Pregnant By Accident

Oleh IludidaKar

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(CONCLUÍDA) Já dizia Sócrates: "Uma mulher vingativa é mais terrível do que uma leoa faminta". Obviamente que... Lebih Banyak

Prólogo
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e sete
Penúltimo capítulo
Último Capítulo
Epílogo
Bônus

Capítulo trinta e seis

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Oleh IludidaKar



Silêncio incômodo e quase brutal.

Taylor manteve a sua expressão vitoriosa juntamente com um sorrisinho presunçoso. Era saboroso ter desestabilizado a Camila, sabia que a italiana estava desnorteada com a informação, isso era um ponto positivo para a loira.

Sentia os olhar de sua irmã sobre si, mas não a olhou. Não perderia o seu tempo com a Lauren, já que a mais velha não tinha nenhuma importância e complemento em sua vida. Era apenas um estorvo. E estorvos deveriam ser ignorados.

Lauren não sabia o que pensar, ou agir, os seus lindos olhos estavam marejados pela emoção de rever a sua irmã depois de tanto tempo, mas ao mesmo tempo, o seu coração estava pesado pela informação bombástica. Ela via a maldade descarada na expressão e nos movimentos de Taylor, mas ainda se compadecia por sua gravidez. Eram tantos sentimentos para lidar.

Já a Camila estava sentindo uma onda fervente em seu interior que aos poucos iam subindo até explodir em seu cérebro, gerando o sentimento de revolta. Cerrou os punhos e estremeceu de ódio com os olhos voltados para a mulher à sua frente.

Como Taylor ousava?

— Você acha mesmo que eu vou acreditar nessa palhaçada? — Camila esbravejou, sua voz saindo alta e potente, assustando a Lauren que viu a sua amada à beira de uma sincope.

Taylor não se abalou, moveu-se, com as duas mãos na barriga, sabia que não seria fácil com a Camila, mas tinha que admitir que todo aquela raiva inflamada lhe deixava excitada. Gostava dessa reação.

— Como eu disse, tenho que como provar. — andou até a sua bolsa, e retirou uma pasta com vários exames, estendeu para a Camila que não pegou, Taylor suspirou. — Aqui estão todos os exames que fiz, comprovando a minha gravidez. Até mesmo as informações da realização da FIV, é só pegar e olhar.

Camila riu, o seu lábio inferior tremendo um pouco por conta do nervoso.

— Isso não prova absolutamente nada, Taylor. Eles podem ser falsos, até onde sei, você é uma mulher maquiavélica, e eu seria muito tola em acreditar em suas palavras meia bocas e papéis que não me dizem nada.

Taylor abaixou o braço e revirou os olhos.

— Eu estou grávida, Camila!

— Isso é bem nítido, estou vendo a sua barriga, não estou cega e muito menos sofro das faculdades mentais. Mas estar grávida, não significa que é meu. — a olhou seriamente — Acho muita presunção e coragem da sua parte vir até a mim depois de tudo que me fez passar juntamente com a Lauren, insinuando essa merda. — balançou a cabeça em negativo, sarcástica — Esperava mais de você.

Taylor ficou séria, considerou a possibilidade de Camila não acreditar que poderia ser a mãe da sua filha. Mas isso não significava que não podia deixar o ar da dúvida, o que lhe dava tempo para resolver algumas pendências.

— Volto a dizer: estou grávida de cinco meses, e é uma menina. Ela é a sua filha, usei os seus últimos óvulos para a reprodução, e nem que eu tenha que ir para a justiça, comprovarei que esse bebê é seu! — gritou — Você não vai fugir dessa, vai arcar com todas as responsabilidades, tanto com a bebê, como para comigo e...

Calou-se quando a Camila avançou em sua direção, Lauren gritou ao ver a sua amada segurando o queixo de Taylor com o polegar e indicador. Os olhos achocolatados febris de tanta repulsa. Camila tinha que convir que a disponibilidade de Taylor para ir à justiça meio que lhe deixou com o pé atrás, mas também considerou a hipótese de ser um blefe.

— Responsabilidade com você? — gargalhou sem humor — Você é realmente sem noção, Taylor. A única responsabilidade que eu terei será com esse bebê, se no caso, ele for meu. E não ache ou fantasie que ao dá a luz, ficará com ela... Ou não, querida, não seremos uma família feliz, porque como pode ver: Eu já tenho a minha própria família. — meneou a cabeça para a morena, fazendo Taylor odiá-la ainda mais. — Comprovando a maternidade, entrarei com todos os recursos na justiça para a guarda total, jamais meu filho vai ser criado por uma psicopata. Você entendeu bem?

O rosto de Taylor ficou muito avermelhado, segurou o punho de Camila para fazê-la lhe soltar, mas a italiana apertou mais ainda as pontas dos dedos em suas mandíbulas, lhe causando dor.

