Capítulo 08 - Macarrão com molho funghi secci

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Ingredientes

1/2 xícara de chá de cogumelos secos

1/2 cebola picada

2 colheres de sopa de margarina light

3 xícaras de chá de molho branco

250 g de macarrão

Sal a gosto

Modo de preparo

Cozinhe o macarrão em 3 litros de água

Coloque os cogumelos em 1/2 xícara de chá de água quente e reserve

Leve ao fogo, em uma panela, a margarina e a cebola para refogar

Junte os cogumelos com a água, deixando até levantar fervura

Acrescente, aos poucos, o molho branco e deixe aquecer bem

Experimente o sal

Coloque o macarrão já cozido em uma tigela e guarneça com o molho

~

           

Os dias passaram voando, e naquela sexta, acordei solteira e dormiria casada. Levantei da cama assim que o despertador deu o primeiro toque, as seis, lavei o rosto e sentei novamente na cama, onde fiz uma prece, agradecendo pela minha felicidade, por aquele dia, e pelo Léo estar na minha vida.

Quando fui tomar café, um buquê de gérberas me aguardava na mesa, com um cartão lindo do meu noivo. Minha tia, assim como todos os outros, com exceção das testemunhas, não sabia que o casamento civil seria naquele dia, e quis saber o motivo daquelas flores tão cedo.

– Amor, tia! – respondi animada – Muito amor!

Depois do café, tomei um banho e rumei para o salão onde iria me arrumar, levando em duas sacolas o vestido, os sapatos, os acessórios e meu perfume.

Minha cabelereira fez duas tranças laterais, saindo logo acima das orelhas e indo até o meio da nuca, onde um lindo coque foi feito, e um arranjo e a franja escovada na lateral arrematou o penteado. A maquiagem foi simples e clássica, já que o casamento seria no cartório pela manhã. Pouco depois de nove, Camila, uma amiga, chegou no salão, já pronta. Ela seria uma das testemunhas e iria comigo para o cartório. Camila me ajudou a colocar o vestido, os brincos e a pulseira.

Mandei uma mensagem pro Léo, avisando que estava pronta, e, praticamente no tempo que levei para passar o cartão de crédito, ele chegou pra me buscar.

O Léo não falou com ninguém quando entrou no salão, o que não era seu costume. Mas  ele estava nervoso, sabia só de olhar. Parecia que não existia mais ninguém no ambiente, só nós dois. Ele disparou porta a dentro e veio direto até mim.

– Você está linda. – Disse, com um olhar apaixonado, fazendo todas as mulheres do lugar suspirarem.

Você está lindo. – Enfatizei, porque estava mesmo, com um terno escuro, que deixava seus olhos escuros ainda mais intensos.

– Os dois estão lindos e já é hora de ir. – Camila interrompeu o nosso momento de contemplação.

Sorrimos e trocamos um selinho, para não correr o risco de borrar a maquiagem, e seguimos. Fui com o Léo e a Camila levou o meu carro.

No cartório, a nossa espera, estavam a Cláudia e o esposo. Assim como outros noivos, que casariam também naquele dia.

Às dez, um funcionário do cartório convocou todos para a sala onde o juiz nos esperava. Era um senhor de meia idade, sorridente e simpático, que fez algumas brincadeiras antes de começar. Ele falou algumas coisas sobre casamento, convivência, superação de dificuldades e conquistas, mas nem todas consegui ouvir, porque cada vez que eu e o Léo nos olhávamos, eu ficava meio surda, e me perdia nos olhos e no sorriso dele. Mais rápido do que imaginávamos chegou a nossa vez de assinar os papéis, logo antes da Cláudia e da Camila, nossas testemunhas. Em seguida, trocamos alianças e um beijo comportado, mas significativo, enquanto o Vítor, cunhado do Léo, capturava nossa felicidade em imagens com a câmera.

Caderno de ReceitasTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon