Os dias haviam se passado e aquele seria o último dia que a mãe de Jeno ficaria hospedada no dormitório. Precisava de ir e também sentia que estava atrapalhando a privacidade e a forma de viver dos dois rapazes.
Como o processo já estava em andamento, quase concluído,poderia voltar para arrumar suas coisas e pegar sua filha caçula. Jamais a deixaria com o pai — não daria a ele o gosto de "cuidar" de sua filha logo agora que tudo desmoronou e Hyejin sempre preferiu a mãe e o irmão.
— Eu vou embora amanhã e por isso vou fazer um banquete hoje a noite. Chame seus amigos para virem jantar aqui, Jeno. É bom que eu os vejo novamente e posso ir tranquila. — Ela sorria enquanto terminava de retirar a mesa do café, já que todos haviam tomado.
— Tudo bem. — Ele disse pegando sua mochila e logo indo em direção a mulher, depositando um beijo em sua bochecha. — Agora vou indo. Te amo!
— Tchau, tia. Até mais tarde. — Jaemin sorriu de forma fofa, fazendo o mesmo e logo saiu de casa com Jeno.
Estaria mentindo se dissesse que não havia gostado de saber que sua mãe iria embora. Mesmo que gostasse dela, estava tão viciado em fazer coisas impuras com seu hyung que tudo o que desejava era a casa somente para os dois fazerem o que bem entendiam.
Seu humor até havia se transformado pela manhã. Ao chegarem juntos, todos se olharam entre si, sorrindo maliciosamente.
— Os pombinhos chegaram. — Chittaphon provocou, recebendo um dedo do meio vindo de Jaemin que logo se sentou ao lado de Yuta.
— Hoje minha mãe vai dar um jantar e pediu para chamar vocês. — Avisou de uma vez, sentando-se em seguida.
— Finalmente eu vou ver aquela deusa. — Johnny disse sorrindo.
— Respeita a minha mãe!
— O quê? Eu só disse a verdade. Ela é muito linda, eu teria coragem de casar com ela. Só se ela me quisesse. — Ele disse sorrindo largo e isso estava irritando Jeno, que se conteve para não esmurrar a cara do amigo.
Hansol olhou desgostoso para o outro.
— Eu não teria coragem. Ela é muito bonita, mas é a cara do Jeno! Eca. — Fez cara de nojo. — Só muda o fato dela ter cabelo grande e seios. Eu não teria coragem de namorar alguém que é a cara de um amigo ou outra pessoa. Imagina estar no ato e lembrar do Jeno? Que horror.
— Até parece. — Johnny disse com desdém.
— Pare de falar da minha mãe ou eu vou socar a sua cara. — Falou entre dentes.
Yuta estava muito calado e Jaemin percebeu isso. Queria perguntar o que estava rolando, mas deixaria isso para depois,quando os dois estivessem sozinhos. Nem mesmo se alfinetava com Hansol, como sempre faziam — o que levou Jaemin a pensar que eles não estavam bem ou uma briga havia acontecido.
— Eu não vejo a hora do casamento da minha prima chegar. Vocês vão ver que festão que vai ser. Lógico que vocês estão convidados e nem ousam falar que não vão! — Chittaphon falou olhando de forma desafiadora para os amigos.
— E por acaso eu perco uma farra? — Taeil disse animado.
— Você bebe igual um porco e fica fazendo nojeiras. Eca. — Hansol fez cara de nojo.
— Cala a boca, viadinho.
— Quem é viadinho? — Hansol parecia bastante incomodado ao ser chamado assim.
— Você mesmo. Vai chupar uma rola pra dês estressar!
Os meninos começaram a rir, deixando Hansol uma fera, saindo da mesa. Yuta apenas olhou para ele e voltou a olhar para o seu colo.
Isso está muito estranho.
Jaemin pensou ao se dar conta do que estava acontecendo. A vontade de perguntar para Nakamoto o que estava rolando era grande, mas lhe daria espaço e perguntaria mais tarde, quando tudo se acalmasse e ele não estivesse com essa cara de gatinho triste.
Logo o sinal bateu e todos foram para a sala de aula.
— Por que você está tratando o Nakamoto daquela forma? Eu sei que vocês sempre discutem,mas não precisava ser assim. — Taeil disse enquanto fazia os exercícios.
