The Sister 2 | Loud

By dudacoluccix

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- Achei que após o nascimento da Bia e meu casamento, seria minha hora de ser feliz. Manteve-se um silêncio... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
!!!!!

Capítulo 24

992 112 46
By dudacoluccix

P.O.V CRUSHER

Mais alguns minutos se passaram e estávamos na sala, alguns gravavam stories, outros só existindo, e Babi e Coringa de amorzinho.

- Vou mijar. - Bak soltou do nada fazendo Carol revirar os olhos.

- Eu vou na porta ver se o carro ainda tá lá. - ela disse.

- Ô, Carulina! É perigoso. - Babi advertiu.

- Eu só vou da janela. - riu.

Continuei no Instagram, visitando o perfil de fã clubes.

- Caralho! - todos gritaram juntos quando ouvimos barulho de tiro.

Descemos correndo e encontramos Voltan parada em frente a porta.

- Eu nem fiz nada. - gaguejou.

Saí com os rapazes e pegamos uns elementos de defesa, vulgo foice e pedaços de madeira.

Abrimos a porta e lá estava o carro do Coringa vindo em nossa direção. Logo foi freado, e a porta de trás se abriu, revelando a minha filha.

Larguei minha arma de defesa e a abracei.

- Eu te amo tanto, Bia. - passei a mão pelo seu cabelo.

- Também te amo, papai. - apertou os braços em volta do meu pescoço.

- Meu carro! - Coringa sorriu de orelha a orelha e recebeu uma cotovelada da Babi. - Quer dizer, quem é o amor do dindo? - riu sem graça.

Continuei olhando Bia, que abraçava um por um, com um sorriso enorme que logo fechei quando encarei Maria Luiza.

Eu não estava com ódio, com raiva e sim decepcionado.

- Não! - ela gritou quando Coringa ameaçou ir até o carro.

- Por que? - cruzou os braços.

- Ele tá meio... Meio sujo. Mas eu vou limpar depois. Não acho que seria bom você ver ele agora. - Maria Luiza disse.

- Quem sujou? - meu amigo deu mais um passo.

- O tio RD. - Bia soltou.

- Tio RD, né? - encarei a Maria Luiza.

- Arthur, não é o que você tá pensando, eu juro. - andou até mim.

- Não, Maria Luiza. Eu vou pro Rio agora, porque não quero conversar com você sobre isso. - arqueei uma sobrancelha.

- Arthur, eu sei que eu errei, e errei feio. Coloquei a vida da nossa filha em risco, deu tudo certo, mas poderia não ter dado, e eu sei que sou impulsiva e sempre tô errada, mas eu te prometo que eu mudo, que eu melhoro, só preciso de mais uma chance. - escorreu uma lágrima de seu rosto.

- Eu acredito em você, Maria Luiza. Acredito em você e na sua capacidade de se tornar uma pessoa melhor, de verdade. Mas isso não vai mudar, nem tão cedo, a decepção que você causou pra mim. - disse. - E não precisa chorar, não tem motivo pra isso. Já passou, tá tudo bem não só com a Bia, com você também, eu amo vocês duas, são as mulheres da minha vida. Mas como eu disse, você me decepcionou.

- Acho que a Malu e a Bia precisam de um banho e... Malu, isso é sangue? - Babi perguntou indo pra trás dela.

- Tá de chico. - GS riu.

- Meu carro, porra! - ouvi o grito do Coringa sendo acompanhado do que eu chamaria de voz embargada.

- O que foi? Caralho, teve uma chacina aqui? - Babi foi até lá.

- Foi o tio RD. Ele... - Bia começou.

- É um amigo das meninas, ele foi baleado no morro e eu levei ele pro posto. - Maria Luiza a cortou. - Não se preocupa, Coringa, eu mesma vou limpar seu carro. Me desculpa. - afirmou e abriu a porta de trás pegando uma mochila, logo em seguida abriu o porta malas pegando mais duas.

Caminhou até mim, deixando a da Bia comigo.

- Acredito que você vá ficar na mansão, dá um banho nela, por favor. - sorriu fraco e caminhou até nossa casa.

Suspirei. De certo modo eu me sentia culpado, mas ela precisava entender que tinha errado.

QUEBRA DE TEMPO

- Cheirosinha, princesa. - terminei de pentear o cabelo dela.

- Obrigada, papai. - sorriu.

- Bia, quando te liguei você disse que tinha feito algo que iria me orgulhar. O que era? - perguntei.

