Capítulo 12

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Acordo com sol alto e os raios solares entrando pela fresta da janela do meu quarto, anunciando que teríamos uma manhã linda e agradável

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Acordo com sol alto e os raios solares entrando pela fresta da janela do meu quarto, anunciando que teríamos uma manhã linda e agradável. Dou-me conta do adiantar das horas e acabo lembrando que deveria estar próximo do horário da medicação de Heitor. Levantei-me num impulso e caminho até ao banheiro. Faço minha higiene pessoal e quando estou me preparando para deixar o quarto escuto  batidas na porta acompanhando da voz de Heitor.

— Jade, já acordou?— Questiona. — Posso entrar?

Meu olhar desceu para o meu corpo e me dei conta que estava vestida somente de baby dou, no entanto dou de ombros pouco me importando com o fato. Sentia uma intimidade tão grande com Heitor que às vezes me perguntava de onde vinha tanta confiança? Era algo surreal a conexão que tínhamos. Era uma sensação que nunca havia sentido na vida com ninguém e não me sentia nem um pouco constrangida.

— Pode sim, Heitor. — Autorizo depois de segundos me sentando na cama e fazendo um coque alto no cabelo.

Heitor, então, abre a porta equilibrando uma bandeja de café da manhã com a mão livre da tipóia para minha surpresa.

— Trouxe seu café para agradecer pelo almoço e jantar de ontem.

Uau, fez esse café da manhã para mim? — Me aproximo o ajudando com a bandeja, em seguida sentamos na minha cama um de frente para outro. — Sabe que não pode fazer esforço, né? Espero que não tenha abusado. — Digo faminta já pegando um pedaço de pão de forma com geleia.

— Jade, tudo que tem aqui é simples e não foi preciso esforço nenhum para fazer, não se preocupe. — Ele diz enchendo ambas xícaras de café.

— Tudo bem! — Assinto. — Humm, lembrei o remédio. — Falo num rompante fazendo  menção de me levantar. Quando de repente sou impedida por ele que segura minha mão.

Levantei o olhar e encarei seu rosto, foquei na sua mão em mim e depois subi meu olhar para sua boca, e a mente se perdeu em milhões de sensações com seu toque. Ficamos em silêncio enquanto sentia o coração batendo forte e somente nossas respirações podiam ser ouvidas. Dou-me conta que estava sentindo algo diferente em relação a Heitor, só não conseguia entender em que proporção era. Talvez não fosse só amizade como eu tinha pensado no início e isso me deixava confusa 

— Eu já tomei o remédio. — Balbucia e sua voz soa rascante e os olhos pareciam faiscar de desejo ao abaixar o olhar para meu corpo. A tensão no ar era enorme, carregada e palpável. — Dormiu bem pelo visto. — Limpou a garganta, no entanto sua voz soa ainda mais rouca e abafada que normal. Logo afastou sua mão da minha. Observei também seu corpo e vi quando ele apertou as pernas uma na outra e seu corpo se retesou.

Fiquei ansiosa e ao mesmo tempo curiosa ao perceber que ele estava tendo uma ereção. Fui dominada pela luxúria e pelo desejo forte que me consumia. Quando encontrei seu olhar quente e ao mesmo tempo envergonhado meu coração disparou loucamente e minha pele pareceu queimar de desejo por ele. Um entusiasmo louco tomou conta de mim, junto ao tesão, veio a confirmação dessa conexão inexplicável que sentíamos e me deixava desnorteada. Tudo que eu queria naquele momento era me permitir, sentir seus braços em volta de mim, saber como era seu toque, sentir a boca máscula dominando a minha e quando eu estava prestes a fazer tudo aquilo sua voz me paralisou.

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