Capítulo 14 - Bolinho de Chuva

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Como prometido e combinado, mais um capítulo nessa terça, 05 de setembro de 2017! Até quinta!

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Ingredientes

2 ovos

2 colheres de açúcar

1 colher de sopa de margarina

1 xícara (chá) de leite

2 xícaras e meia de farinha de trigo

1 colher (sopa) de fermento

Açúcar e Canela para polvilhar

Modo de preparo

Em um recipiente, misture tudo, menos o fermento. Ao final acrescente o fermento e misture levemente. Pegue porções com uma colher e despeje em uma panela com óleo quente. Retire do fogo e salpique canela com açúcar

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Antes das dezenove horas, recebi uma mensagem no meu celular, era o Danilo, avisando que estava na porta. Tinha planejado levar a Nina dessa vez, mas a vó estava em casa, e tinha ido principalmente por causa dela, então a mãe disse que eu podia ir, que as duas iam ficar brincando com a bebê. Como sabia que a minha filha realmente não dava trabalho, e que ficar com ela era prazeroso pras três, saí com a consciência tranquila.

Inicialmente pensei em chamá-lo pra conversar lá em casa, mas depois vi que era melhor um local mais neutro, sem a intromissão da minha mãe, pra ser exata. Quando saí na porta vi um carro diferente e estranhei, mas o vidro foi aberto e o Danilo fez sinal.

– Não sei se estou admirada por você estar dirigindo ou pelo carro novo! – Brinquei quando entrei.

– Já fui liberado pra muita coisa. – Explicou dando a partida – Inclusive pra voltar a trabalhar fora de casa, por isso não pude te encontrar mais cedo.

– Sem problema, Danilo. Não tenho horários restritos, ao contrário, tenho tempo livre demais.

– Aquele carro que a mãe estava usando era da empresa, ficou comigo enquanto não recebia o dinheiro do seguro. Aí decidi comprar esse modelo.

Ele parou a explicação aí, mas entendi o que não foi dito, que na verdade, é que ele escolheu um modelo totalmente diferente do anterior, provavelmente pra não lembrar do acidente cada vez que olhasse o carro.

– Tia Ceci não está mais aqui?

– Praticamente obriguei a coroa a voltar pra casa... – Ele bufou e eu ri – Foi ótimo ter minha mãe perto, mas ela já estava me sufocando. Sou acostumado a viver sozinho, é estranho ter alguém em casa vinte e quatro horas por dia, e ainda mais querendo que eu preste contas de cada passo. Então, tive que lembrar que ela tinha um marido e ela decidiu dar uma passada em casa pra ver como estavam as coisas, mas ficou de voltar. O pai veio buscá-la e eu o fiz prometer que vai segurá-la por pelo menos duas semanas em Fortaleza. Já jantou?

– Ainda não.

– Então você não se importa se a gente parar pra comer algo?

– De jeito nenhum, acho até bom, tenho que aproveitar que meu apetite está presente hoje.

– Topa um sushi?

Aceitei e seguimos.

Fomos num sushibar muito bonito e bem decorado que eu não conhecia, aliás, difícil era encontrar algo que já conhecesse, depois de tanto tempo morando fora. Depois de nos servirmos, sentamos num espaço reservado com biombos onde as pessoas sentam nas almofadinhas, como naqueles restaurantes japoneses bem tradicionais, foi uma experiencia legal tirar os sapatos e sentar a vontade.

Caderno de ReceitasWhere stories live. Discover now