Playing With Pleasure

By FlamesOnIce

990K 37.6K 2K

Fanfic de Cinquenta Tons de Cinza. Personagens de minha autoria, de E. L. James e Sylvia Day. PLÁGIO É CRIME! More

Playing With Pleasure
Welcome to Chicago
Poison
Burn
Thoughts
Begin
Trouble
Lust
Red
Regret
Delight
Expectancy - POV NOAH PARKER
Stranger
Misfortune
Uncover
Surrender
Angel
TKO
Unconsciously
Consternation
Rehab
Disturbia
Passion
Love and Pain
True Love - POV NOAH PARKER
Complicity
Past is Past - POV NOAH PARKER
Hope - POV PHOEBE GREY
NOVIDADE!
Recovery
Don't be afraid
What 'll happen?
¡Bienvenido! - POV NOAH PARKER
Let me in
I'm here
Welcome Home
Start again
AVISO!
War is War
Doubts and choices
You love who you love
Your love is my turning page...
The beginning of the end
Agradecimentos

Sweaty

27.1K 989 45
By FlamesOnIce

Com toda certeza Ivy estava se sentindo em casa, ela pousava para as fotos graciosamente, se deleitando por ser o centro das atenções, tive que rir dessa cena tão encantadora.

O salão do Four Seasons estava decorado com flores brancas e tinha alguns detalhes em dourado, as mesas tinham lugares para até seis pessoas, todos os lugares reservados, fiquei pensando no trabalho que Ivy teve em arranjar um lugar para mim de última hora. Ivy me explicou que primeiro o mestre de cerimônia iria apresentar a instituição de caridade que iria ser beneficiada com o valor arrecadado no leilão, logo em seguida a entrada, o jantar e a sobremesa e depois nós seriamos prestigiados com uma banda de blues de Chicago mesmo. Ela não precisava me explicar como funcionaria, mas não a interrompi, apenas acenei com a cabeça e concordei, apreciando os detalhes minuciosos que ela acrescentou.

Durante o jantar, a Sra Lincoln que era a organizadora do evento, veio nos cumprimentar, detendo-se numa conversa informal com Trevor, um dos homens sentados em nossa mesa. Olhei em volta e reparei que só tinha mais uma mulher conosco, o que me pareceu estranho. Pela segunda vez no dia, tive a sensação que Ivy estava querendo me fazer esquecer Noah.

Depois que a sobremesa foi servida, resolvi ligar meu celular que já estava desligado desde sexta feira de manhã para ver as mensagens. Não me surpreendi em encontrar seis mensagens de Charlie, uma de Teddy e uma do meu pai me perguntando se já tinha resolvido se ia para Seattle, era sexta de tarde quando ele mandou a mensagem. Bufei e me puni mentalmente por ter me esquecido dele. No Whatsapp havia mais de quarenta mensagens só de Charlie. A maioria de ontem e algumas tristonhas de hoje. Enviei uma mensagem rápida para o meu pai e tornei a desligar o celular quando ele começou a vibrar em minha mão indicando que Charlie tornou a ligar. Que saco!

O leilão no hotel Four Seasons era destinado a uma instituição que ajudava mulheres que haviam sofrido abuso sexual ou tinham apanhado de seus companheiros ou parentes. A causa era nobre, já que hoje em dia esse tipo de situação era bem mais comum do que todos imaginávamos. Estavam sendo leiloados basicamente quadros, esculturas, viagens e dias em SPA. Os pais de Ivy estavam leiloando uma semana em Paris em um dos hotéis do Sr. Cross, o que me soou muito romântico. Levantei a mão algumas vezes oferecendo alguns lances e Ivy fazia o mesmo. Por fim eu tinha conseguido adquirir uma escultura de uma artista local e Ivy uma semana no SPA da família Turner. Era obvio que eu não sabia quem era, mas pela vibração que ela ficou, eram alguém importante. Ao pouco tempo que convivi com Ivy, percebi que ela gosta de se rodear de pessoas alegres e coisas bonitas, seu humor deixava qualquer um feliz e sua obstinação deixava tudo como ela queria. Sorri enquanto pensava nisso, ela era muito parecida comigo. Mais tarde o grupo Machines Blues começou a cantar, fazendo uma grande quantidade de pessoas irem ao outro salão para dançar e aproveitar o resto da noite.

