Predestinados/Relançamento❤️

By SuzanaSanttos

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Jade Albuquerque uma jovem, milionária, educada, responsável pela empresa da família. Herdeira de um grande i... More

Paradeiro da Autora/ Elenco
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32

Capítulo 22

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By SuzanaSanttos


3 dias depois..

O anúncio da chamada do único terminal de ônibus da cidade de lagoa Santa, interior de Goiás rumo ao Rio de janeiro traz lágrimas aos olhos da minha mãe. Ela me puxa para um último abraço de despedida que a fazem esticarem os lábios em um sorriso singelo.

— Mãe, está tudo bem. — Sorrio tentando acalmar a mulher mais dramática que conheço.

— Nunca estivemos tão longe meu menino. Sinto medo dessa viagem tão longa e com tantos desafios pela frente, filho!

— Vai dar tudo certo! — Murmuro, apertando-a em meus braços. — Quando eu voltar, vai ser para leva-los daqui para uma vida melhor. Eu vou vencer, eu juro! Ainda vai ouvir falar muito do seu filho, mãe.

Eu sei! — Ela diz se afastando dos meus braços. — Cuide-Se Heitor, amo você e desejo sorte na busca pelos seus sonhos. — Dona Darlene faz o sinal da cruz diante de mim.

— Amém! Também te amo mãe, vou ficar bem. — Suspirei fundo e também puxei meu pai para um abraço. Esse em tom mais forte e confiante.

— Vai e vença! — Se afastou para encarar meus olhos e segurou meu rosto com ambas as mãos. — Nunca se esqueça dos ensinamentos do seu velho pai. Seja honesto, forte e corajoso sempre!

— Serei pai! Sempre farei o melhor. — Assinto em uma promessa silenciosa. — Um dia eu volto, me esperem. — Minha mãe faz menção de me seguir, mas meu pai segura sua mão e a puxa para um abraço, enquanto eu sigo em direção ao ônibus.

Enquanto o ônibus se afasta, observo meus pais ficarem cada vez mais longe, juntamente com a pequena cidade na qual eu nasci e passei por tantas privações ao longo da infância. Entretanto, carregava comigo uma única certeza em meu coração, eu venceria, sem passar por cima de ninguém, seria forte e corajoso como meu pai que seguia fielmente os ensinamentos bíblicos, mas sem perder o caráter, a dignidade e a essência de ser quem eu era.

— Acorda, Heitor Souza! — Sou acordado bruscamente ao receber uma grande quantidade de água fria em cima de mim, enquanto eu cochilava num canto qualquer de uma espécie de sala de confissão na delegacia que fui levado a três dias.

Sinto minhas pálpebras pesadas, os olhos inchados, assim como dores intensas por todo meu corpo e na cabeça e dificuldades reais para respirar devido a surra que eu tinha sido submetido covardemente por 3 policias que me espancaram com intuito de eu assumir a culpa pelo roubo na cerâmica. No entanto, eu seguia negando e assim seria até a morte se fosse preciso, o que vinha os deixando cada vez menos tolerantes comigo. Eu jamais assumiria um crime que não cometi e já não me importava com as sessões de torturas na qual estava sendo submetida. Já estava morto e sem perspectiva nenhuma na minha vida que a morte para mim seria um ganho, uma espécie de alívio. Principalmente para não pensar em Jade e na decepção que eu estava sentindo em relação a ela.

Eu poderia admitir que todos duvidassem  de mim, menos ela. Como que a mulher que eu amei, me dediquei, fiz planos e me jurava amor eterno na primeira oportunidade duvidava de mim, do meu caráter e de quem eu era. Me perguntava todos os dias como Jade não tinha me dado nem mesmo o benefício da dúvida em vim aqui, tentar me ver, conversar e esclarecer as coisas comigo mesmo sabendo de tudo que a família dela já tinha sido capaz para me prejudicar? Pelo contrário, me condenou sem direito a defesa ou explicação.

