Capítulo 5 - ROSE

44.5K 3.3K 190
                                    

Indo para hospital no meio do caminho Dereck volta a ligar novamente para saber se Alex havia conseguido me encontrar. Ao passar o seu celular para mim a pedido do meu irmão logo eu quis saber o que havia realmente acontecido com Marina. 

Num resumo rápido por conta que iria pegar o vôo direto para cá o Dereck contou que a ex do Jason não aceitava o fim do relacionamento que tiveram então quando a mulher soube que ele estava namorando começou a perseguir e ameaçar Mari que não levou há muito sério deixando para lá até que chegou o ponto que a tal da ex descobriu que minha irmã estava grávida e resolveu sequestrá-la.

"— Juro que vou matar essa vadia louca! Ninguém machuca nossa irmã e muito menos o nosso sobrinho ou sobrinha."  — eu disse furiosa no celular.

"— Calma, me ouça Rose..." — pede Dereck.

Prestei atenção no que me dizia, mas soube pelo seu tom que estava me escondendo algo. Tentei saber, mas meu irmão não me disse em vez disso fui questionada por onde eu estava e o que andava fazendo para não atender o maldito do meu celular ou o telefone fixo do apartamento. Omiti a verdade inventando um desculpa qualquer.

Acabei que me sentindo horrível em ter que praticamente mentir para ele, mas eu não poderia dizer a verdade toda. Depois de me avisar que estava fazendo o possível para está logo em Nova York se despediu e desligou.

Devolvo o celular para Alex e o silêncio se apodera dentro do carro. O clima entre a gente estava bastante estranho. Nenhum queria no momento ser o primeiro a comentar sobre o que aconteceu antes. Droga! Eu estava malditamente desconfortável e confusa.

Olho para fora da janela procurando por respostas para o que aconteceu nesta noite. Ainda custa acreditar que uma hora atrás eu estava montada no Alex feito uma maluca gemendo seu nome enquanto ele estava me proporcionando prazer com suas mãos e boca. 

Meu Deus! Isso aconteceu mesmo? Eu fiz isso? Caramba, se não fosse à ligação de Dereck não sei aonde tudo isso levaria. Totalmente perdi meu controle. Só bastou ficarmos dentro de um carro próximos para eu me agarrar com ele.

Eu devia ter o ignorado, saído do carro e ido direto para meu apartamento. Se eu tivesse feito exatamente isso nada disso teria acontecido assim quando meu irmão me procurasse eu estaria em casa para atender ao telefone.

Mais Que Ódio! O pior é que não me arrependo de nada e que talvez eu faria tudo de novo.

Solto um suspiro frustrante. O que há de errado comigo? Não é hora de pensar nisso.

Antes que pudesse perceber estávamos em frente ao hospital onde minha irmã foi encaminhada. Preocupação, medo e nervosismo aumentam. Odeio hospitais. Alex estaciona o carro e antes mesmo de desligar eu já estou saindo do veículo.

Entrando as pressas no hospital vou direto para a recepção onde uma mulher loira de cabelos curtos estava conversando bastante animada com um enfermeiro. 

— Olá, em que posso ajudar? — pergunta a mulher educadamente.

— Por favor, gostaria de saber da paciente Marina Lyndrax.

O enfermeiro me olha dos pés a cabeça para em seguida mostrar um sorriso safado e ir embora.

Será que eu estou tão descabelada assim? Ou tá na cara que eu estava fazendo algo...     

— Você é parente?

— Irmã. — respondo rápido.

— E você? — seu sorriso muda de educado para malicioso.

Ao me virar para ver quase me esbarro no Alex parado atrás de mim. Nem havia percebido sua presença.

— Amigo. — ele responde.

Apenas Uma ChanceWhere stories live. Discover now