Apenas Uma Chance

By MichelleFontinele

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Rosely Lyndrax tinha dezesseis anos quando conheceu Alex, o melhor amigo do seu irmão. No momento que o viu s... More

Capítulo 1 - ROSE
Capítulo 2 - ROSE
Capítulo 3 - ROSE
Capítulo 5 - ROSE
Capítulo 7 - ROSE
Capítulo 8 - ALEX
Capítulo 9 - ALEX
Capítulo 10 - ROSE
Capítulo 11 - ALEX
Capítulo 12 - ROSE
Capítulo 13 - ALEX
Capítulo 14 - ROSE
Capítulo 15 - ALEX
Capítulo 16 - ROSE
Capítulo 17 - ALEX
Capítulo 18 - ROSE
Capítulo 19 - ALEX
Capítulo 20 - ALEX
Capítulo 21 - ROSE
Capítulo 22 - ALEX
Capítulo 23 - ROSE
Capítulo 24 - ALEX
Capítulo 25 - ROSE
Capítulo 26 - ALEX
Capítulo 27 - ROSE
Capítulo 28 - ALEX
Capítulo 29 - ROSE
Capítulo 30 - ALEX
Capítulo 31 - ROSE
Capítulo 32 - ALEX
Capítulo 33 - ROSE
Capítulo 34 - ALEX
Capítulo 35 - ROSE
Capítulo 36 - ALEX
Capítulo 37 - ROSE
Bônus - DERECK
Capítulo 38 - ALEX
Capítulo 39 - ROSE
Capítulo 40 - ALEX
Capítulo 41 - ROSE
Capítulo 42 - ALEX
Capítulo 43 - ROSE
Capítulo 44 - ALEX
Capítulo 45 - ALEX
Capítulo 46 - ROSE
Capítulo 47 - ROSE
Capítulo 48 - ALEX
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
BÔNUS 1 - Gravidez
BÔNUS 2 - Os Nove Meses
Bônus 3 - Mãe & Filho

Capítulo 6 - ALEX

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By MichelleFontinele

QUATRO ANOS ATRÁS...


— Minha irmã vai me matar. 

Dereck nervoso repete pela décima vez olhando fixamente para a estrada. Fico me perguntando como um homem adulto tem malditamente medo da sua irmãzinha adolescente. Ao receber o convite do aniversário ele quase teve um infarto no meio da sala.

 — Calma aí, cara. Estamos apenas atrasados... — olho para o relógio no meu pulso. Merda. — Uma hora e meia.

— Porra! Eu não deveria ter deixado acontecer. Ainda não entendo por que disse sim para aquela vendedora. A mulher nem era tão gostosa assim. Nem soube me chupar direito.

— Está com medo de rever sua irmã e a vendedora foi apenas uma distração antes desse acontecimento. — eu disse.

Fazia um bom tempo que Dereck não via sua família principalmente as irmãs. Quando nos conhecemos vivia conversado pelo celular ou notebook com as duas. Ele tinha mais contato com mais nova que se chama Rosely, porém de uns tempos para cá pararam de se falar. O motivo não sei e nem quis saber já que era assunto de família. Tô fora de dramas familiares.

— Não a conhece. Aquela pirralha é o capeta em forma de menina. Eu já te disse que Rose é a mente maléfica da família.

— Certo, você esta começando a me assustar. Uma garota de 15 anos não pode ser tão malvada assim para fazer um homem ter medo dela. — isso não existe.

— Eu não tenho medo dela. Tenho medo do que possa fazer a mim.

Reviro os olhos e bufo.

— Seja como for significa a mesma merda. Medo dela.

— Já te disse por acaso o que Rose fez com o namorado traidor da Mari?

— Sim, me contou. — eu respondo sorrindo.

Dereck havia me dito que Rose como é chamada por todos havia junto com as suas duas amigas resolvido furar os pneus do carro do namorado da Marina a sua outra irmã quando descobriu que a traia. O pior é que a garota não se contentou. Ela pegou escondido a arma de paintball dele e atirou nas bolas do homem. 

Essa história era apenas uma das milhares que me contou. Essa garota vivi aprontando. Sempre metida em encrencas. Pelo que soube Rosely já aprontou quase de tudo. Ao ponto da policia até mesmo os bombeiros aparecerem. Ser expulsa a ser banida de algum lugar.

