FALLING - JAMES POTTER

By gifwrnandes

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De volta para o castelo mágico da Grã-Bretanha para um novo ano letivo, uma jovem estudante da Lufa-lufa é su... More

FALLING
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
CAPÍTULO TRINTA E CINCO
CAPÍTULO TRINTA E SEIS
CAPÍTULO TRINTA E SETE
CAPÍTULO TRINTA E OITO
CAPÍTULO TRINTA E NOVE
CAPÍTULO QUARENTA
CAPÍTULO QUARENTA E UM

CAPÍTULO QUATRO

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By gifwrnandes

A lufana rabiscou círculos padronizados em seu caderno de desenhos, alheia dos pensamentos que cercavam a sua mente. A luz da lua reluzia na janela e indicava a chegada da noite, embora fosse um pouco tarde, a sala comunal da Grifinória ainda abrigava alunos acordados, conversando ou estudando para passar o tempo.

Impaciente e esperando que a sala ficasse vazia muito em breve, a jovem de cabelos claros encostou a cabeça no apoio do sofá e fechou os olhos, a ação seguida de um longo suspiro. Ela abriu os olhos quando ouviu alguém chamando o seu nome.

— Você está bem? — Sirius perguntou, colocando a mão no joelho da menina.

— Acho que sim — ela franziu uma sobrancelha. — Por quê?

— Você nem estava ouvindo a gente — Remus palpitou.

— Eu estava ocupada com uma coisa mais útil — Ellie deu um sorriso sarcástico e apontou para o caderno em seu colo. — O que eu perdi?

— Remus perguntou se você ia demorar muito para ir para a sua sala comunal — Peter falou, enquanto trocava cartas de um jogo trouxa com James.

— Eu não ia demorar — ela respondeu e James a encarou com uma expressão de dúvida. — Mas já que você perguntou, eu vou ficar mais um tempo aqui.

James suspirou de alívio. Ambos estavam mentindo para os outros meninos, nenhum deles sabia que eles iam até Hogsmeade após todos irem para os seus dormitórios. A reação de James após ouvir Ellie fez Remus achar que alguma coisa estava errada entre os dois adolescentes.

— O que vocês estão aprontando?

— Como assim? — James exclamou, e Ellie colocou a mão na testa, sussurrando um xingamento.

— Vocês estão estranhos — Remus cruzou os braços.

— Você que é normal demais — Ellie ironizou. — Não estamos aprontando nada.

Os dois trocaram um olhar cúmplice que não reduziu as suspeitas do irmão mais velho de Ellie, mas ele deu de ombros e se levantou do sofá. Ele se despediu e subiu para o dormitório, acompanhado de Peter que guardava o jogo de cartas no bolso desajeitado de suas calças.

— Doce ilusão de vocês achando que ele caiu nessa mentira — Sirius se ajeitou no sofá ao lado da Ellie e balançou a cabeça para os lados, rindo.

— Eu não faço a mínima ideia de que mentira você está falando, Sirius — ela mentiu.

— Ele sabe.

— Como é? — a menina arregalou os olhos para James. — Você me diz para não contar para ninguém e é você quem conta para outras pessoas.

— Eu vou te explicar uma coisa — Sirius olhou em volta e abaixou o tom de voz para um sussurro. — Não tem nada sobre o James que eu não saiba, e se eu não sei, eu descubro alguma hora. Aposto que você também é assim com a sua melhor amiga, como é mesmo o nome dela?

— Agatha.

— Agatha — Sirius deu um sorriso maroto e Ellie deu um soco no ombro do garoto. — O que foi? — perguntou, fazendo uma careta de dor.

— Você é terrível — ela cerrou os olhos. — Não dê em cima da minha melhor amiga. Dê em cima de outra pessoa que você ganha bem mais.

— Eu atiro para todos os lados — disse ele, marotamente.

— Não conte a ninguém o que nós vamos fazer — ela apontou para Sirius com o dedo indicador. — Por favor.

— Eu não garanto nada — Sirius disse, brincando.

— Finja que a sua boca é um túmulo — Ellie estirou a língua. — É melhor a gente ir antes que eu me arrependa de ter concordado com isso, James.

— Bom passeio.

Os dois adolescentes caminharam em direção à saída da sala comunal. Eles observaram o garoto de cabelos longos subindo as escadas até o dormitório masculino. James mostrou a Capa da Invisibilidade e o Mapa do Maroto para a menina e ela deu um sorriso fraco.

— O que foi? — James reparou no sorriso estranho de Ellie.

— Não é nada demais — ela hesitou. — É só medo, eu acho. Eu não quero levar mais uma detenção ou já posso ficar esperando um berrador. Sabe como é, o meu pai é exigente com a escola.

— Você não vai levar outra detenção — ele confortou a menina, colocando a capa sobre eles. — E se formos pegos, eu digo que sequestrei você e levo a detenção no seu lugar.

