FALLING - JAMES POTTER

By gifwrnandes

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De volta para o castelo mágico da Grã-Bretanha para um novo ano letivo, uma jovem estudante da Lufa-lufa é su... More

FALLING
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
CAPÍTULO TRINTA E CINCO
CAPÍTULO TRINTA E SEIS
CAPÍTULO TRINTA E SETE
CAPÍTULO TRINTA E OITO
CAPÍTULO TRINTA E NOVE
CAPÍTULO QUARENTA
CAPÍTULO QUARENTA E UM

CAPÍTULO NOVE

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By gifwrnandes

Sentadas em suas camas levemente desarrumadas no dormitório da sala comunal da Lufa-lufa, as duas melhores amigas haviam acabado de se arrumar para as aulas diárias. Gastavam um pouco do tempo livre para uma conversa cheia de bom humor e conselhos insistentes da garota de cabelos loiros. Agatha ria com os relatos da outra lufana sobre James e a conversa que tiveram no Baile de Natal.

Você sabe o que isso significa.

— Não faço ideia — Ellie se jogou em sua cama, com as mãos cobrindo o seu rosto.

— Você é muito ingênua — Agatha riu. — Eu acho que está começando a gostar dele.

— Isso não pode acontecer, Agatha — ela encarou a melhor amiga.

— Por que não?

— Ele gosta de outra pessoa e eu não posso gostar de alguém que gosta de outra pessoa — Ellie respondeu, tensa. — Isso é pedir para chorar todos os dias no banho.

Agatha ficou em silêncio por um instante. Os seus olhos verdes ágeis se concentraram no rosto da outra jovem da Lufa-lufa, como se estivessem tentando ler o cérebro da melhor amiga telepaticamente.

— O que foi? — ela se remexeu na cama, desconfortável.

— Eu acho que você está com medo de se apaixonar.

— E desde quando tenho medo de me apaixonar? — Ellie gaguejou.

— Desde quando você tem medo da reação de uma pessoa — Agatha cruzou os braços.

— Não tenho medo da reação daquele que merece um soco — Ellie deu de ombros e Agatha estranhou o apelido. — James inventou esse apelido. Não quero usar o nome dele.

— Já começaram a usar as manias um do outro — ela apertou carinhosamente as bochechas de Ellie. — Como se sente perto dele?

— Por que está me fazendo essa pergunta?

— É um teste — Agatha sorriu.

— É uma mistura de sensações — Ellie cochichou, envergonhada. — Borboletas no estômago? Acho que é essa a sensação.

— Você está apaixonada.

— Não estou!

— Está sim! — Agatha acertou uma almofada no rosto da menina.

— Cansei — Ellie arremessou a almofada de volta. — Você se empolgou demais.

A garota se levantou da cama, as bochechas queimavam por conta da vergonha. Ellie se recusava a acreditar que estava começando a gostar de um de seus melhores amigos. Agatha gritou algo incompreensível quando viu a amiga fechar a porta do dormitório feminino.

Ellie desceu as escadas e saiu do salão comunal da Lufa-lufa. Não queria mais ouvir nenhuma provocação de Agatha durante o dia.

Um pouco distante dali, James entrou no Salão Principal e viu Remus, Peter e Sirius sentados na mesa da Grifinória. Ele se sentou ao lado de Sirius e serviu um pouco da comida do almoço em seu prato.

— Tem alguma coisa estranha — disse James, analisando os alunos sentados na mesa.

— O que foi?

— Ellie não está sentada com a gente — ele respondeu.

Os garotos se entreolharam.

— O que foi? — James corou.

— É a terceira vez no dia que você fala dela — Peter deu uma risadinha.

— O que aconteceu entre vocês no baile? — Sirius apoiou os braços na mesa e deu um sorriso malicioso. — Vocês sumiram.

— Você sumiu — James corrigiu, encarando o olhar de julgamento de Remus, e engoliu seco. — Nós só fomos dar uma volta e ficamos conversando até o baile acabar.

— Conversa de língua? — Sirius ironizou.

— Quer parar de me deixar constrangido? — James inclinou a cabeça em direção a Remus, discretamente. — Nós não fizemos nada demais.

— Por que é a terceira vez que você fala da minha irmã?

— Eu não sabia que era proibido falar da minha amiga agora — James resmungou. — Eu acho estranho quando ela não está por perto. É só isso.

— Ele está muito na defensiva — Peter acusou.

— Também achei isso — Sirius concordou com o amigo. — Acho que Lily Evans disputa lugar no coração de James Potter com outra pessoa agora.

— Isso nunca vai acontecer — James revirou os olhos.

Assim que terminaram de discutir o assunto, Ellie entrou no Salão Principal e correu até a mesa da Grifinória. O único lugar disponível para sentar era o assento ao lado de James. Ela desejou se esconder em um buraco antes que a vergonha incontrolável a matasse.

