Apenas Uma Chance

By MichelleFontinele

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Rosely Lyndrax tinha dezesseis anos quando conheceu Alex, o melhor amigo do seu irmão. No momento que o viu s... More

Capítulo 1 - ROSE
Capítulo 2 - ROSE
Capítulo 3 - ROSE
Capítulo 5 - ROSE
Capítulo 6 - ALEX
Capítulo 7 - ROSE
Capítulo 8 - ALEX
Capítulo 10 - ROSE
Capítulo 11 - ALEX
Capítulo 12 - ROSE
Capítulo 13 - ALEX
Capítulo 14 - ROSE
Capítulo 15 - ALEX
Capítulo 16 - ROSE
Capítulo 17 - ALEX
Capítulo 18 - ROSE
Capítulo 19 - ALEX
Capítulo 20 - ALEX
Capítulo 21 - ROSE
Capítulo 22 - ALEX
Capítulo 23 - ROSE
Capítulo 24 - ALEX
Capítulo 25 - ROSE
Capítulo 26 - ALEX
Capítulo 27 - ROSE
Capítulo 28 - ALEX
Capítulo 29 - ROSE
Capítulo 30 - ALEX
Capítulo 31 - ROSE
Capítulo 32 - ALEX
Capítulo 33 - ROSE
Capítulo 34 - ALEX
Capítulo 35 - ROSE
Capítulo 36 - ALEX
Capítulo 37 - ROSE
Bônus - DERECK
Capítulo 38 - ALEX
Capítulo 39 - ROSE
Capítulo 40 - ALEX
Capítulo 41 - ROSE
Capítulo 42 - ALEX
Capítulo 43 - ROSE
Capítulo 44 - ALEX
Capítulo 45 - ALEX
Capítulo 46 - ROSE
Capítulo 47 - ROSE
Capítulo 48 - ALEX
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
BÔNUS 1 - Gravidez
BÔNUS 2 - Os Nove Meses
Bônus 3 - Mãe & Filho

Capítulo 9 - ALEX

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By MichelleFontinele

Há duas coisas nesta cidade que me faz não querer voltar quando terminar meu trabalho. A primeira é o meu passado. Entendia e tinha motivos suficientes e de sobra para não querer mais viver em Nova York. Eu mal aparecia na cidade e quando resolvia vim era somente a negócios. Não suporto a cidade. 

E a segunda é Rosely Lyndrax. Não conseguia compreender por que essa garota me incomodava e irritava tanto. Ela tem um poder incrível sobre mim. A minha paciência e controle vão direto pro ralo em segundos apenas com a sua maldita língua atrevida. Eu odiava o fato dela não se intimidar comigo. Não ter medo. A pequena menina era muito corajosa e não se assustava quando eu estava irritado ou perto de perder o controle. Essa garota para mim era um enorme mistério.

"— Está me ouvindo, filho da puta?" — Dereck grita do outro lado da linha.

Porra! Tinha me esquecido que estava no telefone.

"— Olá?! Tem alguém ainda vivo? Droga, só o que me faltava meu melhor amigo morrer falando comigo no telefone. ALEX?"

"— Sim, estou aqui." — afirmo sem nem mesmo saber do estava me dizendo ou até mesmo lembrar do que estávamos falando antes.

Hoje acordei com uma baita dor de cabeça e um mau humor dos infernos concluindo que eu ter aceitado esse projeto foi uma grande burrada minha. Estava apenas um mês aqui e minha vida calma tinha evaporado. Tudo que eu queria agora era apenas que essa nova assistente chegasse logo para que pudesse me livrar dessa papelada na minha mesa. Se a mulher fosse bastante eficiente tudo seria resolvido possivelmente ainda hoje.

"— Então sobre o que te perguntei você concorda?" — ele pergunta com cuidado.

Isso é o que dá não prestar atenção. Mas o que eu podia fazer quando Dereck começa a falar não parava mais. E hoje não era um dos meus melhores dias para o ouvir. Maldição! Minha dor de cabeça querendo voltar. Onde foi que deixei mesmo a droga do comprimido para dor? Primeira gaveta da mesa. Voltando para a pergunta acho melhor responder sim, pois para ele perguntar se eu concordo deve ser algo relacionado ao trabalho.

"— Sim, concordo e..." — paro de falar quando Dereck começa a rir.

O que deu nele?

"— Eu sabia!" — disse ele entre gargalhadas.

"— Por que diabos você está rindo?" — pergunto enquanto ele continua rindo tão alto que é preciso eu afastar o telefone do ouvido.

"— Puta que pariu! Alex eu sempre soube."

"— Soube o quê?" — do que ele está falando?

"— Que você é viado." — ele disse cantarolando.

"— Hein?"

"— Aproveitei para te perguntar se você era viado então você concordou. Não se preocupe que não irei contar a ninguém. Eu te amo, cara. Independente de sua opção sexual."

"— Vá se danar, Dereck! Às vezes nem parece que é um maldito adulto."

"— Qual é, Alex? Pare de ser tão chato. Foi apenas uma brincadeira. Você não estava prestando atenção mesmo no que eu estava falando. Sabe de uma coisa você era muito mais divertido quando estávamos na universidade."

"— Mas a universidade acabou. Crescemos e nos formamos, temos responsabilidades agora. Somos pessoas importantes. Temos uma empresa para cuidar."