— Qualquer um vai acreditar nisso — Ellie riu. — Pode apostar, James.

— Pensando bem, se acreditarem, eu posso ser expulso da escola — ele riu junto com a menina. — Vamos torcer para que ninguém encontre a gente.

Os dois estudantes andaram em silêncio pelos corredores, com cuidado para não serem pegos pelo zelador e a sua gata maléfica, como Sirius chamava a Madame Norra.

Quando se aproximaram de uma passagem secreta que levava até o vilarejo, os dois saíram debaixo da capa e James falou as palavras escritas no mapa, apontando a varinha para a estátua da bruxa.

Eles entraram juntos na passagem, Ellie iluminou o caminho com um feitiço feito por sua varinha, enquanto James observava o mapa em suas mãos. No meio do caminho, a jovem não conteve um espirro por conta da poeira no lugar e James virou o corpo bruscamente em busca de alguma coisa, ao mesmo tempo.

— Você ouviu esse barulho? — ele franziu o cenho, confuso.

— Sim, esse barulho se chama espirro — disse a menina, ironicamente.

— Não estou falando desse barulho — James revirou os olhos. — Parecia alguém vindo na nossa direção.

— Nem brinca com isso.

Ellie acelerou o passo e ficou mais próxima de James. O garoto parou de andar e aguçou os seus sentidos, principalmente a audição, com a sua distração, Ellie arrancou o mapa das mãos de James e analisou os locais e os nomes no pergaminho, a fim de certificar de que não havia ninguém por perto.

— Deve ser um rato — ela concluiu. — Existe alguém que o mapa não consegue mostrar?

Ele balançou a cabeça em negação. Logo em seguida, Ellie ouviu um barulho vindo do fim da passagem e olhou para James, ele estava com uma expressão que exalava que estava certo quanto a ter ouvido o barulho anteriormente.

— Vai me dizer que isso é barulho de um rato?

— Sim. Vai ver você só não conheceu ratos suficientes para saber o barulho de um.

— Se você soubesse o quão irônica essa frase soa para mim, não teria dito ela — James abafou uma risada.

— Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe — ela bufou.

De novo o barulho chegou aos ouvidos dos dois jovens. Ellie deu risada com o pulo de susto dado por James, mas um novo barulho — aparentemente de caixas sendo derrubadas no chão — a fez se assustar como o amigo. Ela soltou um grito e tropeçou para trás, James a segurou por sorte.

— Eu estou começando a ficar com medo — ela murmurou, segurando firmemente o braço de James. — Se isso for alguma brincadeira de mau gosto, você vai se ver comigo.

— Por que eu iria fazer uma brincadeira agora? — perguntou ele, indignado.

— Não sei — Ellie suspirou e arregalou os olhos. — Alguma coisa encostou na minha perna!

— Não fui eu!

Ellie soltou uma exclamação e James apontou a varinha para a perna da menina, iluminando também o chão. A garota deu um passo para trás de James assim que viu que era um animal que havia encostado na sua perna, especificamente um gato.

— Por Merlim!

— Cuidado — James sorriu. — Ele pode farejar o medo.

— Muito engraçado — ela fingiu uma risada. — Eu falei que não era uma pessoa.

Ellie se abaixou ao encontro do animal e ele ronronou ao sentir a mão dela acariciando o seu pelo macio. Ela deu um sorriso e apanhou o gato em seu colo, levando o mesmo até o encontro de James, ele recuou e espirrou.

— Detesto gatos — ele espirrou três vezes seguidas. — Precisamos ir.

— Ele vai com a gente — Ellie fez cócegas no animal.

— Pode fazer o que você quiser — James esfregou a mão no nariz. — Só não deixa ele perto de mim ou eu vou morrer de alergia.

— Pega ele, gatinho.

Eles caminharam um pouco até chegar no fim da passagem secreta e James se adiantou para abrir a porta que levava até o fundo da loja Dedos de Mel. Quando ele a empurrou, não conseguiu abrir a mesma e resolveu usar o feitiço Alohomora. Também não funcionou.

— Eu não acredito nisso! — James exclamou.

Ellie revirou os olhos. Enquanto James se esforçava para abrir a porta, ela se sentou no chão e continuou a brincar com o seu mais novo amigo de estimação. O garoto usou o feitiço mais algumas vezes e não obteve sucesso em nenhuma das tentativas.

— Vamos apreciar como James Potter é dramático, gatinho — Ellie brincou. — A gente deveria ir embora, James. Hogsmeade não vai desaparecer da noite para o dia.

— Até que você tem razão.

— Eu tenho razão — ela corrigiu a frase. — Agora já está na hora de parar de chutar essa porta. Nós precisamos sair dessa passagem empoeirada — eles se entreolharam. James apontou para o animal em seu colo. — E antes que fale alguma coisa, ele vai comigo.

— O que eu fiz para merecer isso?

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