Pregnant By Accident

By IludidaKar

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(CONCLUÍDA) Já dizia Sócrates: "Uma mulher vingativa é mais terrível do que uma leoa faminta". Obviamente que... More

Prólogo
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Penúltimo capítulo
Último Capítulo
Epílogo
Bônus

Capítulo vinte e seis

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By IludidaKar




Camila Point of View

"Incomum: Característica de ou aquilo que não é comum ou normal; que está fora do comum; extraordinário, invulgar: vestido incomum; habilidade incomum".

Jamais em minha vida, nem em meus maiores delírios, achei que iria passar por tudo isso.

Era impactante, mas ao mesmo tempo divertido. Sempre fui uma mulher séria, apesar de saborear os prazeres da vida, nunca ultrapassei limites ou quebrei o decoro. As regras eram importantes para mim, cresci em torno delas, as cumprindo sem nem ao menos pestanejar.

A citação do meu nome na mídia quase sempre era envolta dos negócios, vez ou outra que era correlacionado a alguma affair do momento, esse segundo eu evitava o máximo possível. Gosto de manter a minha vida particular bem longe dos holofotes.

E hoje, todos os anos de cuidado foi simplesmente para o espaço. Duvido muito se algum habitante da Itália não soubesse da confusão na festa. É claro que de brinde, sabiam do meu comprometido com a Lauren, e que também estávamos esperando o nosso primeiro filho. Será uma noite falada por muito tempo. Os italianos não iriam esquecer e tenho certeza que os tabloides também não.

Uma noite em que o meu nome foi adicionado no caderninho sujo da minha imprensa. Tenho a leve desconfiança que estou sendo o alvo de ódio de Sinuhe Cabello.

Que noite!

O meu corpo está dolorido, admito que para uma pessoa tão pequena, a Hayden tem mãos pesadas. E aquele chute que levei nas costas que me fez ir diretamente ao chão? Refletiu diretamente na minha coluna que está bem incômoda agora. Estar sentada no chão da van não tem ajudado muito. Ao meu lado, estava a Lauren, encostada em mim, com o meu braço envolta de sua cintura, a abraçando carinhosamente.

Ainda não consigo acreditar que a Hayden é uma cobrinha criada. Como pode representar daquele jeito? Foram anos de enganação, mostrando-me uma pessoa que claramente não é. Sempre a achei que era uma boa mulher, de coração imenso e altruísta. Hoje, sua máscara caiu, revelando a sua verdadeira identidade, e eu não serei hipócrita em dizer que isso não machucou o meu coração.

Ele está envolta da mágoa e decepção.

Questiono-me... Será que algum dia a Hayden usou a verdade para comigo? Os seus sentimentos, o seu bem querer, foram verdadeiros? É, eu acho que não. Poderia chamá-la para conversar e lavar a roupa suja, pacificamente. Mas do que adiantaria? Minha confiança estava estilhaçada. Eu nunca saberia se a mulher à minha frente seria a verdadeira Hayden ou uma de suas atuações.

Algumas coisas e pessoas não valem a pena. E muito menos merecem uma segunda chance. Uma fruta podre jamais se tornará verde, e não importa o quão você tente.

Não perdi nada, me livrei. O meu coração entenderia, ele teria um choque de realidade. Não é fácil cortar vínculos, mas também não é impossível.

Desperto dos meus pensamentos quando a porta da van é aberta por uma Dinah sorridente que adentrar no veículo, diminuindo o espaço do mesmo. Sentou-se em nossa frente, vasculhando os alimentos embalados.

— Como estamos, pombinhas? — perguntou, espalhando algumas embalagens no chão. Uma variedade de petiscos sofisticados bem a nossa disposição. — Hum, é agora que eu vou tirar a minha barriga da miséria sem supervisão dos garçons. — disse ao terminar e virar-se para mexer no mini refrigerador. — Uau! Olha o que temos aqui... — tirou o espumante rosé e nos mostrou com os olhos brilhando.

— Você nos fez roubar uma van e infligir a leia somente para isso? — Normani perguntou ao se juntar a nós.

— Em partes. — Dinah riu, balançando o espumante para a pressão fazer a rolha pipocar. — Quem não gosta de um boca livre sem intromissão?

