FALLING - JAMES POTTER

By gifwrnandes

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De volta para o castelo mágico da Grã-Bretanha para um novo ano letivo, uma jovem estudante da Lufa-lufa é su... More

FALLING
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
CAPÍTULO TRINTA E CINCO
CAPÍTULO TRINTA E SEIS
CAPÍTULO TRINTA E SETE
CAPÍTULO TRINTA E OITO
CAPÍTULO TRINTA E NOVE
CAPÍTULO QUARENTA
CAPÍTULO QUARENTA E UM

CAPÍTULO VINTE E UM

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By gifwrnandes

Os resultados dos exames finais foram divulgados pelos professores de cada casa apenas alguns minutos antes da partida dos estudantes para as férias de verão. A menina da Lufa-lufa se situava em um estado de apreensão com as suas notas. Todos os anos, ela mantinha o costume de demorar um bom tempo para abrir o pergaminho com os resultados por medo de ter reprovado em alguma matéria.

Os seus amigos haviam conseguido razoáveis, boas ou excelentes notas. Seguindo o padrão de outros anos anteriores, Remus conseguira notas de dar inveja a qualquer pessoa. Peter, James e Sirius passaram raspando nos exames, enquanto Liam, Agatha e Joana obtiveram notas na média da turma.

A insistência de seus amigos para contar sobre a sua eficiência nas provas estava incomodando a lufana, principalmente se a persistência fosse da parte de James Potter.

— Não vou abrir — Ellie escondeu o pergaminho atrás das costas.

— Por que você não abre? — James franziu uma sobrancelha. — Pode me mostrar e eu não conto para ninguém.

— Não — ela respondeu, dobrando o pergaminho para guardar no bolso da calça. — Quer que eu deixe claro em mais alguma língua?

— Eu não reprovei em Poções por muito pouco e contei para você.

— Você não contou para mim — Ellie corrigiu, colocando a bagagem no trem. — Você chegou no Salão Principal gritando para todo mundo que pudesse ouvir.

— É claro — James riu. — Aquele professor parece não gostar de mim e eu não sei como não me reprovou. Uma vitória precisa ser mostrada para todo mundo.

— É por isso que ele não gosta de você — a menina revirou os olhos.

As portas estavam começando a se fechar ao longo do trem vermelho. James pulou para o vagão, e estendeu a mão direita para ajudar Ellie a entrar no expresso. O trem começou a ganhar velocidade, fazendo os garotos que continuavam em pé balançarem no caminho do corredor.

Os dois jovens avançaram com dificuldade pelo corredor, espiando pelas vidraças das cabines à procura de Peter, Sirius e Remus.

Em uma das espiadas, Ellie percebeu que algumas estudantes a olhavam enquanto davam risadas, mas decidiu ignorar cada uma delas.

No último carro, eles encontraram os amigos da Grifinória que conversaram sobre algum assunto iniciado antes da chegada de Ellie e James.

— Ainda bem que você chegou — disse Sirius, olhando diretamente para a menina. — O seu gato vai me matar.

Um gato de pelos acinzentados saltou com leveza do colo de Sirius e pulou nos joelhos da jovem da Lufa-lufa. Ele se acomodou no colo de Ellie e ronronou ao sentir as mãos da menina acariciando os seus pelos suaves.

— Me sinto traído por você — Sirius reclamou, apontando para o animal de estimação.

— Eu não gosto desse gato.

— O que o Felpudo fez para vocês? — Ellie encarou James e Sirius com uma expressão de reprovação nos olhos.

— Você deveria ser presa por colocar esse nome em um gato — James ironizou.

— Eu coloco o nome que eu quiser no meu gato — ela retrucou, exasperada.

A garota de cabelos áureos inclinou cuidadosamente a cabeça na janela da cabine e fechou os olhos. A viagem seria demorada até a estação de trem, então decidiu que dormir era a melhor opção para passar o tempo mais rápido.

A garota ouviu alguém chamando o seu nome e sentiu um dedo cutucando suavemente a pele descoberta do seu braço.

— Mais cinco minutos.

— Não tem mais cinco minutos — a voz masculina deu risada. Ela abriu os olhos e encontrou um James sorridente. — Precisamos ir.

Quando o trem começou a diminuir a velocidade, próximo à estação de King's Cross, os alunos já começavam a se amontoar nos corredores, prontos para desembarcar e encontrar as suas famílias no lado de fora.

