Playing With Pleasure

By FlamesOnIce

990K 37.6K 2K

Fanfic de Cinquenta Tons de Cinza. Personagens de minha autoria, de E. L. James e Sylvia Day. PLÁGIO É CRIME! More

Playing With Pleasure
Welcome to Chicago
Poison
Burn
Thoughts
Begin
Trouble
Lust
Red
Sweaty
Regret
Delight
Expectancy - POV NOAH PARKER
Stranger
Misfortune
Uncover
Surrender
Angel
TKO
Unconsciously
Consternation
Rehab
Disturbia
Passion
Love and Pain
True Love - POV NOAH PARKER
Complicity
Past is Past - POV NOAH PARKER
Hope - POV PHOEBE GREY
NOVIDADE!
Recovery
Don't be afraid
What 'll happen?
¡Bienvenido! - POV NOAH PARKER
Let me in
Welcome Home
Start again
AVISO!
War is War
Doubts and choices
You love who you love
Your love is my turning page...
The beginning of the end
Agradecimentos

I'm here

15.1K 725 21
By FlamesOnIce

Booooooom diaaaaaaaa

Quem ai quer conhecer a Dulce? Hein, hein, hein?? hahahaha

Espero que tenham um ótimo dia e um excelente fds!!!

Bjs pra todooos! *-*

----------------------------------------------------------------------------------------------------

A fachada do centro “San Juan de Dios” era clara, com arbustos por toda parte e seu nome ostentado na frente. Era estranho para mim, pois eu sempre imaginei hospitais psiquiátricos estilo “A casa da colina”. Estava um frio desgraçado, mas o sol estava alto no céu, como se toda aquela cena fizesse eu me sentir a pessoa mais louca do mundo. Que ironia, não?

Noah apertou minha mão com mais força quando me viu vacilar. Subimos as escadas sem pressa. Por incrível que pareça, seu aperto me reconfortou. Eu deveria saber que para ele, estar aqui nesse lugar comigo é muito mais difícil que para mim. Vamos lá, Phoebe. Nada a temer... Eu acho.

– Hm, ela está no pátio essa hora. Deve estar pegando sol. – Disse Noah olhando para o relógio. – Vem, vamos dar a volta e sair direto lá.

– Claro.

A lateral do hospital não era tão comprida e ele não era tão grande assim. Noah me disse que esse é um dos melhores centros psiquiátricos de Madrid e que ele confiava muito nesse lugar.

O pátio era enorme. Várias pessoas zanzavam por ali, com roupas hospitalares. Uma mulher baixinha veio correndo em nossa direção, Noah me colocou atrás dele quando ela começou a gritar.

– Nada disso! Eu disse para não trazer essa daí! – A mulher gritou tão alto que atrás dela surgiu um médico, senhor de idade. Espichei a cabeça por trás do ombro de Noah para conseguir ver melhor a cena.

– Pelo amor de Deus! – Noah falou com desgosto. – Dr. Gonzáles, eu pedi para me avisar se ela estivesse aqui.

– Desculpa, Sr. Parker. Eu não vi que ela estava aqui. – O senhor de idade falou.

– É, eu estou aqui. Você vai fazer o que?! Passar por cima de mim, por acaso? – A mulher inflou o peito e empinou o nariz. Ela falava tão alto que seu espanhol estava ficando embolado. Ela não devia saber que eu sei falar espanhol.

– Se for preciso! – Noah me empurrou mais pra trás dele quando cheguei o corpo um pouco para o lado. – Fica aqui. – Sussurrou para mim. – E você, Belita, vem comigo. – Noah partiu em passadas longas, puxando a mulher pelo braço para o meio do pátio.

Praticamente corri pela lateral do prédio tentando ver a próxima cena. Eu sei que era errado, mas bem... Foda-se.

Eles estavam longe demais para eu poder ouvir, mas eu conseguia ver Noah se debruçar sobre ela e falar alto, o suficiente para assustar alguns internos ao redor. Cruzei os braços quando Belita revidou a altura, gritando três vezes mais alto. Sinceramente, a voz dela era irritante e geralmente mulheres espanholas tem a voz e o sotaque tão bonito, foi até por esse motivo que eu quis aprender a falar. Ela batia na metade do peito de Noah e não era vulgar, parecia uma mulher de negócios que não se deixa abalar por nada. Ela usava saia-lapis preta, blusa social azul claro e quando reparei em seus saltos, eu quase tive uma crise de riso. Ela sem saltos devia bater o que? No umbigo dele?

