Capítulo 23 - ROSE

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Eu estava com uma ressaca das brabas num estado lastimável. E tudo por que não pude dormir depois que Vic apareceu chorando feito uma criança às uma da manhã na minha porta. O motivo foi por que havia pegado no flagra seu ficante idiota por quem estava começando a se apaixonar transando com a sua prima vagaba no estacionamento da boate.

A cada dia que passa agradeço imensamente por se incapaz de se apaixonar. Este sentimento chamado de amor não foi feito para mim. Eu só quero me divertir e os homens entram na minha vida somente para meu prazer e curtição.

Sei que depois de acalma-lá garantindo que não se preocupasse que depois que eu voltasse da viagem faria com que aquele verme traidor nunca mais fosse capaz de colocar o seu pau numa vagina de novo Vic finalmente se acalmou. Sua tristeza se foi para ser substituída pelo ódio mortal. 

Liguei para o resto do quarteto. Vinte minutos depois Beto com uma garrafa de vodka e Holly com potes de sorvete apareceram. Então devem saber na merda que deu. Misturamos tudo, inclusive achamos até uma garrafa de vinho e como Mari não estava em casa, como sempre, ligamos o som e bebemos até desmaiarmos na sala um por cima do outro.

Acordei esparramada na sala com Mari gritando e dando bronca na gente. Pensei que morreria, pois minha cabeça parecia que iria explodir. Foi daí que me levantei as pressas ao lembrar da droga da viagem.

Agora estou aqui atrasada saindo do táxi e doida por uma aspirina já que acabei se esquecendo de tomar uma antes. Alex vai me matar por mais que seja somente por poucos minutos. Eu sei que aquele cretino vai jogar na minha cara esse atraso.

Pego minha bolsa, mala e entro no aeroporto. Graças a Deus logo o avisto todo nervosinho no celular. Se aproximando dele meu celular começa a tocar e pego para ver seu nome piscando na tela.

"— Que é?!" — atendo.

"— Onde diabos você está?"

"— Atrás de você." — respondo desligando o celular.

Alex se vira e pela sua cara de bravinho lá vem seu temperamento de merda.

— Está atrasada.

— Bom dia para você também, querido chefinho. — implico dando um belo sorriso.

— Falei sete horas e não sete e... — irritado olha no seu relógio de pulso. — dezesseis.

"16 minutos de atraso grande coisa", penso sarcástica revirando os olhos.

— Vai ter um chilique por que me atrasei alguns minutinhos? Me poupe, Alexander! Estou aqui e preciso de uma aspirina e depois descansar. Vamos. — eu disse andando em direção ao check-in.

— Aspirina e descansar? — me olhando de cima a baixo Alex pergunta quando paramos para entregar os nossos passaportes.

Minha aparência não denunciava que eu estava de ressaca. Usava óculos escuros por conta da claridade com uma simples regata branca, jaqueta de couro por cima, short jeans e coturno.

— O que fez ontem para querer aspirina e descansar? — ele insiste com a testa franzida.

— Isso não é da sua conta, Alex. — respondo indo para a sala de embarque.

Sentados em nossos assentos no avião tiro da bolsa meu Ipod. Optei passar o voo escutando músicas até que depois que decolamos eu ter que assistir o puto paquerar uma aeromoça piranha e outra passageira da fileira ao seu lado. 

Canalha mulherengo!

Tentando ignorar as risadinhas das vagabas aumento o volume no máximo e resolvo prestar atenção na letra da música tocando que por ironia do destino é Womanizer de Britney Spears. Alex o grande mulherengo em ação com direito a trilha sonora. Não mereço!

Apenas Uma ChanceWhere stories live. Discover now