Capítulo 8

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Vejo o estuprador sendo arremessado para longe em direção ao calção

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Vejo o estuprador sendo arremessado para longe em direção ao calção. O bandido não esperava, com isso a arma cai uns 20 metros longe. O homem que tirou ele de dentro do carro parecia furioso e correu em sua direção. Observo confusa a cena e vejo ambos entrando em luta corporal. O desconhecido que me salvou distribuiu muitos socos, tantos que beirava ao descontrole tamanha a sua fúria. O maníaco tentou se defender mas o homem não dava espaço para que ele agisse. Eu desço do carro e ajeito meu vestido, o máximo que consigo quando percebo que meu salvador estava tão concentrado em bater que não percebe que o bandido  procura alcançar a arma no chão e está próximo a encontrar.

Corro em direção a arma, mas o estuprador é mais rápido e a recupera, ambos lutam novamente agora pela posse da pistola. O homem que me salvou era mais alto, forte e levava vantagem até um certo momento. Eu precisava pensar e agir rápido, caso contrário poderia acontecer o pior. Enquanto eles continuam rolando no chão brigando pela posse da arma, acabo lembrando que no porta malas do meu carro tinha uma ferramenta grande e bastante pesada. Não penso duas vezes e abro a traseira do meu carro e pego o macaco hidráulico.

Tudo acontece muito rápido e no momento que escuto um tiro bato na cabeça do maníaco sexual com todas as minhas forças usando a ferramenta.

— Miserável, morre!

Só parei de bater quando me dei conta que o homem que me salvou tinha sido atingido pelo tiro. Puxo seu corpo com dificuldade, ajeitando de forma que eu pudesse vê seu rosto e onde ele tinha sido atingido.

— Minha Sereia! —  Ele consegue balbuciar com muita dificuldade, tentando levar uma das mãos até meu rosto. Em seguida desmaia. Vejo muito sangue em minhas mãos e acabo entrando em desespero sem saber o que fazer. A chuva tinha diminuído o volume, mesmo assim não tinha visto  uma viva alma no qual eu pudesse pedir ajuda.

— Ei, acorda! Você não pode morrer. — Balanço seu corpo com desespero, implorando, chorando muito. — E agora o que eu faço meu Deus?

Penso por poucos segundos até que levanto e vou até meu carro, pego minha bolsa e corro novamente até o desconhecido. Ajeito a cabeça dele em cima das minhas pernas afim de o deixar o máximo possível confortável. Aproximo meu rosto do peitoral dele e constato que está respirando. Pego meu celular e desligo, em seguida ligo novamente.

— Vamos, tem que dar área, merda!

Até que percebi que tinha conseguido sinal. Ligo para polícia, conto tudo que aconteceu de forma superficial e apesar de muito nervosa consigo mandar minha localização. Informo também do homem que me salvou está baleado. O policial pergunta do bandido. Eu digo que tinha atingido na cabeça e envolta tinha muito sangue. Logo ele tenta me acalmar e desliga com a promessa de chegar em poucos minutos com uma ambulância.

Enquanto aguardo o que parece ser uma eternidade. Abri o zíper da jaqueta do desconhecido e me dei conta que o tiro tinha sido um pouco acima do peito. Em seguida, desviei minha atenção para o rosto do homem que tinha me salvado naquela noite.

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