Neutro

Od -Tanchi

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Se meter com as pessoas erradas tem as suas consequências. Falyn Lake conheceu um rapaz. E tudo o que ela que... Viac

notas.
epígrafe.
um.
dois.
três.
quatro.
cinco.
seis.
sete.
oito.
nove.
dez.
onze.
doze.
treze.
catorze.
quinze.
dezasseis.
dezassete.
dezoito.
dezenove.
vinte.
vinte e um.
vinte e dois.
vinte e três.
vinte e quatro.
vinte e cinco.
vinte e seis.
vinte e sete.
vinte e oito.
vinte e nove.
trinta.
trinta e um.
trinta e dois.
trinta e três.
trinta e quatro.
trinta e cinco.
trinta e seis.
trinta e sete.
trinta e oito.
trinta e nove.
quarenta.
quarenta e um.
quarenta e dois.
quarenta e três.
quarenta e quatro.
quarenta e cinco.
quarenta e seis.
quarenta e sete.
quarenta e oito.
quarenta e nove.
cinquenta e um.
cinquenta e dois.
cinquenta e três.
cinquenta e quatro.
Tem algum sobrevivente?
quarenta e cinco.

cinquenta.

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Od -Tanchi

oi gente linda, acho melhor ler o cap anterior para lembrar o que aconteceu para não se sentirem perdidas pq até eu não lembrava kķk
Beijos;;)

— Acho que Haden está bravo com você — Luke me disse, com o olhar concentrado no exercício de português que obriguei ele a fazer.

Durante o tempo que estou aqui, reparei que o menino não gosta de estudar no tempo certo. Sempre que ele volta da escola não fala nada sobre ter um trabalho de casa, mas às dez horas da noite quer ajuda sendo que passou a tarde toda sem fazer nada.

— Também acho — concordei, prestando atenção no que ele está fazendo no caderno.

— Você está o provocando de propósito — me encarou, mas não me culpando ou criticando.

Sei que, no fundo, ele está achando divertido e com razão, Haden fica engraçado bravo. Ele consegue ser mais infantil que uma criança de três anos.

— Ele me provocou primeiro — respondi. — Agora lê o texto em voz alta — pedi, desconversando.

Ele começou a ler, errando a pronúncia de algumas palavras, mas até que está indo bem. Mais umas duas aulas comigo e ele até poderá fazer ‘rap’ com trava-línguas. Ri do meu próprio pensamento, até que Haden entrou na cozinha, onde estamos agora. E apenas desejou um bom-dia ao irmão, colocou água no copo e foi embora. Sem me encarar nem nada. Eu e Luke nos entreolhamos e começamos a rir.

— Ele é sempre assim quando está irritado? — perguntei, e o mesmo assentiu. — Acho que vou o provocar com frequência — brinquei. — Agora, vamos terminar o seu trabalho porque sei que quer ir para casa do seu amigo jogar á bola — digo a última parte de uma forma desmerecedora (como se futebol fosse um desporto chato) recebendo um revirar de olhos com humor.

Quando terminamos ele fez exactamente o que eu disse, me despediu primeiro, depois foi para sala avisar o seu irmão que está saindo e em seguida para a casa ao lado. Eu, no entanto, fiquei na cozinha encarando o nada pensando se vou para a sala de estar onde um Haden frustrado comigo, está, ou para o quarto encarar o tecto sendo que já não tenho mais nada para fazer.

Todas as tarefas que me disponibilizei para fazer como arrumar as coisas, limpar e todo o resto já estão feitas sendo que cozinhar fui dispensada porque  da primeira vez, e na segunda não correu muito bem. Acho que Haden nunca mais vai me deixar pegar numa panela de novo, por isso é ele quem cozinha. Então, só acabo lavando os pratos mesmo.

Respirei fundo, e decidi o enfrentar. Já fugi muito.

A primeira coisa que vi foi ele sentado no sofá desenhando qualquer coisa numa folha, mas quando me viu  o fitando deixou ela de lado. Como se não quisesse que eu visse.

— O que está escondendo? — perguntei, me aproximando. Ele amassou a folha e a segurou no seu punho fechado.

— Nada — respondeu, pela primeira vez no dia sendo que hoje de manhã o desejei um bom dia e fui ignorada.

— Acabou de fazer a sua greve de silêncio? — não resisti a vontade de provocar.

— Não era uma greve. Só não estava com vontade de conversar com você.

