Pregnant By Accident

By IludidaKar

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(CONCLUÍDA) Já dizia Sócrates: "Uma mulher vingativa é mais terrível do que uma leoa faminta". Obviamente que... More

Prólogo
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Penúltimo capítulo
Último Capítulo
Epílogo
Bônus

Capítulo cinco

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By IludidaKar




Sabe quando você parece que está estagnada no tempo enquanto ele corre bem diante dos seus olhos?

Essa é a minha situação. Eu vejo e presencio coisas, mas parece que minha mente entrou em um estado catatônico. Ainda estou assimilando as coisas que me aconteceram, tentando acreditar no mal carácter de Taylor.

Obviamente que tinha uma dúvida latejando dentro do meu coração que estava em processo de negação. Uma voz dentro de mim, me dizia que a minha própria irmã não poderia ser tão cruel comigo e me submeter a algo tão desonesto e constrangedor.

Não que ter um filho é isso, mas a situação que ele foi me dado... Roubo de óvulos fecundados e Fertilização In Vitro sem autorização da minha parte ou da dona dos óvulos é um nível de desonestidade que eu não posso nem qualificar.

Minha consciência queria me estapear por eu ainda ter um pouco de fé na Taylor, mesmo depois de tudo. Mas a questão é, quando você ama demais e acredita fielmente em uma pessoa, ao se deparar com a decepção e a verdade dói muito, a minha ficha ainda não tinha caído, mesmo com todas as provas gritando na minha cara que sim, Taylor é uma pilantra.

Meu coração arranjou algumas desculpas que não me convencia completamente. Sempre que uma desculpa era dada, a minha consciência fazia questão de relembrar da carta... Oh, Cristo! Aquela maldita carta com a letra tão bem desenhada da minha irmã, o veneno em cada palavra, parecia surreal que Taylor, a minha Taylor que amei tanto e dei tanto carinho pudesse ser tão tóxica a ponto de destruir vidas.

Esse tipo de coisa, marca profundamente. Camila ficaria marcada com o seu desejo perdido de ter um filho com uma mulher que realmente ama. Mesmo eu sendo apenas a hospedeira – como ela gosta de dizer – do seu filho, ela ficará com a lembrança de que quem o gerou foi uma desconhecida que ela abertamente odeia.

Enquanto eu... Bem, terei que aprender a viver longe do pequeno ser que está se formando dentro de mim, que mesmo sabendo de sua existência poucos dias, já o amo...

O amo tanto que só de imaginá-lo bem acolhido em meu ventre me faz sorrir e esquecer de toda a sujeira que me rodeia.

Eu o queria para mim, queria mimá-lo todos os dias e lhe oferecer o meu amor. Certamente, seria a criança mais amada e querida de todo o mundo. Seria maravilhoso compartilhar o crescimento dela, a ver correndo e brincando pela casa e depois vir até a mim com um sorriso aberto dizendo que me ama...

Meu coração até incha de tanto amor ao fantasiar esse momento.

Uma pena que isso não vai acontecer.

O contrato que assinei, uma cláusula estava bem explicativa: Eu não tenho e não terei nenhum direito sobre a criança, e assim que ela nascer, eu devo a entregar imediatamente para a progenitora, sem nenhum tipo de contato.

Ao assinar o contrato, eu abrir mão parcialmente da minha liberdade por nove meses. Isso inclui a minha mudança para a casa de Camila Cabello em sua terra natal. Ela quer acompanhar de perto o desenvolvimento da gravidez e não poderia fazer isso por telefonemas, fotos ou vídeos, ela quer presencial. Não me agradei nesse tópico de ter que abandonar tudo para ir com a Camila, mas eu nada disse. Não quando tenho uma dívida moral para com ela.

Ela me deu uns dias para que eu resolver tudo antes da nossa partida.

Eu não tinha muito que resolver. Minha vida não era o auge da agitação e apenas com um emprego, foi muito fácil de resolver. Ally foi bastante compreensiva, desejou-me sorte e pagou-me uma quantia pelo tempo de serviço, eu ainda quis cumprir os dias que ficaria em Nova York como aviso-prévio, mas ela não aceitou, dizendo que minha vida estava muito atribulada para eu me preocupar com trabalho.