Admito que estou bastante curioso para conhecer finalmente cara a cara Rosely Lyndrax. E pensando bem acho que meu amigo aqui precisa ter cuidado com sua irmãzinha.

Começo a rir.

— Isso não é engraçado, porra. Tenho medo que Rose faça o mesmo comigo só que em vez de atirar resolva arrancar. — ele disse fazendo uma careta.

Não aguento e caio na risada mais ainda.

Vendo que eu iria zoar com sua cara muito o maldito resolve ligar o rádio e assim fomos para o tal aniversário que estava sendo realizado na casa de praia da família dele.

Havia conhecido Dereck na turma do curso de arquitetura. Ele precisava de alguém para dividir as despesas do apartamento e como eu estava à procura de um agarrei a oportunidade já que também eu não podia bancar um apartamento sozinho. A única regra dele foi nunca se meter na vida um do outro. Nunca vi uma parceria dar tanto certo como deu. Esse imbecil no final acabou se tornando meu melhor amigo.

Vinte minutos depois e duas horas de atraso estamos entrando na garagem de uma enorme casa de praia. Dereck vinha de uma família tradicional rica. Eu já podia ouvir a batida eletrônica tocando.

— Então preparado para ver sua irmãzinha e perder suas bolas? — pergunto brincando.

— Você é um filho da puta seu merda. — ele acerta um murro no meu braço antes de sair do carro batendo a porta com força.

Ativo o alarme ao sair sabendo que nem era preciso. Uma porta abruptamente se abre.

— DERECK! — grita uma voz feminina animada.

Vejo uma moça magra de cabelos castanhos claro correr na sua direção. Ao chegar nele se joga em seus braços o agarrando forte.

— Senti tanto a sua falta. — ela disse.

— Também senti a sua, Mari.— ele sorrir feito um bobo a rodopiando.

Então essa é a irmã do meio, Marina. Numa rápida analisada descubro que é bastante bonita. Tem o ar bem angelical.

— Nem parece já que nunca mais ligou.

— Ocupado. — ele disse a colocando no chão.

— Não sabia que suas vadias eram mais importantes do que suas irmãs.

— Mari sabe que não é verdade.

— Tanto faz. — ele dá de ombros e me vê. — Oi, quem é você? Espera que você é o Alex. O puto!

— Prazer em te conhecer também, Marina. — eu disse sorrindo.

— Oh, desculpa. As coisas estão saindo da minha boca com tanta facilidade. Isso é tão novo para mim. — ela disse corando e dando uma risadinha.

— Andou bebendo? — pergunta Dereck a cheirando. — Merda! Mari o que você bebeu?

— Nada de mais. Apenas umas doses de shots. — ela responde então sua atenção volta para mim. — Meu irmão uma vez contou que você é pior que uma vadia.

Olho feio para o Dereck.

— Tenho que te ferrar para minhas irmãs não se interessarem em você.— se justifica.

— Muito obrigado, amigo. — eu disse irônico.

Mari agora está me olhando dos pés a cabeça para depois umedecer os lábios.

— Acho que mesmo falando coisas dele Dereck não me impediu de perder o interesse. Você é muito bonito. — disse ela se aproximando de mim.

— Obrigado. — agradeço com um sorriso sacana.

— Certo, melhor a gente entrar. — Dereck puxa sua irmã para ficar longe de mim. — Preciso dar os parabéns para Rose. 

— Oh, falando nela se prepare que ela vai te matar. — avisa Mari rindo.

— Ele sabe disso. — eu afirmo.

Mostrando o dedo do meio para mim Dereck arrasta a sua irmã para dentro da casa. Eu os sigo e quando chegamos na parte onde acontecia a festa fico surpreso com o ambiente. A decoração que na qual jurava que seria menininha na cor rosa não era. As cores usadas foram preto e vermelho. Se eu não soubesse que isso aqui era um aniversário eu pensaria que era até uma festa no campus.

Enquanto andamos e passamos por algumas pessoas Dereck e Marina conversão. Aproveito para olhar ao redor. Há muitos jovens conversando, paquerando, tirando fotos, se pegando e dançando. Minha atenção é chamada para a pista de dança onde uma moça de cabelos castanhos e corpo voluptuoso dança junto com outras duas garotas. 