A rolha pipocou e por um triz que não foi diretamente na testa de Lauren. A sua sorte que bem na hora, se inclinou para pegar um canapé. Fuzilei a Dinah com o olhar.

— Se você queria isso, Jane. Era só ter me avisado, eu teria encomendado uma boa quantidade de petiscos e bebidas para o seu bem prazer. Não precisa ter nos colocado como fugitivas da polícia.

Dinah parou com a garrafa de espumante próximo a boca e olhou-me com uma expressão nada boa.

— Salvei a sua pele, e é assim que me agradece? — não me deixou para responder — Precisava fazer tudo isso sim. Foi divertido, ícone e lendário. Eu tô aqui com os joelhos todos fodidos, e mesmo assim, eu estou feliz... Estamos aqui, bem e com pessoas que... — olhou de canto para a Normani e suas bochechas coloriu um pouco —... que gostamos, então... — deu de ombros. — E outra coisa, não somos fugitivas, entrei no sistema da polícia e os nossos nomes não constam. Como eu sabia desde do primeiro momento, você acham que eu sou o quê? Advogada de araque? — deu um longo gole do espumante, depois nos olhou.

Houve um silêncio levemente constrangedor diante de sua pergunta. Uma olhando para a outra, controlando a vontade de rir, enquanto, Dinah olhávamos com ansiedade. Normani tomou a garrafa de espumante de Dinah, e deu um longe gole, Lauren voltou a pegar outro petisco, e eu dei de ombros, fazendo a minha amiga bufar.

— Você não é má advogada, Jane. Sabe muito bem disso, tanto que a minha vida está em suas mãos. Só que ás vezes, você é impulsa demais. — falei calmamente, com a mão esparramada nas costas de Lauren, dando leves acariciadas, o meu olhar perdeu-se em sua lombar. De repente, conversar com a Dinah não me era mais atrativo. — Onde estamos? — mudei de assunto, sem deixar a minha amiga se defender.

— No Rio D'Orcia. — Dinah respondeu.

— Rio? — isso despertou a curiosidade de Lauren — Eu nem sabia que aqui tinha um rio!

— Tem sim, e é muito lindo. É porque está de noite e a visão se torna um pouco difícil, mais as águas são bem cristalinas e quente também. É uma delícia. — Normani respondeu.

Lauren animou-se. Foi um presságio para problema.

— Vamos olhar! — disse ao me olhar com os seus maravilhosos olhos esverdeados brilhantes.

— Não! — respondi de imediato.

— Por que não? — perguntou ao cruzar os braços, e franzi o cenho.

— Porque não! Está de noite, e acima de tudo, frio.

— Deixa da tua mentira, Camila. O tempo está bem fresquinho, uma das noites raras da Itália. — Dinah se intrometeu, claro que tinha que ser essa infeliz.

— Não importa. — falei, abrindo uma garrafa de cerveja que encontrei no mini — Estamos em segurança aqui.

— E não estaremos lá fora? — Lauren perguntou, via em seus olhos o seu gênio ruim se apossando. — Eu quero ir ver o rio, Camila.

— Leva ela, chefinha. — Normani soluçou depois de mais um gole de espumante, a garrafa praticamente já estava vazia.

— Não. — fui curta e grossa.

— Okay... — quase relaxei achando que ela ficaria quieta, mas quem eu quero enganar? Estamos falando da Lauren! — Se não quer ir comigo, eu vou sozinha. — disse já colocando os pés para fora da van.

Quase tive uma sincope. Estiquei-me e a segurei pelo braço, impedindo-a de sair completamente da van. O lugar estava escuro e silencioso, era possível escutar alguns grilos e outros animais pela densa mata. Isso me deixou com mais medo.

— Qual é o seu problema? — Lauren perguntou, virando-se para mim e tentando puxar o seu braço que não soltei.

— É Camila, qual é o seu problema? — Dinah instigou com um meio sorriso divertido.

Eu não queria dizer o que apavorava a minha mente. Relatar em voz alta o medo, me tornaria uma boba. Fechei os meus olhos com força, sentindo os três olhares sobre mim. Elas me achariam paranoicas, mas quem não ficaria? Droga! Eu não deveria ter assistido aquele maldito filme quando era adolescente. Abro os meus olhos novamente, e respiro fundo.

— Somos alvos perfeitos. — disse.

— Alvos? Estamos em um dos programas do Investigation Discovery? — caçoou a Dinah.