— Ouviu, o que eu disse? Você tem visita — Levantei a cabeça interrompendo meus pensamentos quando ouvi a palavra visita sair da boca do policial e meu coração pulsou forte imaginando ser Jade.

— Visita de quem? — Consigo balbucia em um fio de voz sentindo a esperança brotar novamente.

— Você vai ver pessoalmente. — O policial diz se aproximando. — Mas precisa estar na cela para garantir a integridade física do visitante. Vamos, levante-se! — Ordenou pegando em meu braço bruscamente.

No momento seguinte fui jogado em uma cela e o policial desapareceu pelo longo corredor deixando-me sozinho com uma expectativa gigantesca dentro de mim. Algum tempo depois, vejo a figura de um homem imponente se aproximando vagarosamente destruindo de vez minhas ilusões.

— Era exatamente assim que desejava te ver, Heitor Souza. —  Diz Joaquim em tom sarcástico chegando bem próximo das grades revelando sua figura. — Acabado, destruido e bem longe de tudo que me pertence. — Balbucia.

— Foi você quem armou tudo isso, não foi? — Indaguei num sussurro sentindo o ódio percorrer meu corpo.

Ele elevou a cabeça para trás e soltou uma longa gargalhada demonstrando o tamanho da sua felicidade em me ver naquela cela.

— Eu sei que foi, seu desgraçado! — Berrei tentando o alcançar através das grades. Um dia você vai me pagar. Todos vocês vão!

Seu sorriso cessou e ele recuou alguns passos enquanto seus olhos gélidos dançavam por meu rosto.

— A polícia fez um ótimo trabalho com você. — Diz, analisando-me calmamente de cima a baixo. — O que te fez pensar que eu o deixaria fazer parte da minha família? Acha mesmo que eu permitiria um pobretão como você dentro da minha empresa?

— Onde está Jade? — Resolvi engolir o sarcasmo dele e mudar completamente o rumo da conversa.

— Muito bem! Não se preocupe com ela, inclusive não se importa nem um pouco de você estar aqui nessa situação. — Sorriu. — Ah essa altura Jade deve está pegando o próximo voo para Maldivas, ela resolveu viajar para esquecer os últimos acontecimentos. — Falou verificando as horas no relógio de pulso. — Minha filha sempre foi assim, volúvel, desapegada, fraca. Como pode perceber, você nunca significou absolutamente nada para ela.

— Desgraçado... — Rosno entre dentes. — Um dia eu vou sair daqui e nossos caminhos vão se cruzar novamente seu miserável.

— Está me ameaçando? — Joaquim perguntou sem mover um único músculo. — No que depender de mim você vai apodrecer nessa cadeia ou você acha que alguém vai se lembrar de um pobre, miserável como você?

— VOCÊ É UM LIXO DE SER HUMANO,  JOAQUIM ALBUQUERQUE! PODRE! — Vocifero batendo nas grades com o punho cerrado.

— Lixo? Não sou exatamente eu que estou preso por roubo em condições miseráveis. — Debocha. — Bom, acho que não tenho mais nada o que fazer aqui. — Fala com altivez  — Só vim lhe dar meus sinceros cumprimentos Heitor Souza. — Ele semi cerrou os olhos e sorriu de forma maquiavélica ao se aproximar das grades e desferir uma cuspida diretamente no meu rosto, dando-me as costas e desaparecendo pelo longo corredor.

— ESCUTA BEM JOAQUIM, UM DIA EU VOU ACABAR COM VOCÊ! SEU DESGRAÇADO! — Berro chutando as grades com força tentando sair em vão. Depois cai de joelhos no chão desesperado, acabado, em prantos prometendo a mim mesmo que quando eu saísse daquele lugar, todos me pagariam pela humilhação e injustiça que estavam me submetendo.