Seu vestido preto se destacava sendo diferente das outras que uma usa um rosa e a outra azul. Posso ver que ela está bastante feliz dançando e cantando as músicas. Aproveito e aprecio as belas curvas do seu corpo que estão sendo bastante acentuadas pelo vestido justo.

— Alex? — tiro minha atenção da pista e olho para Mari que está parada bem na minha frente sorrindo.

— Desculpa, o que falou? — dou um passo para trás.

Sei como Dereck é bastante ciumento quando se trata das irmãs. Ele nunca permitia que os outros caras da equipe de futebol fizessem piadas ou vissem qualquer fotos delas. Estavam fora dos limites para qualquer um. O cara era muito protetor.

— Gosta de dançar?

— Sim. — principalmente se fosse com uma bela morena de vestido preto curto contra mim.

Olho para a pista de novo e não a encontro. A garota sumiu.

— Então acho...

— Alex prefiro ficar no bar improvisado. Vamos. — Dereck a interrompe de proposito afastando sua irmã para o lado dando passagem para eu passar.

No bar improvisado os barmans contratados somente podiam dar as bebidas que continham álcool aos jovens maiores de 21 anos assim para conseguir era preciso mostrar a identidade. Como Mari foi a que organizou tudo tinha autorização para dizer a quem podiam servir.

— O que você vai fazer é o seguinte, Mari. — disse Dereck tomando o copo dela e entregando uma garrafa de água. — Nada de qualquer coisa que contenha álcool e beba somente água. 

— Por quê? — ela pergunta confusa olhando para a garrafa.

— Você está bastante alterada.

— Está me chamando de bêbada por acaso? — ela tira a atenção da garrafa e olha para mim em seguida para o irmão.

— Claro que não. É só...

— Ótimo! Eu preciso ir ao banheiro agora. — ela o interrompe jogando a garrafa em cima do balcão. — E Dereck aproveite para ir atrás de Rose para desejar os parabéns. Espero que tenha comprado algo magnífico de presente para ela.

— Por que eu não tive irmãos homens, senhor? — ele pergunta levantando as mãos para cima depois as abaixa quando sua irmã some. — Hora de enfrentar a diabinha. Vem comigo falar com minha irmã, Alex?

— Nem pensar, vou ficar por aqui mesmo. Eu a conheço depois que ela estiver calma contigo. — eu disse tomando um gole da minha bebida.

Por mais que esteja com vontade eu não acho que seja uma boa idéia ir.

— Idiota! — ele resmunga indo embora.

Fico observando as pessoas e tento encontrar a garota. No momento como há muita gente acabo desistindo. Um tempo depois vejo Dereck e Mari conversando não muito longe. Eu sabia que o cara não se dava muito bem com seu pai, mas quando se tratava das irmãs ele as amava. O maldito vivia falando das duas e tinha muito orgulho delas. 

Nunca soube o que era ter uma família. Minha vida nunca foi fácil sendo filho único quando meus pais morreram num acidente de carro quando eu tinha 4 anos. Não tendo parentes próximos para ficar com a minha guarda fui mandado para o orfanato. Aos 8 anos fui adotado por uma viúva, mas ela acabou falecendo meses depois antes de concluir a adoção com isso fui crescendo e passando por vários outros orfanatos.

Passei por muitas coisas desagradáveis durante meu desenvolvimento. Já trabalhava aos 14 para ter algum dinheiro enquanto outros preferiam a diversão e aprontar. Eu sabia o que queria da vida desde cedo. Não iria ser um vagabundo ou bandido só por que a vida não foi tão boa comigo. Eu queria dinheiro e para isto eu teria que trabalhar muito duro para ser alguém na vida. A maioria dos outros jovens com quem cresci preferiam o dinheiro fácil que vinha de tráfico, assaltos e prostituição. Sempre me mantive longe dessas coisas erradas, pois sempre soube onde tudo isso iria parar: morte ou cadeia. 