— E já que eu tenho pressa, porque não serei enganada por você. Ligarei para a Dra. Turner, e marcarei um teste de DNA o mais rápido possível. — Camila avisou.

— Camila, a solte. — Lauren pediu com a voz trêmula ao perceber que sua irmã estava sentindo dor.

Camila ainda encarou a Taylor por uns segundos, e a soltou, dando um passo para trás. A sua vontade era dá uma lição na Taylor, mas não bateria numa mulher grávida, mesmo que o seu ódio rompesse qualquer sanidade.

— DNA? — Taylor perguntou com a voz ofegante, isso não estava em seus planos.

— Claro, ou você acha que eu ficarei esperando durante meses para a comprovação de que esse bebê é meu? — debochou — Quanta inocência, Taylor. E se prepare, porque se não for meu, não terei nenhuma piedade de fazer com você o que anseio por meses. Nesse momento, o que me segura é a sua gravidez.

Taylor se agitou, não podia fazer o DNA, não agora. Pela primeira vez, focou a sua atenção na sua irmã que chorava silenciosamente.

— Eu não quero fazer esse exame.

— Ora, por que não? Algo a esconder? — Camila questionou com um sorriso malvado.

— Porque é invasivo! — Taylor gritou, ameaçando chorar. — É um risco, eu não posso colocar a vida da minha bebê em jogo. — Camila revirou os olhos para encenação da loira, percebendo que não estava surtindo efeito na italiana, foi diretamente para quem era manipulável. — Lauren, minha irmã... — soluçou.

— Não a coloque no meio, Taylor! — Camila rosnou, irritada com a aproximação da loira na morena.

Taylor a ignorou, soltou a pasta no sofá, e segurou as mãos de Lauren que estremeceu com o contato.

— Eu sei que errei muito com você, mas peço nesse momento que pense com a voz do coração, livre de mágoas, pense com todo amor que tem por seu bebê... Você sabe que esse exame que Camila quer me submeter tem risco de aborto. — chorou com os olhos fixos na irmã. — Depois de você, essa bebê é tudo que eu tenho, só em pensar na possibilidade de perdê-la, minha alma dói, por favor... — implorou, segurando as mãos da irmã.

— Não seja cínica, Taylor! — Camila esbravejou, puxando a Taylor para trás, mas Lauren segurou firmemente na irmã, a impedindo de sair, a italiana percebeu e olhou para a morena. — Lauren, não caia nessa conversa... Taylor deu vários indícios de que nunca amou você, e está usando essa gravidez para destruir a nossa felicidade, não se deixe manipular! — pediu.

Lauren olhou de Camila para a Taylor, parecia que o seu coração estava sendo dividido, sentiu-se confusa, quase como sua alma sangrando.

— Ela não está grávida, Lauren, ela não sabe o sentimento que é ter um ser crescendo dentro de si... — choramingou — Por favor, minha irmã...

O sentimento maternal pesou mais na balança do coração de Lauren.

— Camila, por favor. — Lauren pediu com a voz baixa.

— Inadmissível, Lauren! — Camila apertou as mãos com força — Não me peça isso, eu não irei fazer.

Lauren soltou-se de Taylor com os olhos chorosos e tocou no rosto da Camila.

— Por favor amor, eu sei esse sentimento que a Taylor está sentindo, eu não suportaria ter que fazer qualquer procedimento que pudesse fazer mal ao nosso bebê. Vamos esperar... — pediu baixinho, fungando.

— Você quer que eu fiquei 4 meses e meio na dúvida? Aturando a sua irmã? — a olhou indignada. — Lauren, você tem ideia como isso pode transformar a nossa vida em um inferno?

— Eu sei de todas as complicações que isso pode resultar, mas somos fortes, amor... Iremos superar, depois que a bebê nascer, sou a primeira a ser a favor do teste, mas agora não, por favor... — voltou a pedir com os olhos mergulhados de preocupação e dor.

Camila queria gritar com a Lauren, a chocalhar para que o senso viesse para o seu cérebro, mas não o fez, apenas a olhou longamente e sentiu medo do que sua decisão refletisse na sua relação com a morena. Não que ter a Taylor na cola, transformaria os seus dias em gloriosos, sabia que a loira era uma cobra e estava preparando o seu bote. Mas se por ventura, a Taylor fizesse o teste e acontecesse algo com o bebê? Sabia que Lauren jamais iria perdoá-la.

Suspirou, cansada:

— Por você. — disse e viu o alivio nos olhos esverdeados, depois olhou para a Taylor e apontou. — Não ache que sairá vitoriosa nessa história. — e saiu da sala, indo para um dos quartos.

Quando a porta fechou, Lauren virou-se para a irmã que guardava a pasta dentro da bolsa.

— Taylor, por que está fazendo isso? — perguntou com a voz dolorosa.