— Ele vive mexendo comigo e me provocando. Estou farto disso e é bom que ele para de me irritar. — Disse seco.
— Vocês estão parecendo dois adolescentes que se gostam, mas nunca admitem. Isso é estranho. Vocês estão apaixonados um pelo outro?
Hansol arregalou os olhos e se irritou, era demais ouvir aquilo — um absurdo.
— Por acaso pensa que eu sou viadinho? Yuta e eu somos amigos e nunca isso iria acontecer. Ele pode curtir esse lance de boa e eu respeito isso,mas eu não! — Falou de uma forma rude, bufando, jogando o lápis na mesa.
— Calma, cara. Só pensei.
— Você não tinha que pensar, Taeil! O que mais me irrita em tudo isso é o fato de vocês suporem algo e nunca perguntar! Eu vou beber água. Estou muito estressado.
Hansol se levantou e saiu uma fera da sala, caminhado para o banheiro. Quem ele menos desejava ver no momento estava lá: Nakamoto.
— Até quando vai me tratar assim? — A voz de Yuta saiu como um sussurro,fazendo Hansol parar.
— Eu não estou te tratando de forma alguma. Estou normal.
— Não está e você sabe! — Elevou o tom de voz, encarando as orbes do acastanhado. Seu olhar estava tão desapontado, estava nítido que Yuta estava afetado.
— Que diferença faz? — Lavou seu rosto,olhando seu reflexo no espelho. — A gente sempre foi assim, sempre brigando por coisas bestas e isso nunca mudou. Não somos compatíveis e você sabe.
Isso havia irritando Yuta de uma forma tão grande que ele apertou suas mãos bem forte, sua expressão séria e nervosa, encarando o mais velho.
— Eu espero que continuemos incompatíveis quando você vir me procurar. — Ele havia cuspido aquelas palavras com tanto ressentimento, olhando pela última vez nos olhos do amigo, antes de sair, batendo a porta com força. Hansol havia notado sua decepção no olhar e agora se sentia um idiota por ter sido tão babaca com o japonês.
Na hora do almoço, Yuta estava com sangue nos olhos, evitando a todo custo se encontrar com Hansol. Havia sido obrigado por Taeyong à se juntar ao grupo. Pela raiva que sentia, não estava afim de olhar nos olhos e nem ouvir a voz de Hansol.
O que fez os meninos perceberem cada vez mais rápido. Chegando a questionar a ação dos dois. Aquilo não parecia coisa boba de sempre.
— O que está rolando entre vocês? Parece que querem se matar. — Chenle falou observando a feição irritada de ambos.
— Isso não é novidade, mas por quê tudo parece mais sério hoje?
— Chega. Não vamos fazer perguntas agora. Eles não estão bem no momento, apenas deixem-os. — Jeno falou calmamente voltando a comer.
Jaemin permanecia com seus olhos colados em Yuta, pensando no que havia acontecido para ambos estarem agindo assim, tão friamente.
Yuta se sentia um estúpido, jamais teria caído no papo de Hansol se soubesse que acabaria assim.
...
A noite chegou e tudo estava preparado para receber os amigos de Jeno e Jaemin. Agora Jeno estava no quarto terminando de se arrumar, passando seu perfume favorito. Sua mãe estava no banho e aproveitando esse momento, Jaemin entrou no quarto.
Jeno sentiu um arrepio quando a respiração de Jaemin bateu em seu pescoço, logo inalando o perfume gostoso que Jeno usava. Ele amava aquele cheiro.
— Você está tão cheiroso. — Sua voz saiu mais rouca que o normal, fazendo Jeno perder os sentidos e engolir seco. Era incrível a forma que Jeno ficava só de Jaemin estar perto. Perdia sua postura no mesmo momento.
— Jaemin... Não faça isso! Você sabe que a minha mãe está aqui. Não estamos sozinhos. — Disse de forma séria, repreendendo o menor.
— Eu gosto quando você fala assim. Fico com mais vontade de te chamar de papai. — Sorriu, passando a mão no volume que já se formava na calça já colada de Jeno. Ele mordeu fortemente os lábios. Por mais que queria, não podia. — Você é tão sensível. — Sorriu deixando um selar em seu pescoço e logo saiu do quarto como se nada estivesse acontecendo.