Agradeci efusivamente a ela. Além de patroa, era uma amiga e eu jamais esqueceria a bondade dela para comigo.

Depois de tudo resolvido, fui até Harvard com Helena que não quis me deixar sozinha. Ela dizia que era uma perda de tempo ir até lá, mas eu precisava e fui. Não foi uma boa opção, só constatei o que Camila tinha me dito: Nenhuma Taylor Jauregui tinha se matriculado ou estudado lá.

O caminho de volta foi de muito choro, o meu rosto branco ganhou uma tonalidade berrante de um vermelho desagradável. Os meus olhos inchados e vermelhos parecia que competia com o meu nariz também inchado e vermelho quem estava mais feio. As minhas bochechas ardiam de tanto que eu esfregava a minha mão para limpar as lágrimas. O meu coração cheio de desgosto e angústia. Por que as pessoas nos quebram desse jeito quando o que fizemos foi apenas lhes dá amor?

Sinceramente, não entendo. Não consigo compreender o egocentrismo de algumas pessoas que preferem pisar em cima de quem tanto lhes quer bem.

Claramente, Taylor é uma garota dada à ganância que optou em massacrar o meu coração para ter umas cédulas em sua conta corrente. Eu criei um monstro, e apesar de estar machucada com a sua atitude, a minha preocupação maior é onde a Taylor vai chegar com toda a sua sede por dinheiro, meu medo é que no final de tudo, ela saia machucada ou na cadeia, como Camila prometeu.

Taylor está sumida, e isso também me deixa ansiosa. O número de celular sempre cai em caixa postal. E se ela estiver sendo maltratada ou passando necessidades?

Apesar de tudo, eu ainda a amo e a quero bem, prefiro sofrer do que vê-la sofrer.

— Eu sinto muito que você tenha que passar por isso. — Helena diz, me dando um suco de maracujá bem docinho. Com o remédio receitado pelo médico, os meus enjoos tinham melhorado parcialmente. — Mas já era o esperado, depois de tudo que ela fez com você. Veja só, você ficou grávida com um plano maquiavélico dela. Só por isso, sabemos do que ela é capaz.

— Eu sei. — Choraminguei, dobrando mais as minhas pernas, eu estou com um moletom grande que cobria parcialmente as minhas coxas e meias ¾ brancas. O meu cabelo estava preso no meu habitual coque. — Eu ainda tinha esperança de encontrar alguma verdade nela. — Suspirei. — Como eu queria que ela ao menos tivesse se matriculado em Harvard, só pra tirar esse peso no meu coração que diz que Taylor é uma fraude.

Helena me olha com carinho e deposita um beijo na minha testa maternalmente.

— Oh, minha pequena, se eu tivesse o poder de tirar toda essa dor que o seu coração estar sentindo, eu o faria. — Disse ela baixinho ao passar a mão na minha cabeça. — Mas eu tenho essa sensação dentro de mim que você ainda vai ser recompensada por tudo e será muito feliz.

Suspirei novamente, depois soltei um sorriso descrente.

— Queria estar sentindo isso também ou qualquer coisa boa em meu peito, mas... Minha vida está seguindo um caminho desconhecido e totalmente descontrolado, só que o sentido dela é apenas para baixo. — Olho para o liquido amarelado do suco. — Pensando bem, tem uma coisa que me deixa radiante. — Coloco a mão no meu ventre. — Mas infelizmente, não posso chamar de meu, porque não é meu.

— Quem disse que não? — Helena perguntou com os olhos semicerrados, e eu a encarei confusa. — Você será a casa e a fonte de alimentação dele durante nove meses. Nesse tempo, ele estará ligada completamente à você, fará parte de ti, então, sim, ele é todo seu.

Abri um sorriso tão sincero que os meus olhos fecharam-se um pouquinho, enquanto, o meu coração sentia aquele derramamento de ternura. Acariciei o meu ventre levemente endurecido.

— Sim, ele é meu. — Abaixei a cabeça para mirar a minha barriga escondida no moletom. — Seremos apenas eu e você contra o mundo, baby. E prometo que ninguém vai machucar você, jamais.