Taylor a olhou dos pés à cabeça com nojo, isso refletiu negativamente em Lauren que se encolheu um pouco, abraçando o seu corpo, sentindo o peso daquele olhar.

— Não lhe devo nenhuma satisfação da minha vida, não ache porque me ajudou que tornaremos grandes amigas. Ou criaremos uma patética relação de irmãs.

— Não precisa ser assim, Taylor. Você sabe que não, por favor, não tome decisões que possa lhe trazer amargas consequências. — pediu, ignorando a dor no peito, e priorizando o bem-estar de sua irmã.

— Jesus Cristo, o tempo passa e você continua a mesma idiota de sempre. Sem tempo para isso. — olhou no relógio de pulso, pegou a pasta, foi até sua bolsa e guardou, a colocando no ombro. — Tenho outras coisas para resolver, e não perderei meu tempo com você. — disse rumando a porta.

Ao ver a sua irmã quase saindo, Lauren foi invadida por uma necessidade, correu até a mesma e lhe segurou, recebendo um olhar irritado da loira.

— O quê?

— Eu posso tocá-la? Senti-la? — perguntou, olhando carinhosamente para a barriga da mais nova.

Taylor a empurrou:

— Patética! — e saiu.

Lauren soluçou alta, e virou-se, encontrando o olhar de Camila que tinha observado a cena, suspirando, a italiana foi até a americana e a acolheu nos braços, permitindo que Lauren chorasse a sua dor em seus ombros.

(...)

Hayden que depois de ter jantado com a Camila, juntou-se com os outros empresários para uma social, ficou muito surpresa com a notícia bomba que tinha surgido entre eles.

A empresária do ramo laboratorial, Demetria Lovato estava morta. Tinha sido socorrida sem vida uma hora depois que deu entrada no hotel. Causa da morte era desconhecida, e continuaria sendo, já que a esposa negava-se a saber da causa, só queria cremar a empresária numa cerimônia privada e acabar com todo o sofrimento.

Dois pontos eram muitos estranhos nessa história.

Primeiro: a Lovato ser casada. A empresária tinha quase um trauma por relacionamento, e de repente, aparecia casada. Não que fosse impossível, só era estranho.

Segundo: A resistência da esposa para fazer a autopsia que pudesse esclarecer a morte da Demetria.

— Dizem que a esposa dela é uma mulher muito bonita e jovem, e que está grávida. — um empresário disse. — Mas não é do nosso círculo social. Porém, o sobrenome dela não me é desconhecido.

— Como é? — outro perguntou, curioso.

— Jauregui. — ele respondeu.

— Jauregui? — uma empresária se intrometeu — Não é o mesmo sobrenome de Lauren? A modelo e namorada de Camila Cabello?

— Isso mesmo. — o primeiro sorriu. — Só me falta lembrar o primeiro nome...

— Taylor Jauregui. — Hayden disse em alerta.

— Esse mesmo, mocinha, Taylor Jauregui. — disse ele, bebendo uma dose de uísque.

— Tenho que ir. — Hayden levantou-se de supetão, soltando algumas cédulas em cima da mesa.

Se Taylor Jauregui estava em Veneza, ainda por cima no mesmo hotel, a Camila tinha que ser avisada, saiu em passos apressados na direção da suíte.

Enquanto isso na suíte, Camila tinha conseguido tranquilizar a Lauren, mas era nítido como a mais nova estava com ares deprimidos. A italiana odiava vê-la assim, preferia tê-la sorrindo ou sendo a ninfomaníaca de sempre.

Aproveitando a paz estabelecida, Lauren contou sobre a Sinuhe para a Camila. Não podia omitir que tinha expulsado a sua sogra do castelo. Um ato de ousadia, mas que fez a Camila sorrir suavemente, apesar de estar chateada com as situações que lhe acercavam. Taylor, sua mãe. Camila explicou para a Lauren que tinha descoberto através da Hayden a intenção de Sinuhe para separá-las, e que teria uma conversa por definitivo com a sua mãe. Contou também que Hayden pediria demissão e se mudaria para Nova York para ficar com o seu grande amor, Allyson Brooke. Isso foi uma surpresa muito grande para a morena, mas sentiu-se feliz por Hayden encontrou o seu caminho com alguém tão maravilhosa como a Ally.

Lauren estava pedindo para que Camila não fosse tão dura com a Sinuhe quando a Hayden entrou de supetão, interrompendo o diálogo. Os olhos esverdeados e castanhos caíram sobre si, a loira sentiu-se constrangida ao encarar a Lauren.

— Lauren, oi, eu não sabia que você estava aqui. — disse sem jeito — Eu não queria atrapalhá-las.

— Está tudo bem, Hayden, você não atrapalhou. — Camila disse, recebendo uma confirmação de Lauren. — Aconteceu algo? Você está muito afobada.

— Aconteceu. — Hayden caminhou até o outro sofá e sentou-se. — É um assunto delicado que diz respeito indiretamente a Lauren...

