༶༝☆༝༶ fifth

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S I N A  D E I N E R T

Acordo com alguém me cutucando no ombro. Abro meus olhos lentamente e vejo a aeromoça estampando um sorriso gentil para mim.

— Senhorita, já pousamos em Berlim. Precisamos ajeitar o jatinho e o Urrea está te esperando lá fora.

— Ah, obrigada. — digo e tiro meu cinto e pego a minha bagagem de mão.

Coloco meu casaco e saio do jatinho. Inalo o ar alemão, milagrosamente estava quente em Berlim, mas não tanto assim.

Noah mexia no celular e logo me olha.

— Finalmente! Eu preciso que você peça um táxi para chegarmos até o hotel. — diz e eu reviro os olhos.

— Eu preciso que você me fale o nome do hotel, para eu avisar o taxista. — digo e cruzo os braços.

Ele pega um papel e estreita os olhos para ler, por um momento eu achei que ele usava óculos, mas ele apenas não conseguia ler em alemão.

Começo a rir de sua tentativa para ler em alemão e pego o papel de sua mão ainda rindo.

—Certo, é o Adlon Kempinski.

Devolvo o papel para ele e aceno com a cabeça para irmos até o ponto de táxi. Ele me segue e confesso sentir saudades da Alemanha. Já estive em Berlim várias vezes, mesmo morando em Karlsruhe. Geralmente, vinha nos feriados com minha família.

Estava difícil andar com as nossas malas, mas valeria a pena.

Chegávamos até o ponto de táxi e vejo um taxista nos olhar e logo sorri.

Ich bin Taxifahrer und ich bin bereit, wohin willst du gehen? — pergunta o taxista.

Wir wollen zum Adlon Kempinski Hotel und haben das Gepäck, das wir in den Kofferraum stellen können. — respondo.

Ele se aproxima de mim e pega minhas bagagens e olho para o Noah o mesmo não estava entendendo nada.

— Ele vai nos levar até o hotel, coloque suas malas no porta malas do carro. — digo.

E Noah o faz. Logo estamos dentro do carro a caminho do hotel. Ainda bem que eu dormi metade da viagem, não aguentaria ficar apenas lendo um livro por horas.

[...]

— Chegamos. — diz Noah e eu suspiro.

Saímos do carro e eu umedeço meus lábios e mordo o inferior, por mania, e vejo Urrea dar uma sorriso malicioso para mim e eu mostro o dedo do meio para ele.

Achou que ele entendeu que eu nunca vou ser nada além de uma intérprete para ele.

Eu agradeço o taxista e Noah me da o dinheiro para pagá-lo.

Adentramos no hall do hotel, era bem luxuoso e tudo o que eu queria,era que tivesse uma piscina. O que provavelmente deve ter.

— Você não precisa ficar aqui, pode
caminhar para conhecer mais o hotel. — falo para Noah e ele me olha.

— Tudo bem. — diz e se afasta.

𝘁𝗵𝗲 𝗴𝗲𝗿𝗺𝗮𝗻 𝗴𝗶𝗿𝗹 | 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍Where stories live. Discover now