Eu estava tomando champanhe distraidamente quando Trevor se levantou e ofereceu sua mão para mim, meu olhar foi de sua mão para seu rosto. Ele não era bonito, mas tinha seu charme.

– Me daria à honra de uma dança, Srta Grey? – Ele sorriu de lado, o que o deixou mais charmoso ainda. Deixei minha taça de lado e levantei para acompanhá-lo. O salão já tinha vários casais dançando ao som de Van Morrison. Sorri e Trevor começou a me conduzir devagar, ele dançava relativamente bem.

– Está há muito tempo aqui em Chicago, Srta Grey? – Ele deslizou a mão pela minha cintura, o que me causou certo desconforto.

– Na verdade não, me mudei semana passada e, por favor, me chame de Phoebe. – Tentei um sorriso amigável, mas sua mão acariciando minha cintura estava realmente me incomodando.

– Ah sim, eu percebi que você não conhece muitas pessoas por aqui. Eu ficaria honrado em lhe apresentar.

– Só conheço a Ivy e alguns amigos dela. Eu ficaria muito honrada. – Ele fez uma leve pressão na minha mão e deu algumas voltas pelo salão agarrado na minha cintura.

– Então, você já está trabalhando? – Percebi que a música já estava acabando e não sei por que, dei graças a Deus.

– Estou sim, obrigada por se preocupar.

– Não por isso. Se precisar de qualquer coisa, é só me ligar. – Ele se afastou um pouco e me deu seu cartão. Trevor Turner, diretor executivo da Chrysler América. Que pretensioso. Sorri e quando estava me virando para ir embora, ouvi alguém chamar meu nome. Me virei e lá estava ele. Noah vestia um terno preto, camisa branca e gravata borboleta preta de seda que o deixou mais sensual que qualquer dançarino de strip-tease que eu já tivesse visto na vida (Não que fossem muitos).

Respirei fundo e juntei todo o autocontrole que existia dentro de mim, quando estava prestes a falar, torci para minha voz não sair falhada.

– Sr Parker. – Acenei com a cabeça educadamente e me virei para sair novamente antes que minhas pernas bambas despencassem na frente dele.

– Espera, Srta Grey. – Não deixei de notar o tom de ironia em sua voz, o que fez meu corpo arrepiar. Virei-me de novo e segurei meu vestido para ele não arrastar no chão.

– Não sabia que frequentava eventos beneficentes. Nunca a vi em Seattle quando estava com seus pais. – Ele pigarreou baixo e deu um gole em seu Uísque. Quando me olhou pelos cílios, seus olhos estavam pegando fogo.

– Não costumava frequentar este tipo de evento em Seattle, Sr Parker. – Desviei meus olhos dos dele. Aquele homem estava realmente mexendo com o meu psicológico. Ele não tinha o direito de chegar tão perfeito assim e questionar os tipos que evento que eu frequentava ou não. Aquilo era demais para assimilar. Ele deixou o copo na bandeja de um garçom que passava por ali e andou até mim. O ar ficou preso em minha garganta quando senti seu perfume.

– Me conceda uma dança. – Ele colocou uma mão atrás das costas e a outra esticou para pegar a minha. Fiquei olhando para sua mão e tentando raciocinar sobre aquilo. Olhei ao redor a tinham alguns pares de olhos em nós.