— Se for sobre o aparecimento de Taylor, nós já sabemos de tudo. — Camila disse, prevendo o assunto.

Hayden olhou as duas, percebeu que a Lauren estava com os olhos inchados de choro.

— Sabem? E o que vão fazer a respeito? — perguntou, abismada pela súbita tranquilidade delas.

— Esperar. Não há nada a se fazer, eu queria o teste de DNA, mas a Lauren pediu para que esperasse o nascimento da menina, então... — Camila abriu os braços e suspirou. — Aqui estamos.

Hayden apertou os olhos.

— Teste de DNA? Nascimento? Do que vocês estão falando? — questionou confusa.

— Não estamos falando sobre a gravidez da Taylor? — Lauren perguntou.

— É claro que não. Mas o que a gravidez de Taylor tem a ver com vocês se ela estava casada com a Demetria? Não seria ela a mãe?

— Que casamento, Hayden? — Camila perguntou séria.

Hayden respirou fundo, preparando-se para se portadora da má notícia. Era difícil com os olhos firmes de Lauren em si. Mas não tinha outra opção, então, contou tudo que sabia. Aos poucos as expressões de Camila e Lauren ia se modificando para surpresa.

Camila rapidamente se pôs a pensar... Na hora de toda confusão, tinha esquecido do Jorge, achou que a Taylor ainda estivesse com ele. Mas se ela tinha se casado com a Demetria, e não estava mais com o médico. Onde ele estava? E por que a Taylor não queria que fizesse a autopsia em Demetria? Todos que conheciam minimamente a Demetria sabia que ela tinha hábitos saudáveis, uma morte súbita deveria ser investigada.

Se Taylor não queria, indicava que estava escondendo alguma coisa.

— Temos que ligar para a polícia. — Camila disse, já retirando o telefone da base.

— O quê? Por que? — Lauren questionou, sem entender a linha de raciocínio da italiana.

— Indícios, Lauren. Eles estão gritando em nossa cara, não percebe? Tem algo muito errado nessa história e só a polícia pode investigar!

— Camila, você não pode jogar na cova dos leões uma mulher grávida por conta de suposições, porque é isso que eu considero: suposições e não indícios. — Lauren disse alterada.

Camila olhou seriamente para a Lauren. Em partes, ela entendia a relutância da morena com relação a Taylor. Querendo ou não, eram irmãs, e a mais nova nutria um amor não reciproco pela outra, mas isso não justificava a omissão da verdade.

— Amor, eu sei como é doloroso quando amamos profundamente alguém e somos obrigados a perceber que essa pessoa não é boa. Eu entendo parcialmente o que está acontecendo no seu coração, porque a minha própria mãe me apunhalou pelas costas. Não no mesmo nível que Taylor fez conosco, mas fez... Eu amo muito a minha mãe, mas não serei condicente com suas maldades. — a olhou profundamente — Você deveria agir do mesmo modo com a sua irmã, se for observar direitinho, tem muitas lacunas nessa história que não devemos deixar para lá só pela condição física da Taylor, é loucura. Sua irmã é patológica, isso é mais que claro, agora se as nossas suspeitas estiverem certas, ela pode ser uma assassina. — disse a palavra com cuidado.

— Não! — Lauren levantou-se um pouco histérica, já chorando. — A Taylor seria incapaz de matar alguém... Ela... Ela não é assim.

— Abra os olhos, Lauren! Enxergue o que a Taylor é de verdade ou essa cegueira vai levá-la ao limite. — Camila disse dura.

Lauren bufou, inconformada com a atitude de Camila.

— Eu não acredito em você. — e foi para o quarto, batendo a porta várias vezes com força, antes de fechar.

— Você não acha que foi um pouco dura? — Hayden perguntou.

— Não, Lauren tem que parar com essa superproteção, tem que perceber que a Taylor não é uma menina de cinco anos de idade, bonitinha e inofensiva. Estamos falando de uma mulher malvada e sem limites. — discou o número da polícia — Eu prefiro que ela perceba e caia em si com as minhas palavras, do que com a vida ensinando. — fez uma pausa — "Boa noite, aqui é a Camila Cabello e gostaria de falar com o delegado responsável, por favor".

Não precisava ser muito esperto para saber que dias difíceis estava por vir. Se é que eles já não chegaram.

(...)

— Gostaria de dizer algumas palavras? — o organizador perguntou.

Taylor evitou revirar os olhos, estava cansada e queria que isso rapidamente acabasse. Não via a hora de retornar para o hotel. Beberia um bom champanhe para comemorar o seu pequeno avanço e depois trilharia estratégias para exterminar o relacionamento de Lauren com a Camila.

Cada passo de uma vez. O segredo do sucesso era a cautela.