Quando completei 16 anos me esforcei bastante nos estudos para ter notas excelentes e no futebol para se o melhor jogador. E quando finalmente cheguei nos 18 anos eu era um dos melhores alunos e o melhor jogador do time. Nessa idade fora do orfanato usei um pouco do dinheiro que tinha juntado para alugar um quartinho para ficar até que estivesse indo para a universidade. Ao concluir o colegial eu já tinha conseguido duas bolsas de estudos a primeira por notas e a segunda pelo futebol.

Agora estou aqui fazendo meu curso de arquitetura, jogando e curtindo aos poucos os prazeres da vida. Continuo trabalhando muito duro para ser um homem bem sucedido e no futuro muito rico.

— Olá! — uma voz feminina me tira dos meus pensamentos.

Olho para meu lado e vejo uma bela loira com um vestido vermelho justo sorrindo para mim.

— Oi! — sorrio para ela.

— Percebi que você chegou com o Dereck por acaso são parentes? — ela pergunta jogando uma mecha de seu cabelo para trás.

— Não, sou amigo dele. Estudamos na mesma universidade.

— Interessante. Nem me apresentei sou Dafine e você? — ela disse estendendo sua mão.

— Alexander. — pego na sua mão e a puxo para perto para beijar bem no canto de sua boca.

— Nossa! Vejo que nos daremos muito bem. Alexander posso ver que você é um dos meus que adora se divertir. — disse ela mostrando um sorriso malicioso.

— Adoro se divertir principalmente com um bela loira.

— Esse papo de querer se conhecer não será mais necessário já que ambos sabemos o que queremos então que tal a...

Ela é interrompida por Dereck aparecendo.

— Dafine como sempre linda. — disse Dereck a abraçando.

— E você como sempre um galanteador. — ela devolve sorridente.

— Nós homens sempre temos que elogiar uma bela mulher.

— Sim, para no fim conseguir nos levar para a cama. Vá com esse papinho para outra, Dereck Lyndrax. Eu te conheço desde que nasceu. — ela disse.

— Uma pena. Mais você sabe o que está perdendo. — ele sorrir.

— Vejo que você continua o mesmo de sempre. Aposto que estava galiando por ai para ter chegado atrasado no aniversário de sua irmã. Agradeça que Rose te ama por que se não ela já teria arrancado suas bolas.

— Nossa, quanta gentileza de sua parte me dizer. Então já caiu no charme do meu amigo Alex.

— Acho que não fui à única. Há muitas mulheres aqui de olho nele. Apenas me adiantei. — ela disse. Seu telefone começa  tocar ela retira da bolsa depois de dar uma olhada o guarda. — Agora me dão licença por que tenho que resolver algo. Depois a gente se vê, Alex.

Dafine pisca para mim antes de sumir nos meio das pessoas.

— Encontrou algo para fazer depois da festa, Alexander? — ele brinca.

— Possivelmente. — a loira será minha segunda opção caso eu não encontre a morena. — Então falou com sua irmã?

— Tentei conversar só que Rose resolveu me ignorar. Ainda está muito chateada comigo então vou deixar se acalmar mais um pouco.

— E se ela não quiser falar contigo de jeito nenhum? — tomo um gole da bebida.

— Vai falar. Rose sente minha falta e eu a dela. — ele responde triste com essa situação.

— Eu tenho minha diversão garantida e você? — pergunto querendo mudar de assunto.

— Já encontrei a minha, olhe lá. — ele acena com a cabeça para o outro lado do balcão assim quando olho vejo uma bela ruiva sentada bebendo seu drink sozinha.

— Ruiva? Pensei que tivesse fechado sua cota de ruivas por enquanto depois daquela vadia que armou o maior barraco quando te encontrou com outra no apartamento.

— As ruivas são apenas emotivas e cometi o ENORME erro de dormir com essa mulher mais de duas vezes. Ela achou que tinha algo entre nós acontecendo depois que descobriu que eu não iria propor nada se revoltou. Mais essa ruiva ali será somente por essa noite. — disse ele convicto lançando olhares para ruiva que começa a sorrir.

De repente sinto uma sensação estranha de que estou sendo observado e ao me virar para olhar para trás me deparo com a garota da pista de dança me olhando. Ela parece bastante surpresa. Uns 18 anos deve ter já que seu corpo é bastante desenvolvido para ser mais nova. E eu nunca fico com garotas menores de idade e raramente fico com as que são mais novas que eu. No colegial sempre ficava com garotas mais velhas. Gosto de mulheres experientes que não tem nenhuma frescura quando se trata de sexo.

