Drama Class (Louis Tomlinson)...

By sofssss

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“Cloe.” “Cloe?” “Sim, Cloe.” “… Como Lorena Cloe?” “Quantas Cloes é que conhece-mos?” O mais alto dos dois ra... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 24

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By sofssss

 Suspirei, frustrada, e parei de andar a meio do corredor. E parei porque alguém me estava a ligar, e escolheu o momento perfeito para isso; eu estava a segurar uns 8 livros e eu não precisava que o meu Blackberry se juntasse a eles. Mas pronto.

Fiquei ainda mais irritada quando vi que era um número desconhecido. As únicas pessoas que eu não tinha guardado o contacto no telemóvel era o daquelas que eu não gostava, então isto será bom.

“Olá?” Disse por entre um suspiro.

“Oi babe!” Uma voz animada falou.

Arregalei os olhos quando a reconheci. “Oh Deus… Louis?”

“Surpresa por me ouvir?”

“Hum, um pouco… onde- como é que conseguiste o meu numero?”

“Tenho as minhas maneiras.” Eu podia ouvir o sorriso que estava na sua cara enquanto ele falava. “De qualquer maneira, queres encontrar-te comigo em algum lugar? Não te vejo há anos.”

Suspirei, era verdade. Os exames iam começar em duas semanas, o que significa que teríamos 15 dias para nos preparar. E toda a gente estava a entrar em desespero, para não dizer menos. Enfim, esta era a maior razão por eu não ter visto o Louis, de todo; ele concordou em ajudar-me e tudo mas ele também tinha as suas próprias matérias para estudar, por isso ele não podia ter sempre tempo para as minhas porcarias. O que nos levou a não nos vermos por quatro dias, desde a nossa ultima aula de Drama; quase um recorde não é?

“Uh… o que tens em mente?” Perguntei, rezando a Deus para que ele não sugerisse o seu dormitório outra vez. Eu tenho sido bem-sucedida em evitar o Zach desde a última vez que lá estive na semana passada, e eu não o queria ver de novo.

“Bem, lembraste de eu te ter pedido ajuda com o presente da Charlotte? Que tal tratarmos disso agora?” Louis perguntou e eu fiquei um bocado incerta. Eu sei que ele me tinha dito que íamos tratar disso esta semana mas eu não esperava que fosse logo na Segunda. Não quando eu tenho tanta coisa para estudar!

“Hum, Louis, tu… não escolheste um bom momento.” Mordi o lábio, eu não o queria deixar em baixo mas eh.

“Aw, vá lá! Ainda só são seis. Estarás de volta provavelmente antes das oito e depois eu posso-te ajudar com Literatura Renascentista, ou o que quer que seja que tenhas dificuldades.” Wow, será que ele leu a minha mente? Ainda assim, o que ele ofereceu era demasiado tentador.

“Não.” Disse com dificuldade. “Eu vou estar cansada e-“

“Eu compro-te um café então! Vá lá Lorena, não consegues perceber que eu quero ver-te?” Louis disse, de certeza com um sorriso na cara, e se ele estivesse aqui à minha frente, eu teria o afogado. Porquê é que ele está a fazer ofertas queridas quando eu menos preciso delas?! Mas por outro lado… eu poderia aproveitar alguma ajuda com Literatura Renascentista.

Suspirei pela terceira vez em um minuto antes de responder. “Ok. Onde é que estás?”

*******

“Então onde é que estamos a ir exatamente?” Perguntei assim que puxei o cinto de segurança. Louis olhou para mim do banco do condutor e encolheu os ombros quando ligou o carro.

“Ao centro comercial mais próximo.” Ele declarou simplesmente e eu assenti.

“Quantos anos é que a Charlotte vai fazer?” Perguntei depois de um breve silêncio.

“Dezasseis.”

“Dezasseis?! Porra!”

Louis olhou para mim, desta vez com uma careta. “’Porra’? Qual é o mal em ter dezasseis?”

