༶༝☆༝༶ third

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N O A H U R R E A

Dois dias depois...

O despertador invade meus ouvidos e um som insuportável escoa pelo meu quarto, resmungo e o desligo. Me viro para o lado e uma garota nua que dormia comigo.

Me espreguiço na cama e olho para a janela do meu quarto... Puta que pariu!

Me levanto e começo a correr até o banheiro para tomar um banho gelado, já estava pelado mesmo.

Hoje eu viajaria, puta merda... Eu esqueci completamente.

Acho que foi o banho mais rápido que eu tomei. Enrolo a toalha na minha cintura e coloco uma calça jeans junto com um moletom preto, como eu estaria no aeroporto grande parte do tempo, infelizmente, quis algo mais confortável.

Vou até a mulher que eu transei noite passada e ela resmunga na cama e a coberta dela cai um pouco, mostrando os seus seios.

— Ei gatinha, acorda. Eu tenho uma vida e você tem uma, pode ir que eu estou atrasado... Por favor. — digo e ela abre os olhos lentamente e sai da cama nua e recolhe suas roupas jogadas no chão.

— Me liga qualquer coisa, Urrea. — fala e veste sua roupa e logo sai do meu quarto.

Eu me arrumo mais um pouco e vejo meu pai me mandar mensagens falando que o motorista vai me levar para o aeroporto e que o mesmo vai buscar o intérprete que vai me acompanhar.

Viajar com um homem que eu nem conheço vai ser bem... Estranho. Desço as escadas da mansão e vejo Marta na cozinha, beijo sua bochecha e pego a tigela de panquecas que ela fez para mim.

— Sente-se para comer, Noah. — me alerta.

— Não vai dar tempo, Marta. Vou comendo no carro, vou sentir saudades! — digo de boca cheia e saio pela porta da frente.

Charles, o motorista, pega as minhas malas e eu me sento no banco de trás.

As panquecas da Marta eram as melhores e colocava um pouco de mel por cima delas que eu trouxe na minha mão.

[...]

Agora eu estava escutando músicas em meu fone enquanto o Charles dirigia até a casa do meu intérprete.

Eu nem estava ligando, olhava para a janela e ouvia algumas vozes. Batucava meus dedos na batida da música e cantava baixo e tomo um susto ao a porta do carro ser aberta.

Arregalo meus olhos ao ver uma mulher. Uou... Se ela fosse minha intérprete, eu não teria o que reclamar.

Seus cabelos longos eram quase dourados e caíam como cachoeira em seus ombros; seu rosto angelical e seus olhos azuis esverdeados penetrantes e profundos; seu corpo eu pouco pude ver, mas era perceptível que ela tinha curvas acentuadas e bastante volume nos seios e na bunda.

Ela me olha e e eu tiro o fone.

— Oi... Você vai ser minha...

— Intérprete? — pergunta e eu assinto enquanto ela se senta um pouco distante de mim e fecha a porta do carro. — Sim, serei eu.

𝘁𝗵𝗲 𝗴𝗲𝗿𝗺𝗮𝗻 𝗴𝗶𝗿𝗹 | 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍Onde histórias criam vida. Descubra agora