Dias haviam se passado desde que a mãe de Jeno estava presente e por quê justo hoje Jaemin resolveu provocá-lo? Ele era mesmo um garoto muito fogoso, parecia estar entrando na puberdade, mas não. Jaemin era exatamente assim desde muito novo e Jeno gostava desse jeito, dava mais prazer na relação que tinham. Por isso,nada era igual e monótono.
Jeno estava esperando os amigos que aos poucos chegavam. Quando estavam quase todos, ouviu a campainha batendo, vendo Yuta sozinho. O que fez todos questionarem para si mesmos onde estava Hansol. Mas já que estavam brigados, era até melhor assim.
Não demorou muito e Hansol chegou, disfarçando sua raiva e frustração com brincadeiras e sorrisos — enquanto Yuta não conseguia fazer nem metade.
— Fico feliz que vieram, rapazes. — A mulher disse quando estavam todos na mesa, iniciando o jantar.
— Fico feliz em vê-la novamente,senhora. — Johnny sorriu e Jeno quase o agarrou pela camisa. Jaemin percebeu e acabou apertando sua coxa. Pelo olhar já pôde compreender que deveria se controlar.
Enquanto todos terminavam de jantar, logo a sobremesa foi servida e já conversavam animadamente. Até os olhos da mãe de Jeno pararem em Hansol e Yuta que por ironia do destino tiveram que sentar um do lado do outro.
— Vocês dois namoram? — Yuta arregalou os olhos ao perceber que ela estava se direcionando a eles. — São tão fofos juntos. Parecem mesmo um casal. — Sorriu animada. A sorte de Jeno era que sua mãe não era preconceituosa, porém, ele não gostava quando ela se metia demais na vida dos outros, como estava fazendo naquele momento.
— Mãe! — Jeno chamou sua atenção. Estava envergonhado. As vezes pensava que sua mãe fosse aquelas ciganas que liam seu presente, passado e futuro.
Enquanto todos riam maliciosamente e Hansol sorria despreocupado, Yuta estava vermelho demais e completamente sem graça.
— Não namoramos. Somos amigos. — Por pouco e ele gaguejava. Era tão fofa a forma que ele ficava quando estava envergonhado.
— Porque você não quer. — Sentiu um arrepio invadindo sua espinha quando ouviu a voz grave de Hansol ao pé de seu ouvido.
— Deixem para fazerem as pazes longe daqui! — Taeil brincou e todos riram.
A noite seguia bem, fora o desconforto do momento que Yuta jamais gostaria que acontecesse novamente. Acabou indo para casa primeiro, não estava afim de ficar no mesmo ambiente que Hansol, não depois de ouvir o que ele havia lhe dito. Não era ele que estava o tratando mal? Por que isso derrepente?
Quando todos foram para casa, Jaemin e Jeno arrumaram a cozinha e como sua mãe já estava dormindo para seguir viagem no dia seguinte, Jaemin foi escovar seus dentes. Quando havia terminado, viu Jeno passando para ir dormir e o puxou rapidamente pela mão, fazendo o mais velho encará-lo com surpresa e susto.
— O que está fazendo? — Disse em um tom baixo e logo a porta atrás de si foi fechada e trancada. No rosto de Jaemin, um sorriso malicioso brotou. O coração de Jeno já acelerava. Ele sabia muito bem que quando os dois estavam sozinhos era sinal de perigo e eles não podiam ficar tão próximos assim.
— Eu estou com saudades, gatinho. — Jaemin disse de uma forma completamente manhosa, acariciando seu rosto e brincando com seus fios loiros. — Eu quero te chupar, bem gostosinho. — Confessou se aproximando ainda mais, colando sua ereção na de Jeno que arfou.
— Por Deus, Jaemin. Não faz isso. Você sabe que estamos com visitas. — Fechou os olhos, sentindo os lábios quentes do mais novo, molhando e beijando sua pele que já estava eriçada.
— Seu corpo me deseja. — Falou, levando sua mão para debaixo da camisa do mais velho, passeando lentamente, até chegar em um de seus mamilos e começar com leves movimentos. O bico do peito de Jeno já estava duro demais. — Como você me deseja. — Falou sorrindo e logo o beijou. Um beijo afoito e cheio de intenções. Jeno chupava sua língua com vontade. Quando desejou tocá-lo, Jaemin segurou suas mãos, colocando por cima de sua cabeça, enquanto o beijava e mordiscava seu pescoço. Jaemin gostava de ser dominado, mas gostava ainda mais quando Jeno estava completamente entregue em seus braços, quase derretendo.
