Pregnant By Accident

By IludidaKar

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(CONCLUÍDA) Já dizia Sócrates: "Uma mulher vingativa é mais terrível do que uma leoa faminta". Obviamente que... More

Prólogo
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Penúltimo capítulo
Último Capítulo
Bônus

Epílogo

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By IludidaKar




Lagoa do paraíso — Jericoacoara, Brasil.

Céu límpido.

Calmaria.

Águas cristalinas.

Ventos suaves como um toque de uma amante.

Talvez, o último pensamento não fosse muito adequado para abordar em uma viagem em família. Porém, não é como se Camila tivesse tão preocupada, enquanto, bebericava a sua caipirinha e olhava fixamente para a sua esposa.

Lauren exibia o seu corpo delicioso num biquinho vermelho, cortininha. Era incrível como a cor caia tão bem com a tonalidade de sua pele que estava levemente avermelhada pelo sol quente. Os longos cabelos negros estavam presos em um coque alto, e ela sorria abertamente com as mãos enterradas na areia clarinha, bem alheia ao olhar maldoso da sua mulher.

Em sua frente, estava Hope com suas adoráveis bochechas gorduchinhas coradas pelo sol, e o Valentim com um sombrero colorido que quase engolia a sua cabeça, mas ele tinha insistido que o queria. Os três estavam empenhados em fazer um castelo de areia, ao redor da areia espalhada, estavam os baldinhos, pazinhas e forminhas de diversos formatos espalhadas.

O castelo era nada mais nada menos do pilhas feitas com os baldes de areia, mas eles pareciam bem satisfeitos com isso. Nesse exato momento, Hope com auxílio da Lauren, tentava desenformar uma estrela do mar feito de areia, Valentim estava empenhado em impedir que a onda do mar destruísse o excelente trabalho, varrendo com uma par a água que vinha; não obteve sucesso.

A onda quebrou mais forte na beira, no mesmo momento que Hope pulava feliz e Lauren batia palminhas ao ver a estrela do mar posta no último empilhamento do castelo. Foi engraçado ao mesmo tempo penoso quando a água chegou até elas, derrubando a base do castelo e deixando uma cratera.

Hope soltou um gritinho histérico e jogou a forminha de estrela-do-mar na água, mas saiu correndo atrás da forminha quando a água retornou para o mar, arrastando o objeto. Já a Lauren fez um biquinho insatisfeito, o mesmo que o Valentim fazia ao olhar o castelo destruído.

Camila riu divertida, puxando mais do líquido alcoólico pelo canudo biodegradável. Sentia-se imensamente em paz e gratificada por ter a sua família. Seus olhos tremularam de amor quando a Lauren puxou para os seus braços os seus ursinhos agridoces e depositou um beijinho em cada bochecha, dizendo palavrinhas de conforto.

Elas estavam numa das fases cruciais de ensinamento para os meninos. Estavam os ensinados que a vida não era apenas ganhos, como também perdas, e eles tinham que aprender a lidar com os dois sentimentos. Tanto que a escolha de fazer o castelo bem próximo à beira da praia não tinha sido em vão por Lauren. Por hora, apesar de alguns choros, os dois estavam se saindo muito bem. Estavam aprendendo brincando.

A italiana depositou o seu copo em cima da mesa alta de madeira e levantou-se. Olhou ao redor e respirou o ar limpo juntamente com a maresia. Quando optaram pelas férias em família, muitos lugares entraram na lista, mas Brasil predominou, principalmente a região nordestina. Já tinha passado por Natal, agora estavam em Fortaleza, mas iriam para Pernambuco.

Estava sendo férias dos sonhos. Não tinham o que reclamar, estavam apaixonadas pelas belezas naturais e a cultura riquíssima. Se Itália não fosse o seu lar, Camila não pensaria duas vezes em se mudar para um País tão lindo e com povos receptivos como o Brasil.

Aproximou-se dos três.

