o que me aguarda.

Ojesed - Dramione (EDITANDO)Where stories live. Discover now