A morena continua a me encarar, mas depois desvia o olhar indo conversar com suas amigas que estão olhando para mim.

Aproveito e dou uma olhada na sua bunda. Uma bela bunda cheia e arredondada. Essa foda vai ser bem prazerosa. A garota têm um corpo gostoso. Eu preciso saber se Dereck a conhece.

— Dereck me responde uma coisa... — quando volto minha atenção para meu amigo vejo que não está mais ao meu lado. — Pelo jeito terei que descobrir por mim mesmo. — murmuro decidido a ir lá na morena descobrir seu nome.

Meu celular toca avisando que chegou mensagem. O pego rápido e abro a mensagem.

Desconhecido: Onde vc tá lindo? Ass: Carly.

Carly? Quem é Carly?

Eu: Que Carly?

Tal da Carly: Nossa gato já se esqueceu de mim? A Carly da academia.

Academia? Vamos lá tente se lembrar. Espera, nunca dou meu número então como é que essa tal de Carly tem?

Eu: Como conseguiu meu número?

Carly: Esqueceu que sou a recepcionista da academia.

Putz! Carly recepcionista.

Eu: Sim, tinha esquecido.

Carly: Nossa que grosso, mas eu te perdôo.

Eu: O q vc quer?

Carly: Apenas me divertir um pouco mais. Que tal um encontro?

Merda! Porra! Caralho! Maldita hora que fui foder a recepcionista da academia. Terei que trocar de academia novamente.

Eu: Doçura eu já consegui o que queria de você então vou te dizer logo que eu não trepo com a mesma mulher mais de uma vez. Não quero que fique no meu pé então é melhor apagar meu número. Entendido, Carla?

Carla não vai responder depois desse fora.

Carly: Seu filho da puta insensível! É CARLY não CARLA seu babaca _I_

É acho que ela entendeu o meu recado e apagara meu número

Eu: Tchau, doçura.

Envio para depois colocar o celular de volta no bolso da minha calça. 

Olho para onde a morena estava antes e de novo sumiu. Merda! Ando ao redor a procura dela mais nenhum sinal. A música para de tocar e o Dj chama por Rose.

— Então aniversariante nos dará essa honra? Seu amigo afirmou que você ama dançar e que dança incrivelmente bem então venha nos mostrar. — disse o DJ.

Não vou a encontrar agora já que a luz está focalizada no palco. Melhor assistir a apresentação da irmã do Dereck. Ao olhar para o palco vejo três garotas subirem e se posicionarem. Congelo quando reconheço a do meio. A música começa a tocar. A bela morena parece assustada no início, mas logo se esquece de tudo ao seu redor ao dançar. 

Nesse momento a preocupação que seja a irmã do meu melhor amigo some e eu fico assistindo a sua coreografia sensual. Tento chegar mais perto sem tirar meus olhos para não perder nenhum movimento. Essa garota sabe como usar o seu corpo para sensualizar.

Hipnotizado esqueço de todos e tudo ao meu redor e me concentro apenas nela dançando. No decorrer ela desce do palco e se centraliza no meio da pista provocado os rapazes ao se remexer no ritmo da música. Então três homens entram e começam a dançar com cada uma das meninas se aproveitando e se esfregando nelas.

— Que porra é essa?! — ouço a voz de Dereck. 

Eu tiro minha atenção de Rose e olho ao redor o avistando não muito longe de mim com Mari.

— Pare! Você não vai fazer isso. — disse Mari na sua frente o segurando. Estão discutindo.

— Eu vou matar aquele filho da puta que está a tocando. — ele rosna.

— Não faça nada, Dereck. Espere pelo menos a música acabar.

— NÃO! — ele grita tentado tirar Mari do caminho.

Mari olha ao redor procurando alguém que possa a ajudar e quando me vê suspira de alivio.

— ALEX!

Percebo que Mari está bastante nervosa enquanto Dereck furioso.

— O que está havendo? — eu pergunto ao se aproximar dos dois.

— Dereck enlouqueceu. — anuncia ela ainda na sua frente.

— Enlouqueci? Está vendo o que Rose está fazendo dançando feito uma maldita puta.

