Capítulo 11 - Torta de maçã da vovó Donalda

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Para a massa

2 xícaras de farinha de trigo

3 colheres de sopa de açúcar

1/2 xícara de gordura hidrogenada

3 colheres de sopa de margarina

6 colheres de sopa de água gelada

Para o recheio

5 maçãs descascadas e picadas

suco de 1 limão

3 colheres de sopa de farinha de trigo

1 xícara de açúcar

canela e noz moscada a gosto

Para finalizar

1 ovo batido

açúcar e canela para polvilhar (opcional)

Prepare a massa: coloque todos os ingredientes (menos a água) em um processador e, utilizando o "pulse" bata até virar uma farofa. Acrescente a água e bata por mais alguns segundos até dar liga. Divida em duas bolas iguais e leve à geladeira.

Aqueça o forno a 180 graus. Prepare o recheio: misture o suco de limão nos pedaços de maçã. Junte a farinha, o açúcar, a canela e a noz moscada às maçãs e misture bem. Reserve.

Em uma forma pequena (de cerca de 20 centímetros de diâmetro) espalhe uma das bolas de massa, cobrindo bem as laterais. Coloque o recheio (deixando-o bem alto no centro). Abra a outra bola com o rolo (não esqueça de enfarinhar bem a bancada, pois a massa é muito macia e vai grudar toda!) até formar um disco um pouco maior que a frigideira. Com cuidado, enrole a massa sobre o rolo e a coloque sobre a massa. Dê o acabamento nas laterais onde as duas porções de massa se encontram. Pincele com o ovo batido e faça furos na massa para o vapor passar.

Leve ao forno por 20 minutos. Abaixe o forno e deixe assar por mais 20 minutos.

Quando estiver bem dourada e o recheio começar a borbulhar, retire e deixe esfriar um pouco. Sirva ainda morna, (com sorvete), fica deliciosa!

*

A semana passou muito rápido. Mentiria se dissesse que morri de saudade do Léo. Depois de três anos, só nós dois fora do país, confesso que foi bom tirar umas férias do meu marido, afinal, sem contar os meus cursos rápidos na França, era a primeira vez que ficávamos longe um do outro desde o casamento. Mas o domingo chegou e logo ele estaria perto de novo. Estava muito curiosa para saber como foi, como estava o apartamento, nossa cidade, que apesar de não termos nascido lá, adorávamos.

A previsão é de que eles chegariam a tempo do almoço, então estávamos todos esperando na casa da vó Zilda, mas antes que chegasse o horário de servir, meu telefone tocou. Atendi, sem saber quem era, e uma voz desconhecida informou que o carro que levava meu marido e meu primo havia se envolvido em um acidente e os dois estavam sendo transportados de ambulância até Teresina. De alguma forma encontraram o meu numero nos contatos de emergência do Léo, e, parte de mim estava aliviada por pelo menos, ter sido informada do acidente, mas mesmo assim, meu rosto demonstrou meu estado.

A família toda me olhava num silêncio sepulcral. Informei com esforço sobre-humano que os dois possuiam plano de saúde e deveriam ser levados ao pronto socorro particular e consegui perguntar se eles estavam vivos, mesmo apavorada com a resposta. Jamais vou esquecer do que ouvi:

– Minha senhora, eles sobreviveram ao impacto, mas pelo que vi, foi um acidente bem grave.

Ao desligar, balbuciei as palavras "acidente de carro" e "hospital", antes de desabar no sofá sem saber o que fazer ou pensar. Depois disso foi um pandemônio. Barulho, correria e confusão. Eu só via as pessoas se organizando, fazendo ligações e dividindo tarefas.

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