— Mentiroso — digo, olhando para o seu punho. Ele não quer mesmo me mostrar o que tem ali. Ficamos nos encarando em silêncio, mas não um silêncio constrangedor. Acho que já passamos dessa fase. Agora é meio que um desafio para ver quem irá desviar o olhar primeiro.

— Não está atrasada para ir passar o resto do dia com a sua amiga? — perguntou, sem desviar o olhar. Pude sentir o deboche nas suas palavras.

Como não podia ficar no mesmo lugar que ele depois da rejeição sem sentir o clima embaraçoso, me refugiei para casa de Liane. E como ela é boa em manter a conversa interessante, eu passava muito tempo lá. E Greta também aparecia, sempre que voltava do colégio o seu motorista a deixava ali, então eu ficava mesmo entretida lá e Haden ficava aqui sozinho, sendo que já não precisa trabalhar mais para o Sr. Robert ou Theron. Então, é por isso que ele ficou ressentido comigo. Por o deixar tanto tempo sozinho, mas a culpa não é cem por cento minha, eu ainda estava com vergonha de ficar no mesmo espaço que ele, mas sei que, no fundo, me comportei mal. Tenho que me desculpar por isso ou essa desavença idiota não terá fim.

— Hoje quero ficar com você — abri um pequeno sorriso.

— Eu não quero ficar com você — fingiu desgosto, e desviou o olhar primeiro. Me fazendo vencer o pequeno desafio. — Já me habituei a ficar sozinho, de qualquer forma.

— Por favor, só se passou uma semana — desmereci o seu drama.

Só se passou uma semana e já me sinto um pouco a vontade na casa.
Agora só falta procurar um emprego para ajudar a pagar as contas. Quando contei isso a Haden ele apenas disse que quando eu começasse a trabalhar só precisava me preocupar em ganhar dinheiro para gastar comprando sorvete para ele, eu ri do seu comentário, mas não sei se foi uma piada apenas, mas iremos discutir isso com mais seriedade depois que eu conseguir algum emprego.

Ele pelo menos, já conseguiu arranjar uma forma de ganhar dinheiro. Agora ele está vendendo quadros online. Eu e Liane tivemos que o obrigar a criar uma conta no Instagram para o fazer, mas ele recusou no início, dizendo que ninguém iria comprar porque são feios, mas depois de muita publicidade e passar horas editando as fotos que tiravamos para postar, para a nossa felicidade ele estava enganado. Até agora está tudo correndo bem.

— Uma semana e seis dias, quase duas semanas — corrigiu, me fazendo rir um pouco.

— Desculpa — pedi, me aproximando dele e me sentando ao seu lado. Não cabíamos naquela parte do sofá porque é para uma pessoa, mas mesmo assim me sentei. O abracei pelos ombros. — Fui infantil, reconheço isso. Por isso desculpa, ok?

— Tudo bem — respondeu, e esperei pelo seu pedido, mas nada veio.

— E eu?

— Você o quê?

— O meu pedido de desculpa — exigi.

— Não estou com vontade. Fica para amanhã, agora faz o favor de se afastar? Não estou sentando bem por sua cau... — antes que ele terminasse de falar o arranquei a sua folha A4 com facilidade porque ele baixou a guarda e fugi. Rindo como uma retardada. — Falyn! — ele gritou, me seguindo, mas sei que não está bravo. Para não ser apanhada em questão de segundos, entrei no primeiro lugar com a porta entreaberta e a fechei. Quando olhei em volta, percebi que é o quarto dele. — Abra essa porta e me entregue essa folha — pediu.

— Não não — neguei, abrindo a folha amassada e ri alto quando observei o que ele estava desenhando. Sou eu, dançando com uma pessoa que não tem rosto, mas está escrito teimosia ao seu redor. — Eu não sou teimosa — abri a porta para ele, que tinha uma expressão preocupada estampada, mas quando me viu relaxou.

— Pensei que fosse ficar brava — disse.

— Achei engraçado.

— Que bom — fechou a porta do quarto, me impedindo de sair. Franzi o cenho para o seu gesto, nervosa.

O que está acontecendo?

Notando a confusão no meu rosto, ele começou a falar.

— Naquele dia que você falou aquelas coisas, não é porque eu não queria ou a rejeitei, só fiquei nervoso. Entende? — começou. O mesmo está se aproximando de mim agora.