— Hora do bloqueador solar, meus floquinhos de amor. — Camila anunciou carinhosamente. — Um banho de chuveirão e venham para a mamma passar em vocês. — Hope e Valentim soltou-se de Lauren e correram até o dono da barraca para o mesmo liberar as fichinhas para eles. — E sem briga, ok? O chuveirão dá para os dois! — avisou de longe, e voltou o seu olhar para a sua morena. — Isso também serve para você, Sra. Jauregui-Cabello.

Lauren não a escutou, estava literalmente babando o corpo de Camila, sua boca estava entreaberta denunciando a sua fascinação. O vinho era uma bebida para os pacientes, quanto mais tempo se passava, mais apurado e delicioso ficava. Era assim que a morena considerava a Camila, o tempo só a tinha deixado mais gostosa. Sentia até um formigamento interno ao mirar as curvas sinuosos de sua mulher... Camila usava um biquíni preto que tirava a sanidade da mais nova, a parte superior era um lindo bojo com renda aberta, valorizando o seu decote, a barriga definida com os seus quadris levemente largos, era de tirar qualquer uma do sério a sua calcinha de duas tiras. Tremeu ao lembrar como a parte de trás ficou pecador...

— Desidratei. — Camila disse, soltando um ar cansado de brincadeira, recebendo enfim a atenção de Lauren. — Acho que terei que tomar dois litros de água por agora pra não cair enrugada no meio da praia.

Lauren levantou-se rapidamente da areia com as sobrancelhas unidas no franzido de testa.

— Você está bem, tanajurinha? Tomou muito sol? Ou bebeu muita caipirinha? Eu disse a você que não era pra beber muito aquilo sem tomar água. — Lauren perguntou preocupada, tocando nas madeixas sedosas da sua amada.

Camila riu com a inocência de sua esposa, e a abraçou, tomando a Lauren de surpresa que gritou, mas foi silenciada com um beijo suave nos lábios. A morena relaxou nos braços da italiana, sua língua atrevida passou entre os lábios da mais velha num pedido de passagem que foi concebido sem nenhum empecilho.

Beijaram por alguns segundos até que encerram com um selinho.

— Ainda não entendi o lance da desidratação, isso é sério. — Lauren murmurou, recebendo um beijinho molhado por cima dos seus olhos fechados, suspirou, agarrando mais a cintura da Camila.

Camila sorriu, levando os cabelos semiúmidos da morena para trás.

— Fiquei assim depois da secada que você me deu.

Lauren abriu os olhos, e deu um soquinho de leve no ombro de Camila.

— Palhaça! — disse, tentando se manter séria. — Eu fiquei preocupada de verdade, achei que estava a ponto de um para o hospital. — recebeu um "exagerada" como resposta de Camila e riu. — Ao se tratar de você, eu sou mesmo, e outra, tanajurinha... Você está elevando as minhas fantasias com esse biquíni, é impossível... — deslizou a mão da cintura da italiana até o quadril da mesma, brincando distraidamente com uma das tirinhas da calcinha.

— Aguarde até a noite. — Camila murmurou com os olhos inflamados, bicando os seus lábios com o da Lauren. — Agora vamos, você precisa de bloqueador fato 60, já tá ficando toda avermelhada.

Lauren concordou, segurando a mão de Camila e indo atrás dos gêmeos que ainda estavam no chuveirão, assim que as viram, eles correram e cada um agarrou a perna das mamães que tiveram que os pegar nos braços, entrando debaixo do chuveirão e recebendo alguns gritinhos animados dos filhos, enquanto, riam.

O tempo era irrelevante quando existia amor... O ponteiro do relógio corriam, mas para a Lauren e Camila eram em câmera lenta, elas viviam e cultuavam o amor, aproveitava cada segundo ao lado dos seus filhos que estavam crescendo regados de muito amor. Estavam com seis anos, exalando saúde e prosperidade. Presentes divinos, era como a Camila os tinham, ao lembrá-los como nasceram, tão pequenos e frágeis. Mas cresceram e foram vitoriosos, eram crianças sadias com um desenvolvimento incrível.