Suspirei. “Nada, eu apenas… são os seus queridos dezasseis anos, devíamos de lhe dar algo especial e eu não trouxe-“

“Dinheiro suficiente? Lori, por favor não me digas que pensaste que também ias pagar pelo presente dela.” Ele interrompeu-me, parecendo bastante ofendido.

“Bem.” Comecei, um pouco confusa. “É de nós os dois, por isso pensei-“

“Não.” Interrompeu-me novamente, e olhei boquiaberta para ele. “Como assim, não?”

“Eu digo, não, tu não vais pagar pelo presente dela. Ajudar-me a escolher um já é o suficiente.” Ele explicou e quando eu ia para dizer algo, ele adicionou. “Fim da discussão.”

Olhei-o novamente, mesmo sabendo que ele não me via. “E vais dizer na mesma que é teu e meu?” Perguntei, lembrando-me das suas palavras.

Louis suspirou. “Claro. A Lottie não acreditaria se eu dissesse que não tinha tido ajuda, considerando as minhas antigas escolhas de presentes para ela.”

Ri com o pensamento do que ele poderia já ter comprada para a irmã. Esta é a primeira e única vez que vejo o Louis desamparado, olhando em volta um pouco em pânico, sem saber para onde olhar. Eu tinha a certeza de que pagaria para o poder ver assim.

Deixei-me encostar no banco e liguei o radio. Um musica lenta estava a tocar e quando eu estava prestes a mudar de estação, reconheci a letra.

… You daffodils in a pretty string, but they won’t flower like they did last Spring. And I wanna kiss you, make you feel alr-

“Hey…” Disse lentamente. “Esta não é- Esta não a canção que cantaste na semana passada?”

Louis franziu a testa e olhou para o radio, antes de assentir. Levei isso como um sim, e ouvi a música com mais atenção. Durante o refrão, lembrei-me repentinamente sobre o quê é que a musica retratava; nunca cheguei a perguntar sobre isso ao Louis, e agora que era o momento perfeito, eu estava um pouco nervosa. Como é que meto os meus pensamentos em palavras?

“Hum…” Comecei e o Louis olhou para mim pelo espelho retrovisor. “Disseste alguma coisa amor?”

Não. “Sim, uh… t-tu disseste-me que esta música lembrava-te de mim certo?” Louis assentiu. “Bem, eu estava apenas curiosa… p-porquê?”

Louis respirou fundo assim que processou a minha pergunta, parecendo um pouco tenso. Se ele não me responder em alguns segundos, vou arrepender-me de ter perguntado.

“Já te apercebeste que eu gosto de ti certo?” Ele perguntou, os seus olhos focados na estrada.

Mesmo sabendo que a minha resposta era um sim, consegui sentir o meu coração a flutuar com as suas palavras. Eu pensei que não fosse assistir a ele dizer isto, pelo menos não em breve.

Lentamente assenti, e eu esperava que ele tivesse reparado, e ele encolheu os ombros. Levei alguns segundos para perceber que era aquela a sua resposta.

“Espera, é so isso?” Perguntei, um pouco chocada. Ele não sabia o significado da música certo? Certo?

“Bem, sim, estavas à espera do quê?” Louis perguntou por entre uma risada.

“Eu, hum…” Deixei pairar. É agora Lorena, pensei. “Eu so estava curiosa… porquê esta canção?”

Ele suspirou outra vez e pressionou os lábios um contra o outro. Eu podia praticamente sentir a sua irritação que eu tinha causado. “É apenas uma canção bonita ok? Nada de especial.”

Semicerrei os olhos para o Louis; ele não estava a falar a verdade, eu conseguia dize-lo. Maior parte porque ele nunca tinha descrito nada como ‘bonito’, pelo menos quando ele não estava a falar a sério.