O clima da sala tinha mudado completamente para uma felicidade radiante. Sei que Helena tem o mesmo sentimento que eu ao se tratar da minha gravidez, ela o tinha como neto. Estávamos apegadas demais ao pequeno ser que habita dentro de mim.

Batidas na porta quebraram o momento.

— Eu abro. — Helena se antecipou.

Coloco o copo em cima da mesinha e estico as minhas pernas, o moletom sobe um pouquinho, revelando as minhas coxas grossas e pálidas. Distraio um pouco com as minhas meias brancas até que escuto a porta fechar. Ergo a cabeça e sinto um frio na barriga ao encontrar um par de olhos castanhos me olhando intensamente.

O nosso primeiro e último encontro foi no hospital. Ela ainda não tinha vindo ao meu apartamento, nossas conversas era sempre por telefone. Nada pessoal. Eu tinha esquecido de como ela é bonita e elegante. O meu apartamento parece totalmente desconexo com a imponência da mulher a minha frente.

Fico sem saber o que fazer, se levanto ou continuo sentada. Opto por ficar sentada por receio de minhas pernas tremulas caírem ao receber o peso do meu corpo.

— Camila! — Exclamo surpresa.

— Lauren! — A sua voz estava diferente, um pouco mais rouca do que o habitual. Os seus olhos tinham um brilho diferente, principalmente quando vez ou outra eles se desviavam para as minhas pernas. Será que estava reprovando a minha roupa?

— Sente-se, por favor. Quer um pouco de chá ou café? — Pergunto, sendo invadida por ansiedade ao vê-la se aproximar.

Ela sentou-se de frente para mim, no outro sofá de três lugares. Usava um vestido de gola e mangas compridas branco, meia-calça e botas negras. Seus cabelos estavam com as pontas onduladas e a franjinha bem penteada. Sua maquiagem era mínima.

Camila é uma mulher que não precisa de maquiagem. Eu acho um absurdo como ela é bonita ao natural. Que dizer, ninguém é perfeito. Ninguém se o seu nome não for, Camila Cabello.

Eu tenho que tomar muito cuidado ou além de perder o meu bebê, também posso perder o meu coração para ela.

— Não, obrigada. Não é uma visita cordial, só vim saber se você estava por aqui, já que soube que saiu da cidade de madrugada. — Ela arqueou as sobrancelhas ao terminar de falar em questionamento.

Ah, isso. Não fico surpresa em saber disso. Provavelmente, ela tinha colocado alguém para me espionar. Bem típico dela.

— Tá me vigiando?

— Se você quer colocar assim, por mim, tudo bem. — Ela deu de ombros.

— Isso é invasão de privacidade. Você não pode colocar alguém para vigiar os meus passos! — Falei irritada. — Onde está o meu direito de cidadã de ir e vir?

— Pensasse bem nisso antes de empurrar os meus óvulos para dentro de você. — Ela retrucou, ficando irritada.

— Já disse que eu não empurrei nada! — Bufei. — Empurraram em mim. E eu não tenho nenhuma culpa disso.

— Você que diz...

— Para uma mulher que tem tanta informação e aparentemente controle da minha vida, você deveria ter descoberto a verdade ao invés de ficar jogando na minha cara sempre que tem oportunidade.

— Ainda não tenho provas concretas para saber da sua verdade. — Ela responde ainda com o tom irritado. — Dr. Jorge está sumido, e para o seu azar apenas ele pode me dizer se fez a Fertilização In Vitro agindo de mal fé com a sua pessoa. Fora isso, você ainda é tão culpada quanto a sua irmã. — Acusou.

— Eu mereço!

O que tem de bonita, tem de insuportável. Em pensar que serei obrigada a passar nove meses ao lado dessa mulher insolente fazia o meu estômago vibrar negativamente. É muito difícil manter o diálogo com alguém que não está aberta para ouvir.

Camila está totalmente fechada para mim, infelizmente.

— Então, aonde foi? — Questiona depois de um tempo.

— Não acredito que se deu o trabalho de vir até aqui depois de tantos dias sem aparecer só pra me questionar a onde eu fui. — Retruquei, um pouco chateada, talvez, por não vê-la mais.