Normani soltou uma risadinha, e Lauren continuou séria, me olhando.

— Não, é sério. — me alarmei — Estamos quase no script de um filme de terror! — elas me olharam como se eu fosse louca — Veja só... Dois casais, um sai para o rio, e o outro fica no carro, ambos com intuito de transar... — Normani e Lauren quase caem para trás quando termino de falar, as bochechas de Lauren ficam bem avermelhadas, e ela se move um pouco desconfortável. Já a Dinah dá um sorrisinho de lado, como se essa fosse a sua intenção quando saíssemos da van. — E aí que eles se tornam os alvos perfeitos do Jason! Eu acho que ele é algum tipo de frustrador sexual, porque só matam em boa parte os casais que estão transando, enfim... O que eu quero dizer é que há uma probabilidade de que podemos morrer. — Conclui, recebendo olhares esquisitos de todas. — Qual é?! Vocês nunca assistiram Sexta-feira 13?

— Já. Mas estamos no sábado, e acho muito difícil que o Jason abandone a folga dele ou a sua tradição para nos matar. — Dinah disse ao revirar os olhos. — Agora sai da van e vai fazer o querer de tua mulher.

— Você não ouviu nada do que eu disse? — tentei argumentar meio alarmada — Não é seguro, pode aparecer algum maníaco ou sei lá, e estamos aqui desprotegidas!

— Camila, para de palhaçada ou tentar nos fazer medo, você sabe muito bem que é mais fácil morrermos por um ataque fulminante do que por violência aqui na Itália. — Dinah disse impaciente — Não estamos no Brasil, gata. Agora vai, a Lauren tá esperando.

Mordo a ponta da língua sabendo que ela tinha razão. Em questão de segurança, não tínhamos que nos preocupar, principalmente em Pienza que a taxa de violência era mínima.

— E o massacre da serra elétrica? — tentei mais uma vez.

— Camila, sai agora. — Dinah fez menção de se levantar, soltei a garrafa vazia de cerveja e escorreguei pra fora da van. — Não estamos no Novo México! — gritou antes de fechar a porta da van na minha cara.

Olhei para a Lauren que estava parada no mesmo canto, olhando-me indecifrável. Achei que estaria um breu, mas solto o ar aliviada ao perceber que a luz da lua era capaz de iluminar perfeitamente o local. Tinha uma pequena trilha que levava até o rio. O vento estava morno, e o tempo razoavelmente neutro, nem quente nem frio.

— Vamos? — perguntou ao estender a sua mão.

Olhei para a sua mão, depois para o seu belo rosto. Como eu podia negar o seu convite? Retirei o único sapato em meus pés, já que Lauren tinha tirado os dela. Peguei em sua mão, e sentir aquela sensação quente derramando em meu interior. Entrelacei os nossos dedos, e caminhamos silenciosamente até o rio. Uma caminhada de cinco minutos. Engraçado que todo o medo que habitava dentro de mim, sumiu. Foi afugentado, como se a Lauren fosse a minha proteção e salvação.

Chegamos a margem do rio. Tinha esquecido de como era belíssimo, e a noite era um esculpido de Deus. Suas águas cristalinas estavam calmas e incrivelmente verdes. Foi quase impossível não associar tamanha perfeição com os olhos de Lauren, rapidamente, busquei-os, prende-os em mim, sentindo-os derramar sobre os meus castanhos.

Fiquei sem fôlego ao admirá-la tão pertinho de mim. Ela sorria, iluminando não apenas o seu rosto, mas como também os seus olhos. Era a imagem da perfeição. Tão bela, e tão minha. Os seus cabelos estavam revoltados com a leve ventania que fazia os fios embolaram-se no ar e depois caírem sobre o seu rosto.

Em câmera lenta que a Lauren retirava os seus cabelos do rosto, e lançava-me um olhar quente juntamente com um sorriso de lado. Estremeci involuntariamente com tanta perfeição diante de mim. O meu coração batia aceleradamente com a sua imagem. Lauren não precisava fazer muito para me gamar, porque só de respirar, eu me tornava louca por essa mulher.

Se antes eu tinha dúvida na existência do paraíso. Hoje tenho certeza que se chama Lauren Jauregui.