– Não posso, Sr Parker. O senhor é meu chefe. – Fiz menção de me virar novamente para sair, mas ele continuou na mesma posição, agora me olhando com curiosidade. Ele me encarou mais alguns segundos e balançou o braço devagar, estiquei a mão e segurei a sua. Um calor percorreu minhas veias quase que instantaneamente. A banda começou a cantar “Strangers In The Night”. Noah me guiou pelo salão, ele dançava tão bem que não tive dificuldade em lhe acompanhar, mas meu coração e minhas pernas bambas dificultaram um pouco seu trabalho, senti seu sorriso quando ele pousou um beijo delicado em meu pescoço e ficou com a boca ali. Fechei os olhos e deixe-me levar pela sensação do seu corpo no meu. Seu cheiro era amadeirado, não reconheci o perfume. Minhas entranhas viraram água quando ele passou os braços pela minha cintura e apertou meu corpo contra o dele. Ele afastou um pouco o rosto do meu pescoço e falou no meu ouvido:

– A respeito do seu comentário anterior, ninguém aqui sabe que você trabalha para mim. Então não precisa ficar preocupada com que os outros vão pensar, eles não são ninguém. – Noah beijou meu rosto antes de me olhar nos olhos.

Fiquei olhando embasbacada para ele, minha mente e meu corpo não reagiram a suas palavras e nem ao seu beijo carinhoso, se ele não estivesse me guiando pelo salão, eu teria travado no lugar. Limitei-me a encarar sua gravata e tenho certeza que meu rosto estava vermelho. Noah deslizou a mão pela minha cintura e nós rodamos devagar. Levantei os olhos e ele me encarava fixamente. Se ele não fosse tão gato e tão bom de cama, eu teria ficado com medo.

– Você está tímida hoje, Srta Grey. – Seus olhos azuis encaravam os meus e sua mão apertou a minha, ele desviou os olhos para minha mão que estava na sua, pegou o cartão de Trevor e olhou alguns segundos. Arqueou uma sobrancelha para mim e depois rasgou o cartão guardando-o no bolso. Pegou minha mão e voltou a dançar. Como assim ele pega uma coisa que é MINHA e rasga? Tentei soltar sua mão e ele me segurou.

– Você não pode rasgar uma coisa minha, Sr Parker! – Tentei soltar a mão de novo em vão, ele me apertou contra o seu corpo, nossas curvas se encaixaram como ying-yang. Suspirei quando ele sorriu, mostrando seus dentes brancos, encarei seus lábios alguns segundos e me lembrei da sensação deles tocando minha pele. Fechei os olhos e respirei fundo, sentindo uma sensação de desconforto começar a nascer perto do meu útero.

– Assim esta melhor. – Ele encostou novamente os lábios em meu pescoço e sussurrou – Esse Trevor é um babaca, você não deve entrar em contato com ele.

– E quem é você para me dizer com quem eu devo falar? – Minha voz estava trêmula, apertei os olhos e tentei não respirar tão perto do seu pescoço que estava quase roçando em meu nariz. Noah mordeu meu pescoço de leve, me fazendo estremecer e depois se levantou para me encarar.

– Ora, ora. Olha quem ficou bravinha de repente. – Ele sorriu – Eu estou te dando um conselho, Phoebe. Moro em Chicago praticamente minha vida toda e conheço as pessoas daqui. Trevor não vale o prato de comida que come, mas se você está tão afim do telefone dele, é só entrar no Google. Lá tem tudo. – Ele soltou minha cintura, acenou com a cabeça e me deu as costas. Fitei sua bunda por um bom tempo e depois dei de ombro, até que não foi tão ruim. Só estou com a cabeça a mil e a calcinha molhada. Tirando isso, tudo sob controle.

Voltei à mesa e consegui avistar Ivy conversando no celular, sentei-me e terminei de tomar a taça de champanhe que estava ali, quando o garçom passou por mim, peguei mais uma e virei num gole só. Fiquei sentada de olhos fechados até a minha respiração voltar ao normal. Essa última demonstração de “carinho” com meu chefe foi um tanto inusitada considerando a forma que ele saiu do meu apartamento na quarta, tudo bem que ele ia viajar. Não era para ele estar na Espanha? A pergunta ficou rondando minha cabeça alguns instantes, até que Ivy se aproximou

– Está gostando da festa, Phoebe? – Ela se sentou ao meu lado e me deu uma taça de champanhe que eu aceitei de bom grado.

– Estou sim.

– Dançou com algum gatinho e descolou algum telefone? – Mal sabia ela que o plano “Mantenha distância comedor de secretárias inocentes (nem tanto assim)” tinha falhado.