Mas primeiro, tinha que se livrar desse problema: O corpo de Demetria. Tinha contratado o melhor serviço funerário, e pagado uma boa quantia pela cremação. Infelizmente, tinha que estar presente. Por ela, já tinha jogado o caixão com o corpo de Demetria na fornalha a frente.

— Não. — disse, fingindo enxugar uma lágrima. Ao menos, tinha tido a decência de trocar de roupa, estava de preto dos pés à cabeça. — Tudo que eu tinha para dizer a ela, disse... No seu leito de morte... Pode... — não completou a frase.

Os funcionários abriram a fornalha. Era quase a imagem do inferno. Aos poucos, por uma esteira elétrica, o caixão foi seguindo o seu percurso, o alivio foi tomando conta do corpo de Taylor, mas antes que pudesse entrar, uma voz desconhecida, fez todos se mover na direção da porta.

— Polícia. — uma negra muito bonita, de olhos negros e boca carnuda adentrou o recinto com o seu distintivo, os cabelos cacheados volumosos, a tornando mais atraente. — Parem a esteira. — pediu.

Taylor sentiu o sangue gelar por uns segundos, a deixando pálida. Moveu-se até a desconhecida com o semblante pesado, ciente de que os funcionários pararam a esteira e o corpo de Demetria não estava virando cinzas, isso definitivamente não era bom.

— Com licença, mas quem você pensa que é para estar atrapalhando um momento tão doloroso como o enterro da minha esposa? — questionou com a voz firme, apesar de estar tremendo por dentro.

— Sou Arlissa Ruppert, investigadora do departamento policial de Veneza. — estendeu a mão com um sorriso ameno.

Taylor a ignorou.

— O que essa informação tem de relevante na minha vida? — a loira perguntou ríspida.

Arlissa abaixou a mão, mas não perdeu o sorriso, sabia que seria complicado com a Taylor.

— Gostaria que me acompanhasse, Sra. Lovato. Tenho algumas perguntas para lhe fazer.

— É Jauregui, não mudei o meu sobrenome. — disse séria — Essas perguntas são tão importantes assim que não posso terminar de velar a minha esposa?

— Sim, e se eu fosse você, viria comigo por bem para evitar uma cena. — Arlissa disse baixinho.

Felizmente, a delegacia não era muito longe da agência funerária. Taylor estava sentada em uma cadeira desconfortável, com uma mesa metálica e descascada a sua frente com outra cadeira que supôs que a investigadora sentaria. Não era tonta, sabia que aquelas paredes espalhadas eram, provavelmente, uma dava acesso para uma sala externa que poderia ser observada.

Estava suando, apesar do clima ter caído bastante, a madrugada estava se iniciando. A noite parecia que seria muito mais longa do que tinha previsto.

Arlissa adentrou com dois copos descartáveis e térmicos na mão. Depositou um na frente de Taylor, na mesa, e sentou-se.

— Pode beber tranquilamente, é chá de erva-doce. Já que em suas condições, cafeína não é muito recomendado.

— Obrigada pela preocupação, mas eu estou sem sede. — descartou, apesar do cheiro está muito bom. — Estou sendo acusada de algo? Preciso acionar uma advogada? Por que acho que você sabe que é um direito meu.

Arlissa deu um gole em seu café, calmamente, o que aumentou a irritação da Taylor.

— Sim, é um direito seu e ninguém a proibiu de fazê-lo. Até então, que eu saiba a sua bolsa não foi confiscada e aqui a rede é ótima, se quisesse realmente um asdvogado, era só ter usado o seu celular. — com o silêncio de Taylor, a investigadora deu de ombros. — Será apenas uma conversa informal.

— Não parece ser isso. — Taylor retrucou.

— Nada é o que realmente parece ser, não é verdade? — Arlissa olhou significante para a Taylor.

Taylor recostou na cadeira, aborrecida.

— Pare de rodeios e faça que tem que fazer.

— Eu estou um pouco curiosa, Sra. Jauregui, por que não quis fazer a autopsia no corpo de sua esposa? Geralmente quando um ente querido falece repentinamente, sem ter nenhum quadro de incidência, é natural e comum a curiosidade de nós seres humanos para descobrir as causas. Essa vontade não floresceu em ti?

Taylor engoliu a seco, obrigando-se a pegar o chá. Odiava a mulher à sua frente.

— Não. Eu e Demetria conversamos e chegamos ao consenso de que se uma das duas morresse, não queríamos que os nossos corpos fossem explorados como animais.

— Entendo... Mas, por que a pressa de cremá-la? Não pensou em um velório aberto para que pessoas do círculo social da Demetria se despedisse dela adequadamente? — perguntou ainda tomando o seu café.

— Demetria passou muito tempo viajando, era um dos seus hobbies, viajar, passou muito tempo sem vir para a Itália, acredito que os seus vínculos não eram tão fortalecidos para um sentimento saudoso, no máximo, apenas curiosos que adoram presenciar um drama.