Depois que terminaram o banho no chuveirão, voltaram para a mesa com um grande guarda-sol, e cada uma passou a cuidar dos seus filhotes. Camila da Hope, e Lauren do Valentim. Os enxugando suavemente para não machucar a pele, e depois passando uma boa camada de bloqueador solar.

Dizer que por muitas vezes, a Camila sentia o impacto ao olhar para os olhos de Hope, assim como a Lauren ficava ao olhar para os olhos de Valentim seria eufemismo. Aquelas crianças carregavam pequenos fragmentos seus numa mistura muito linda de se observar.

Camila e Lauren se entreolharam, comunicando-se com o olhar e sorrindo em concordância de pensamento.

— Podemos ir para as redes? — Hope perguntou, dando pequenos pulinhos, estava coberta pelo loção embranquecida, a deixando quase uma fantasminha.

— Depois de almoçar. — Camila disse, limpando as mãos numa toalha de rosto.

— Por que? — Hope perguntou fazendo um biquinho — Eu e o Tim combinamos de brincar na rede, eu serei a sereia e ele o pirata.

— Porque a alimentação é importante para mantê-los de pé e... — foi cortada.

— Porque eu vou ser o pirata? — Valentim fez um biquinho também, cruzando os braços, mirando os seus olhos castanhos na irmã. — Eu também queria ser a sereia!

— Você não pode ser a sereia, você é um menino. — Hope revirou os olhos esverdeados.

— Eu posso ser sim! — Valentim choramingou e bateu o pé.

— Não pode não! — Hope reafirmou, olhando feio para o irmão.

— Posso! — gritou.

— Não pode! — Hope gritou de volta.

Camila bateu palmas, chamando atenção dos dois que a olharam de pronto. Os olhos de Hope estavam mergulhados em teimosia, e o de Valentim em lágrimas.

— Hope, meu doce... — acariciou o pequeno cachinho na pontas dos cabelos pretos de sua filha. — Tanto você como o seu irmão podem ser o que quiserem ser, independentemente do gênero. O que eu e mamãe, ensinamos a você?

Hope pensou um pouquinho e entrelaçou os seus próprios dedos, acanhada, enquanto, movia o seu corpo para frente e para trás, lentamente.

— Que não importa o gênero, o importante é ser feliz.

Camila sorriu suavemente.

— Exatamente, diante disso... Diga-me, você enxerga algum problema de seu irmão ser uma sereia?

Hope olhou para o seu irmãozinho que estava entre as pernas de Lauren. Seu olhar vagou do seu irmão para a sua mamãe que lhe sorria carinhosamente, ela não queria ser uma chata com o Valentim, ela só queria ser uma sereia também.

— Não. — respondeu baixinho, voltando a olhar para a mamma.

— Lembra-se também o que conversamos? Que ás vezes, a sociedade vai tentar oprimir o que somos, mas sempre seremos...

— Resistentes. — Hope completou.

— Isso mesmo, seremos resistentes. Não podemos deixar que ninguém aponte o dedo para nós e tente ditar a nossa vida. Os únicos donos e responsáveis pela as nossas vidas, somos nós mesmo nem mais ninguém. E se por ventura no nosso percurso, encontrarmos alguém que quebre todas as regras deturpadas da sociedade, o que fazemos?

— Acolhemos. — Hope respondeu prontamente.

— E por que?

— Porque juntos somos mais fortes e o amor supera qualquer maldade. — Hope disse.

Camila sorriu mais abertamente, e beijou a pontinha do nariz de sua floquinho de neve. Sem esperar mais uma palavra da mamma, Hope foi até o irmãozinho, o puxou e o abraçou com carinho que rapidamente foi retribuído. Ela se afastou e segurou nas mãozinhas do Valentim e sorriu com o coração:

— Desculpa, Tim. Você também pode ser a sereia, tá bom? O mar é muito grande, há muitos espaços para sereias. — deu de ombros, perdendo o seu olhar na imensidão. — E mesmo se não tivesse, a gente daria um jeito.

Valentim sorriu feliz e beijou a bochecha da irmã.