“Então, o significado da música… não tem nada a ver com algo?” Perguntei cética e fiquei um bocado irritada quando ele apenas abanou a cabeça. Eu nunca tinha pensado na razão que levava o Louis a tratar as mulheres como ele fazia antes, mas depois de ter descoberto esta canção, não conseguia deixar de pensar nisso. Era única explicação racional para o seu comportamento. E o facto de que ele teimosamente o negar, deixava-me irritada.

“Chegamos.” Fui puxado dos meus pensamentos pela voz do Louis, e quando olhei para cima, um alto edifício prendeu a minha atenção. Hm, talvez isto possa animar o meu humor.

Sai do carro e fui para o lado do Louis. “Então, o que é que vais comprar para ela?” Perguntei sem rodeios.

“Hum…” Louis prolongou enquanto fechava o carro. “O que é que recebeste no teu aniversário dos dezasseis anos que tenhas mesmo gostado?”

“Um colar com o meu nome.” Disse lentamente, passando os dedos inconscientemente pelas letras de prata que estavam abaixo da minha clavícula.

“A sério? Há colares com o teu nome?” Louis perguntou, verdadeiramente surpreso, o que não me espantou. Eu era bastante única quando se tratava de nomes. “Bem, não nas lojas mas podes mandar fazer um. Eles ficam prontos em uma semana ou assim.” Expliquei e ele assentiu lentamente.

“É bastante bom. Achas que posso encomendar um a dizer Charlotte?” Ele perguntou e eu abanei a cabeça. “Na, tenho a certeza que o encontras na loja.” Sorri e ele também, mas o seu sorriso transformou-se num risinho.

“Ótimo! Está decidido.” Ele disse, parecendo genuinamente feliz sobre ter tomado uma decisão, quando ainda nem tínhamos entrado no centro comercial. Não conseguia negar o facto de ter ficado um bocado desapontada por ele não ir a mais nenhuma loja sem ser a uma joalharia.

“Quem é que te comprou isso?” Louis perguntou, olhando em volta.

“O meu namorado.” Disse diretamente, o que o fez parar de andar. “Na-Namorado?” Ele questionou, as suas sobrancelhas franzidas. “Tu tinhas namorado aos 16 anos?”

Eu apenas encolhi os ombros. “Bem, sim. Toda a gente teve.” Franzi a testa para ele quando ele lentamente andou até mim.

“Achas que a Lottie pode ter um namorado?” Ele perguntou rapidamente, parecendo estar com medo que as palavras o magoassem se ele as disse-se mais devagar.

Ri com a sua preocupação. “Hum, talvez. E mesmo que ela não tenha, de certeza que já deu o seu primeiro beijo.” Eu disse, e logo reparei o leve choque na cara do Louis. Decidi brincar com ele mais um pouco, era divertido.

“Ou um ex-namorado. Nada de estranho nisso.” Adicionei casualmente, e vi outra onda de choque a passar pela sua cara, os seus olhos arregalados e os seus lábios entreabertos.

“Eu vou matar esse filho da puta.” Ele disse repentinamente, o que me causou uma gargalhada.

“Relaxa idiota! Nós nem sabemos se ele existe.” Apontei e o Louis engoliu. “Se ele existe, eu juro por Deus-“

“Hey! Respira.” Disse por entre outro riso enquanto andava até ele, as minhas mãos pousaram em ambas as suas bochechas. Ele olhou para mim, fazendo alguma esforço para que não se passasse por alguém que eu tinha inventado.

“Estás a ser ridículo.” Disse rapidamente, o meu polegar esfregava a sua bochecha direita.

“Eu so não quero que ela tenha a experiencia de um coração partido, não aos 16 anos. E ela ainda nem tem 16!” Aqui vai ele, a perder a cabeça outra vez. Era algo querido, o quão protetor ele era com a irmã, e como ele estava a perder a cabeça em apenas pensar sobre ela ter um namorado.

“Ouve.” Comecei. “Se não pares de perder a cabeça, vou ter de te bater. Ok?” Eu disse, e passado uns segundos, Louis respirou fundo e assentiu.