— Não diga isso dela. Rose apenas está se divertindo como qualquer jovem de sua idade. — ela o empurra brava.

— Jovens de sua idade não se vestem e não dançam assim.

— Em que século você vive?! Pare de agir como um maldito machista. Ela é nossa irmã.

— Justamente por isso que estou dizendo. Ela tem 15 anos para está dando esse fodido show a esses marmanjos.

— Vamos manter a calma aqui. Estão chamando a atenção de algumas pessoas.— e como essa discussão vai é longe resolvo interromper.

— Não se meta, Alexander. — a ameaça em sua voz era inconfundível. Eu sabia que qualquer movimento brusco meu poderia fazer sua fúria ir contra mim. A raiva cruzando o rosto dele era bastante visível.

De repente aplausos e gritos quebram a tensão formada entre nós. Dereck tira sua atenção de mim e olha para a pista de dança vendo que o show acabou.

— Deixe para falar com ela depois que você se acalmar primeiro. — eu sugiro.

— Alex está certo. — Mari disse pegando no seu braço e o puxando para uma mesa próxima. 

No começo ele hesita mais vendo que sua irmã não vai deixá-lo permite. Vou junto assim sentamos na mesa.

— Dereck me prometa que não vai fazer nenhuma merda quando for falar com Rose. — pede Mari.

— Como permitiu, Marina? É a nossa irmã mais nova.

— Ela sabe o que está fazendo.

— O álcool queimou os seus fodidos neurônios para tá dizendo que Rose sabe o que faz. — Dereck disse irritado.

Fico calado vendo os irmãos conversarem, que dizer discutirem.

— Espere! — pede Mari segurando seu braço quando se levanta.

— Solta, Mari. — ele puxa seu braço bruscamente. — Não me siga. Não se meta.

Dereck sair andando pelo meio das pessoas até sumir. Meu amigo vai armar o maior escândalo. Preciso impedi-lo. Mari se levanta para ir atrás dele, mas a impeço disso a segurando.

— Fique aqui, Marina. Seu irmão está chateado acho melhor você não se meter. Verei o que posso fazer. — eu disse.

Passo no meio das pessoas que voltaram a dançar. Sigo caminho atrás dele logo o encontrando.

— Rosely que porra foi essa? — ele rosna para a garota. 

Não a posso ver já que o corpo dele a está encobrindo.

— Dereck pega leve com ela. — peço ao me aproximar e vejo apenas uma cabecinha sair detrás dele para me olhar.

— Pegar leve? Não viu o que ela fez? Parecia uma puta dançado daquele jeito. — ele grita fazendo com que a atenção dela retorne para ele.

— Cale a porra da sua boca, Dereck! — ela o empurra com força. — Quem malditamente pensa que é para falar assim comigo?

Caralho! É atrevida essa garota.

— Eu sou a droga do seu irmão e você não deveria está se esfregando naquele macho, Rose. Tem somente 15 anos para dançar daquele jeito que nem uma vadia. E que porra de vestido curto é esse que mal cobre seus seios e sua bunda?!

— Agora se lembra que é meu irmão? Ah vai se ferrar! Inclusive puta e vadia são as vagabundas que você fode por ai. E eu uso o que eu quero, pois o corpo é meu, seu idiota. — ela grita furiosa para em seguida sair correndo.

— ROSELY VOLTE AQUI EU AINDA...

Ele pensa em segui-la, mas logo me meto na sua frente e o seguro impedindo que vá atrás da garota.

— Alex saia da minha frente.

— Se acalme, porra! — eu disse vendo que ele chamou atenção de algumas pessoas ao nosso redor.

— Me acalmar? Vai se foder, cara! — me empurra para sair do meio. Não saio e permaneço ali no canto.

— Basta, Dereck! — grita Mari aparecendo e puxando seu irmão. — Já fez merda demais por hoje. Dê um tempo. Rose precisa se acalmar.

— Ela saiu correndo e...

Mari o interrompe se metendo no meio de nós dois.

— Você a humilhou demais falando aquelas coisas. A Rose não merecia ouvir isso vindo de você. Sei que está com raiva, mas não te dá o direito de insultá-la do jeito que fez. Insinuar que era uma puta foi demais.

Dereck abaixa a cabeça tendo consciência da besteira que cometeu.