— Te amo, Ho!

— Também te amo. — Hope disse com um sorriso feliz. — Vamos pegar as nossas coisas na areia para o mar não carregar. — disse em preocupação.

Lauren assistiu a interação dos filhos com lágrimas nos olhos que não resistiram em cair quando eles se abraçaram. Educar era difícil, mas tinha um bom pressentimento que elas estavam se saindo bem nesse quesito.

— Aqui. — Camila ofereceu um lencinho para a sua esposa.

— Obrigada, baby. — Lauren fungou e enxugou as lágrimas. — Eles são incríveis, não são?

— Claro que são, meu amor. — Levantou-se e sentou-se na cadeira ao lado de Lauren. — Eles vieram de nós, impossível não ser.

Lauren riu com a falta de modéstia da Camila, mas viu os olhos da italiana brilhando em emoção pela atitude de Hope, e a conciliação rápida dos irmãos. Eram mamães bobas, orgulhosas e felizes.

— Agora, levante-se... tenho uma missão de passar bloqueador solar nesse seu corpinho... — Camila queimou a Lauren com os olhos.

A americana mordeu o lábio inferior e levantou-se, fazendo questão de desfilar na frente da italiana, exibindo-se quando pegou o frasco do bloqueado e ofereceu para a sua amada que lhe olhava com cobiça.

Gostavam disso, do desejo sempre presente, do fogo que as incendiavam.

Estavam casadas há cerca de quatro anos e seis meses. Casaram em seu cantinho de amor, numa noite de lua cheia, apenas os amigos íntimos compareceram para a cerimônia, foi linda, íntima e memorável. A lua-de-mel foi em Zurique, na Suíça. Os gêmeos tinham ficado com as madrinhas de Hope que era a Anahí e Dulce, para a raiva de Dinah e Normani que eram madrinhas de Valentim. Mas na época, os gêmeos ficaram apaixonados pelos quatros filhos das Portiñón, e elas não poderiam fazer absolutamente nada.

Mesmo sendo uma viagem em família, Camila e Lauren consideravam uma segunda lua-de-mel, e aproveitam sempre que podiam, principalmente quando os gêmeos dormiam.

E hoje tem! Lauren pensou feliz. Ludmila tinha mandado avisar e as mãos sedentas de Camila pelo seu corpo com a desculpinha de passar o bloqueador solar, lhe dizia isso.

(...)

Os gêmeos e a Camila estavam de cochichos.

Lauren notou, ficando emburrada por não saber o que eles tanto combinavam. A americana até tentou sondar, mas incrivelmente, os meninos guardaram segredo e disseram que não sabiam o que ela estava perguntando. Não sabia como Camila tinha comprado o silêncio dos gêmeos, mas queria muito descobrir, já que aparentemente, sempre que tentava planejar algo com os meninos para ser surpresa, eles sempre davam com a língua no dente.

Com o tamanho mistério, Lauren passou boa parte do jantar com os olhos semicerrados. Os gêmeos evitavam sempre olhar nos esverdeados porque sabiam que se encarassem muito iria dá com a língua no dente, e Camila tinha prometido um saquinho de docinhos para cada um. Isso era fortuna nos olhos deles, já que Lauren não deixava que eles comessem muito doces para não ficarem hiperativos, evitar cáries e dependência em açúcar.

Depois do jantar, Camila se prontificou em colocar os gêmeos para dormir. O que não demorou muito, já que eles estavam enfadados de tanta brincadeira e o sol. Ligou a babá eletrônica, mesmo eles sendo grandes o suficiente para o aparelho, mas não queria ser surpreendida.

Caminhou até o quarto principal da suíte do hotel, sentindo todo o seu corpo queimar. Desejou a Lauren durante todo o dia, era hora de saciar a sua fome.

