Capítulo 05 - Bolo de chocolate com recheio de brigadeiro

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Ingredientes:

Massa

1 xícara (chá) de açúcar

2 xícaras (chá) de farinha de trigo

1 xícara (chá) de chocolate em pó

1 xícara (chá) de leite

1 colher (sopa) de fermento em pó

1 xícara (chá) de óleo

4 ovos

Recheio e cobertura

1 lata e meia de leite condensado

2 colheres (sopa) de manteiga

1 xícara (chá) rasa de chocolate em pó

Modo de preparo

Massa

Bata as quatro gemas e a xícara de açúcar por aproximadamente cinco minutos, até formar um creme claro. Acrescente o leite, o óleo, o chocolate e misture-os delicadamente aos outros ingredientes. Preaqueça o forno a 180 °C e asse o bolo por cerca de 30 minutos.

Recheio e cobertura

Junte o leite condensado, a manteiga e o chocolate em pó. Esquente até formar um creme. Corte o bolo ao meio para rechear. Para que as duas fatias fiquem mais uniformes, utilize uma faca de pão. O recheio pode ser usado também como cobertura. Coloque a outra metade do bolo com a parte do interior voltada para cima. Assim, a cobertura é melhor absorvida pelo bolo. Em seguida, cubra com o restante do brigadeiro. Por fim, jogue raspas de chocolate ou granulado por cima do bolo. Se desejar, decore com brigadeiros enrolados.

~ Ainda é quinta, então tá valendo!~

Nosso namoro deu mais do que certo. Tínhamos problemas como qualquer casal, mas nada que não pudesse ser resolvido com alguma conversa. O Leonardo era maravilhoso: Carinhoso, tinha um bom papo, era ótimo na cama, curtia sair a noite, tinha um emprego bacana, morava sozinho e era independente.

E isso fazia com que ele fosse muito visado. Não faltavam mulheres nada discretas dando em cima dele. E se isso não bastasse, algumas tentavam me afrontar, enviando mensagens pro meu celular, com todo tipo de calúnia. Não me abalava, porque o Léo me deixava muito segura. Ele não era mais um jovem deslumbrado com a atenção feminina. Era um homem, e sabia o que queria. Mas as mensagens eram inconvenientes. Chegavam no celular que também usava para o trabalho, e não dava pra mudar o número, porque corria o risco de perder clientes. E mesmo que desse pra mudar, descobririam novamente.

Até que chegou o dia em que cansaram. Viram que nosso namoro ia muito bem, obrigada, apesar das tentativas de destruição. Acabaram-se as mensagens, mas não o meu sossego, porque o Danilo inventou de passar o aniversário do pai dele em Fortaleza, justo no final de semana em que passaríamos num hotel fazenda.

Era a primeira vez que o Danilo vinha em casa depois que começei a namorar o Léo, apesar de agora estar morando bem mais perto. Por ironia do destino, ele foi transferido pra Teresina, e estava na casa da vó Zildinha. Ele chegou numa quinta, e a gente mal tinha se visto, porque, graças aos céus, eu estava cheia de encomendas, assim conseguia passar o menor tempo possível no mesmo ambiente em que ele, isso quando não estava vomitando.

Mesmo tendo visto o Danilo de forma muito rápida, era facilmente perceptível pra mim que ele estava diferente, com o semblante um pouco envelhecido e menos cabelo na cabeça. Não que ele estivesse velho, ou feio, mas era possível notar que os anos que passamos separados haviam produzido mudanças nele também.

Caderno de ReceitasOù les histoires vivent. Découvrez maintenant