Arlissa a olhou por longos segundos, e meneou a cabeça.

— É difícil ter a veracidade de sentimentos quando somos viajantes, não passamos muito tempo apenas em um lugar para criar laços. — Arlissa disse, e Taylor concordou — Foi assim que se conheceram? Numa viagem?

— Sim.

— Em que lugar?

— Emirados Árabes.

— Ah, um belo lugar. — mais uma vez a Taylor concordou — Um lindo cenário para uma história de amor, com requinto de ostentação, devo dizer. — sorriu, e a Taylor também, levando-se pela conversa. — Mas acredito que tenha conhecido lugares mais bonitos que Dubai ou ele foi o ponto alto de suas viagens?

Taylor sorriu, mergulhando em suas memórias, gostava de viajar, e isso era um fato. Falar sobre lhe dava a sensação de poder e engrandecimento, porque muitas pessoas não podiam viajar e era bom esfregar isso na cara delas. Pensou nisso ao olhar para detetive que no máximo só tinha conhecimento de lugares pelo Google.

— Um dos meus pontos foram as ilhas caribenhas, depois o Emirados, é claro.

— Ilhas Caribenhas, um sonho. — Arlissa sorriu, e olhando profundamente a Taylor. — Foi para lá que você fugiu com o Dr. Jorge Lafaiete depois de ter fecundado a sua irmã num ato de má fé com os óvulos roubados de Camila Cabello?

— Sim, que dizer, não! — Taylor agitou-se — O que está querendo insinuar?

— Meses atrás, a Srta. Cabello prestou uma queixa contra você e Dr. Lafaiete. Vocês estavam sendo procurado pelo mundo inteiro.

— Não sei do que se trata, eu tive um caso com Jorge e formos sim para o Caribe, mas sobre essa queixa, estou surpresa. Você tem um mandato contra mim?

— Não, estranhamente, a Srta. Cabello retirou a queixa em seu nome um tempo atrás, só deixou do médico que ironicamente sumiu, e a última pessoa que ele foi vista foi você, no Caribe.

Para Camila ter tirado o seu nome da queixa, tinha que ter sido obra de Lauren. O único ponto positivo de ter aquela idiota como irmã.

— Estranhamente ou não, se ela retirou, porque viu que não tinha fundamento suas paranoias. E sobre o Jorge, não sei. Terminamos o nosso caso assim que chegamos em Emirados. Ele seguiu o rumo dele, e eu o meu, foi assim que conheci a Demetria.

— Eu só tenho uma dúvida, porque o seu nome não estava em nenhum registro desses lugares? Estava usando o nome falso? Você sabe que isso é crime, não é?

— Já teve um momento da sua vida que quis simplesmente sumir e não se perturbada? Foi o que aconteceu comigo, mas eu não usei nomes falsos. — mentiu. — Eu só deixava o Jorge ou a Demetria ser responsáveis por check-in e checkout dos hotéis.

— Aparentemente Jorge estava usando o nome falso.

— Isso você questiona a ele, e não a mim. Eu só era acompanhante sem interesse em partes burocráticas.

— Até mesmo em voos?

— Como eu disse, deixei tudo nas mãos dos meus parceiros. O que eles fizeram, eu não sei. Sou uma mulher que prefere a diversão do que o serviço, então... — deu de ombros.

Lembrou-se bem quando conheceu a Demetria, disse o seu nome verdadeiro, mas explicou que preferia manter o anonimato, porque estava querendo esquecer-se um pouco quem era, a empresária entendeu a Taylor, e aceitou bem os seus motivos.

Arlissa ficou frustrada, mas não transmitiu, pensou um pouco.

— Quanto tempo de casamento com a Demetria?

— Quatro meses e meio.

— Quanto tempo de gravidez?

— Cinco meses.

— Interessante.

— O quê?

— Você já estava grávida quando se casou com a Demetria.

— Sim. O que tem a ver?

— Ela aceitou bem? Que dizer, não é filho dela, hum?

— Existe algo chamada de gravidez independente, quando fiz a minha inseminação, pouco depois conheci a Demetria, e ela aceitou perfeitamente bem, não tínhamos preconceito, e sabíamos que mãe vai além de laços sanguíneos. — Taylor disse aborrecida. — Terminou as suas perguntas? Eu quero voltar para terminar o velório de minha esposa.

— O corpo da Sra. Lovato está sobre o nosso poder.

— Com que direito? — Taylor se alterou.

— No direito de denúncia. Há um forte indicio de que a Sra. Lovato foi assassinada. E a autopsia nos dirá claramente a causa de sua morte. Se foi natural ou provocada.

— E isso me coloca na mira?

— Você é a única e principal suspeita.

— Isso é um absurdo. — levantou-se e bateu fortemente as mãos na mesa metálica. — Eu nunca mataria a minha esposa e você não tem prova para me manter aqui!

