A princesa desacertada (e seu...

By LadysDePemberley

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Essa é uma história com princípios e analogias cristãs. NÃO CONTÉM HOT! Tudo que a princesa Flora queria era... More

Personagens Principais
Prólogo
Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Onze
Doze
Treze
Quatorze
Quinze
Dezesseis
Dezessete
Dezoito
Vinte
Vinte e um
Vinte e dois
Vinte e três
Vinte e quatro
Vinte e cinco
Vinte e seis
Vinte e sete
Vinte e oito
Vinte e nove
Trinta
Trinta e um
Trinta e dois
Trinta e três
Trinta e quatro
Trinta e cinco
Trinta e seis
Trinta e sete
Trinta e oito
Trinta e nove
Quarenta
Quarenta e um
Quarenta e dois
Epílogo
Agradecimentos
Pedido Especial

Dezenove

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By LadysDePemberley

Cara senhoritas e ladys que tanto tem se empenhado em acompanhar as postagens desse singelo livro, meu muito obrigada. Infelizmente, mesmo com tamanha crise em nosso país, eu não tive folga. Por isso,  estou impossibilitada de adiantar os capítulos como gostaria. Grata!

Flora tentou não vacilar em seus passos, embora suas pernas estivessem mais moles do que o normal. Não tinha certeza se deveria atribuir o fato de estar prestes a passar por um local hostil e tão temível pelos dois homens que até então não tinham demonstrado tanta hesitação com um desafio como aquele, ou pela proximidade acentuada dos mesmos rapazes, um de cada lado de seus braços.

Jasper segurava com firmeza a lamparina e iluminava o caminho, agora completamente tomado pela escuridão. Philip mantinha uma das mãos firmes no braço de Flora e a outra estava presa ao cabo da espada. O barulho dos cascos dos cavalos logo atrás contribuiu com o ambiente assustador que se formava a cada passo que o trio dava em direção ao Vale embevecido.

A tensão no ar era quase palpável e Flora passou a ter medo, muito embora se esforçasse para não pensar em sua real condição, concentrando-se em guiar os dois cegos pelo caminho acentuado, tentando livrá-los de pedras ou buracos na estrada que garantiriam um acidente na certa.

— Ouviram isso? — Jasper, apreensivo, indagou erguendo a lamparina em direção ao lugar de onde ouvira o primeiro som vindo de entre as árvores.

Flora interrompeu o andar bruscamente e olhou para o lugar onde Jasper concentrava sua atenção.

— Não pare, Flora! — pediu Phil. — Quanto antes passarmos pelo Vale, melhor será.

— Eu não ouvi nada — Flora declarou reiniciando a caminhada, mas sem retirar os olhos de determinado ponto na mata.

Obviamente que, afetada pelo suspense criado pelo alerta de Jasper, Flora deixou sua atenção repousar ao redor, no lugar de manter-se fiel em guiar o caminho seus companheiros. O fim não poderia ser mais trágico.

Em frações de segundos, Jasper, que também estava nervoso, mais concentrado no barulho misterioso do que no chão onde pisava, tropeçou em uma pedra. O corpo foi projetado para frente, juntamente com a lamparina que se apagou instantaneamente. Flora, tentando manter de pé o rapaz, foi levada junto. Consequentemente, terminou com Philip, cujo braço mantinha fortemente unido ao dela, em cima de seu frágil corpo.

Os cavalos relincharam ao sentir a pressão da corda que Flora rapidamente largou, tentando evitar que fossem pisoteados pelos animais.

— O que está acontecendo? — Phil questionou desconfortável por não ser capaz de acudir a mulher e frustrado por não ter conhecimento do que causara a queda. — Flora? — gritou. — Flora!

— Estou aqui — ela murmurou assim que Phil saiu de cima de si, afastando-se de Jasper. Agradeceu por eles estarem vendados, porque sua saia estava enroscada em suas pernas, a panturrilha a mostra. Se bem que a escuridão era tanta que ninguém veria nada ainda que estivessem mal intencionados. — Jasper encontrou uma pedra no caminho, fomos todos para o chão.

— Desculpe-me, por favor. Eu não vi a pedra — Jasper lamentou sentindo-se culpado.

Os três, então, desabaram a rir com o comentário inocente do rapaz.

— Eu estava distraída — Flora disse por fim, erguendo-se e indo em direção à lamparina. — Não há nada para se preocupar.

— Estão todos bem? — Phil questionou quando também se levantou, buscando o som indicativo da presença de seus companheiros.

— Sim — murmurou Jasper ainda atirado no chão.

— Eu estou tentando acender a lamparina. Perdemos nossa luz.