"— Cara você fala como meu pai. Só por que somos adultos não significa que temos que ser chatos. E você sabe que nunca deixamos nossas responsabilidades de lado, além disso, somos solteiros, bonitos e ricos. Nossa empresa anda muito bem, então já que tudo está no caminho certo vou aproveitar e me divertir muito. Tenho direito e dinheiro. Vou sair, gastar, viajar, beber e transar até quando estiver velho. E se por acaso meu pau não conseguir levantar tomarei aquela pilulazinha azul e problema resolvido..."

"— Assim acabara morrendo de um infarto do coração e de pau duro." — brinco.

"— Morrerei feliz, mas de preferência prefiro que meu pau esteja dentro de uma buceta quando isso acontecer por que imagina cair no chão durinho com o meu amigo apontando para o teto. Ninguém merece." — ele disse naturalmente.

Só Dereck mesmo para pensar em querer morrer enterrado dentro de uma vagina. Não é nada ruim, mas nunca pensei em morrer principalmente assim. Somente este idiota mesmo para esquematizar algo desse tipo. Morrer de pau duro.

Ouço a batida na porta em seguida a ser aberta.

"— Preciso desligar depois a gente se fala."

"— Tchau, viado."

"— Vai se foder!" 

Desligo o telefone na sua cara e me levanto quando avisto a figura do Senhor Lyndrax entrando no meu escritório.

— Alexander venho te trazer sua nova assistente pessoal. — disse George vindo na minha direção para me cumprimentar.

— Só espero que essa não vá me atacar. — eu brinco saindo de trás da mesa e indo para frente.

— Te garanto que não. — ele responde convicto. — Venha, filha.

Filha? Não pode ser possível.

Nesse momento a vejo entrando na sala toda certinha. Nada da roupa vulgar do tipo que usou na última vez que a vi. Maldição! O que essa garota faz aqui? Espera, ouvi certo? Minha nova assistente. Puta que pariu! Isso só pode ser uma piada. Não posso acreditar.

Rose ainda não me viu, mas quando me ver para imediatamente de andar e arregala os olhos em surpresa. Caralho! Merda! Droga! Cacete!

— Mais que porra! — ela solta em voz alta.

Sim, estou soltando inúmeros palavrões também querida só que mentalmente.

— Rosely! — Sr. Lyndrax a adverte com um olhar duro.

— Ops! Desculpa. — ela pede olhando para seu pai, mas quando seu olhar se volta para mim posso ver a raiva.

— Alexander essa é Rosely Lyndrax, minha filha e a nova assistente. — seu pai me apresenta. Ah Droga! "Seu pai", que coisa mais fodida.

Hora de se recompor do choque. Melhor fingir que não nos conhecemos. Sorrio para quão fodido o destino é, pois só ele mesmo para nos colocar para trabalharmos juntos.

— Prazer em te conhecer, Rosely. — a cumprimento sorrindo.

Ela apenas acena com a cabeça e força um sorriso falso.

— Apresentações feitas vou deixar vocês a sós para começarem a resolverem as pendências. — disse seu pai beijando o topo da sua cabeça e indo para a porta, mas antes para e olha para mim. — Cuide bem e tenha cuidado com a minha menina, Alexander.

— Claro, senhor. — afirmo. O homem se retira deixando nós sozinhos.

E agora? Aja naturalmente, Alex.

Rose me encara séria e fria. Essa não se parece a Rose. A garota que conheço sempre está feliz, sorrindo, tagarelando ou me xingando. Merda! Essa aqui me odeia e eu tenho total culpa nisso. Fazia três semanas que não a via e apenas menos de 24 horas que havia ligado para ela bêbado.

Sim, Rose me odeia.

Talvez eu devesse pedir desculpas pelas merdas que fiz e para que esquecermos o que aconteceu assim poderíamos trabalhar em paz sem esse clima tenso de ódio pairando aqui. Entraremos num acordo.

— Então o que devo fazer, Senhor Russell? — ela fala quebrando o silêncio formado entre nós.

Melhor resolver agora para assim seguirmos em frente.

— Rose...

— Trabalho, Alexander. — ela me interrompe fria como se fosse um maldito robô.

Pensando bem acho melhor conversar depois, pois posso ver que está com bastante raiva por mais que não esteja expressando ou demonstrando eu sei que está puta comigo.

Me recordo muito bem do Dereck contando que quando Rose está te dando um gelo, tratando você muito formal e como se não significasse nada é melhor ficar longe por que é nesse momento que a garota está por um triz de explodir e tudo se desmoronar. 

Acrescentou que uma vez quando sua irmã estava assim tentou conversar para ver se as coisas se acalmavam, mas tudo que conseguiu foi um olho roxo e quase ficar cego por que ela tinha jogado o seu salto alto na direção dele assim acertando na sua cara.

Indo em direção a mesa pego a papelada de cima e entrego. Me sento e começo a explicar o que se deve fazer. Durante todo o momento que estou falando Rose me ignora olhando para os papeis fingindo um enorme interesse. Isso acaba me irritando. Eu tento não me distrair com seu cheiro e aproximação. Ela parece não se afetar. A observo mexer em alguns dos papeis e apenas concordar com o que digo.

Ao terminar de explicar aproveitei para admirar o seu lindo traseiro redondo naquela saia justa sumir da minha vista quando Rose saí e fecha a porta sem se quer me olhar uma última vez.

Porra! Vou direto para o inferno e nem terei direito de passar pelo purgatório.  

Maldita seja!




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