Eu estava cansado, me sentindo incapaz, acabado, não tinha mais dignidade, não possuía mais vida. E ali naquele chão gélido acabo pegando novamente no sono em meio ao meu uivo dolorido de dor e abandono.

••••

Horas depois sou acordado com chutes e pontapés e um policial sobre mim me  algemando e forçando-me a ficar de pé. Sou retirado da cela a força e levado até a sala do delegado sem entender bem o porquê.

— Sr. Delegado aqui está Heitor Souza. — Diz o policial para o delegado que desvia a atenção de um outro homem que estava sentado em sua frente e de costas para mim.

O homem, então, se levanta e o reconheci de imediato era Xavier Gonzalez o espanhol.

Carajo, lo hicieron( O que vocês fizeram?)  — Disse se aproximando de mim encarando-me incrédulo. — Vocês o torturaram? Isso é inadmissível! — Xavier Gonzalez bateu na mesa indignado.

— Aqui temos nossas próprias leis — Diz o delegado tentando minimizar o fato. — Cada país tem uma legislação. 

— Eu exijo que retire as algemas! — Xavier Gonzalez revindica para meu espanto, eu ainda não tinha compreendido o que estava acontecendo. — Meus advogados me disseram que já estava tudo resolvido, mas observando de perto o estado de Heitor Souza e tudo que aconteceu aqui vejo um abuso terrível de autoridade cometido por você e seus homens.

— A fiança já foi paga, ele será solto agora mesmo e podemos encerrar o caso. — O delegado diz receoso fazendo um sinal a um dos policiais para que me soltasse.

— Assim espero! Aguardem notícias minhas! — Disse o espanhol gesticulando muito, demonstrando-se agitado.

— Teve muita sorte Heitor Souza, esse distinto Sr. juntamente com seus advogados conseguiram sua liberdade, espero que não se meta mais em confusões.

— Vamos, Heitor! Não precisamos ficar nem mais 1 minuto nesse lugar ouvindo todo tipo de iniquidades. Capullo!  — Xingou em espanhol revoltado.

Deixamos a delegacia caminhando lado a lado e só então me permito chorar em agradecimento por tudo que Xavier tinha feito por mim. Em um misto de alívio, dor,  tristeza e decepção. Coloquei pra fora tudo que estava me consumindo durante esses dias de aflição e de um pesadelo que parecia sem fim.

— Tranquilo hijo! — Xavier diz me acalmando, abrindo a porta do carona do seu carro.

Eu não conseguia falar, se quer agradecer, somente chorava sem conseguir cessar.

Me acomodei cheio de dúvidas em saber  porque logo ele tinha me tirado daquele inferno, mas acima de tudo com o coração grato e aliviado por ter terminado.

— Vou te levar ao hospital para cuidar desses ferimentos.

— Não precisa Sr.Xavier! Estou bem! Tenho tantas coisas para falar, mas a principal de todas é lhe agradecer. — Falei com a voz embargada.

—  De jeito nenhum! — Lancou-me um olhar de advertência. — Faço questão que vá ao médico! Precisa fazer alguns curativos e cuidar desses ferimentos. — fala dando partida no carro.

•••

Horas depois deixamos o hospital e logo  chegamos a um famoso hotel da zona sul carioca e me surpreendo quando recebo uma chave das mãos de Xavier.

— Essa chave é do quarto que reservei para você, Heitor. Quero que suba, se alimente e descanse. Depois conversaremos. Esse velho aqui também fará o mesmo! Hoje o dia foi bastante agitado. — diz solicito, apertando levemente meu ombro, em seguida caminha em direção ao elevador.

Observo o homem de idade avançada se afastar calmamente. Deixando-me extasiado diante de tanta generosidade.

Naquele dia dormi tranquilamente como há dias não conseguia, perdendo a noção de tempo e espaço.