Um silêncio perturbador preencheu a roda formada pelos garotos da Grifinória e a garota da Lufa-lufa.

— Vocês estão estranhos hoje — Peter interrompeu o silêncio.

— Como assim? — Ellie gaguejou.

— Você chegou aqui e não falou nada. Só sentou e está vermelha como a cor de um tomate — o rapaz explicou. — Tem alguma coisa muito estranha.

Tem alguma coisa muito estranha, mas é melhor esconder de vocês antes que me achem esquisita por sentir borboletas no estômago do lado de James, se pudesse contar os seus sentimentos aos amigos, essas seriam as palavras da menina.

— É impressão sua — Ellie soltou um riso nervoso.

— Ficou doente? — Peter arriscou.

— Só se for doente de amor — Sirius riu e Ellie fuzilou o amigo com os olhos.

— Não tem nada de errado — ela exclamou. — Eu contaria para vocês se alguma coisa de errado acontecesse.

Não contaria não, a menina ocultou as suas palavras verdadeiras.

Ela serviu a comida em seu prato prateado e não se manifestou até terminar de comer o seu almoço, apenas ouvindo as conversas e as piadas dos jovens da Grifinória. Ellie sentiu uma mão fria encostando em seu braço e viu Sirius a chamando.

— Posso falar com você?

— Vá em frente.

— Em particular.

Ellie estranhou o pedido do melhor amigo. Ela concordou e caminhou ao lado de Sirius até a entrada do Salão Principal. O garoto apoiou a mão na parede e encarou Ellie com os olhos cheios de atenção. Ele parecia estar tentando ler os pensamentos da menina, assim como Agatha.

— O que aconteceu?

— Eu não sei — ela suspirou.

— Que triste acontecimento. Eu não sei é uma fatalidade — ele ironizou.

— Não me faça rir — Ellie rosnou. — Eu não faço ideia do que esteja acontecendo comigo desde aquela noite no baile. Tem algo muito errado comigo.

— Já passei por isso — Sirius colocou a mão livre no ombro da menina. — Ellie, esse é o amor, e amor, essa é a Ellie.

— Eu não estou apaixonada — ela bateu os pés no chão. — Isso não é uma opção. Pode descartar da lista.

— Por quê?

— Você ainda tem a audácia de me fazer essa pergunta? — ela se irritou. — Olha para nós dois e veja se estou na condição de me apaixonar por alguém como ele.

— Se estiver falando sobre a aparência do meu amigo, eu vou te azarar — Sirius ameaçou de brincadeira.

— Você tem uma inteligência muito duvidosa — Ellie bufou. — Eu estou falando sobre a Lily e a minha amizade com James.

— Isso não faz sentido algum — Sirius ergueu uma sobrancelha.

— Eu não vou gostar de alguém que apenas me vê como uma amiga, Sirius — Ellie exclamou. — Agora faz sentido para você?

O garoto de cabelos longos franziu o cenho, cruzando os braços.

— Um pouco.

— Que bom — ela respirou fundo, procurando manter a calma. — Eu não sei o que fazer.

— Você deveria falar com James sobre o que está sentindo — Sirius sugeriu.

Ellie hesitou uma resposta para contrariar o conselho de Sirius, mas um barulho no interior do Salão Principal interrompeu o seu raciocínio. Ambos ouviram exclamações e correram para ver o que acontecia na ausência deles.

No corredor entre a mesa da Grifinória e a mesa da Sonserina, uma multidão de estudantes rodeava algum tumulto. Gritos de briga, briga, briga! assustaram Ellie.

A garota se apressou para ver o que estava realmente acontecendo ao tempo de ver James e David, perdidos em uma névoa de raiva descontrolada, no chão do Salão Principal.

Ellie afastou algumas pessoas de sua frente com um empurrão e puxou James pela parte traseira do uniforme.

O rosto do garoto estava cheio de arranhões e o sangue fresco escorria por suas bochechas e pelos lábios. Ele estava muito machucado, mas havia conseguido deixar o rosto do corvino bem pior que o seu.

— James! — Ellie gritou. — Para com isso agora!

Ele ameaçou avançar no garoto da Corvinal de novo, mas Ellie conteve a fúria do amigo, contando com a ajuda de Sirius e Remus ao seu lado.

— O que vocês pensam que estão fazendo?

Uma voz severa invadiu o tumulto causado pelos dois alunos e todos os outros estudantes se afastaram para as mesas de suas casas, preocupados em não levar uma bronca por estarem incentivando a discussão.

— Na minha sala agora — McGonagall mandou, horrorizada, apontando ao mesmo tempo para os dois alunos.

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