— Alex me faça um favor pode ver se minha irmã está bem. Tenho certeza que Rose correu para a praia.

— Tudo bem. — concordo saindo dali e indo ver se Rose estava realmente bem.

Saindo da casa caminho para a praia. Não demoro muito e a avisto andando sem rumo.

— Dereck vai embora não estou a fim de ouvir você falar mais merda. — disse Rose sem nem olhar para trás.

— Não é o Dereck. — aviso a fazendo parar e se virar rápido.

— O que faz aqui? — ela pergunta.

— Seu irmão queria vim atrás de você mas precisava se acalmar primeiro então eu disse que veria ver se você estava bem. — respondo me aproximando.

— Como pode ver estou muito bem então já pode ir. — posso ver raiva e magoa em seu belo rosto. 

Me dando as costas rapidamente Rose continua andando para longe de mim. Sinto raiva do Dereck. O idiota a magoou. Tenho vontade de socá-lo. Vendo que está querendo fugir vou atrás dela para evitar caso pense em cometer alguma besteira. 

Ao me aproximar escuto um soluço de choro. Porra! Ela está chorando e isso me atinge em cheio. Não quero vê-la triste. Alcançado-a pego no seu braço e a puxo para mim. Rose tenta com toda sua força se soltar, mas a seguro firme

— Me solta seu idiota. — ela grita irritada me olhando com seus brilhantes olhos castanhos. 

A dor refletida neles me enfraquece. Droga, o que há de errado comigo agora? Sem entender o que me deu a abraço. Rose me empurra mas não a solto e finalmente desiste. E se entrega chorando. Abraçados não falamos nada. Só escuto o som do mar e dos seus soluços que estão cessando.

Essa vontade de querer a proteger, tirar a sua dor e fazer que fique feliz é algo muito estranho. Mal a conheço. Nunca fui de abraçar ninguém e odiava quando as mulheres começavam a chorar. Essa altitude anormal seja por que ela é a irmã do meu melhor amigo então me sinto meio que protetor por causa disso.

Ela me olha com o rosto molhado e mostra um sorriso triste sem graça quando a solto.

— Desculpa! — ela disse enxugando as suas lágrimas.

Minhas mãos coçam para poder tocá-la novamente, mas me seguro.  

— Tudo bem Rose às vezes tudo que precisamos é apenas chorar.

Essa porra saiu da minha boca mesmo? Uma baboseira. Caralho! Que grande idiota eu sou.

— Isso só é estranho para mim. Nunca me permito... — ela começa a falar. Acabo me desligando das suas palavras e focalizando somente em sua boca abrindo e fechando. 

Que porra de boca tentadora é essa? Que gosto ela teria se eu a beijasse? Será doce? Seus lábios com certeza são macios. Talvez...

Olho pra seu rosto. Rose parou agora me encara calada. Será que fez alguma pergunta? Merda! Isso é o que dá não prestar atenção. Quando estou abrindo minha boca para falar ela se antecipa.

— Então já pode ir e dizer para meu irmão que estou bem. — ela disse rápido se afastando de mim e caminhando para um banco próximo.

— Onde vai? — eu quis saber a seguindo.

— Vou apenas me sentar e terminar de me recompor. — ela responde sentando no banco e fechando os olhos.  

Um silêncio invade o ambiente noturno. Rose ao respirar fundo leva minha atenção para seus seios grandes que subiram e desceram. Eu desço minha vista para suas pernas com coxas grossas que estão expostas. Essa garota não pode ter somente 15 anos tendo esse corpo tão desenvolvido. Tão mulher.

Oh, Droga! Uma imagem dela gemendo com as suas pernas ao redor da minha cintura enquanto a fodia e chupava um de seus belos seios se projeta na minha mente.

"Pare já com isso, Alexander. Essa garota tem apenas 15 anos. É a irmãzinha do seu melhor amigo que aliás se soubesse o que você anda pensando iria te castrar e matar", me repreendo.

Mais que espécie de bastado sou? Imaginando essas coisas indecentes.

Balanço minha cabeça tentando fugir desses pensamentos impróprios. Voltando a olhar vejo um sorriso em sua bela boca então ela abre os olhos e os fixar em mim.

— O que você está olhando? — ela pergunta séria.