Ela virou-se à minha frente, apertando a minha mão que nunca soltou a sua, os meus dedos entrelaçaram mais com os seus, e a segurou. Ela buscou a minha outra mão, e eu não tardei em segurá-la. Nossas mãos estão unidas, assim como os nossos corações e nossas almas. Éramos apenas uma. Somos tão nossas que estupidez seria achar que não.

— Eu estou feliz. — declarou ao respirar fundo.

— Eu também. Como eu poderia não estar feliz tendo o amor da minha vida ao meu lado? — respondi de imediato, apertando mais as suas mãos, a minha vontade de puxá-la para beijar era intensa, mas eu sabia que tinham mais coisas para ser ditas. Esperei pacientemente. Eu poderia esperar por uma vida, por toda eternidade por Lauren Jauregui, pelo meu amor.

Ela sorria daquela maneira única, e estarrecedora. A sua felicidade exalava dos seus olhos, sorriso e poros. Era contagiante, ela me embalava em sua doce felicidade. Como um dia eu pude odiá-la? Como um dia eu pude maltratá-la? Como um dia eu pude desmerece-la?

Lauren era a personificação da bondade e doçura.

— Apesar de toda confusão, é a primeira vez em tantos anos que realmente me divirto assim. — confidencia-me baixinho, sem desviar os olhos dos meus... os esverdeados tornam-se mais límpidos e atraentemente belos, as lágrimas deslizaram pelo seu belo rosto, estremecendo os seus lábios, minha vontade era limpá-las, mas deixei que fluísse, sentindo o impactante pela emoção da minha mulher. — Lembro-me a última vez que me divertir tanto na minha vida. Foi uns dias antes dos meus pais morrerem, estávamos em um parque de diversão e eles não mediram esforços, muito menos reclamaram ou impediram que fossemos nos brinquedos "mais perigosos" do parque, até porque, eles foram conosco, seguraram em nossas mãos quando tínhamos medo, e riram quando era estupidamente divertido. — sua voz sumiu, e ela fungou fortemente, em seguida abriu a boca, as lágrimas não cessaram enquanto divagavam em suas lembranças intimas. — Eu não sabia, mas era a nossa despedida. A morte é um bicho traiçoeiro, não é? — fez uma pergunta retórica e ergueu a cabeça, mirando a lua cheia e brilhante em cima de nós — Ela não avisa quando, é egocêntrica e sádica. São poucas vezes que permite um adeus. E eu tive com os meus pais, uma pena não saber que era a última vez que eu os veria e os teria, eu teria aproveitado tudo em dobro... — balançou a cabeça em negativa, e fechou os olhos — E aí... Eles se foram, levando de mim todos os risos, toda a diversão e amor, o meu mundo colorido tornou-se cinzento e eu me tornei incapaz de pingar alguma cor sobre ele... — abriu os olhos e voltou a me encarar, os esverdeados estavam mais claros e vibrantes, devorando cada pedacinho de minha alma, roubando-me de mim mesmo para ser apenas dela, fazendo-me apaixonar novamente por toda sua essência. Os meus próprios olhos lacrimejavam, derramando-se de tanto sentimento. Eu sentia a dor de Lauren, eu vivia a sua dor, porque nossas almas estavam coligadas. Suas emoções eram as minhas, e vice-versa. — Eu não pude até que você surgiu na minha vida com o seu nariz arrebitado e a sua língua afiada, trazendo consigo a Dinah Jane. — seus olhos transmitiram tanto amor que senti-me flutuar com tanto sentimento exposto e direcionado apenas para mim. Eu sorrir em meio ao choro, todo o meu ser parecia que iria explodir a qualquer momento. — Você trouxe cor ao meu mundo. E eu sei que deveria estar no mínimo abalada moralmente por tudo que aconteceu hoje, mas não posso negar que sinto-me estupenda por incluir essa noite no quadro da minha vida de lembranças divertidas que a tanto tempo esteve esquecida. Eu só tenho que agradecer... Obrigada Camila Cabello por tornar os meus dias, impar e únicos.

Com as minhas mãos entrelaçadas as suas, levei até o seu rosto, e aproximei-me um passo. Nossos rostos ficaram próximos, e os nossos olhos mais conectados. Que lindo a juntura de verde e castanho transformando-nos em outra cor. Era tão surreal a forma que completávamos, era como se todo o universo trabalhasse para que nossas essências se mesclassem tornando-se apenas uma.

