Capítulo 7

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Jade

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Jade

Observo atentamente o luxuoso salão do jockey e não consigo deixar de admirar o ambiente requintado ao meu redor. Muitas pessoas entre políticos, empresários e pessoas influentes da alta sociedade carioca, estiveram presentes no evento.

— E então, gostou? — Roger murmura próximo ao meu ouvido segurando minha cintura possessivo.

— Tudo muito lindo! — Respondo livrando-me do seu aperto discretamente. Ele então pega em minha mão e caminhamos afim de cumprimentar as pessoas.

Senhor Gonzalez presidente do grupo espanhol se aproxima para nos cumprimentar, beija respeitosamente minha mão e se curva em reverência. Javier Gonzalez, era um senhor na casa dos 60 anos, muito simpático e bastante gentil.

Hola, estás hermosa senhorita Albuquerque!

Obrigada, Senhor Gonzalez! — Agradeço  sorrindo. — É um prazer recebê-los em nosso  país e mostrar um pouco da nossa cultura.

— Me perdoem, às vezes esqueço que estou no seu país, preciso aproveitar a oportunidade para treinar meu português do Brasil.

— Tenho absoluta certeza que sairá muito bem senhor Gonzalez. — Diz Roger o cumprimentando com um aperto de mão.

— Obrigado meu rapaz! Vocês estão de parabéns pela bela recepção. O Brasil é um país de muito calor humano e gentileza.

— Ficamos agradecidos, mas devemos ser justos em dizer que meu tio Joaquim merece todos os méritos, pois ele organizou essa recepção.

— Exatamente isso que fiz! Já o elogiei. Inclusive gostaria que me ajudasse a encontrá-lo novamente, preciso avisar sobre um email que acabei de receber sobre as exportações das louças de porcelana. Ele estava junto com Pablo, meu sobrinho e o restante do grupo, entretanto não estou vendo mais. — Diz esticando o pescoço à procura do meu pai.

— Jade se importa de eu ajudá-lo? — Roger desvia o olhar em minha direção.

— Lógico que não! Podem ir.

Logo ambos se afastam e agradeço mentalmente por me livrar de Roger. Caminho pelo imenso salão e me aproximo do bar. Logo me é oferecido um coquetel de frutas e não penso duas vezes em aceitar. Respiro longamente observando o vai e vem das pessoas. Essas festas para mim eram demasiadamente chatas, as mesmas pessoas de sempre querendo mostrar luxo e poder numa eterna guerra de ecos.

— O que uma bela dama faz aqui sozinha? — Ryan diz jogando charme sentando-se ao meu lado.

— Elogio de primo não vale!

— Lógico que vale. — Ryan discorda franzindo o cenho. — Meu elogio é verdadeiro! Jamais mentiria para minha prima preferida.

— Com certeza! Contando que sou sua única prima.

Predestinados/Relançamento❤️Where stories live. Discover now