Adentrou no quarto, e fechou a porta, quando pensou em encontrar a Lauren, ela vimha saindo do banheiro, com os cabelos molhados e uma toalha, as duas se entreolharam e a atmosfera mudou, tornando-se quente e luxuosa. Camila ofereceu a mão com um meio sorriso quase sacana, Lauren não se prolongou a segurar na mão macia, sentindo a eletricidade passando pelo seu corpo e se localizando em sua intimidade, sentiu-se quente como um inferno... Podia até sentir as etapas de sua excitação... Não teve tempo de raciocinar, Camila a puxou com força, fazendo-a girar e prender-se contra a parede, com a italiana atrás de si.

— Camila... — murmurou ao sentir a respiração em seu pescoço.

— Sim, baby? — Camila perguntou, imprensando a Lauren contra a parede, suas mãos rapidamente puxaram a toalha, deixando o corpo nu de sua amada exposto, aproveitou para se livrar do roupão felpudo, a única coisa que impedia de lhe deixar nua, voltou a se encostar em Lauren, os seus mamilos endurecidos provocando a pele sensível das costas da americana, enquanto, o seu rosto enterrava-se no pescoço dela, seus lábios roçando e depositando algumas chupadas. Lauren segurou na porta e jogou os cabelos para o lado, oferecendo a sua carne a Camila, e murmurando algo indecifrável, enquanto, empinava a sua bunda contra o monte de vênus de Camila, querendo escutá-la, Camila segurou as duas mãos nos quadris de Lauren e puxou contra si, a bunda de Lauren encaixou-se perfeitamente contra si, e sem esperar, a italiana roçou a sua bochecha encharcada sobre um lado da carne protuberante de Lauren, fazendo-a gemer mais alto. — Diga-me, amor... Eu não ouvir o que disse... Quero lhe escutar... — murmurou contra o pescoço de Lauren, arrastou o seu corpo para o lado, deixando sua boceta encaixada na outra nádega de Lauren, tocou com as pontas dos dedos a sua excitação sobre a carne de sua amada, ás vezes, deslizando numa falsa promessa que entraria no ponto que contraia em antecipação. — Fale-me o que precisa, amor... — Pediu, despois de mais um bufar ansioso de Lauren, seus dedos ágeis deslizaram entre as pernas da americana, mas sem tocar nenhum ponto carente pela a mesma, ficando apenas no períneo que estava molhado pelo liquido expelido da boceta de Lauren. — Diga! — exigiu, apertando o ponto que separa a boceta do ânus.

Lauren gritou de prazer, principalmente por aquele ponto lançar mais pressão em sua boceta molhada. Queria muito tocar a Camila, mas como sabia que isso era impossível, esparrou as mãos na madeira da porta, e empinou-se mais, sentindo aquele molhado que aguava para sentir diretamente na boca, era uma tortura, tanto a provocação, como os dedos de Camila naquele ponto tão sensível. Ainda sentia arrepios intensos pelos beijos, chupadas e mordiscadas que Camila sempre lançava ao seu pescoço. Tudo lhe doía... Desde os mamilos inchados até o clitóris e sua entrada que fechava-se contra o nada num pedido ansioso para ser preenchida, sabia que só os dedos de Camila poderia acalmar o monstro da luxúria dentro de si.

— Me come! — pediu com a voz cortante, a sua respiração não permitia completar uma fase completa. — Por favor, me fode... Eu quero você dentro de mim e... Aí caralho! — gritou e sentiu as suas pernas estremecendo com o prazer intenso que foi lançado pelo seu corpo, irradiando até o seu ser quando sem nenhum aviso a Camila afundou três dedos em sua boceta tão carente. Nem parecia que tinha transado com a sua mulher no amanhecer do dia, estava tão necessitada e a querendo que o seu corpo sempre seria o eterno refém dos prazeres que apenas Camila poderia proporcionar.