Eu sou de Lauren Jauregui.

E Lauren Jauregui é minha.

E não digo isso objetivando, não. Mas sim sentimentalmente. Nos pertencemos, nos amamos. Ela é dona de todo o meu amor e pensamentos, assim como sou dona dos seus... Os seus olhos eram pura serenatas sobre os meus. Amamos por iguais.

— Em que tiver em meu alcance para transformar o seu mundo em repletas lembranças multicoloridas, eu farei. Não quero mais o seu mundo cinzento, Lauren. Nem se for preciso que eu tenha diversos lápis de colorir nas mãos, nem que eu precise lutar contra todos os seus demônios e monstros, eu estarei aqui... Pronta para tornar todo o seu mundo e suas lembranças em multiplicas cores. — dei um passo à frente, colando o nosso corpo — Por que você é o meu tudo, e tua felicidade está agarrada na minha... — roço suavemente os nossos lábios, sentindo toda a sua doçura derramando sobre mim, todo o meu corpo se arrepia e estremeço suavemente. Tocar em Lauren é tão único que não importa quantas vezes, eu faço, a sensação sempre será incansavelmente distinta. — Tu cielo jamás será gris, pues mi amor es colorido y te llenar de color... — solto suavemente contra os seus lábios.

Lauren resfolegou, e antes que eu pudesse raciocinar os seus lábios chocaram com os meus. Não tinha nenhuma afobação, éramos apenas duas apaixonados beijando-se suavemente, tendo a lua como testemunha.

Nosso beijo era lento, sem pressa... Nossos lábios se apreciavam, movíamos as cabeças lentamente, permitindo que os nossos lábios conectassem numa sintonia perfeita. Aos poucos, ela entreabria os lábios e minha língua ultrapassava a barreira para encontrar com a sua... Uma explosão aconteceu quando as nossas línguas uniram-se tentadoramente. Minhas mãos soltaram as suas e a agarrei pela cintura, prendendo-a a mim, e tendo o prazer de ter os seus seios medianos e macios pressionados contra os meus. Os braços de Lauren envolveram o meu pescoço, mantendo-me presa aos seus anseios.

Suspiramos contra o beijo. Ela afastou um pouco a boca, deixando os lábios entreabertos, com os olhos semicerrados, vi o quão ela era loucamente sexy daquele jeito. A minha língua percorreu os seus lábios molhados pela minha saliva, e antes que aprofundasse novamente a língua em sua boca, Lauren colocou a sua língua para fora, procurando a minha e massageando suavemente no ar... Estremeci, minha mão direita subiu pelas suas costas e atingiu a sua nuca, e antes mesmo que eu pudesse raciocinar, os meus dedos serpentearam pelo seu couro cabeludo até agarrar os fios com precisão e forçá-la a erguer a cabeça.

Lauren soltou um gemido rouco e baixinho que transformou o meu sangue em puro fogo. Todo o meu intimo se contraiu em um desejo animalesco. Mantive-a presa em minha mão, e afundei a minha língua em sua boca, rompendo a brincadeira e sendo bem recebida... As nossas línguas já se conheciam, era delicioso o compartilhamento de sabores... Os seus braços apertaram mais em meu corpo, e eu desci a minha mão pela sua lombar e agarrei sem nenhum pudor uma de suas nádegas, puxando-me para mim, para as minhas pernas afastadas. O puro prazer me atingiu quando a sua perna encaixou-se entre as minhas. Gemi contra a sua boca, mas o meu gemido foi engolido por sua gula e o seu querer...

Rocei a minha boceta molhada sobre a calcinha em sua coxa... Lauren gemeu provavelmente a me sentir tão quente em si. Os seus braços abandonaram o meu pescoço e libertou-me, mas sem soltar os meus lábios. Suas mãos deslizaram pelas minhas costas até chegar em minha bunda. Agarrou com as duas mãos as minhas nádegas e forçou-me contra a sua coxa erguida. A fricção foi tão deliciosa que gemi sem controle, era impossível parar, os meus quadris pareciam ter vida própria... Os ofegos acompanhados com os gemidos atrapalhavam os beijos, mas tenho que admitir que ter os meus gemidos engolidos pela boca de Lauren era incrível.