— Não me culpe por cuidar do que é meu. Você está carregando o meu filho, e não sei se por ventura, você será louca o suficiente para fugir com ele.

— Eu jamais faria isso! — Exclamo ofendida.

— Se não é capaz de fazer isso, me responda: Onde você foi?

Saber que Camila tinha zero confiança em mim, de certa forma, me machuca, mais do que eu quero admitir. Talvez, seja os meus hormônios que me deixam mais suscetível. 

— A Harvard. Fui realmente saber se a Taylor não se inscreveu lá. — Deixo um pouquinho de dor sair na minha voz.

— E então? — Pergunta o óbvio.

— Então, você está certa, ela nunca esteve lá. — Engulo o bolo de choro que quis romper na minha garganta.

— Ela não entrou em contato com você?

Apesar do seu tom neutro, percebo o interesse em seus olhos. Eu sei que ela está louca para se vingar da minha irmã, eu sinto isso até saindo dos seus poros. Ela quer colocar a Taylor atrás das grades, isso ficou nítido desde o primeiro momento.

— Não. — Respondo por fim, a verdade. — Ela não entrou em contato comigo, e acho que ela não vai fazer, eu não sei. Eu não conheço essa Taylor, se bem que eu acho que nunca a conheci, para mim ela é imprevisível.

— Você sabe que precisa me dizer se ela entrar em contato com você, hum?

— Sei...

Dizer isso quase me causa dor muscular. Eu não sei se sou capaz de entregar a minha irmã nas mãos de Camila por saber que terá consequências.

— Tenho que ir embora, mas antes, quero entregar algo. — Ela levanta e mexe em sua bolsa de colo, que antes eu não tinha nem percebido.

Levanto-me também, e espero até ela achar o que procura. Ela se aproxima de mim, e rapidamente sinto o cheiro do seu perfume tão marcante. Antes, não estava sentindo pelo meu nariz está congestionado de tanto choro anterior, mas agora com ela tão pertinho, me inebria.

— Aqui. — Me oferece.

— O que isso? — Pergunto com o cenho franzido ao pegar dois cartões. Um de crédito e um de débito, ambos com o meu nome.

— Cartões? — Camila graceja, me olhando de cima. Os seus saltos altíssimos, a deixa bem mais alta que eu.

— E porque eu precisaria de cartões? — Pergunto séria. O cartão de crédito é um black! Eu nem quero imaginar quanto deve ter na conta do débito.

— Você estará em minha responsabilidade durante nove meses, não quero que passe por nenhuma necessidade.

— Eu não quero. — Empurro os cartões na direção dela, mas ela não pega. — Pode pegar os seus cartões, eu sempre sobrevivi com o suor do meu trabalho, não preciso ser mantida por você.

— Não seja tola. — Ela disse aborrecida. — Eu quero o melhor para o meu filho. É claro que você não irá trabalhar o tempo que estiver comigo, quero a sua vida envolta da gravidez, e nada mais justos que eu baque os seus custos.

— Eu não sou interesseira! — Esbravejo. — Fique com os seus cartões.

— Não seja infantil, Lauren. — Camila diz séria.

— Infantil? — Vibro a palavra em minha língua, furiosa. — Você me acusa de interesseira, insinua que quis lhe dá um golpe e agora vem me oferecendo os seus cartões? Ah merda, Camila! — Empurrei os cartões contra o peito dela, ela nem saiu do lugar. — Eu não quero nada seu!

— Não seja burra. — Ela diz calmamente.

Não sei se foi o tom calmo dela, ou os adjetivos usados que me deixaram mais furiosa ainda. Já que ela não estava pegando os cartões e eu também não sou imatura o suficiente para jogá-los no chão, avanço para a bolsa dela no intuito de empurrar os cartões dentro da mesma. Isso a assusta um pouco, e ela tenta repelir a minha tentativa, o que me irrita mais.

— Pare com isso, Lauren! — Ela manda com os braços para cima e sua bolsa no alto. Podia sentir o tom divertido em sua voz, o que me faz bater o pé.

— Não! — Digo com a voz dura e tento escalar o seu corpo para pegar a sua bolsa.

