Predestinados/Relançamento❤️

Bởi SuzanaSanttos

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Jade Albuquerque uma jovem, milionária, educada, responsável pela empresa da família. Herdeira de um grande i... Xem Thêm

Paradeiro da Autora/ Elenco
Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32

Capítulo 2

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Bởi SuzanaSanttos

Jade

Maya e eu estávamos no meu carro indo rumo ao restaurante almoçar juntas e colocar a conversa em dia. Percebo uma melancolia em seu olhar enquanto  dirijo  concentrada no trânsito.

— Não está feliz? — Murmurei. — Afinal, conseguimos fechar o melhor negócio de nossas vidas. — Forcei um sorriso tentando passar animação. — Agora nosso trabalho vai ficar conhecido além das fronteiras brasileiras.

— Hã — Maya, encarou-me alheia. — Lógico, amiga! Esse era o meu objetivo, desde que me formei e fui trabalhar na empresa, ter meu trabalho valorizado e reconhecido.

— Pois então, chegou o momento, se anime! — Lancei uma piscadela. — Mas desconfio que esse desânimo é por outro motivo.

— Somente cansada psicologicamente. — Comentou, observando-me desanimada. — O mundo dos negócios ainda é muito cruel para uma mulher negra como eu, que conquistei tudo que tenho a unha.

— Mais um motivo para se orgulhar. — Lhe dou um sorriso confiante. — Talentosa, linda, inteligente.

— Você é minha melhor amiga, suspeito desses seus elogios. — Maya diz com meio sorriso. — Mas sou orgulhosa de minhas conquistas.

— Isso aí, ainda tem um namorado lindo! — gargalhei.

— Ryan, não é meu namorado. — Negou emburrada. —  Somente cama. Temos química, só isso. — Completou.

— Humm, sei. — Debochei. — Sua cara diz tudo. Deveriam assumir logo. Todos já sabem mesmo.

— É complicado. — Deu de ombros. — Fala tanto de mim e você Jade?

— Eu o que? — Indago franzindo a testa.

— Nunca te vi apaixonada.

— Porque nunca me apaixonei, ué.

— Roger, gosta de você. — Ela diz fazendo uma careta de desagrado. — Se bem que para aguentar aquele poço de ignorância é melhor ficar sozinha.

— Roger é meu primo! Nunca tive nenhum tipo de maldade com ele. — Digo certa das minhas palavras. — Esse interesse de Roger por mim é influência do meu pai. Mas não se preocupe quando eu me apaixonar, será a primeira a saber.

— Acredito que seja mesmo! Seu pai faz qualquer coisa pra te ver com ele. Por pura ambição, ele acha Roger o genro perfeito. Já deixou claro na empresa que Roger será seu sucessor.

— Infelizmente se deixou contaminar pelas loucuras do meu pai. — Enruguei a testa em desagrado — Joaquim é meu pai e o amo! Mas não fecho os olhos para as coisas erradas que faz. Ainda bem que Ryan nunca se deixou influenciar, exatamente como eu. Diferente de Roger que vive à sombra dele.

— Verdade, apesar de gêmeos, são completamente diferentes. — Conclui, Maya pensativa.

— Você que o diga. Consegue diferenciar como ninguém. — Seguro a risada.

— Qualquer um com o mínimo de atenção consegue, Jade. — Maya, revira os olhos.

— Eu vivo os confundindo. São idênticos! — Digo manobrando meu carro. — Mas depois resolvemos isso. Chegamos! Estou morta de fome — Digo estacionando o carro.

—Vamos. Também estou com fome. — Maya diz em concordância.

Deixamos meu carro caminhando lado a lado e a tarde segue tranquila entre o almoço e volta para a empresa.

Heitor

Desperto bem cedo, antes do sol nascer como tem sido todos os dias desde que cheguei no Rio de janeiro com muitos sonhos e objetivos na bagagem. Estava trabalhando na praia provisoriamente como ambulante para completar minha renda e me manter nessa cidade até que conseguisse meus objetivos. Tinha me formado em administração com muito sacrifício e agora estava ansioso para conseguir um emprego na área e começar a exercer tudo que aprendi. Desejava crescer na vida. Poder voltar para minha cidade natal algum dia e ajudar minha mãe e meu pai que ficaram lá no interior de Goiás na lida, cuidando da terra juntamente com minha irmã caçula. A vida no interior é muito difícil e as oportunidades quase nulas. Por conta disso, decidi vir para o Rio de janeiro atrás de uma chance. Vivi uma vida inteira de escassez e tinha decidido mudar o rumo da minha vida. Sempre fui batalhador e sabia que conseguiria. Desde que cheguei tinha conquistado muitas coisas e ter concluído minha faculdade era minha maior conquista. Passava por muitas dificuldades mas nunca ficava parado, me esforçava para conseguir meu sustento e me manter dignamente. Já tinha trabalhado como garçom, vendedor, barman entre outras coisas. O que aparecia pegava. Não podia me dar o luxo de negar trabalho até que conseguisse me estabelecer na cidade, como hoje que começaria a trabalhar como ajudante em um quiosque na praia de Copacabana.

Decido me preparar para ir a copacabana, não antes conferir no notebook se tinha alguma resposta das inúmeras entrevistas feitas ao longo do mês. Confiro rapidamente minha caixa de email e constato que está vazia. Caminho até o banheiro e faço minha higiene pessoal, logo depois de um demorado banho deixo minha casa em direção ao metrô. Algum tempo depois estou caminhando pelo calçadão e não demoro a localizar o quiosque Por do Sol em plena orla. Me aproximo encarando o ambiente com curiosidade e vejo um senhor de meia idade se movimentando com agilidade dentro do quiosque.

— Bom dia. — Cumprimento chamando sua atenção. — Sou Heitor Souza e estou à procura do senhor Antônio.

— Bom dia. — Devolveu meu cumprimento. — Heitor? Foi com você que falei ontem por telefone, sobre trabalhar aqui? — Indagou levando a xícara de café que estava bebendo até a pia.

— Sim, sou eu. — Confirmo com um menear de cabeça.

— Entre, por favor, meu rapaz! —  autoriza abrindo a porta de acesso. Em seguida, aperto sua mão e sinto confiança à primeira vista. Me parecia ser um bom homem. Conversamos como era o funcionamento do quiosque, os horários de maior movimento, o que deveria fazer e por último qual seria a carga horária a cumprir.

Depois de tudo acertado, os primeiros clientes começam a chegar e daí em diante não paramos mais. O movimento era intenso e mal houve tempo se quer almoçar. Ao entardecer tudo ficou mais tranquilo, a praia havia diminuído os banhistas consideravelmente, com isso caiu o movimento só então consegui respirar aliviado e decido então a limpar algumas mesas para aproveitar e observar o pôr do sol e tudo que a natureza nos proporcionava. O céu em tom alaranjado enquanto o sol se escondia, era a visão perfeita de um começo da noite. Observo a orla, o mar, e não demoro a voltar a observar o céu. Sinto uma paz que poucas vezes havia sentido em toda minha vida. Depois do que me pareceu segundos, minha atenção foi focada nos prédios ao redor e de repente como um ímã sou atraído por uma presença feminina na sacada de uma das coberturas contemplando também o pôr do sol. Sinto-me atraído por sua presença e mesmo mal conseguindo ver seu rosto não desvio minha atenção. Era uma sensação estranha, diferente de tudo que já tinha acontecido comigo. Era como se eu a conhecesse de algum lugar. Muito além de conhecer era reconhecimento.

***

Bjs da Su 🌹








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