— Como eu disse, Sra. Jauregui, foi apenas uma conversa informal. Está certa em dizer que não tenho prova para mantê-la aqui, e você não está detida. Nossa conversa já se encerrou, pode ir. — disse Arlissa, rapidamente, a Taylor foi em direção a porta, mas a investigadora a chamou, ela olhou para trás. — Quem não deve, não teme, não é? Tenho certeza que sua consciência está tranquila, tenho um ótimo dia.

Taylor saiu, e Arlissa bufou. Sentia que aquela mulher era culpada de todas as formas. Queria mantê-la detida, mas não podia, se a Camila Cabello tivesse mantido a queixa contra o roubo dos óvulos, mas nem isso.

Lacunas. Era um caso cheio de lacunas.

Tinha que ficar de olho na Taylor, e emitiria uma busca do corpo de Jorge Lafaiete no Emirados, a sua intuição dizia que ele estava em algum lugar dali.

(...)

Lauren estava com os olhos bem abertos, enquanto, o braço de Camila repousava em sua cintura. Ela sentia a mais velha ressonando em sua nuca, a respiração pesada do sono batia em seus cabelos, afastando-os como uma leve cortina.

A morena invejou o sono de Camila. Ela não conseguia dormir. Por pensar demais em Taylor, e por estar sentindo dor. Essas dores abdominais vinha lhe acompanhando por um longo tempo, mas nunca disse nada a Camila ou a médica para não alarmá-las, de início se preocupou, achando que era algo na gravidez, mas depois de várias ultrassonografias que garantia a saúde do bebê, achou que era um dos efeitos negativos da gravidez.

Olhou para o lado, o relógio marcava quase três horas da manhã. Quando pensou que saiu de Pienza com estimulo da Dinah, achou que teria uma noite regada de sexo, mas tinha tido penas estresse, não tinha clima mais para nada. Sentia-se magoada tanto com a Taylor como com a Camila.

As duas pessoas que mais amava, e sentia-se despedaçada pelas duas. Com a Taylor já tinha se acostumado com o sentimento, mas com Camila era diferente e devastador, tanto que não sabia como agir. Foi difícil ver o jeito que Camila tratou a Taylor, mas também foi muito difícil de ver a verdadeira face da Taylor, ainda estava em choque por sua irmã fecundar os outros óvulos de Camila.

O que seria daqui pra frente?

Sabia que uma grande briga judicial viria pela frente, Camila não pouparia esforço para ter a menina para si. Sorriu involuntariamente ao pensar na bebê; deveria ser uma questão complexa, já que sua irmã estava grávida do grande amor de sua vida, mas estranhamente, a Lauren receberia a bebê de braços abertos, e sem peso ou dúvidas, já que as crianças não tinham culpa pelos pais. No caso, mães. A questão toda seria com a Taylor, o que pesava no coração, era que possivelmente, a Taylor sofreria sem a filha.

E Lauren queria que sua felicidade fosse baseada na infelicidade de sua irmã?

Escutou a campainha.

Retirou o braço de Camila de si, e com muito custo, levantou-se. Estava apenas ela e Camila na suíte, já que a Hayden optou por ir embora. Colocou um travesseiro no seu lugar e saiu nas pontas dos pés, apenas de camisola, esquecendo-se do robe, andou apressadamente até a porta para não acordar a Camila, e assim que abriu, deparou-se com a Taylor, com o rosto manchado de rímel e delineador e muitas lágrimas.

— Tay, o que aconteceu? — perguntou alarmada — Entre... — tentou puxar a sua irmã, mas ela se desvencilhou.

Aos prantos, Taylor disse:

— Camila está fazendo de tudo para destruir a minha vida, e ela vai conseguir!

— Calma, Tay. Ela não quer isso, ela só tá confusa, você usou os outros óvulos dela, e ainda por cima casou, tá tudo muito estranho e fora do contexto, não conseguimos entender.

— Quer a verdade? — Taylor perguntou soluçando.

— Sim, por favor. — Lauren respondeu, já sentindo mal por sua irmã está assim.

— Quando eu fiz a fecundação com os últimos óvulos de Camila, eu estava mal intencionada. Tinha a ideia de tê-la para mim, estava com sede de vingança, mas depois que sentir essa princesinha crescendo dentro de mim, todas as minhas certezas e sede pela maldade caíram por terra. Eu só queria ter a felicidade de ter a minha menina nos braços, mas o peso em minhas costas persistia, eu errei, admito, tenho culpa em minhas atitudes, mas aí que encontrei a Demetria que foi a minha rendição, ela me aceitou grávida, e me fez uma pessoa melhor. — fungou, as lágrimas juntando-se com catarro — Demetria foi a minha base, tanto que me aconselhou e decidimos voltar para a Itália e tentar resolver todo o mal entendido, entrar em consenso, uma conciliação, mas ai... a minha Demi... — soluçou alto, olhando para o alto, e balançando a cabeça em seguida — Partiu subitamente, me deixando sozinha e eu não vi outra opção além de procurar a Camila. Ainda estou de luto e perdida... Mas sabe o que é pior de tudo?