— Entendo — foi a única coisa que consegui dizer, porque minha mente ficou em branco. Agora quem está tensa sou eu. O ter tão perto de mim, é desconcertante. Ele é tão bonito, as vezes me pergunto se o mesmo sabe disso. — Qual é a ideia agora? — consegui perguntar, não quero criar pensamentos impróprios em vão como dá primeira vez e passar por uma segunda vergonha.

— Bom... — sorriu. — Nesse quarto, sou só eu, você e uma cama vazia. Então, me diga você. Qual é a ideia?

Senti o meu rosto ficar vermelho. Ele quer que eu diga verbalmente o que eu quero? Não. Isso não vai acontecer. Irei morrer de vergonha antes mesmo de dizer uma palavra completa, por isso decidi fugir dessa responsabilidade cortando a distância entre nós selando os nossos lábios. Os nossos movimentos começaram com um ritmo lento, e com as mãos pousadas nos seus ombros o puxei para mais perto aprofundando o beijo.

As suas mãos deslizaram devagar pelas laterais do meu corpo até pousarem na minha cintura, onde o mesmo me puxou para acabar com a distância que existia entre nós.

E em questão de segundos, o beijo se tornou intenso e impetuoso. As minhas mãos que antes estavam pousadas nos seus ombros foram para as suas costas e por conta do clima frio elas estavam geladas, então sorri durante o beijo quando
arranhei levemente e ele estremeceu por conta do contacto.

Nos separamos quando ele desceu as suas mãos mais um pouco até  chegar na barra da minha camisa, onde a puxou para cima e a lançou no chão do quarto me deixando com o torso desnudo, coberto apenas pelo sutiã preto que estou usando.

Fiquei um pouco tímida com o rumo que isso está tendo, mas serei uma péssima mentirosa se dissesse que quero parar. É a primeira vez que alguém irá me ver nua e é impossível ignorar as batidas frenéticas do meu coração, mas sei que não preciso me preocupar. É com Haden que estou, não com um desconhecido.

— Está ficando vermelha — notou, me observando agora. E percebi que o rosto dele também está corado, mas duvido muito que seja de vergonha assim como eu.

— Eu sei — sussurrei.

Haden riu em resposta, e voltou a me beijar. Como se quisesse me deixar mais calma e tranquila. Com passos lentos o mesmo me conduzindo até a cama, onde sem parar o beijo me deixou deitada ficando por cima em seguida. Ele se curvou e começou a distribuir beijos no meu pescoço, me fazendo entreabrir a boca para suspirar baixinho. As suas mãos foram para as minhas costas para abrir o fecho do sutiã, então arqueei as costas para cima para facilitar e o no segundo a seguir a peça já estava no chão.

Dessa vez os beijos começaram no meu ombro até os meus seios onde foram depositados pequenos beijos. Naquele momento me permiti sentir especial. Ele passou a sua língua pelo meu mamilo enrijecido em movimentos circulares e chupou devagar, me fazendo gemer baixinho.

Em seguida fez isso com o outro, enquanto sua mão está descendo até o meio das minhas pernas onde o mesmo abriu o ziper da minha calça e deslizou a mão para dentro esfregando a minha intimidade para cima e para baixo por cima da calcinha de forma leve.

Os meus olhos estão fechados e estou mordendo o meu lábio inferior com força para não gemer muito alto, mas não sei se irei conseguir ficar desse jeito até o fim. A fricção dos seus dedos com parte sensível da minha intimidade está me deixando inebriada. É tão bom, que peguei na sua mão e o obriguei a esfregar com mais força.

— O que está fazendo? — perguntou, com humor, com a boca perto do meu ouvido agora.

— Eu quero... — não consegui terminar a minha frase porque precisei respirar fundo por um momento. — Que acabe logo com isso — consegui terminar.

Ele riu, e lambeu a minha bochecha.

— Não — recusou. — Quero que sinta tudo.

Ele se afastou de mim, e se levantou. Piscou o olho para mim enquanto o encaro, confusa. Rolei os olhos em resposta, mas não precisei o questionar o porquê de ter parado quando o mesmo pegou na minha cintura e desceu um pouco apenas para baixar a calça, juntamente com a minha calcinha, me deixando completamente nua e só agora percebi que ele ainda está vestido. Devia ter o tirado a roupa quando tive a oportunidade.

A vergonha voltou, e inutilmente tentei me cobrir, mas ele afastou as minhas mãos suavemente.

— Está se escondendo porquê?

— Estou com vergonha.

— De quê? Porque eu só estou vendo a garota mais gostosa e bonita da porra do mundo inteiro — elogiou, fazendo o meu rosto ficar quente. — Eu estou me segurando por não acabar com isso agora e foder você agora mesmo, porque quero que isso seja especial para você.

