Capítulo 13 - Paella

3.2K 302 75
                                    

Oi! Obrigada a todos que estão lendo. Não sou profissional, e escrevo apenas por prazer, mas é bem importante pra mim ter um feedback de quem me lê. Posso pedir que você, que lê caladinho, deixe pelo menos um oi pra mim? E se não for pedir muito, diz se está gostando, ou aponta o que não gostou e no que posso melhorar? Isso me faria um bem danado! Se a timidez for muito, muito grande, deixa então uma estrelinha?? A autora aqui agradece!! =) Beijos e bom apetite!


Ingredientes

2 kg de tomates picados sem pele e sementes

2 kg de pimentões verdes e amarelos sem pele e picados

Pimentões vermelhos cortados em tiras

1 kg de vagens cozidas em água e sal

2 cabeças de alho

1 kg de ervilhas verdes

5 kg de peixe

1 pacote de açafrão

6 pacotes de condimento para paella

Caldo de peixe

2,5 kg de arroz

4 kg de polvo cozido em pedaços

4 kg de lula cozida em pedaços

4 kg de camarão médio sem casca

30 camarões grandes com casca

Sal e pimenta

Azeite

Açúcar

Modo de preparo

Coloque o azeite e o alho em uma panela e deixe dourar. Em seguida, retire os dentes de alho. Acrescente o pimentão e frite até que ele amoleça. Junte o tomate e frite bem. Aí, misture a lula e o polvo. Mexa para fritar bem. Acrescente o arroz, o açafrão e o tempero de condimentos. Adicione o caldo de peixe e misture. Quando começar a ferver, coloque o peixe, a vagem e os camarões sem casca. Por último, acrescente as ervilhas. Deixe ferver mais um pouco.

Enfeite com os camarões grandes pré-cozidos com casca e com as tiras de pimentão. Desligue o fogo e cubra o tacho com papel-alumínio. Deixe descansar por uns 10 min.


~

Prefiro não escrever em detalhes o que aconteceu a seguir. Quem já perdeu alguém que ama, sabe exatamente a sensação de desespero e vazio que acomete aqueles que ficam.

Confesso que nada na minha vida me preparou pra esse momento. Nada.

Nenhuma dor foi páreo pra o que senti, quando tive a certeza de que não veria mais o meu marido vivo. Eu oscilava entre tantos sentimentos, que via a hora me perder de mim mesma. Perder a razão, a noção de tudo.

E isso só não aconteceu, por causa da minha filha. A existência da Nina, um pedaço do Léo que ficou ao meu lado, me mostrando, todos os dias, que havia uma razão para levantar da cama. Nossa filha impediu que eu morresse em vida, mas não vou dizer que ela tornou as coisas mais fáceis, porque estaria mentindo. Mas ela tornou possível.

As lembranças da minha vida com o Léo invandiam a minha mente, praticamente, cem por cento do tempo. Depois dos ritos fúnebres, organizados pela família dele, em Sobral, na cidade que ele nasceu e cresceu, passei quase um mês lá, na casa dos pais dele. Ouvindo histórias de quando meu marido era moleque, conhecendo amigos de infância, vendo fotos antigas que nunca antes tive acesso, porque sempre éramos muito "nós dois". Em todo o nosso relacionamento, eu nunca tinha ido na casa dos pais dele, nunca tinha passado por essa experiência de conhecer quem ele foi antes de me mim.

Caderno de ReceitasDonde viven las historias. Descúbrelo ahora