— Você! — respondo a única coisa que me vem a mente.

Ela revira os olhos e acabo achando aquilo fofo.

Espera... Eu disse fofo? Que porra...

— Óbvio, mas por quê? — quis saber ela impaciente.

"Por que eu estou te fodendo mentalmente", penso.

Não posso dizer. Se eu dissesse provavelmente ela sairia correndo, gritando e diria que eu era um pervertido tarado.

Aguardando uma resposta Rose faz algo que não deveria ter feito. Ela passa a sua língua por seus lábios os umedecendo. Isso chama minha total atenção.

— Melhor eu ir. 

Ela se levanta tão rápido que acaba se desequilibrando. A seguro pela cintura antes que caia fazendo com que eu sinta suas belas curvas suaves.

— Droga! — resmungou tentando sair dos meus braços. Gosto do seu corpo perto do meu. Rose levanta a cabeça e me olha. — Já pode me sol...

Não deixo que termine a calando com minha boca. Rose fica rígida sem qualquer reação. Não me beija de volta, mas isso não dura muito tempo. Ela logo coloca os braços ao redor do meu pescoço e abre a boca me dando acesso. Um beijo que começa calmo apenas nossos lábios se tocando. Em seguida quando ouço um gemido algo animalesco me invade. 

Aprofundo o beijo ferozmente enfiando minha língua na sua boca então se inicia um duelo selvagem de puro prazer. Inebriante. Rose puxa meu lábio inferior com uma pequena mordida me fazendo gemer. Aproveito e passo minhas mãos pelo seu corpo feminino cheio de curvas. Estou ficando fodidamente excitado.

Não sei quanto tempo se passou, mas estou desejando que não acabe tão cedo. Eu quero que o tempo pare, porém esse meu pedido não se concreta quando Rose abruptamente interrompe o beijo se afastando de mim.

Fico confuso com a parada brusca. Sem entender olho para ela a procura do motivo de pararmos. Surpresa, prazer e confusão passam pelo seu rosto enquanto estou a estudando. Isso é fascinante até o momento que me dou conta na merda que fiz.

Puta que pariu! Mais que filho da puta bastardo sou.

— Rose eu sinto...  — me aproximo dela. 

Caralho! Como explicarei?

— Não... — ela disse me interrompe dando passos para trás.

Porra! A garota deve está com medo de mim.

— Rose... — de novo tento. Alguém a chama. — Rose? — ela olha para mim.

— Alex vamos fingir que nada disso aconteceu. Você esquece e eu também. — disse ela ligeiro sem deixar que eu fale nada.

ROSE?  novamente a chamam.

Não está mais olhando para mim então olho na direção que olha. Avisto duas garotas se aproximando. Reconheço que são as suas amigas.

Ela começa a caminhar em direção as duas.

Droga! Preciso ser rápido.

— Espere Rose. — agarro seu pulso. Merda! O que eu faço? Um erro enorme que cometi.

— Não faça isso apenas esqueça. — ela disse puxando seu pulso e me dando as costas.

A vejo ir até as garotas que estão rindo agora. Fico sem saber o que fazer no momento. Sinto como se tivesse sido abandonado. Preciso sair daqui.

Rapidamente ando em direção a uma rua. Tenho que entrar na casa para pegar o carro e se mandar daqui. O que diabos deu em mim? Essa garota mexeu tanto assim comigo? 

O melhor que devo fazer é esquecer. Não posso correr o risco de perder à amizade do Dereck. Uma traição vindo logo de mim. A pessoa em quem mais confia. Se a sua irmã decidir contar irei arcar com as consequências. Se não comentar nada vou me manter bem afastado dela. Nunca mais vou vê-la pessoalmente.

Na garagem da casa de praia pego o carro e mando uma mensagem para Dereck avisando que sua irmã está bem e que tô indo embora.

Já longe da casa recebo uma mensagem dele.

Dereck: Obrigado, cara. Eu sabia q podia contar e confiar em ti. A Rose pode contar agora com um novo irmão.

Sinto com se tivesse levado um soco quando termino de ler. Ela não contou. Jogo o celular no banco prestando atenção na estrada.

 — Me manterei bem longe de você, Rosely Lyndrax. — eu disse acelerando mais ainda o carro.




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