— Na minha boca... — ela murmurou contra os meus lábios antes de puxar a minha língua para a sua boca e chupá-la com uma precisão que todo o meu corpo contorceu e minha roçada em sua coxa tornou-se mais intensa.

A chupada na minha língua parecia que era diretamente na minha boceta... Esta que latejava violentamente e babava-se cada vez mais em busca de libertação.

Lauren libertou os meus lábios e eu não entendi, mas a minha dúvida foi esquecida quando os seus lábios molhados encontraram em meu pescoço, gemi alto e joguei a cabeça para trás, a minha mão liberou os seus cabelos e escorreu pelo o seu corpo até segurar a sua nádega livre, agora eu a tinha sobre o meu poder, apertando a carne macia de sua bunda, puxei-me contra mim, aumentando o atrito dos nossos corpos, a sua pele macia atingiu o meu nervo endurecido e carente de atenção. Foi impossível não estremecer com aquela pressionada, era demais para mim e rebolei despudoramente na sua coxa, buscando o meu alivio.

Mas para a minha surpresa, Lauren subiu os beijos do meu pescoço até a minha orelha. Em primeiro, a sua língua sorrateiramente pesquisou o local, transmitindo calafrios e uma pressão quase insuportável no ventre que refletia em minha calcinha.

— Oh meu Deus! — gemi incontrolável, a minha orelha era um ponto erógeno do meu corpo, apertei com mais força a sua bunda e foi a sua vez de choramingar, mas qualquer reação do seu corpo era um estimulo a mais no meu. Eu sentia como a minha boceta liberava a sua baba de dentro do meu ser, melando os meus pequenos e grandes lábios e também o meu clitóris, distribuindo o meu prazer. Era um tesão tão forte que deixava-me tonta. Eu a queria, dentro de mim, me rompendo e me levando ao limite. — Lauren! — gritei ao ter a sua língua provocando a minha orelha.

— Disse uma vez e vou repetir: Na minha boca. — avisou com a voz autoritária e chupou a pontinha da minha orelha.

Estremeci novamente e achei que iria romper. Minha boceta fechava-se contra o nada numa busca incessante em algo que pudesse lhe proporcionar a libertação. Eu estava entregue a um ponto que para muitos poderia ser humilhante. Mas para mim era o ápice, não me importo em ser passiva quando me fodem com jeito... E isso a Lauren mostrava em ser capaz antes mesmo de me tocar.

Sou irrevogavelmente muito dessa mulher.

Sua boca deslizou de minha orelha para o meu pescoço novamente, soltando chupões enlouquecedores, a minha pele já sensível transmita um prazer indescritível. Eu estava tão entregue que a única coisa que conseguia fazer era apertar a sua bunda mais em mim e rebolar com a minha calcinha empapada. Sentia a Lauren estremecer sempre que fazia isso, mas ela não me dizia nada. Com as suas mãos habilidosos, afastou o decote do meu vestido e os seus lábios quentes e macios capturaram o meu mamilo, enquanto, o outro era bem cuidado com as pontas dos seus dedos que o apertava suavemente.

Era demais para mim. Eu estava entregue e totalmente prisioneira dos desejos dessa mulher. Sentia que iria me romper a qualquer momento, os meus olhos lacrimejavam, e o meu corpo tremia involuntariamente, sentia toda a pressão do meu ventre, e do meu clitóris latejante, era questão de segundos para meu romper.

Percebendo a minha situação, Lauren liberou o meu seio, mas antes deu uma lambida no outro que foi apenas manuseado pela sua mão. Sentir o vento frio e a quentura da língua quente de Lauren foi demais para mim. O meu corpo começou a se libertar, e me fez soltar um alto gemido ao abandonar o corpo de Lauren e segurar os meus cabelos com força por não suportar o intenso prazer, meus quadris pareciam que tinham vida própria, a minha respiração parecia nula, eu estava entorpecida.

Eu disse que na minha boca! — Lauren esbravejou.

Iria questioná-la, mas não tive tempo. Ela ajoelhou-se em minha frente, e fez um movimento para que minha perna direita ficasse em seu ombro. A obedeci, com todo o meu corpo em frenesi, senti a sua boca em contato com a minha boceta por cima da calcinha molhada. Gritei, e sentir a minha cabeça girar, enquanto, todo o meu corpo era arrebatada por sensações enlouquecedoras.

