Capítulo 8 - ALEX

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Droga de dia.

Um mês fazia que minha vida tinha sofrido uma reviravolta. Me mudei temporariamente para Nova York devido ao projeto que aceitei da empresa Lyndrax. Nesse projeto quem deveria trabalhar era para ser o Dereck, mas como apareceu um imprevisto de última hora não pode então pediu que eu assumisse o cargo. Ainda perguntei se não poderia ser outro arquiteto da nossa empresa, porém ele falou que seu pai é bastante exigente somente permitiria outro se fosse de total confiança do Dereck então significava "eu".

O pior é que durante as últimas semanas ando muito estressado principalmente com minha assistente que dizer ex-assistente que consegui finalmente se livrar. Da onde se viu me atacar no escritório e depois no estacionamento da empresa. Ainda bem que não preciso mais me preocupar com essa maluca. A cadela só não foi demitida antes por que era sobrinha de um dos sócios do Sr. Lyndrax, mas depois que foi pega em fragrante pelo o próprio tio tentando arrancar o meu pau para chupar foi despachada logo em seguida. É cada cadela louca que me aparece.

Vou ao pequeno bar que há no meu novo apartamento pegando a garrafa de whisky e coloco uma dose. Me sento no sofá pensando no plano que criei que era para ser simples. Eu teria que terminar o meu trabalho sem se esbarrar nela, Rosely Lyndrax. Aquela maldita ninfeta que me atormenta durante esses quatro fodidos anos.

Nunca pensei que ao ir para Red Seduction iria me esbarrar nela. Tyler Butler, o dono da boate e um velho amigo meu do tempo da escola sempre cuidava da segurança para que nenhum menor conseguisse entrar. Achava que aquele seria um dos últimos lugares que iria vê-la. Com a sua idade e o esquema forte de segurança não teria a menor chance dela entrar na boate. Pelo visto me enganei, na verdade nem sei por que fiquei tão surpreso naquela noite. Não deveria mais me surpreender já que dessa garota imprevisível pode se esperar de tudo.

Por mais que eu não quisesse admitir sabia que mais cedo ou mais tarde iria reencontrá-la. Não achei que fosse naquela boate acompanhada com um maldito imbecil que eu sabia que era um amigo próximo seu já que tinha visto várias fotos dos dois juntos. A Rose não tinha namorado e se tivesse o Dereck teria comentado além de ter puxado a ficha completa do sujeito.

Entre as suas duas irmãs a única com quem se preocupava bastante quando se tratava de namoro era com a Mari por ser sonhadora e romântica. Dereck falava que Rose era muito diferente não querendo um relacionamento sério. Quando se tratava de relacionamentos amorosos era a que tinha mais juízo para não querer um. A garota simplesmente não gostava de compromisso. Levava a vida loucamente gostando de ser livre, leve e solta.

No momento que a vi na pista de dança feliz dançando me senti como se tivesse voltando no tempo. A primeira vez que a notei foi justamente dançando só que em vez de ser com algum idiota eram com suas amigas. Senti uma raiva imensa pelo fato do cara a tocar e ela permitir. Eu sabia que tinha que me controlar então esperei que acabassem. Em seguida Rose foi para o banheiro quando saiu eu havia decidido ir falar com ela só que o amigo idiota chegou e começou a dizer algo para em seguida sumir.

Finalmente quando fui a desgraçada apenas fingiu está desinteressada no que eu dizia e antes de ir embora sugeriu que esquecesse que a tinha visto. Eu tentei, se essa ninfeta queria se ferrar sozinha era problema dela. Não era seu irmão muito menos seu pai. O problema foi que me preocupava com Rose sem entender o motivo. Apenas tentei ficar de longe a observando até que fosse embora e estivesse segura em sua casa, mas a maldita gostava de me provocar se exibindo com aquele maldito corpo sexy na pista de dança deixando os homens ao redor malucos.

— Cretina! — resmungo tomando um gole profundo do whisky.

O pior foi depois quando um loiro metido chegou nela e começou a dançar se esfregando, tocando e beijando seu pescoço. Aquilo para mim tinha sido a gota d'água. Perdi o meu controle e voei para cima do otário que ainda tentou me enfrentar.

Apenas Uma ChanceWhere stories live. Discover now