— Assim? — Camila perguntou em um gemido, a cavidade de Lauren estava molhadinha e tão quente, era delicioso o jeitinho que as paredes mastigavam os seus dedos, a instigando a movimentar-se, o seu peito inflou juntamente com o seu clitóris em prazer treslouco quando passou a movimentá-los, de dentro para fora, sentia as paredes da boceta de Lauren lhe agarrando, lhe impedindo de sair por completo de dentro dela, apenas as pontas dos dedos estavam dentro de Lauren, mas a americana se agitou, movendo os quadris e gemendo perdida no próprio prazer, até que Camila se viu refém da boceta tão quente e tão sua que não pensou duas vezes em afundar os dedos novamente, sentindo um prazer avassaladora em ter o aconchego tão delicioso dentro de sua amada. — Puta que pariu, amor... Você é tão gostosa!

— Continua, Camila... — Lauren soluçou de olhos fechados, com o corpo incendiando e sentindo o seu clitóris pulsando, juntamente com a sua intimidade gostosamente invadida pela a Camila, os três dedos pareciam pecado, até mesmo quando a italiana abriu os dedos e encontrou o seu ponto esponjoso, a fazendo soluçar e quase desabar. — Assim... — gritou em delírio.

Camila deu três investidas com os dedos abertos, afastadas as paredes lisas e molhadas de Lauren, e a ouvindo delirar de tanto prazer. Mas não continuou, retirou os dedos de Lauren, e a virou para si, era tão linda no ápice do prazer... As bochechas avermelhadas, as pupilas dilatadas e os mamilos endurecidos indiciando o seu tesão, juntamente com a respiração entrelaçada. Ouviu um resmungo de Lauren por estar vazia, mas encostou o seu corpo no dela... Deixando os mamilos rentes... Eles estavam endurecidos e se tocavam, sempre que a Camila se movimentavam, lhe proporcionando um prazer diferenciado.

Lauren agarrou as ancas de Camila e lhe puxou para si, queria beijar a sua mulher, mas foi interrompida quando a sua boca foi invadida pelos três dedos de Camila ensopados com o seu próprio sabor. A americana fechou os olhos e passou a chupá-los, causando pontadas no interior de Camila, principalmente quando a língua pervertida de Lauren passava entre os seus dedos, recolhendo todo o seu mel.

Camila não aguentou, retirou os dedos de dentro de Lauren e invadiu a boca da americana com a sua própria língua, sendo bem recebida, ergueu uma perna de Lauren, e deu uma tapa na coxa torneada com prazer, recebendo um choramingo contra os seus lábios. Lauren movia-se, dando leves requebradas em Camila, e a italiana não ficava atrás, suas pernas roçavam sem seus clitóris até que Camila não resistiu e voltou a socar os três dedos na boceta de Lauren que quebrou o beijo e chorou de prazer.

— Porra! — Lauren buscou o fôlego, sentindo-se tonta pelo prazer que recebia, a sua boceta era um misto de queimação e querer, e ela só queria mais, as contraídas aumentaram, juntamente com os movimentos de Camila que agora chupava o seu colo, curvando-se para os seus seios... a italiana deixaria um estrago em si.

A americana sabia que Camila sentia muito prazer em comê-la, mas queria também levá-la ao limite que estava quase rompendo. Deslizou suas mãos abertas pelas costas de Camila, encontrando a bunda saliente, não hesitou em apertá-las e dar algumas apertadas que aumentou muito mais a libido de Camila... Ficou um tempo brincando com as nádegas salientes de sua mulher, enquanto, Camila a levava para a borda sempre que tocava em seu ponto esponjoso. Abriu uma nádega de Camila e deslizou o dedo pelo botão quente, mas não se deteve ali, deslizou o dedo e encontrou a entradinha quente e molhada de Camila, ficou brincando ali, sempre numa falsa menção de penetração.

— Lauren! — Camila resfolegou, rebolando em seu dedo, mas sem parar de fodê-la um segundo... — Oh, amor... assim... — pediu estremecida com um mamilo de Lauren em sua boca.