— Está sendo — confirmei.

Um sorriso convencido dançou nos seus lábios.

— Eu sei. Sou eu — respondeu, mordendo o lóbulo da minha orelha. Quando senti os seus dedos entrando devagar na minha intimidade gemi alto, extasiada. O vai e vem é lento e gostosos demais fazendo com que o meu ventre se contraísse e minha respiração desregular.

— Haden — gemi o seu nome, quando a sua boca desceu para os meus seios. — Ai meu Deus, faz isso mais rápido — pedi, sentindo cada canto do meu corpo arder e ele fez o que eu pedi.

Acelerou os movimentos da forma que quero e mordi o interior da minha bochecha sentindo uma onda electrizante de prazer se acumular ali, os meus dedos encolheram, a minha respiração ficou desregular e rebolei nos seus dedos quando senti o prazer vir. Não consegui conter o gemido que escapou da minha garganta e abracei Haden com força enquanto sinto todo o meu corpo pegar fogo.

Quando me acalmei respirei fundo, tentando lembrar como respirar novamente. Os dedos deles massagearam o meu clitóris e tremi um pouco por conta da sensibilidade, arrancando um sorriso do rosto de Haden.

— Quer ir até o fim? — questionou.
Não precisei pensar na resposta.

— Me fode logo — a minha declaração o fez erguer as sobrancelhas, surpreso.

— Será um prazer — disse.

Ele se inclinou um pouco em cima de mim para abrir a sua última gaveta e tirar um preservativo, mas ele o deixa  num canto na cama para poder tirar a camisa e o resto da roupa ficando nu na minha frente em segundos, e tal como ele, só estou vendo o homem mais gostoso da porra do mundo inteiro. Ele pegou no pacote do preservativo, rasgou-o e o colocou enquanto eu o observo admirada, toda vergonha foi para o espaço.

— Eu acho que pode me foder com força — sugeri, como se não fosse nada de mais recebendo um olhar um pouco surpreso dele.

— Irei pensar — respondeu,  se posicionando para deslizar dentro de mim e fechei os olhos com força, esperando. É a minha primeira vez. E se doer? — Se eu estiver machucando você, me diga para eu parar — pediu. Ainda com os olhos fechados anuí de forma positiva.

E então aconteceu, ele gentilmente empurra o seu pau para dentro e sinto o meu corpo estremecer e um gemido alto escapou do fundo da minha garganta. Senti uma pequena dor e ardência no mesmo instante, mas é suportável. É gostoso o suficiente para que ele possa continuar. E quando os movimentos lentos começam, ele geme junto comigo.

— Haden... — ofeguei, murmurando o seu nome.

— Eu sei — disse com a voz rouca,  e beijou a curva do meu pescoço. — Você é tão gostosa — sussurrou no meu ouvido, se movendo um pouco mais rápido agora e indo mais fundo fazendo com que o único som presente no quarto sejam dos nossos gemidos e da união dos nossos corpos. Nunca me senti tão completa em minha vida e ouvir Haden gemer é a coisa mais excitante do mundo.

Com a respiração ofegante, senti o meu ventre se contrair de novo e segundo orgasmo vir com força. O meu gemido alto foi abafado pela junção da boca de Haden com a minha até o fim, mas quando ele tentou sair de dentro de mim o agarro pela cintura com as minhas pernas, sentindo seu pau entrar mais fundo se possível e pude jurar que vi Haden estremecer.

— Você só sai quando gozar — consegui dizer, e ele nem reclamou. Apenas continuou metendo fundo e sussurrando na minha orelha, coisas que nunca pensei que o poderia ouvir dizer. Quando ele estava quase lá segurei na minha bunda e me puxou para mais perto enquanto se desfazia dentro de mim e juro por Deus que nunca vi nada tão sexy quanto aquilo que foi impossível não gozar de novo, com ele.

— Falyn — me chamou, ainda dentro de mim, com a respiração desregular. — Acho que teremos que fazer isso com frequência.

Beijei a sua bochecha ruborizada.

— Também acho.

•••

avaliem o hot de 1 – 10 ;)
a vontade que eu tinha de terminar o cap com: e se amaram a noite toda era tantaaa, mas decidi deixar a vergonha de lado e escrever o meu primeiro hot.

Que vergonhaaaa ahhh
é a última vez q escrevo isso (brincadeira)

Pokračovať v čítaní

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