“Ok, estou bem. Vamos lá agora, este sítio vai fechar daqui a uma hora e meia.” Louis puxou-me pelo braço e eu comecei a andar atrás dele, um pouco contrariada.

“Mas espera, já não tínhamos decidido? Um colar?” Relembrei-o mas ele so abanou a cabeça.

“Não, nada. Depois disso, lembrei-me do facto de ela já não ser uma criança e de haver rapazes há volta dela.” A maneira como ele disse rapazes fez-me rir. Como é que não se provocaria alguém como ele?

“Se houver rapazes há volta dela, tens medo que eles sejam como tu?” Perguntei e mordi o lábio. Talvez eu não devesse ter dito isto.

“Na verdade.” Louis começou mas acalmou um bocado. “É exatamente sobre isso que tenho medo.”

Eu não consegui tirar os meus olhos dele por uns segundos. Eu não estava chocada ou surpreendida ou algo do género; foi pelo facto de ele ter percebido como é que ele era com as raparigas que me deixou sem palavras. Agora que eu sabia que ele estava consciente do seu comportamento perante as mulheres, eu tinha a certeza absoluta que havia uma razão para isso, e que Deus me ajude porque eu vou descobrir qual é.

“Então.” Louis começou novamente, tirando-me dos meus pensamentos. Outra vez. “Qual é o plano B?”

“Hum…” Encolhi os ombros, olhando em volta. “Não sei, roupas?”

Ele bufou. “O quê, uma camisola? Ela recebe isso-“

“Eu estava a pensar” interrompi-o. “Talvez um vestido?”

Louis pressionou os lábios um contra o outro, e depois de uns segundos, encolheu os ombros. “Acho que sim. Que tipo de vestidos?”

“Hum, vamos ver o que é que eles têm primeiro sim?” Sugeri e o Louis assentiu. Finalmente, estávamos na mesma página.

Andamos às voltas por um minuto antes de eu apontar para um loja que tinha vestidos bonitos na montra, e quase que arrastei o Louis lá pra dentro. Assim que descobri que a sua irmã era da mesma estatura que eu, o que não foi uma boa descoberta. Ela provavelmente será mais alta que ele quando tiver a nossa idade. Mais uma vez, não era um facto feliz.

“Que tal isto?” A senhora perguntou-nos pela quinta vez, e quando eu pensava que ela nos ia mostrar outro brilhante vestido de baile que deveria estar na parte das ‘camisolas’, ela mostrou-nos um bonito, um delicado vestido de verão. Era branco e chegava-me até aos joelhos.

“Olha, este é bonito!” Disse ao Louis enquanto ele analisava o vestido, mais uma vez, ceticamente. Ok, eu posso perceber aquele olhar antes mas este vestido era apropriado para uma rapariga de dezasseis anos.

“Não achas?” Disse e ele encolheu os ombros com uma simples carraca. “Não gosto. É caicai, parece um vestido de casamento.”

Cerrei os meus olhos para ele; ele ao menos sabe o que é um vestido de casamento?! “Estás a brincar comigo? É adorável! Louis vá lá!” Perguntei com uma voz fofa mas ele continuava a abanar a cabeça, e eu encarei-o. Ele não sabia nada sobre raparigas, o que é um pouco chocante, visto que é ele.

“Ok.” Eu disse e continuei a olhar para ele. “Então eu vou compra-lo para ela.” Sorri e observei o Louis a arregalar os olhos e a abanar a cabeça mais urgentemente.

“N-Não… ok, eu compro-o.” Ele disse por entre um suspiro, e enquanto ele parecia estar a ser arrastado por alguém até à caixa, eu não conseguia parar de sorrir. A irmã dele iria adorar o vestido, eu sabia isso. E ia certificar-me que o Louis lhe diria que tinha sido eu a escolhe-lo.

“Foi assim tão difícil?” Disse com um sorriso enquanto saiamos da loja, e o Louis encolheu os ombros, olhando para o chão. Wow, ele odiava assim tanto o vestido?