— Lauren, oh Lauren... — choraminguei e agarrei a sua cabeça, movendo os meus quadris loucamente em sua boca. Uma mão estava na sua cabeça, instruindo para a sua boca gulosa em minha boceta e a outra estava no meu próprio seio, o apertando fortemente na medida que as chupadas de Lauren tornava-se mais intenso. — Eu vou gozar!

Avisei com os olhos lacrimejando, o coração descompensado e o corpo trêmulo. Minha boceta contraia cada vez mais, mesmo que o seu beijo fosse por cima da minha calcinha, eu sentia o seu calor e sua agilidade sobre ela. O torpor foi me invadindo de maneira violenta, e quando a Lauren afastou o tecido molhado de minha calcinha e sua língua deslizou da minha entrada até o meu clitóris, foi demais para mim.

Gritei muito alto, sem me importar que o vento propagasse e Dinah e Normani escutasse. Nada era mais importante para mim, ver os lábios carnudos e avermelhados de Lauren fechando-se contra o meu clitóris e o sugando deliciosamente era o meu estopim. O clímax veio num descontrole absurdo que me fez choramingar e quase cair, se não fosse as mãos de Lauren para me sustentar. Seus lábios liberaram o meu clitóris quando desmanchei e deslizaram até a minha entrada, sugando e exigindo tudo aquilo que era dela... Prologando o meu prazer e orgasmo.

Quando afastou, os fios de meu gozo prenderam-se da minha boceta até os seus lábios. Foi com um imenso tesão e os olhos dilatados que vi o meu clímax em seus lábios. Eu queria sentir o sabor de Camila Cabello mesclado com o de Lauren Jauregui. E sem pensar, a puxei para mim, ela subiu o seu corpo, e os meus lábios tomaram os dela em um beijo faminto... Não existia nada mais saboroso do que nós.

O beijo não demorou muito, apesar da minha língua sedenta querer roubar qualquer sanidade de Lauren... Ela se afastou com um sorriso de lado, os lábios brilhando pelo meu gozo e saliva, sapecou, então, abaixou o lado composto do seu vestido – já que o outro estava rompido –, presenteando-me com a sua semi-nudez.

Observei com ganas os seus lindos seios endurecidos e inchados, os mamilos rosados pareciam implorar por um contato, e eu irei tocá-lo de uma maneira que Lauren irá desmanchar-se para mim.

A sua calcinha era de renda preta e pequena de tirinha. Devorei-a com o olhar, sentindo o meu própria ego encher-se por tê-la para mim. Lauren era perfeita em toda sua magnitude, só de olha-la desse jeito, fazia-me ir até o inferno e queimar de desejo profano.

Em meio de todo o torpor e atmosfera desejo, eu vejo... Um pontinho, singular a um carocinho em sua barriga. O nosso filho. O meu sorriso abre tão grande e sem controle que a única coisa que posso fazer é me sentir orgulhosa.

— Pegue-me... — Lauren ordenou com a voz quente de desejo, fazendo-me quebrar a linha de raciocino.

Ela anda lentamente, como tivesse flutuando, a única lingerie presente em seu corpo era a calcinha que cravava-se deliciosamente em sua bunda. A sua pele leitosa refletindo contra a luz da lua juntamente com sua renda negra era um contraste delicioso para qualquer mente. Quase gozei novamente em a ver exibida e aflorada para mim.

Uma deusa. Ela virou o rosto, jogando uma poção de cabelos para o lado, que cobria por parte de suas costas. Ela faz isso para me matar... O seu olhar me mata, o seu corpo me mata, jogava-me para a perdição. Lauren Jauregui nasceu para ser minha real tentação, era quase uma mitologia, seduzindo-me para a profundeza do seu ser.

As águas cristalinas salpicaram em suas pernas, quando o seu sorriso instigador lançou-me ao pecado. Era um convite aberto para perdição, e eu me vi retirando rapidamente o vestido e correndo atrás da minha sereia...



________________x __________________

20k? O QUÊ? VOCÊS ESTÃO INSANAS?

Are you kidding me?

Obrigada, ah meu Deus, muito obrigada por isso, eu jamais achei que a minha baby seria alimentada desse jeito. Quero agradecer por permaneceram aqui, e me perdoarem pelas cagadas dos capítulos. Um cheiro e graaaaacias!

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