Espero que vocês gostem, e já estou louca para saber as reações, por isso: COMENTEM!! Rs!!
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O final de semana foi maravilhoso, mas assim que voltamos à Teresina, lembrei ao Danilo sobre passar na farmácia. Deixamos a Leila na casa dela e encontramos o teste numa farmácia no caminho de casa.
Dei o banho o e jantar da Nina e a deixei com o Danilo na sala. Entrei no banheiro, mas deixei a porta entreaberta. Obedeci a todas as instruções e voltei para a sala com o teste na mão, a espera do resultado.
Foram minutos intermináveis, mas só se via apenas uma lista. O Danilo viu minha face de decepção e percebeu que eu já sabia o resultado.
- E aí? - Lágrimas silenciosas começaram a escorrer. Ele levantou preocupado - O que foi, Mari?
- Negativo. - Choraminguei.
- Ô, meu bem. - Ele tentava me abraçar ao tempo em que segurava a Nina no colo - Não imaginava que você fosse ficar assim. Você quer outro filho?
- Não sei... - Confessei - Nem eu esperava essa reação.
- Se você quiser, posso ir ao médico de novo, ou podemos pensar em adotar.
Não sabia o que responder, só senti uma grande tristeza porque o teste tinha dado negativo, tristeza por não poder engravidar do Danilo, e pura e simples tristeza sem explicação. Poucos dias depois, minha menstruação chegou e percebi que todo aquele drama era apenas TPM.
Na terapia daquela semana, consegui falar sobre outra questão, o suposto sonho que tive com o Léo na madrugada da morte dele. Consegui lembrar das últimas coisas que ele disse, algo como: "Você precisa me prometer que vai ser forte, que vai buscar entender o que aconteceu conosco. Você vai entender quando chegar a hora. Não fuja das oportunidades. Essa deve ser uma busca sua, e no final vai valer a pena".
Acho que cheguei a um ponto decisivo. E para isso, teria que ter uma conversa que provavelmente seria muito, muito difícil.
Minha mãe não gostava do Danilo, não me dava motivos plausíveis para esse não gostar, e ficava totalmente irracional quando se tocava no assunto. Além disso, era católica e não aceitava de maneira nenhuma essa ideia de reencarnação, então como conversar com ela usando as informações que tinha? Depois de refletir, decidi que deveria esperar a oportunidade certa, e enquanto isso, tentar levar a vida sem embates.
A oportunidade chegou, quando parei que tentar planejar. Naquele dia comemoraríamos o aniversário de 90 anos da vovó. A família estava toda envolvida, e ela planejou todos os detalhes da festa, querendo presente, não apenas a família e os agregados, como também pessoas que ela gostava e considerava muito, como vizinhos de longa data, o pessoal da hidroginástica, seus médicos, fisioterapeutas e os amigos da igreja, para isso, apesar da casa dos meus pais ser grande, foi preciso alugar o clube do qual tio Alfredo era sócio.
Ela economizava há anos para essa festa, e mesmo assim, todos queriam ajudar nas despesas, dessa forma, papai levantou os custos e cada um, ou cada grupo, escolhia onde gostaria de colaborar. Os netos se reuniram para pagar a banda, com exceção de mim, que decidi dar o bolo e os docinhos. Os filhos fizeram suas escolhas separadamente, e no final, deu tudo certo.
A festa estava linda, vovó estava muito alegre, e todos, sem exceção se divertiam. Tia Ceci chegou dias antes, para ajudar, e procurou, sem ninguém saber, todas essas pessoas que não eram da família que conviviam com a vovó, então, na noite da festa houve várias surpresas, discursos em vídeo e homenagens. Foi tudo lindo e emocionante, como ela merecia. Ao fim das surpresas, ela agradeceu, com um rápido e significativo discurso, e a banda recomeçou.
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Caderno de Receitas
SpiritualRepostado em 24.09.2017 Sinopse Vidas passadas. Almas gêmeas. Imortalidade da alma. Regressão de memórias. Esses assuntos nunca fizeram parte dos pensamentos de Mariana, uma dentista que se tornou chef de cozinha. Isso até uma tragédia acontecer e a...