“Não gostaste mesmo dele?” Perguntei e ele voltou a encolher os ombros. Ok, agora ele estava a dar-me o tratamento do silêncio. “Louis qual é o problema?” Perguntei novamente e ele suspirou. É um progresso acho?

“Nada, está tudo bem.” Ele disse, o sorriso na sua cara era forçado, mas eu decidi largar o assunto. Ainda assim, eu não conseguia parar de sentir que tinha arruinada esta ‘experiência’ para ele; talvez eu não devesse ter sido tão teimosa por causa da porcaria de uma peça de roupa. Era apenas isso, era para um membro da sua família e acho que me empolguei. Empolgada de mais, obviamente.

Assim que nos sentamos no carro, o Louis atirou o saco para o meu colo e decidiu não olhar para mim durante a viagem de volta para os dormitórios. Será que a razão para isso era o saco no meu colo? Tipo, a sério? Eu talvez tenha sido um pouco persistente mas se essa é a razão, ele está a ser exagerado.

“Louis.” Choraminguei depois de cinco minutos de silêncio. Louis saltou do seu assento e olhou para mim por um segundo.

“O que foi?” Ele retornou, um pouco assustado pelas minhas ações, mas eu nem quis saber disso pois virei o meu corpo para ele.

“O que é que se está a passar, porquê é que me estás a ignorar?” Perguntei, sem me importar se soava 101% afeiçoada. Eu precisava de saber o porquê de o seu humor se ter tornado uma merda assim de repente.

“Nada, eu so…” Ele deixou no ar e passou uma mão pelo seu cabelo. Eu queria que ele continuasse mas como isso não aconteceu, falei.

“Tu o quê?” Esta cena lembrava-me de há duas-três semanas atrás, quando eu estava no hospital e ele me disse que odiava Bastille. Eu ainda não me tinha esquecido que ele odiava a minha banda favorita.

“Eu… tu sabes quando…” mais uma vez, ele não acabou. Isto estava a começar a mexer com os meus nervos.

“Tu sabes quando me disseste que não contavas?” Ele finalmente disse, e levou-me um segundo para perceber sobre o quê é que ele estava a falar; eu não contar como sua namorada.

“Hum, sim?” Agora era eu que estava silenciosa.

“Bem… eu apenas… houve algo hoje que me fez pensar nisso e eu apercebi-me de que não gostava nada disso.”

Pisquei umas quantas vezes e permaneci calada por um par de segundos. “Tu não gostas do quê?”

“O facto de tu não contares.” Louis disse sem rodeios, tal como eu esperava, e engoli em seco. Se isto ia parar a onde eu penso que iria…

“O que é que estás a dizer?” Perguntei hesitante e o Louis inspirou fundo. Foda-se. Ele vai dize-lo, ele vai-

“Eu quero que tu contes.”

Ele disse-o.

Eu juro, passou-se um minuto inteiro de silêncio. Se eu soubesse que ele ia dizer aquilo, eu não teria dito nada. Eu teria apenas aproveitado o silêncio. Ugh, porquê é que eu tinha de arruinar sempre tudo?!

Não me entendam errado, eu apercebi-me de que gostava dele há muito tempo. Eu apenas estava insegura em relação a tudo, porque no final do dia, ele continuava a ser o Louis Tomlinson. O mais novo, o britânico Gene Simmons, como toda a gente o chamava. Eu não conseguia acreditar que ele tinha mudado completamente, não, não de todo.

“Ouve.” Comecei calmamente. “Que tal falarmos disto quando che-“

“Não.” Ele interrompeu-me. “Eu quero uma resposta. Aqui mesmo, agora mesmo.” Ele virou a cabeça para mim por um par de segundos. “Lorena?”

“A-Agora mesmo?” Perguntei numa voz baixa e pareceu que o ar tinha sido sugado do carro enquanto o Louis assentia freneticamente.

 “Agora mesmo.”

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