Encostei na parede e fiquei observando o resto do pátio, a quantidade absurda de pacientes me assustou. Tanta gente em um só lugar, com a mesma finalidade. Um ventinho frio passou pelo meu rosto e eu fechei os olhos tentando me acalmar. Eu não sabia o que poderia esperar de Dulce, ou de Belita... E isso te deixa meio incomodada quando tudo ao seu redor também é desconhecido. Abri os olhos para encarar a cena que se desenrolava a minha frente. Eu estava apostando em Noah.

Foi quando tudo aconteceu.

Uma mulher veio andando decidida na direção deles, ela estava vestida com a camisola da clinica, quando vi que ela ia se jogar em cima de Noah, corri na direção deles sem me importar quando o médico que falou com ele tentou segurar meu braço, senti ele correndo no meu flanco. A cena estava em câmera lenta, a mulher de camisola entrou na frente de Noah e começou a gritar com Belita, como se estivesse defendendo ele. Desacelerei meu passo, mas Noah virou a cabeça para me olhar, tão incrédulo quanto eu. A era um pouco maior que Belita e seu cabelo preto estava solto, sua pele era morena clara e sua voz... Ela sim tinha voz de mulher espanhola.

– Como você se atreve, Belita? – Ela continuou falando, cruzando os braços.

– O que você está fazendo Dulce?! – Belita gritou de volta. Meu coração acelerou e meus olhos secaram quando ouvi o nome dela. É claro que era ela, quem mais entraria na frente de Noah para defendê-lo?

– O que você está fazendo Belita? – Ela baixou o tom de voz. – Você não pode vir aqui e ficar fazendo uma cena. Que isso, irmã.

Belita levantou os olhos de Dulce para Noah.

– Não tem problema. Aproveita que ela ta lúcida Noah, e conta pra ela sobre aquela dali. – Ela apontou o dedão na minha direção antes de sair afundando os saltos na grama.

Minha respiração estava presa na garganta. Eu poderia aproveitar que estou naquele lugar e falar que estou tendo um ataque de pânico e fugir como se nada tivesse acontecido.

Dulce se virou para Noah antes de jogar os braços ao redor do pescoço dele.

– Que saudade! – Ela exclamou quando ele entrelaçou os braços nas costas dela, fechando os olhos.

Bom, que merda.

Eu estava com ciúmes.

E ele estava abraçando ela de volta.

Já posso hiperventilar?

Depois de anos abraçados, ele virou ela de frente para mim, eu devia estar um caos! Minha touca devia estar torta na cabeça e eu estava ofegante, como se tivesse corrido uma maratona. Ajeitei meu cabelo debilmente e meu casaco.

– Dulce, está é Phoebe. – Dulce veio em minha direção e quando vi, eu já estava em seus braços também. Ela beijou meu rosto e depois me encarou.

Deixei os braços ao redor do corpo, totalmente desconcertada com a atitude dela. Qual é, eu sou a namorada dele, era para ela ao menos ter ciúmes. Será que ela sabe que a competição já é ganha pro lado dela e não fica nem ao menos abalada?

– E quem é Phoebe, Noah? – Ela andou até ele de novo e depois virou-se para me encarar. – Trouxe alguma prima dos Estados Unidos dessa vez?

Prima?

Que porra, ela não sabe!

Comecei a bater o salto do meu Sneaker no chão com força. Que merda, eu ainda estava vestida como uma adolescente.

– Não Dulce. – Noah riu e depois foi para o meu lado. Oh Deus, ele estava tão gato, com um suéter preto e jaqueta de couro. – Essa aqui é minha namorada. – Levantei a cabeça para olhá-lo, ele devia estar ficando maluco. Falar assim, na lata?! Noah se limitou a sorrir para mim e depois encará-la de novo.

– Na-namorada? – Ela exclamou baixo, olhando para ela mesma e depois para mim. Ai meu Deus. Ela devia estar se sentindo péssima, de camisola e casaco por cima. Depois de se autoavaliar, ela levantou a cabeça para nós. – Noah, eu não estou me sentindo muito bem, acho que devo entrar. – Ela sorriu, mas tão fraco que quase não deu para ver.

Dulce era linda, seu cabelo era tão preto quanto a noite, seus olhos enormes e expressivos, ela tinha uns trinta e poucos, acho que trinta e seis de acordo com meus cálculos. Eu sinceramente imaginei uma mulher com o cabelo oleoso, toda suja e gritando palavrões por ai.

– Tem certeza? Você pode se sentar em um dos bancos e esperar passar. Devem ser os remédios. – Noah saiu do meu lado e foi segurá-la pelo cotovelo.