Os três pensariam juntos, se pudessem, numa solução para a situação. Contudo, o ambiente ao redor foi preenchido pelo som de risadinhas femininas e sedutoras, denunciando a presença das criaturas encantadas. Eles não estavam mais sós. Flora gelou dos pés a cabeça, incapaz de enxergar o que provocava o som tão próximo. Não sabia se estava realmente fora de perigo, ou se devia temer os seres desconhecidos.

— Flora! — Phil gritou alto. — Por favor, fale conosco. Flora!

— E-eu estou aqui — ela murmurou. Sentiu um arrepio quando uma lufada de vento denunciou que havia algo, ou alguém, muito próximo dela.

— Flora, caminhe até nós. Não posso ir até você — Phil disse, tateando o chão com os pés seguindo a direção da voz dela.

Flora reagiu. Segurou a lamparina com firmeza e caminhou com cuidado até onde os cavalos estavam. Com as mãos trêmulas, se agachou e acendeu a lamparina, sem ter certeza de que de fato gostaria de ver o que estava ao seu redor. As risadas aumentavam cada vez mais e Phil continuava chamando-a pelo nome.

Respirou fundo quando o fogo iluminou em volta de seu corpo e, com cuidado, segurou o objeto e se levantou, erguendo-o em direção aos homens.

Sua primeira reação foi de susto. Em sua mente havia formado as mais diversas imagens das criaturas encantadoras que enfeitiçavam os homens, mas, definitivamente não estava preparada para ver o que seus olhos contemplaram.

— Por mil pastos! — exclamou sem pensar. — Elas são... São... — E desatou a rir.

A risada histérica, acentuada pelo nervosismo anterior, despertou a atenção — e o mau humor — dos seres encantados que àquela altura rodeavam Philip e Jasper, entoando murmurinhos e risadinhas femininas em direção à suas presas.

Flora tentou manter-se séria, contudo, a ideia de que homens se deixavam levar por criaturas tão bizarras a fez perder novamente a compostura e gargalhar. Embora o som produzido pelas criaturas fosse tipicamente feminino, era impossível, apenas observando a pouca luz, definir a qual gênero pertencia, mesmo todas elas possuindo cabelos longos das mais variadas cores. Tinham a estatura e a estrutura corporal de uma criança humana, sem a presença das típicas curvas femininas que destacavam as mulheres e agradavam os olhares masculinos, embora as orelhas fossem extremamente pontudas e a pele tivesse uma aparência áspera. A pouca luz não permitia a princesa confirmar, mas parecia que todo o corpo era coberto por uma pelugem espessa.

— Flora, o que está acontecendo? — Philip questionou aflito ao perceber a reação inusitada da princesa, segurando sua espada firmemente. Além do que, aquelas risadas sedutoras estavam começando a incomodá-lo de uma maneira misteriosa.

— Está tudo bem, Philip. Eu peguei os animais e estou indo até vocês.

Flora respirou fundo, segurou a corda dos cavalos e estendeu a lamparina à frente, para iluminar o seu caminho. As criaturas não se moveram a princípio, mantendo sua atenção dedicada aos ouvidos dos dois homens. Havia, ao redor dos dois, cerca de sete ou oito criaturas, porém, era possível perceber que elas não estavam sozinhas. Poderiam ter dezenas delas nas sombras.

Uma pontada de medo alertou o corpo de Flora, quando finalmente o rosto de uma das criaturas se revelou. A face era fina, o queixo levemente pontiagudo, o par de olhos grandes possuía uma coloração esverdeada, com apenas um ponto central negro. A princesa continuou caminhando em direção aos dois homens, percebendo que, a medida que ela se aproximava, as criaturas recuavam alguns centímetros. Algumas continuavam com a atenção fixa às figuras masculinas, murmurando palavras cujo tom era suave, contudo, Flora não conseguia compreender o significado de nada que saia da boca daqueles seres.

Phil deu um sobressalto quando sentiu uma mão quente segurar em seu braço.

— Sou eu — Flora disse, contudo, ele manteve-se tenso. — Segure firme em meu braço. Vamos continuar. Jasper está um pouco à frente.

Philip não sabia por que, mas quando tentou responder, sua voz ficou presa à garganta. Não conseguia falar. A voz de Flora interrompeu por um momento os outros sons sedutores que pareciam envolvê-lo de um jeito cada vez mais tentador. Esforçando para manter um pouco de razão, obedeceu a ordem dada e sua mão segurou com firmeza no braço da princesa.

Os dois caminharam lentamente. Flora se atentou ao afastamento das criaturas com sua presença e percebeu que elas eram incapazes de encarar os olhos da mulher. Pareciam frias, mas ao mesmo tempo iradas devido à presença feminina, embora aparentemente não oferecessem risco a princesa.