— Se quer me chupar, chupa logo. — Jeno implorou, gemendo sofrido no ouvido do rosado que mordiscava seu lóbulo e apertava sua nádega.
— Além de mandão é manhoso. — Sorriu descendo seus beijos até seu peitoral, onde chupava com vontade e mordiscava o biquinho do peito já duro de Jeno.
— Hm, Nana. Que delícia. — Suspirou, afagando os cabelos do mais novo que não parava o que estava fazendo.
Desceu seus beijos e mordidas até a barra da calça do loiro e em fração de segundos já estava nu, com seu pau totalmente rijo em sua frente. Ele salivou e sorriu descaradamente para Jeno que estava com uma expressão gostosa no rosto.
— Oh, Deus. Você é tão gostosinho,Nono. — Falou passando o polegar em sua fenda, lentamente. Jeno já estava louco para ser tocado e Jaemin entendia isso. Logo começou uma masturbação lenta e dolorosa para Jeno.
— Eu não quero assim. — Sussurrou manhoso, mordendo fortemente seus lábios.
— E como você quer, amor? Hm? Pode falar. — Jaemin provocava enquanto continuava com seus movimentos lentos. Ele sabia muito bem a forma que Jeno queria.
— Eu quero que você me chupe. Por favor, me chupa gostoso, do jeito que eu gosto e só você faz. Por favor,Nana. — Sussurrou puxando seus próprios cabelos para trás, firmando seus pés no chão para que não caísse.
Ouvir aquilo foi tão bom, isso só aumentava o ego de Jaemin que sorriu e se abaixou, beijando delicadamente a cabecinha rosada do loiro que tampou sua boca para abafar seus gemidos.
Jaemin logo envolveu sua boca no membro de Jeno, iniciando movimentos lentos e gostosos. Jeno apertava suas coxas fortemente para abafar seus gemidos. Seus lábios já sangravam um pouco.
Jaemin aumentava a velocidade gradativamente, mas logo parava, lambendo toda a extensão e dando selares na virilha lisinha do mais velho.
— Caralho, você é tão gostoso, Nono. — Confessou voltando a chupar com gosto seu pau. Sem perceber, Jeno já estava estocando a boca de Jaemin, procurando por mais contato e logo ele se desfez nos lábios do rosado que engoliu tudo. Suas pernas já estavam fracas.
Jeno o puxou, sentando na tampa do sanitário, colocando o mais novo sentado em seu colo, enquanto beijava e mordia seu corpo. Em seu ouvido, Jaemin gemia de forma manhosa e necessitada. A mão de Jeno automaticamente alcançou o membro já duro de Jaemin e começou uma masturbação, enquanto Jaemin arranhava suas costas, gemendo em seu ouvido freneticamente.
— Isso Jae, geme gostoso pra mim. — Pediu aumentando a velocidade, levando o rosado ao paraíso.
— Você é tão perfeito. — Murmurou beijando seus lábios necessitado, enquanto a mão do mais velho trabalhava em seu membro em movimentos rápidos. Jaemin podia sentir o membro duro de Jeno embaixo de si e por isso, começou a rebolar de uma forma lenta e gostosa.
— Oh, Nana. Você é tão safado. — Murmurou agarrando a cintura do mais novo que gemeu em aprovação.
Mais alguns movimentos, Jaemin acabou gozando nas mãos de Jeno e logo sorriram um para o outro. O suor pingando na testa de ambos e os cabelos bagunçados. O banheiro cheirava a sexo e isso era bom.
Jeno tirou os cabelos dos olhos de Jaemin, fazendo carinho e logo sorriu.
— Você é muito fofo. Meu safadinho fofo. — Sorriu o trazendo para um abraço carinhoso, beijando seus ombros.
A vontade que Jaemin sentia era de dizer que amava Jeno, porém, desde o início sabia que isso era carnal e não sentimental. Ele não poderia nunca disse isso, por mais que quisesse dizer.
— Não se esqueça que isso é segredo. — Jaemin disse com sua voz fraca, aninhando-se no pescoço do loiro. Era tão bom quando ficava assim com Jeno, podia sentir as batidas rápidas do seu coração e gostava disso.