– Eu não tomo mais remédios. – Ela afirmou um tanto grosseira com ele, como se ele tivesse ofendido ela.

– Como não?

– Não tomo. Eu já estou melhor. Eu não sei porque ainda estou aqui. Você deveria me levar para casa para ver nossa filha e não ficar trazendo sua amante e esfregando ela na minha cara. Francamente Noah, você cada dia que passa me decepciona mais.

Quando ela terminou de falar, eu já estava roendo a terceira unha e indo para a quarta. Noah não merecia ter ouvido isso. Será que ela esta burlando as medicações e bolando um plano maluco para sair daqui?

– Vem, querida. Vamos nos sentar lá dentro e ver se você melhora um pouco dessa sua tontura. – Noah começou a puxá-la delicadamente pelo braço.

– Eu estou ótima. Acho que não devo ir muito longe com você. – Ela empinou o nariz.

Eu acho que vou aproveitar que já estou aqui e fazer minha ficha cadastral. Eu é que não queria ver o que iria rolar entre eles dois.

Bem, eu confiava em Noah e Dulce estava visivelmente louca.

Fiz um sinal com a cabeça para Noah e me afastei deles dois.

Fui para um banco em que o sol pegava perfeitamente e sentei-me ali, virando o rosto para o sol e fechando os olhos para tudo ao redor.

Nossa, se ela não tivesse falado isso de não tomar mais remédio, eu realmente ia perguntar ao Noah o porquê dela estar internada. Ela parecia tão normal.

E ainda tem Luna. Coitada, deve ser horrível você ficar viajando entre lucidez e ilucidez, sempre voltando ao passado e esquecendo a maioria das coisas que lhe aconteceram. Ouvi meu celular apitar dentro do bolso da jaqueta e o peguei.

Olhei para onde Noah deveria estar, mas ele tinha sumido.

Olhei ao redor, mas nada. Ele deve tê-la levado para dentro. O médico que falou com Noah mais cedo estava indo em direção a porta principal do pequeno prédio. Olhei para o celular e vi que era Teddy no Whatsapp.

Teddy: Faaaaaaala Mané! ;)

Até consegui imaginar ele falando. Comecei a rir sozinha.

Phoebe: Oiiiii, como você ta? Estou morrendo de saudade de você ;(

Teddy: Estou bem! Ainda estou em Chicago, devo voltar para Seattle em duas semanas.

Phoebe: Huuuum, isso quer dizer que as coisas estão correndo bem?

Teddy: Muito bem, obrigado. Hahaha Quando você volta da Espanha?

Phoebe: Em duas semanas ;( Será que vai dar tempo da gente se encontrar?

Teddy: Não sei exatamente. Eu não posso ficar muito tempo aqui, tenho assuntos pendentes da GEH.

Phoebe: To sabendo disso ai.

Teddy: Mudando de foco, como estão as coisas com Noah?

Phoebe: Huumm... Eu acho que tudo bem. Ainda não brigamos.

Teddy: Hahahaha que avanço! Está gostando da Espanha?

Phoebe: Sim, mas está muito frio. Queria vir no verão para curtir uma praia.

Teddy: Não tem problema, eu te levo no verão ;) Eu, você, biritas e festas, o que acha?

Phoebe: Tão tentador quanto pode ser, mas... Já sabe que não dá, não é?

Teddy: Você vai ser daquelas irmãs que começam a namorar e ficam um porre?

Phoebe: Não, eu sou e sempre vou ser a melhor irmã do mundo ;)

Teddy: Convencida nem é. Phoebs, depois nos falamos, Ivy saiu do banho ;)

Phoebe: Argh! Que nojo! Até mais!

***

Depois de quase duas horas lá dentro, Noah saiu totalmente exausto. Seu rosto estava um caos e parecia que ele tinha envelhecido uma década.

Levantei rápido – O que houve?

– Ah, o de sempre. Ela estava “enganando” os enfermeiros e não estava tomando o remédio. Tive que deixar uma ordem escrita para eles aplicarem sempre na veia. Ela não tem noção. – Ele passou as duas mãos pelo cabelo. – Porra, ela parecia tão normal!

– Pois é... Eu também achei.

Noah me encarou e depois me puxou para seus braços.

– Me desculpa. Não devia ter feito você esperar tanto tempo.

– Não tem problema. Está tudo resolvido?

– Sim, está.

– Então vamos embora porque eu to morrendo de fome.

– Isso é bom. – Ele sorriu e andamos de mãos dadas até o carro parado em frente ao centro.