— Pelas águas do rio escuro! — Flora gritou quando a figura de Jasper ficou totalmente dentro do campo iluminado. Phil novamente percebeu a voz da princesa interferir nos outros sons que tanto o incomodavam, contudo, continuou sem conseguir emitir qualquer som. — Jasper!

Jasper continuava vendado, porém, sorria abertamente enquanto ao menos meia dúzia de criaturas o rodeava, tocando em seus braços, pernas e peito. Uma delas, inclusive, subia lentamente em direção ao pescoço do rapaz. Flora não se atentou ao silêncio de Philip. Sem pensar muito puxou o homem pelo braço para que chegassem mais rapidamente em direção ao jovem.

Quando Flora se aproximou, relutantes, as criaturas se afastaram, mas mantiveram sua atenção em Jasper, continuando a sussurrar palavras embaraçadas, atraindo toda a atenção dele.

— Jasper! — Flora gritou e segurou, um pouco hesitante, em seu braço. — Jasper!

O rapaz ouviu seu nome sendo chamado ao fundo e, como Philip, recuperou parte de seu raciocínio. Lembrou-se de onde estava e reconheceu a presença de Flora ao seu lado. Tentou responder e só então percebeu que sua voz não respondia os comandos de seu cérebro.

— Segure em meu braço, venha, vamos sair daqui! — ela advertiu entregando na mão livre de Philip a lamparina e suspirou aliviada quando Jasper obedeceu e, como seu mestre, se prendeu fortemente ao seu membro.

Philip observou que a voz de Flora interrompia o som fascinante que o envolvia mesmo sem sua permissão. Ele precisava que seus ouvidos estivessem ocupados com o falatório da princesa, apenas assim manteria a sanidade. Porém, como alertaria a ela, se a própria voz não fluía de seus lábios?

— Ainda há um longo caminho à frente e estamos sendo seguidos, contudo, elas não se aproximam muito de nós, não quando eu estou por aqui — ela explicou tentando acelerar os passos. — Podemos andar mais rápido, assim ficaremos livres desse infortúnio.

Sim! A voz dela penetrava o encanto! Eles precisavam que ela continuasse falando. Porém, tentando manter-se concentrada no caminho para evitar mais acidentes, Flora ficou em silêncio.

Percebendo a própria dificuldade em pensar claramente quando aquelas vozes preenchiam seus pensamentos, Philip moveu as mãos enluvadas pelos braços da princesa, terminando o caminho nas mãos dela. Enlaçou seus dedos e passou a considerar que sua ideia não seria tão bem sucedida quando se sentiu envolvido demais com aquele gesto sútil e íntimo.

— Senhor Philip! — ela exclamou assustada, sem compreender as atitudes dele, considerando que, de algum modo, ele estivesse sob a influência do encantamento daqueles seres mágicos. — O que está fazendo?

Quando a voz firme de Flora ressoou aos ouvidos dos dois homens perceberam o impacto, o raciocínio cada vez mais claro. Obtendo êxito, Philip pressionou firmemente seus dedos nos delas e adiantou um passo, passando a puxar a mulher pela mão.

— Philip! — Flora protestou novamente, percebendo que ele estava à sua frente. — Espere! Vamos cair se o senhor continuar caminhando assim. Cuidado!

Philip parou e voltou-se a Flora, o som das risadas e vozes cada vez mais distante diante dos protestos dela. Sabia que estava passando dos limites, mas não tinha capacidade de pensar em nada além da ideia maluca que surgiu repentinamente em sua mente.

Flora estava assustada com os atos de Philip, porém, quando ele colocou a lamparina no chão e a mão livre seguiu o caminho de sua cintura, segurou a respiração pronta para lançar o homem para longe com um chute, caso ele tentasse avançar algum sinal. Contudo, se surpreendeu quando ele passou a fazer cócegas em sua barriga.

— Pare, Philip! — ela pediu em meio à risada contagiante, misturando-se à aflição por ser incapaz de se livrar daquela brincadeira de mau gosto num momento tão tenso. — Philip!

Jasper também notou que a risada e os gritos da mulher ao lado mudavam o ambiente que os cercavam, embora não soubesse o porquê ela ria e se remexia tanto ao seu lado.

Em um instante, Phil sentiu a garganta se abrir e fazendo força, conseguiu pronunciar lentamente as palavras que os tirariam dali em segurança.

— Não pare de falar — suplicou cessando as cócegas.

Flora respirou fundo, aliviada quando a tortura cessou. Encarou Philip, furiosa.

— O que você pensa que está fazendo, senhor Philip? Não vê que estamos em uma situação complicada para se permitir assumir certas liberdades comigo?

— Não pare de falar — ele conseguiu dizer novamente.