— O quê? — Lauren perguntou com a voz rouca de choro.

— Ser interceptada pela polícia durante o velório de minha amada Demetria porque a Camila me denunciou por tentativa de homicídio? Você tem noção do que é perder uma pessoa e está numa delegacia sendo alfinetada e acusada pela morte da pessoa que você tanto amou e lhe deixou sozinha no imenso vazio? Não. — chorou — Você não sabe, Lauren. Por isso que digo... — limpou o nariz com o antebraço — Você vai ter que escolher entre mim e a Camila, não poderá ficar com as duas, não pode fazer isso quando a Camila busca me destruir. — tocou no pingente pendurado no pescoço de Lauren — O que os nossos pais achariam disso? Você tem que deixar de ser egoísta e decidi: ou ela ou eu.

— Mas eu sempre pensei em você, Taylor, eu... — tentou continuar, mas foi interrompida pela irmã.

— Continue pensando, era o que os nossos pais queriam. Você sabe o que deve fazer, ou é a favor de mim ou contra mim. — disse, e alisou a barriga. — A qualquer momento eu posso ser presa por intrigas de sua namorada, espero que esteja ciente disso.

Taylor deu as costas, ainda escutando os chamados de Lauren, a ignorando completamente. Chamou o elevador, e foi para o seu quarto, que apesar de luxuoso, não era o mesmo que Lauren e Camila. Revirou os olhos, até nisso, a Demetria não conseguia ser melhor.

Ao entrar no quarto, acendeu as luzes e foi até o espelho. Levantou a blusa, e começou a desfazer as amarrações pequenas, até que soltou a barriga falsa no chão.

Ela realmente fez uma FIV com os últimos óvulos de Camila, o Jorge tinha realizado o procedimento antes dela o matar. Raríssimas pessoas sabiam, mas a Demi era intersexual, e quando depois de duas semanas de relacionamento, a Taylor disse que estava grávida, a Demetria acreditou que era dela, apesar da diferença do tempo. A loira fazia questão de ir para uma ginecologista que dizia ser da sua confiança, mas era apenas uma corrupta que vendeu-se por dinheiro e mentia sempre que Demetria e Taylor ia para as consultas.

Fazia um mês que Taylor tinha sofrido um aborto espontâneo, mas manteve a farsa e impedia que a Demetria lhe tocasse. Como era loucamente apaixonada e acatava tudo que Taylor ditava, a Demetria não tinha percebido o aborto, já que Taylor manteve o rosto rechonchudo e os seios mais cheios derivados de uma gravidez, só a barriga que não existia mais, por isso ela tinha comprado uma falsa e seguia as ideias em sua cabeça.

Daria um jeito para tudo ser resolvido, nem que precisasse roubar algum bebê e trocar por de sua irmã para comprovar que era seu. Só apelava para que Lauren tivesse gravida de uma menina, já que o sexo não estava definido.

Jogou-se na cama, ignorando todos os fatores contra si, daria certo. Tinha que dá.

Já a Lauren estava encostada na parede, com as lágrimas caindo e sentindo muita dor, não era dor corporal, era a dor na alma. Sentiu o seu bebê mexer, e acariciou a barriga, tentando amenizar a agitação dele, mas sabia que ele sentia a sua dor. Ela não queria ter que escolher, não queria ter que abrir a mão de sua felicidade, mas também não queria perder a sua irmã. Porque tinha que ser tão difícil?

— Lagartinha? O que faz aí? — Camila tinha acordado com falta do calor e do cheiro de Lauren, espantou-se ao vê-la chorando, se aproximou rapidamente, mas quando a tentou tocar, Lauren se esquivou aos prantos, isso deixou a italiana num alerta desesperador. — Lauren, o que está acontecendo? — perguntou temerosa.

— Você realmente denunciou a Taylor por tentativa de homicídio. — a voz de Lauren saiu afônica.

— Sim, porque foi necessário, Lauren. A Taylor é um perigo para sociedade. — Camila se aproximou, erguendo o rosto de Lauren para si, encontrando muita dor nos olhos esverdeados. — Amor?

Lauren desvencilhou-se, quebrando o coração de Camila.

— Não sei se podemos superar isso, Camila. E por hora, eu preciso estar e ficar sozinha. 

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[complete] na qual lauren e camila são youtubers que gostam dos vídeos uma da outra e começam a conversar via twitter. © 2015 by stylintulips, adapt...
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Você e sua mãe tinham acabado de se mudar para a casa do seu padrasto e foi então que você descobriu que teria um meio-irmão, você só não esperava sa...
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