***

Voltamos a Madrid logo depois de almoçarmos mais uma vez com a Sra. Guzman. Minhas mãos tremeram quando entrei no estabelecimento dela e eu soube de qualquer maneira que isso era errado. Mas... É que ela é muito... Intensa? Simpática? Carismática um pouco demais? Protetora talvez? Sorri para Noah quando terminamos de comer sem nenhum incidente. A Sra. Guzman veio até mim e pediu desculpas por seu comportamento e eu aceitei suas desculpas de bom grado. Joguei-me na cama confortavelmente quando voltamos ao Hotel Preciados. O lugar era incrível e Noah parecia tão relaxado naquele fim de tarde que senti vontade de chorar de alívio. 

Será que isso poderia ser considerado egoísmo da minha parte? Estar aliviada com toda essa situação que de certa forma corre solta diante de Noah?

- Você está com um sorriso de gato da Alice. 

- Estou? Não era para estar. - Falei, corando e suspirando quando meu corpo rígido encontrou a cama.

- Eu gosto do seu sorriso de gato da Alice. Faz você parecer mais sexy que o normal.

- Então você normalmente me acha sexy? - Perguntei descendo um pouco o zíper do meu casaco.

- Olha, eu acho que você está precisando que alguém infle seu ego mais um pouco. - Ele sorriu e colocou as mãos atrás da cabeça, olhando para mim.

- É, talvez eu precise um pouco. - Deitei em cima dele e colei meus lábios nos seus, suspirando de prazer. Logo nós estávamos travando uma guerra de línguas, mãos, suspiros e gemidos. Vontades colidindo de uma tal forma que não tínhamos como expressar isso de outro jeito.

- Eu amo você, Phoebe Grey. - Noah suspirou quando já estava dentro de mim, se movimentando devagar. Fazendo amor. Fazendo o amor acontecer.

- Eu amo você, Noah Parker. De corpo e alma.

Depois disso tudo se tornou um borrão, uma brisa deixando nossas palavras espessas no ar. Vontades nem um tanto efêmeras. 

***

- Você está linda. - Sorri para Noah quando tirei meu casaco, entregando-o para o garçom do Santceloni. Eu estava usando um vestido creme, com meia calça e saltos extremamente altos. Noah segurou meu braço cordialmente enquanto éramos guiados até nossa mesa. Após sentarmos e pedirmos vinho, ficamos novamente a sós e totalmente confortáveis com a situação.

- Nossa, esse lugar é incrível.

- Eu gosto desse restaurante. Porque você nunca veio à Espanha? - Noah colocou o guardanapo no colo e olhou diretamente para mim quando bebia um gole de seu vinho. Suspirei, pensando em sua pergunta.

- Nunca tive interesse. Você sabe, Europa, tantos lugares lindos, tantas culturas diferentes... Eu sabia que um dia viria, mas não estava ansiosa para isso. Sempre é França, Itália, Londres... Mas nada de Espanha.

- Entendo... Eu gosto daqui. Passei ótimos momentos em vários lugares daqui.

- Quero que você me conte mais sobre esses momentos.

- Um dia. Hoje não. Não aqui. - Noah me olhou com seus olhos azuis parecendo o mar do Caribe. Seu sorriso de lado era genuinamente cafajeste, mas mesmo assim, era um arranjo perfeito de traços harmoniosos. 

O jantar foi serviço e nós começamos a comer, desfrutando da companhia e da comida.

- Você está muito quieta em relação a tudo que te contei. Eu esperava que você fosse perguntar mais coisas. - Ele estava falando e olhando para o próprio prato, cortando um pedacinho de carne antes de enfiá-lo na bota e me encarar. 

- Ah, sei lá... Isso tudo é tão novo. Acho que nem tenho perguntas específicas formuladas. Ainda estou absorvendo o impacto de tudo isso. Sei que uma hora eu terei um milhão de perguntas.

- E eu estarei disposto a responder todas elas.

- Fico feliz em ouvir isso. - Sorri

- Fico feliz em estar com você.

Continue Reading

You'll Also Like

54.5K 5.8K 32
Todos os anões sobrevivem à Batalha dos Cinco Exércitos, mas Bilbo deve retornar ao Condado para resolver sua antiga vida e abrir caminho para uma no...
298K 12K 55
Leiam simplesmente ;)
557 86 26
Ácsa é uma escrava hebreia. Pela ganância de seu pai, é obrigada a casar com um rico carrasco egípcio. Além de humilhações, ela será vendida, espanca...
305K 22.7K 61
Josh Beauchamp é um jovem homem de negócios, embora não saiba nem do que se tratam os contratos que assina. Any Gabrielly é uma prostituta de luxo, q...