A princesa demorou um pouco para entender o pedido do homem, mas, ao considerar a reação de ambos à sua voz, resolveu acatar o pedido.

Phil pegou novamente a lamparina e Flora passou a falar sem parar enquanto apressavam os passos pelo caminho. A iniciativa deu certo e no fim da estrada, as criaturas ficaram para trás.

— Elas pararam de nos seguir — Flora alertou após olhar para trás e ver os pequenos seres parados, observando suas presas se afastarem de seu território. — Contudo, ainda não chegamos ao ponto que me descreveram. Não vejo nenhuma ponte.

Flora olhou mais uma vez para trás e parou.

— Será que estamos no caminho certo?

— Me diga o que você consegue ver — Phil pediu.

— Nada além de escuridão — ela respondeu quando ele ergueu a lamparina para que pudesse ter uma melhor visão do local.

— Eu não as ouço mais. Creio que saímos de seu território e... AI!

Phil, sentindo a dor alucinante em seu braço, deixou a lamparina no chão, desvencilhou-se dos braços de Flora e retirou sua venda a tempo de ver um inseto com a aparência de uma aranha, com as garras fincadas em seu antebraço esquerdo.

Flora também viu o animal e, soltando-se de Jasper, tentou acudir o homem que urrava de dor. Retirou de sua cintura o punhal e com habilidade arrancou o inseto, afastando-o de Philip.

— Por mil pastos, isso dói muito! — Philip murmurou abaixando o tronco e segurando o braço com a mão livre. Sua aflição era visível e Flora teve pena.

— Posso fazer algo para aliviar? Talvez eu tenha alguma erva aqui...

Flora virou-se em direção aos cavalos, onde sua bolsa estava, pensando se alguma de suas ervas poderia aliviar a dor, quando percebeu, tardiamente, que Jasper caminhava a passos firmes de volta para o Vale.

E sem a venda nos olhos.

— Philip! — ela gritou aflita.

Flora correu em direção a Jasper e colocou-se a sua frente. Notou que os olhos dele estavam fixos em um ponto atrás de suas costas e um sorriso encantador brotava nos lábios do jovem. Ela repousou as duas mãos no peitoral rígido do rapaz, mas ele ignorou a presença dela, continuando a andar em direção ao objeto que o atraia cegamente.

— Jasper, olhe para mim! Preste atenção em minha voz! — Flora suplicou elevando a voz, porém, percebeu que suas investidas em nada surtiram efeito. — Jasper, por favor! Concentre-se em mim.

O rapaz parecia alheio à presença dela. Tentava desviar de seu empecilho e não notava o esforço da mulher para pará-lo. Flora olhou para trás e percebeu que uma das criaturas estava estática, com os olhos fixos em Jasper, sussurrando palavras encantadas. Ela tentou segurar ele pelos braços, usando toda a sua força, mas o jovem estava determinado a alcançar o seu objetivo, arrastando Flora consigo. Quando ela tentou tampar os olhos dele com as mãos, foi arremessada com brutalidade ao lado, caindo ao chão.

Sentindo a dor no braço causada pelo impacto, Flora pensou que a luta estava perdida, uma vez que em poucos passos Jasper entraria novamente no Vale e estaria perdido para sempre, sendo levado para dentro da floresta.

— Cante para mim, Flora! — Ela ouviu o pedido aflito de Philip.

Rapidamente colocou-se a cantar, completamente desafinada, assistindo, aterrorizada, Philip montado em Ezer, galopar até o limite do Vale, colocando-se de frente às criaturas e com um golpe cego atingir com sua espada o ser que tinha o controle da mente de Jasper. Não houve qualquer traço de sangue enquanto a criatura caía ao chão, de joelhos. O som agudo de gritos explosivos tomou conta de todo o lugar e de repente, centenas de criaturas alvoroçadas saíram da escuridão.

— Feche os olhos, Jasper! Feche os olhos! — Flora passou a gritar. Levantou-se e correu em direção aos homens, evitando dar atenção aos seres que se aglomeravam ao lado da criatura estendida ao chão.

— Vamos sair daqui! —Phil, ainda de olhos fechados ordenou.

Foi tudo rápido demais e sobremodo intenso para que Flora pudesse pensar no que estava acontecendo. Ela alcançou Jasper, segurou sua mão e gritando o fez correr ao lado dela em direção aos cavalos. Philip adiantou-se a frente, preparou a montaria e ajudou Flora a subir em sua sela, sem ter certeza do que havia despertado ao matar — se é que tinha realmente matado — uma das criaturas do vale embevecido.

Ouvindo os gritos cada vez mais altos às suas costas, o trio colocou os cavalos a galopar em meio a escuridão de uma estrada completamente isolada de qualquer abrigo.

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