••••

No outro dia sou despertado com batidas na porta. Levantei-me assustado olhando para todos os lados tentando me situar, ainda estava traumatizado com os dias que passei na prisão sendo torturado e sofrendo todo tipo de represália. Forcei meu corpo a levantar e atender a porta.

— Bom dia, serviço de quarto. Trouxe seu café da manhã. — Avisou-me, educadamente, um homem vestido de garçom com uma bandeja de café da manhã.

Permiti sua entrada e agradeci pela hospitalidade.

Me alimentei com gosto e com uma vontade imensa como há muito não fazia. Em seguida, decidi tomar um banho pensando em relaxar para só então procurar Xavier Gonzalez e agradecer como se deve. Algum tempo depois bati na porta do quarto do homem que tinha me ajudado mesmo com tantas evidências contra mim,  demonstrando empatia e solidariedade com alguém que ele mal conhecia.

— Bom dia, Heitor. — Cumprimentou-me parecendo bem disposto. — Entre varon! —  Deu-me passagem para entrar no seu quarto.

— Bom dia, Sr. Xavier. — Saudei. — Não quero incomodá-lo só queria agradecer por tudo que fez por mim.

— Não incomoda, Heitor! Já estava indo no seu quarto te procurar. Sente-se por favor. — Apontou uma poltrona confortável no canto esquerdo do quarto.

— Dormiu bem? — Questiona também se sentando diante de mim.

— Sim, obrigado por perguntar. — Agradeço com menear de cabeça. — Posso te fazer uma pergunta Sr. Xavier? — Eu tinha muitas dúvidas e queria começar a entender o mais rápido possível.

— Lógico!

— Porque me tirou da prisão mesmo sabendo que todas as provas me acusavam como sendo o principal suspeito de roubar seu carregamento valioso de louças? — Indago extremamente curioso.

— Porque nunca acreditei que você cometeu esse assalto. Tivemos diversas reuniões, almoçamos juntos por algumas vezes no refeitório da Cerâmica, lembra-se? Trocamos idéias, experiências de vida e vi em você o que hoje em dia poucas pessoas tem. Caráter e sinceridade e uma vontade incrível de vencer. Sua garra me lembrou de mim quando jovem. Suas ideias, determinação. Você é uma verdadeira potência, meu rapaz!

Nesse momento eu chorei sem reservas, fiquei impressionado com atitude daquele homem que teve oportunidade de convivência comigo pouquíssimas vezes e já me conhecia melhor até que Jade, que era a mulher que eu amava, pensava em dividir uma vida que sequer me deu o benefício da dúvida.

— Posso te dar um abraço? — Pedi sem conseguir conter a emoção.

Ele abriu os braços e me acolheu como um verdadeiro pai faz com um filho.

— Quero que saiba que sou realmente inocente e que tudo isso foi uma armação feita para mim. — Contei tudo para ele, de como conheci Jade e decidimos viver juntos, da visita de Joaquim e tudo que sempre fez para me prejudicar e principalmente das minhas desconfianças dele. 

— Nunca duvidei da sua inocência, por isso te ajudei e agora, sabendo de tudo isso, consigo compreender como foi parar naquela prisão. — Falou se afastando e encarando-me nos olhos. — quero te fazer uma proposta Heitor.

— Qual proposta?

— Quero que venha trabalhar comigo, em meu país. Lá vai poder se aperfeiçoar e crescer profissionalmente. Vou te ensinar tudo que sei e fazer de você um grande empresário para que possa recomeçar sua vida.

Olhei para ele assustado diante da grandiosidade da sua proposta.

— Sou um homem solitário, no fim da vida, mas sei reconhecer um talento quando o vejo. Assim como fiz do meu único sobrinho, um homem de sucesso, também será com você. E então, o que me diz?

— Eu aceito! — Respondo de imediato sem pensar muito. — Mas como vou sair do país respondendo um processo por roubo? — Pondero.