– Dancei com Trevor, ele me deu seu telefone, mas infelizmente eu perdi. – Olhei para minha taça torcendo para ela não reparar meu salto batendo no chão.

– Trevor Turner? Nossa, você é mesmo uma imã para encrenca, aquele cara é o maior comedor de Chicago e olha que ele nem é bonito. Não te aconselho ele. – Ela olhou ao redor e aponto sutilmente para a direita dela – Que tal aquele ali? – Ivy apontou para um cara grande demais que estava rindo alto demais, me encolhi e neguei com a cabeça. Ela apontou para outro que nós não tínhamos visto, mas estava acompanhado. Depois de tentar com mais três caras ela desistiu e se virou para mim.

– Você não esta muito receptiva, Phoebe. – Ela brincou com sua clutch enquanto aguardava minha resposta.

– Não é desinteresse, é só que esta muito cedo para pensar em sair com alguém. Só isso. – Menti.

– Você não está abalada pelo seu chefe comedor-de-meninas-inocentes, está? – Que? Comedor ele era, mas de meninas inocentes? Segurei o riso.

– Não, Ivy. Pode ter certeza que não estou abalada pelo meu chefe comedor... – Não notei o olhar de Ivy e continuei falando, ela fez o barulho universal de “cala boca” com a garganta, mas eu continuei falando. – Aliás, eu não vou mais me abalar por isso, nós transamos, foi incrível, mas ele sumiu como fumaça e eu não te contei, mas ele esta aqui hoje, nós dançamos e ele fez questão de sumir de novo. – Ivy fez o barulho mais alto, virei para olhar na direção dos seus olhos e lá estava eleme encarando de forma inquisitiva. Corei e encolhi os ombros. Ai Meu Deus! O que eu disse mesmo? Tomara que nada de mais.

– Phoebe. Poderíamos conversar a sós, por favor? – Ele fez um gesto com a cabeça para Ivy e depois se virou para mim novamente. Cruzei os braços e respondi igual a uma adolescente emburrada.

– Não. – Virei meu rosto para o outro lado e fingi que ele não estava ali, peguei a taça de champanhe de Ivy que estava na mesa e virei num gole só novamente. Essa coragem toda devia ser o álcool que corria a todo vapor pelo meu organismo e sinceramente... Era humilhante, porém desafiador. Noah se abaixou e falou tão baixo que apenas eu poderia ouvir.

– Venha comigo. – Sua voz era fria como a neve. Encarei-o de cara feia, porém ele não se levantou, esticou a mão e esperou que eu tocasse com a minha. Dei minha mão para ele e enquanto nos afastávamos, olhei sobre o ombro para Ivy que estava com a maior cara de velório que o mundo já viu. Ele nos guiou até um cômodo reservado ao lado do salão principal, fechou a porta atrás de si e trancou, engoli em seco e depois encarei seu rosto, que estava impassível.

– Phoebe, eu achei que você fosse mais madura. – Suas palavras foram como um tapa na minha cara. – Eu não sumi igual “fumaça” na quarta, eu estava indo para a Espanha. Você sabe disso, eu te avisei.

Abaixei os olhos para os meus sapatos e murmurei um “desculpa” tão baixo que nem sei se ele ouviu.

– E francamente, eu não sabia que você tinha tanto interesse no telefone de Trevor ao ponto de ficar com raiva. – Ele tirou os pedaços do papel de seu bolso e estendeu para mim. – Pegue, vai ser mais fácil que pesquisar no Google. – Olhei para os pedaços de papel e os ignorei, voltei a encarar seu rosto.

– Eu não quero o telefone de Trevor, fiquei chateada porque você sumiu de novo. A música nem tinha acabado ainda, Noah.

– Agora eu sou Noah? – Ele se aproximou vagarosamente, percebi que encarava meus lábios que estavam tão vermelhos quanto o vestido.

– Quis dizer, Sr Parker. – Dei um passo para trás, mas minhas coxas bateram na mesa que estava atrás de mim. Quando que essa mesa surgiu aqui?