Lauren não a penetrou, continuou com a provocação, até que posicionou o seu polegar no clitóris molhado e escorregadia de Camila. A italiana gemeu alto, e entregou-se, era demais para si, comer e receber de Lauren, derramou-se sem nenhum pudor nos dedos da amada que ao ter o liquido quente, levou a boca, sugando daquele prazer delicioso e preenchendo as suas papilas com aquele sabor. Abriu-se mais para a Camila, sentindo os dedos mais fundo, seria questão de segundos... Uma Camila trêmula e ofegante encarou os olhos de Lauren, e os olhos compartilharam todo o prazer que as envolviam até que Lauren explodiu num orgasmo quente e ensandecido, quase à fazendo cair, se não fosse a Camila.

— Não acabamos, baby. — Camila avisou, lambendo a cartilagem da orelha de Lauren que o corpo respondeu prontamente a carícia. — Vou te colocar naquela cama e lhe darei a minha boceta como alimento, assim como a terei a sua, você é a minha sobremesa.

Lauren soltou um risinho fraco e feliz por saber que a noite continuaria, mesmo com o orgasmo potente que tivera minutos atrás. Seu riso morreu quando caiu na cama e a boceta de Camila preencheu os seus lábios, ao mesmo tempo que abriu a boca para chupar o pedaço de mal caminho tão bem oferecido, pirou ao sentir a língua quente e macia entre os seus lábios...

(...)

Lauren ressonando em seu sono leve, porém, tranquilizador, até que ouviu uns cochichos, e sentiu o colchão se afundando. Sentiu vontade de abrir os olhos, mas sentia-se arrasada de uma maneira positiva da noite anterior. Porém, rapidamente mudou de ideia ao sentir dos beijos melados que poderiam ser apenas dos seus dois anjinhos.

Abriu os olhos, e encontrou os três amores de sua vida... Uma bandeja de café da manhã bem posicionado na mesinha, um buquê de rosas variadas nos braços de Hope, e um cupcake nas mãos do Valentim, a Camila precaveu de comprar um bolo médio ou grande, não queria um bolo derrubado em sua esposa, então, um pequeno bolinho com três velinhas tinha sido uma opção mais aceitável. Tinha toda uma festa planejada sem a Lauren saber para mais tarde, com todos aqueles que fizeram/fazem parte das suas histórias.

— E como ensaiamos? — Camila murmurou baixinho para os gêmeos, mas a morena escutou.

Feliz cumpleaños a ti. — os gêmeos começaram tímidos, um olhando para a o outro em busca de incentivo, mas ao ver os olhos da mamãe brilhando foi o suficiente para continuar cantando num idioma que não tinham domínio. Eles continuaram. — Feliz cumpleaños a ti, feliz cumpleaños, mamacita, feliz cumpleaños a ti. — completaram com imensos sorrisos.

Lauren estava embasbacada com a proeza dos seus filhos, seus olhos derramaram de amor aos olhá-los, em seguida, olhou para a Camila, o amor de sua vida, recebendo a mesma intensidade de sentimentos dos olhos castanhos.

Ela tinha comentado com a italiana que os seus bisavós eram espanhóis, e a Camila preparou essa linda surpresa para o seu aniversário, não podia se sentir mais felizarda. Para si, tinha atingido a perfeição, embora que esse termo era relativamente espesso.

Mas para ela, Lauren Jauregui-Cabello, perfeição se resumia aqueles olhares tão genuínos de amor.

— Faz um pedido, mamma! — Valentim pediu, empurrando o bolinho para a Lauren.

Olhou para os olhos de sua amada, durando o tempo necessário para o seu coração e sua alma transbordar de tanto amor, em seguida para a Hope, sentindo o sentimento extravasar de sua alma diretamente para os seus olhos marejados e por último, mas não menos importante, Valentim... os olhos castanhos irradiavam, e Lauren sentiu toda a emoção expelindo pelos seus olhos que fechou e assoprou sem titubear com o pensamento:

"Que esse amor dure por várias eternidades".

-

-

Chegamos ao fim dessa fic que tanto amo, eu não iria escrever um epílogo, mas me peguei com uma ideia ao amanhecer. Obrigada a todas que me parabenizaram, a todas que leram e se mantiveram em silêncio e a todas que curtiram e comentaram, a ação de vocês que me fizeram estar aqui de volta. Vocês  são adoráveis. s2

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