𝘁𝗵𝗲 𝗴𝗲𝗿𝗺𝗮𝗻 𝗴𝗶𝗿𝗹 | 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍

༶༝☆༝༶ forty three

S I N A D E I N E R T

Ao entrar em meu apartamento, sorrio sozinha. Tomo banho e coloco meu pijama e faço bastante café para mim, preciso ficar acordada para as últimas provas da faculdade... Caralho estava finalizando a faculdade!

Alguém bate na porta e eu reviro os olhos, o que deu que todo mundo bate na minha porta agora?

Levanto da cadeira ao terminar um exercício de revisão e via minha mãe com um sorriso e segurando duas flores na mão.

A deixo entrar e logo sou recebia com uma abraço caloroso. Ela olha para a mesa cheia de folhas de caderno e canetas e vai até a cozinha enchendo um copo de água para as flores, colocando em cima da bancada. Minha mãe sabia como eu adorava flores em qualquer ambiente.

Tomo um gole do meu café e me sento no sofá e logo minha mãe faz o mesmo.

— Então... Alguma novidade sobre o emprego novo? — pergunto.

— Eu gostei muito da cafeteria, Sina. Achou um ótimo lugar para trabalhar... — começa a contar do seu primeiro dia animadamente e sorrio ao ver que ela estava de adaptando a Los Angeles.

Descanso a cabeça no ombro de minha mãe e conto sobre meus planos para depois da faculdade... Não mudaria muita coisa, mas não ia continuar na cafeteira e sim com algo relacionado a pediatria.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, e minha mãe suspira e fala:

— Sina... Sei que já é uma adulta agora, mas... Você sabe que ainda pode contar as coisas para mim, certo?

Ergo uma de minhas sobrancelhas.

— Onde você está querendo chegar, mãe?

Ela coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha e eu a encaro.

— Fui cuidar do jardim do prédio, tanto que peguei essas flores nele. — aponta para as que ela tinha me entregado hoje. — O jardim é na área externa e pude ver você saindo de um carro e pela janela vi que era um homem e...

— Oh... — me ajeito no sofá.

— Não precisa me contar se quiser, mas...

— O nome dele é Noah. — começo a cortando. — Estamos... — pigarreio a garganta. — Juntos. Acho que posso dizer assim. —rio de leve. — Foi com ele que eu viajei.

— O que?

— Eu era a intérprete dele na Alemanha. Nos conhecemos por causa disso e ele me salvou e me ajudou de Adam, mãe. Noah levou uma facada por mim. Me protegeu exatamente como ele tinha me prometido. — sorrio.

Minha mãe me abraça de lado.

— Então esse era o tal de "Noah amigo da faculdade de Sina" que Sofya me falou? — rimos e eu assinto. — Quero conhecê-lo algum dia. — comenta.

Continuamos a conversar e minha mãe e a mesma, logo volta para o seu apartamento. O café estava me deixando elétrica, mas acordada para conseguir estudar mais.

As palavras do livro e do caderno entravam na minha mente, meu celular apita e vejo que era uma mensagem de Noah. Olho o horário e me assusto ao ver que passava das uma da manhã. Eu estava na cadeira estudando faz horas!