– Não se preocupe com meu nome. Eu só vim me desculpar pela grosseria que fiz com você. – Ele se aproximou mais e pousou uma mão na minha cintura e ficou acariciando de leve com o polegar. Fechei os olhos e respirei fundo pela boca, seu cheiro acabava com meu raciocínio.

– Não precisa se desculpar, Sr Parker. – Abri os olhos e me deparei com seu rosto tão perto do meu que consegui sentir lufadas da sua respiração quente no meu rosto. Noah segurou minha cintura com as duas mãos e me sentou na mesa, me apoiei com uma mão e encarei sua boca que estava entreaberta, a ponta de sua língua apontou nos lábios e passeou vagarosamente pelo lábio inferior. Meu ventre se contraiu com a imagem, respirei fundo para tentar me controlar, mas seu cheiro estava tão forte e convidativo que tive dificuldade em respirar de novo.

– Sabia que sua boca fica linda falando meu nome? Seus lábios se abrem imperceptivelmente, eu imagino essa sua boca passeando pelo meu corpo e me dando tanto prazer quanto sou capaz de sentir. – Ele abriu minhas pernas devagar e as enroscou na sua cintura. Passou o polegar pelo meu lábio inferior e depois o levou a sua boca, chupando devagar. – Seu gosto está maravilhoso. Phoebe e Bollinger, uma combinação perfeita. – Fiquei encarando boquiaberta sua boca e depois olhei em seus olhos, estavam pegando fogo novamente. Apertei mais as pernas na sua cintura e desci uma mão pelas lapelas do seu terno. Ele sorriu em aprovação, se inclinou um pouco para frente, segurou minha nuca com uma das mãos e antes de encostar os lábios nos meus, sussurrou: - Posso? – Olhou em meus olhos e quando obteve minha aprovação, encostou os lábios nos meus. Puxei seu terno e ele empurrou meu corpo devagar, me fazendo inclinar para trás, passeou com a língua em meus lábios devagar, então eu os abri, recebendo sua língua de bom grado. Ele estava com um leve gosto de Uísque, o que fez meu sexo se contrair. Senti sua língua passeando pela minha vagarosamente, como uma dança sensual que premedita o sexo selvagem. Suas mãos levantaram meu vestido até a cintura, descobrindo minhas coxas. Seu beijo se tornou mais intenso, Noah deslizou as mãos para os meus seios, apertando-os de leve. Ele entrelaçou os braços na minha cintura e me puxou para frente, fazendo meu sexo molhado encostar em sua ereção. Puxei seu cabelo com as duas mãos e depois empurrei sua boca contra a minha novamente, tentando despejar todo o tesão acumulado nesses últimos dias. Senti seu quadril se afastar e ouvi o barulho da braguilha sendo aberta e uns instantes depois seu pau estava roçando em mim sobre a calcinha, desejei não estar usando uma. Grunhi em seus lábios e ele sorriu entre o beijo. Afastou o rosto devagar e grudou os olhos nos meus. Senti seus dedos afastarem minhas calcinha e passearem pelo meu sexo, mordi meu lábio para conter um gemido.

– Você está tão molhada, está do jeito que eu gosto. Assim que eu gosto, você pronta para me receber. – Ele apertou mais minhas pernas na sua cintura e me encarando com um leve sorriso no rosto, senti seu pau me penetrar, abrindo minha carne e me preenchendo. Suas sobrancelhas formaram um vinco e eu pude jurar que seus olhos não eram mais azuis e sim negros. Um gemido baixo escapou dos meus lábios quando ele começou a se movimentar dentro de mim, fechei os olhos para apreciar cada segundo daquela sensação maravilhosa. Noah segurou meu rosto e enfiou com mais força, arrancando um gemido mais alto dos meus lábios. Ele tapou minha boca com sua mão e me puxou de encontro com seu quadril com a outra.

– Abra os olhos. – Eu obedeci, encarei seus olhos. – Não geme, se não vai atrair a atenção das pessoas. – Ele meteu com mais força, tive que agarrar na mesa para conseguir manter meu corpo no lugar, ele apertou minha boca com mais força e estava impossível ficar de olhos abertos, aquela sensação era demais para mim. Me desvencilhei da sua mão e joguei a cabeça para trás, mordendo meu lábio com força para não gemer. Noah segurou minha bunda com as duas mãos e começou a meter rápido, muito rápido. O barulho dos nossos quadris se batendo era a única prova que aquilo era real e não um sonho.