- A gente pode conversar? - Maria Luiza entrou no quarto que eu estava dormindo durante esses dias.

- Bia, vai ficar com seus dindos. - ela assentiu.

Ouvi Maria Luiza respirar fundo e suspirar.

- Eu não sei por onde começar. - disse por fim.

- Começa sentando aqui e conversando comigo sobre a foto que você achou. Coisa que deveria ter feito desde o começo. - falei.

- Eu errei. Me desculpa. Sei que nada do que falar agora vai mudar o que aconteceu, mas eu quero que você entenda que eu estou arrependida. - se manteve imóvel.

- Maria Luiza. Ainda sou seu marido, pode sentar do meu lado e me olhar. - disse seco.

- Arthur, eu te prometo que vou melhorar, tô longe de ser a melhor esposa e a melhor mãe, mas... Mas eu prometo que vou melhorar. - limpou as lágrimas rapidamente.

- Não vou te mentir, tô decepcionado. Eu te amo, Lu. Me preocupei com você desde o início disso tudo, me preocupei com a Bia, não é fácil. Eu te desculpo por toda essa situação, fico feliz em saber que está arrependida. Mas tem duas coisas, eu não quero saber só de promessas, eu quero atitudes. E acho que eu preciso... Preciso de um tempo. - falei e a vi arregalar os olhos e deixar as lágrimas escorrerem.

- Arthur, não. Não me deixa, por favor. - segurou minha mão.

- Eu não vou te deixar, Lu. Me casei com você porque te amo e isso não vai mudar. - segurei seu queixo e ela abaixou a cabeça.

- Então o que você quer dizer? - limpou os olhos com a mão livre.

- Quero dizer que eu não consigo te beijar, dormir com você. Preciso de um tempo pra te perdoar aos poucos. - suspirei.

- Tudo bem, eu entendo. - sorriu fraco. - Me desculpa.

Eu assenti e fiquei em silêncio

- E esse negócio do carro do Coringa? - a olhei.

- Já falei, o amigo das meninas foi... - a cortei.

- Bia já me contou toda a verdade. - joguei verde e vi ela ficar branca.

- Arthur, não pode contar isso pra ninguém. - segurou nas minhas mãos e vi que falava sério. - Eu tentei afastar ele da Bia de todas as formas, mas no final, ele salvou a gente. - suspirou.

- Que história é essa? - arregalei os olhos.

- A Bia... Não contou? - se acalmou.

Colhi maduro.

- O RD ensinou a Bia a atirar, a segurar numa arma, e o BMO foi atrás da gente. A Bia... Eu acho que a Bia matou ele e um outro homem. O RD também atirou no BMO, e... Foi baleado. Aí um outro homem atirou nele e a Bia matou ele. Foi horrível. - começou a chorar de soluçar.

Eu podia estar com raiva. Mas acima de tudo ela era minha esposa.

- Tá tudo bem. - abracei.

- Não tá. Se descobrirem que foi a Bia... - chorou mais no meu peito.

Caralho, minha filha matou duas pessoas. Que porra é essa?

- Ninguém vai descobrir. Vai ser um segredo. - a olhei. - Ela salvou sua vida e a dela.

- Ele ia me estuprar. - me olhou nos olhos e senti meu sangue ferver.

- Ele tá morto. Isso passou. - coloquei seu cabelo atrás da orelha.

- O que acha de falar pra Bia que foi tudo um sonho, pesadelo? Caso ela perguntar algo no futuro. - me olhou e eu assenti.

Ficamos nos olhando alguns minutos.

- Se eu não tivesse tão puto contigo, te daria um beijão agora. - pensei alto e a fiz rir.

Não importava o quanto a Maria Luiza vacilasse, continuava sendo o amor da minha vida.

- Espero que você mude, Lu. - reforcei e a dei um beijo na sua bochecha, me levantando e saindo do quarto.

Mas na minha mente só rodava a frase da Maria Luiza. "Eu acho que a Bia matou ele e um outro homem."

7 anos.

Minha princesinha.

Mas como eu disse à minha esposa, seria um segredo nosso. Da família Ramos.




cês pensaram que não ia ter mais ep hoje, né?
eu eu eu eu eu quero ver você votar
por favor, releia no ritmo de movimento da sanfoninha. obrigada.

babys, amanhã sai o último ep dessa temporada e, quem sabe, sai também a terceira e última temporada.

obrigada por lerem, e se cuidem, beijinhos.

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