༶༝☆༝༶ thirty two

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N O A H  U R R E A

O jantar foi tranquilo. Não falei mais com Jordan depois daquilo. Meu pai e eu sempre fazíamos questão de Marta e Jordan sentarem com a gente para comer.

Eu sou o erro!

Lembrava do que eu disse. Eu não merecia a Sina. Estava melhor assim.

Contei para os meus amigos que eu estava de volta. Josh e Hina já iriam vir aqui amanhã.

Termino meu jantar e subo para o meu quarto.

Coloco minha roupa de treino e escovo os dentes, arrumava meus fios de cabelo e trocava o gaze e caprichava no meu curativo. Sei que era arriscado, meus pontos poderiam abrir... Mas já pisei muito na bola com o treinador Fuller, e agora eu estou em carne osso em Los Angeles... Não podia decepciona-lo e ele nem saberia do meu ferimento.

Desço as escadas e aproveito que meu pai foi tomar banho, peço para Marta que avise ele que eu fui na casa do Lamar. Jordan revira os olhos, ela sabia que eu iria para um campo treinar futebol americano.

Dirigia rápido pelas ruas, estava ansioso para treinar. Ainda bem que o campo da cidade é perto de onde eu moro.

Depois de alguns minutos eu finalmente chego. O treinador Fuller estava sentado em um banco, com seu famoso apito em volta do pescoço.

— Noah! — vem até mim e me abraça. — Quanto tempo, Urrea!

— Sim... — rio e coço a nuca.

Não tivemos enrolações, eu treinava os meus passes e corria pelo campo. A cada minuto que passava, ficava mais ofegante.

Caralho! Como eu sentia falta de jogar.

— Vamos lá, Noah!

Atravesso o campo e arremesso a bola para o treinador, como se ele fosse do meu time. Estávamos treinando uma nova técnica.

Ele repassa a bola para mim de novo e eu faço um touchdown.

Sorrio e corro até o treinador e ele me parabeniza. Esse não é nem o começo do meu treino de hoje, tomo um gole de água e começo outra tática.

[...]

Ouço um barulho. Barulhos em seguida do outro. Porra, quem era que estava batendo em minha porta?

— Noah! — alguém me chama.

Me viro do outro lado da cama e coloco o travesseiro em meu rosto, em uma tentativa de abafar o som.

— Marta! — gritam.

Ouço um barulho de chave e algumas pessoas conversando. Bufo e retiro o travesseiro de cima de mim e abro os olhos.

Hina e Josh estavam aqui.

— Poxa, Marta. — finjo estar magoado por ela ter aberto a porta.

A mesma da risada e manda um coração com a mão para mim e logo se afasta.

— O que você vieram fazer aqui, tão cedo? — pergunto e fecho os olhos. — Vieram ver se o despertador que vocês acabaram de criar funciona? Porque eu mesmo digo, funciona... Cai estou eu acordado

𝘁𝗵𝗲 𝗴𝗲𝗿𝗺𝗮𝗻 𝗴𝗶𝗿𝗹 | 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍Onde histórias criam vida. Descubra agora