– Mais forte, Noah, por favor!! – Ele me deitou na mesa e abriu minhas pernas, enfiou fundo e me encarou, quando o encarei de volta, ele estocou uma vez, depois outra, sempre olhando em meus olhos. Noah cravou os dedos na minha bunda, puxando meu corpo contra o dele. Pude sentir a sensação antecedente ao orgasmo crescer em meu peito e a cada estocada, descer mais para meu sexo. Ele segurou meu rosto com uma mão e começou a meter mais rápido. Entre uma estocada e outra, eu podia ouvir os grunhidos baixos que saiam do fundo da sua garganta.

– Eu vou gozar, Phoebe. Eu vou gozar muito! - Sua voz rouca foi minha perdição, e antes que eu pudesse perceber, senti seu gozo dentro de mim, seu pau latejando e derramando tudo dentro de mim, com essa sensação eu também gozei, mordi o lábio com tanta força que achei que ia cortar, um tom de aprovação escapou da minha boca, mas não tão alto. Ele ficou parado dentro de mim até nossas respirações se estabilizarem, fechei os olhos e minhas pernas tremeram quando ele saiu de dentro de mim, me deixando vazia novamente. Ele puxou um lenço de dentro do bolso e me limpou gentilmente, tomando cuidado para não me machucar, sorri para mim mesma com sua atitude.

– Você está com cara de aprovação, Srta Grey. – Ele se limpou e sorriu para mim, seu cabelo estava desgrenhado e sua boca manchada pelo meu batom vermelho.

– É porque eu estou satisfeita, Noah. – Sussurrei o seu nome e o olhei de forma provocativa. Ele suspirou e se inclinou para me beijar. Depois passou o polegar sobre meu lábio inferior tão sensível.

– Fala meu nome assim mais uma vez, que eu te como em cima dessa mesa agora mesmo. – Ele apertou meu rosto devagar e depois me beijou de novo. Quando me soltou, estávamos ofegantes novamente. Meu Deus do céu, eu já queria dar para ele de novo! Ele me puxou delicadamente pela mão e me fez levantar, minhas pernas já não estavam tão bambas. Ajeitei minha calcinha, conferi meu cabelo e tentei ao máximo tirar o borrado do batom, mas minha pele ficou mais vermelha, se eu saísse de cabeça abaixada, talvez ninguém fosse notar. Me virei para ele sem saber como reagir, senti meu rosto ficar quente, minha sorte é que eu já estava corada por conta do sexo. Olhei para a mesa e agradeci silenciosamente ela estar no lugar certo, na hora certa.

– Seu rosto está todo sujo. – Apontei para sua boca e voltei a encarar minha mão.

– Não tem problema, o banheiro masculino fica aqui do lado. A sua também está, consegue se limpar antes que alguém perceba?

– Consigo. – Me virei para sair, mas ele segurou meu braço, quando me virei ele pousou um beijo delicado no meu lábio inferior antes de sugá-lo para dentro de sua boca. Quando me soltou, olhou em meus olhos.

– Sinto muito pela sua boca machucada. – Ele sorriu de lado – Vamos?

Continue Reading

You'll Also Like

64.5K 6.1K 45
Tudo que Ariana menos esperava era ver seu pai se casar de novo. Para completar, com uma princesa de uma ilha europeia. Aos dezessete anos, da noite...
125K 8.8K 46
Será que Ayla Montenegro conseguirá manter seu juramento como policial ou irá sucumbir ao 𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐈𝐋𝐄𝐆𝐀𝐋?
1.2K 243 11
Lola Kingsley foi enganada. Seu namorado do mês a traiu. Não, ela ajudou seu namorado do mês a trair a esposa dele. O idiota era casado. Ele fez Lola...
790K 41K 69
"Anjos como você não podem ir para o inferno comigo." Toda confusão começa quando Alice Ferreira, filha do primeiro casamento de Abel Ferreira, vem m...