— Isso você deixa comigo. — diz confiante.  — Para isso e outras, ter dinheiro é imprescindível. Fez a escolha certa, Heitor. Em breve embarcaremos rumo a Madri na Espanha 

Novamente a vida estava me surpreendendo e me levando para um caminho diferente. Algo que jamais imaginei. Uma oportunidade ímpar de mudança e recomeço e de me tornar realmente alguém. E eu aceitaria essa missão. Agarraria com unhas e dentes e a partir daquele momento faria de tudo para aprender e vencer realmente na vida. E um dia eu voltaria e Joaquim Albuquerque e todos os outros se arrependeriam do dia que cruzaram meu caminho.

Isso eu juro!!

••••

Corri para longe de tudo que sufocava minha alma. Dilacerada meu coração e acabava com minhas expectativas com o homem da minha vida. Até que vi tudo turvo diante dos meus olhos e fui tomada pela escuridão.

Em algum momento me pego acordando. Arrasada, sofrendo. Ainda atormentada pela imagem de Heitor sendo preso daquela forma violenta. Vejo uma mulher esguia, vestida de branco entrar no quarto e se aproximar da cama.

— Que bom que acordou. — Sorriu de maneira terna para mim.

— Onde estou?

— No hospital.

— Ah, quanto tempo estou aqui?

— Foi trazida no final da tarde, agora já é madrugada. Você precisa descansar. — Fala prestes a introduzir algum remédio no acesso preso ao meu pulso.

Segurei sua mão no ar impedindo seu ato, eu não queria medicação alguma. Eu só queria ver Heitor. Ele precisava de mim. Eu tinha sido fraca em deixar que o levassem daquela forma e não permitiria que ninguém duvidasse do seu caráter. Heitor jamais seria capaz de roubar algo de alguém, eu conhecia. Sabia bem quem era o homem que eu tinha me apaixonado e tiraria ele daquela cadeia agora mesmo.

— Não preciso disso. — Arranquei o acesso jogando para longe. — Preciso ir embora daqui agora.

— Por favor, você nao pode se levantar dessa cama. — A enfermeira diz agitada apertando um botão acima do meu leito.

— Não preciso da autorização de ninguém para ir embora, sou maior e dona dos meus atos. — Digo prestes a me levantar.

— O que houve, Rosa? — Uma segunda enfermeira indaga entrando no quarto.

— Chame a médica de plantão e quem estiver de acompanhante com ela, a paciente acordou e quer deixar o leito. — A enfermeira diz para segunda mulher que deixa o quarto praticamente correndo.

— Me solta, ninguém vai me impedir de sair desse hospital.

— Você não pode se levantar, está proibida. — Ela diz tentando me acalmar.

No momento seguinte a porta é aberta novamente por uma terceira mulher de meia idade que me parecia ser médica.

— O que está acontecendo aqui?

— Doutora, a paciente acordou agitada e quer ir embora.

— Peço que se acalme e deite-se novamente! Você não pode se quer se agitar dessa maneira, imagine se levantar. — A médica diz me encarando com seriedade.

— Já disse que eu vou embora! Não fico nem mais um minuto nesse hospital.

— Você está grávida! — Ela revelou  fazendo-me paralisar no lugar. — Perdeu muito sangue quando deu entrada no hospital felizmente conseguimos estabilizar o sangramento, mas vai precisar ficar de repouso e tomar medicação venosa até que o perigo passe por completo. Se não fizer exatamente como estou falando, é bem provável que perca o bebê.

O chão se abre diante de mim e sinto o gosto das lágrimas que banham meu rosto tamanha emoção que sinto. Eu estava grávida. Teria um filho de Heitor.

Continua..

Nota: Parei por aqui se não o capítulo ficaria enorme kkkk já foram emoções de mais para um capítulo só.

Se vcs deixarem 100 comentários aqui amanhã eu volto 😘

Boraaa votar muito meu povo!

Bjs da Su ❤️


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