Capítulo 28

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Desculpe a demora, fim de semana agitado 😆👏

Prometo postar essa semana fielmente e não deixar tantos dias sem capítulos, ok e vcs tbm façam a parte de vcs e votem e comentem combinado?

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Enquanto prossigo dirigindo, concentrado no trânsito com Jade sentada no banco do carona me perguntava internamente o que eu estava fazendo ali? Saber que Jade tinha uma filha e com certeza havia constituído uma família com outro alguém foi como r...

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Enquanto prossigo dirigindo, concentrado no trânsito com Jade sentada no banco do carona me perguntava internamente o que eu estava fazendo ali? Saber que Jade tinha uma filha e com certeza havia constituído uma família com outro alguém foi como receber uma facada certeira no peito. Fiquei atordoado, mexido, mas principalmente magoado ao me dar conta que eu nunca havia significado nada para ela. Jade tinha seguido a vida em frente, sem se importar com o passado, diferente de mim que parei no tempo e jamais me permiti me envolver emocionalmente com outro alguém.

Isso só reforçava o quanto os sentimentos que ela dizia sentir jamais existiam realmente e doía ter que lidar com realidade mesmo depois de tantos anos. Entretanto, ela ainda mexia tanto comigo que mesmo me sentindo destruído emocionalmente com as últimas informações sobre a vida dela, ainda sim ela tinha me convencido a acompanhar até o hospital para saber como estava a filha dela.

Eu era um completo idiota mesmo!

Chegamos ao hospital em poucos minutos, estacionei o carro e entramos apressados indo diretamente até a recepção. Jade pediu informações sobre a filha e pouco tempo depois foi informada pela diretora da escola o que tinha acontecido realmente com a menina. Pelo que entendi ela havia sofrido um acidente brincando com outras crianças da mesma idade em pleno horário escolar.

Jade entrou no quarto onde estava a filha e me mantenho estático no corredor, ponderando se eu deveria ir embora. Afinal, estava magoado de mais com toda essa história e já tinha feito minha parte em não deixá-la dirigir tão nervosa sozinha. Não tinha mais nada a fazer ali.

Quando de repente foquei o olhar para dentro do quarto, vejo uma bonita interação entre Jade e a garotinha sem que ambas percebam minha presença. Sem me dar conta, entrei no quarto a passos lentos e consigo ver com clareza o rosto da menina.

Analisei cuidadosamente as feições da garotinha e fiquei completamente impactado ao me reconhecer de imediato nela. Estava claro pela idade que aparentava, os olhos grandes de um verde vivo eram idênticos ao da minha mãe, os cabelos em tom escuro, o formado do nariz e até as covinhas na bochecha me remetiam a traços extremamente familiares para mim. Desmoronei com o coração tomado de emoção quando a verdade vem sobre mim como uma rajada de vento carregando o que pega pela frente. Era minha filha! Eu não tinha a mínima dúvida. A armadura que montei de homem frio e implacável se desfez dando lugar somente à comoção de estar vivendo um turbilhão de sentimentos ao descobrir que era pai. Eu tinha uma filha, uma filha, que sequer imaginei existir.

Jade percebeu que estava as encarando em choque, e naquela altura não foi preciso palavras para adivinhar o que era óbvio. Seu olhar recaiu sobre mim cheio de significados, dando-me ainda mais certeza. Eu estava aturdido, confuso, emocionado demais.

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