— Lauren. — Ela adverte, dando um passo para trás. — Pare agora!

Avanço para cima dela, determinada. Eu iria colocar aqueles cartões dentro da bolsa dela, nem que mudasse o meu nome. Tudo bem que isso só me deixava mais infantil e que provavelmente, ela tiraria os cartões depois, mas eu tinha um objetivo aqui e não iria perder!

Camila é mais ágil que eu e antes que eu possa pular novamente para pegar a bolsa, sinto suas mãos firmes em meus pulsos, e o meu corpo sendo girado rapidamente e caindo de maneira confortável no sofá, sendo presa com o seu corpo. Ela teve o tato de não soltar o seu peso em cima de mim, mas em compensação, cada centímetro do seu corpo estava alinhado ao meu.

Estremeci ao senti-la em cima de mim, com uma perna entre a minha. Os seus seios e sua barriga espremidos contra os meus. Ela ainda não tinha se dado conta da nossa posição, já que estava concentrada em colocar as minhas mãos em cima da minha cabeça, me mantendo refém de si.

Eu não me movi. Se eu me movesse a sua coxa coberta com a meia de renda iria relar em um ponto bem sensível meu. Senti-me abusadamente quente e minhas bochechas queimaram.

Camila abaixou o olhar de meus pulsos presos até o meu corpo, dando-se conta pela primeira vez como estávamos. Sentir o corpo dela vibrar contra o meu, lançando uma pontada vergonhosa para o meu baixo ventre.

Num flash de fantasia, imaginei nós nessa mesma posição, mas sem roupas...

O calor tornou-se quase insuportável, principalmente quando os seus olhos fixaram entre as minhas coxas. O meu moletom tinha subido até a barriga, revelando a minha calcinha preta. A respiração dela ficou pesada e eu me controlei para não gemer, já que cada parte do meu ser correspondeu aquela ação.

De repente, eu estou muito excitada. Querendo coisas que provavelmente se eu tivesse sem o torpor da paixão em minhas veias, ficaria com vergonha. Eu quero que Camila Cabello me toque... Os meus mamilos que incharam-se em antecipação dava ênfase ao meu pensamento. Ela subiu o olhar relutante da minha calcinha, enquanto, eu ofegava. O seu olhar parecia me acariciar, vi claramente quando ela engoliu em seco ao ver os meus mamilos marcados no moletom.

Quando os seus olhos encontram os meus, sinto-me romper por dentro. Os seus olhos estavam meio avermelhados, queimando-me com o seu poder e luxúria.

— Te peguei... — Ela murmura em sedução.

Os meus lábios se afastam levemente e o seu olhar prendem-se em minha boca, fazendo-me mordiscar o inferior em antecipação. Camila aproxima o rosto do meu, e eu sinto a sua respiração acariciar a minha face, podia até sentir os seus lábios quase tocando os meus...

— Trouxe bombons! — A voz animada de Helena soa no recinto ao passar pela porta. — Oh, meu Deus, eu... Eu não queria atrapalhar...

Camila rapidamente sai de cima de mim, recuperando-se em segundos. Enquanto, eu, fico no sofá, jogada e sentindo todos as minhas células derreterem. Ela pega a sua bolsa que está no chão, e evita olhar para mim, mantendo a sua postura ao olhar para Helena.

— Não atrapalhou nada, Helena. Eu já estava de saída. — Disse séria, olhou rapidamente para mim. — Use os cartões. — Pisou firmemente até a porta. — Boa noite. — E saiu.

Todo o meu corpo fica frustrado, sento-me no sofá, puxando o meu moletom para baixo. Helena se aproxima de mim com um sorriso de ladinho. Lanço um olhar de advertência para ela que faz questão de abrir mais o sorriso e me entrega a caixa de chocolate.

— Nem pense em dizer nada. — Aviso ao abrir a caixa e devorar uns três.

— Não ia dizer nada, só que acho que esses noves meses serão bem interessantes. — Usou um tom malicioso.

Ignoro ela, e reviro os olhos, continuei atacando o chocolate. Só essa bomba calórica adocicada para aliviar qualquer frustração mesmo...

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