Assim que o veículo soltou a sua baforada final e parou nos trilhos, Ellie se levantou do assento — os olhos entreabertos e o corpo recém-acordado — com Felpudo em seus braços. A garota arrastou a sua bagagem para fora do trem, como de costume.

O inspetor de bilhetes fez sinal para indicar que era seguro atravessar a barreira mágica entre as plataformas. Ellie correu para atravessá-la, seguida de seus amigos.

— Eu quero a opinião de vocês — disse Sirius, enquanto caminhavam na estação. — O que acham da minha nova jaqueta?

— Grande demais — Remus palpitou.

— Essa jaqueta é o dobro do seu tamanho — Peter deu uma gargalhada fraca.

— Eu estou com muito sono para opinar sobre alguma coisa agora — Ellie bocejou.

— Devolva a minha jaqueta — James cruzou os braços.

— Agora é a nossa jaqueta — Sirius deu risada. Ele puxou a roupa pelos braços e estendeu para o melhor amigo.

James conteve uma risada carregada de sarcasmo e apanhou a jaqueta para prendê-la em sua cintura. Os cinco adolescentes continuaram a caminhar em direção da saída da estação de trem, passando por muitos trouxas ao longo do percurso.

— Que pena, James — Sirius ironizou em um sussurro. — Seria ótimo se os seus sogros estivessem aqui para cumprimentar você.

— Eu poderia dizer a mesma coisa para você. — James se desvencilhou de um possível abraço do amigo.

Era uma das únicas vezes em sua vida que o garoto de óculos via as bochechas de Sirius corarem com alguma provocação. Ele riu da reação do garoto por alguns minutos, mas uma carranca se formou em seu rosto ao ver Ellie e Liam se despedindo em um canto mais afastado.

— Essa é a hora que você chama ela para sair na frente dele — Sirius ofereceu um pouco de apoio moral.

— Eu não vou fazer isso.

O garoto de cabelos longos mordeu o lábio inferior e abriu um sorriso no canto dos lábios.

— Eu vou ajudar você — Sirius estalou a língua.

Antes mesmo que James pudesse dizer alguma palavra de reprovação, Sirius correu até a menina da Lufa-lufa e James seguiu o mesmo trajeto. Eles ofegaram na frente da menina e ela cruzou os braços com uma expressão de curiosidade bem visível em seu rosto.

— Ellie! — disse Sirius, abrindo um sorriso animado. — Eu queria saber se você está livre na sexta-feira.

— Por que está me fazendo essa pergunta? — ela estranhou.

— É só responder sim ou não.

— Não responda — James ofegou e Sirius beliscou o braço do melhor amigo.

— Não dê ouvidos para ele — Sirius revirou os olhos. — Sim ou não?

— Sim.

— E você, James?

— Sim, eu estou livre.

— Que ótimo! — Sirius comemorou com um soco no ar. — Porque eu não estou livre. Vocês vão sair sem mim. Aproveitem o encontro.

O garoto lançou uma piscadela para os dois jovens e andou para um canto distante deles.

— Ele acabou de fazer isso mesmo?

— Ele fez — James colocou a mão na testa. — Você não precisa mesmo sair comigo e eu vou entender se não quiser.

— Não, James — Ellie deu um riso fraco. — Eu quero sair com você.

Ele parou para raciocinar as palavras ditas por ela por um segundo. O mundo ao seu redor parecia ter sido completamente paralisado quando ouviu aquelas palavras escapando dos lábios da menina. O seu coração fê-lo sentir que eram os únicos presentes naquela estação de trem.

— O que você falou?

— Eu falei que quero sair com você — disse ela, sorrindo.

— De verdade? — James murmurou e Ellie assentiu com a cabeça. — Como um encontro?

— Não faça perguntas idiotas — Ellie ironizou. — Você já sabe a resposta.

— Eu apenas estou garantindo para saber se não estou me enganando.

— Nós vamos sair na sexta-feira — Ellie frisou, ignorando as outras perguntas que pudessem surgir na cabeça de James. — Eu te encontro na frente da sua casa.

— Tem algum lugar para ir?

— Sim. Você vai ver quando chegar a hora — Ellie deu um sorriso genuíno. — Agora eu preciso ir. Os meus pais e o meu irmão devem estar me esperando no carro.

— Até logo — James ironizou.

— Até logo.

A menina se despediu com um beijo na bochecha de James. Um rubor apareceu no local do afeto, mas ele nem sequer havia reparado em sua reação automática. De tantas coisas que passavam em sua mente, ele somente conseguia pensar no encontro que teria com a lufana na sexta-feira.

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