Apenas Uma Chance

By MichelleFontinele

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Rosely Lyndrax tinha dezesseis anos quando conheceu Alex, o melhor amigo do seu irmão. No momento que o viu s... More

Capítulo 1 - ROSE
Capítulo 2 - ROSE
Capítulo 3 - ROSE
Capítulo 6 - ALEX
Capítulo 7 - ROSE
Capítulo 8 - ALEX
Capítulo 9 - ALEX
Capítulo 10 - ROSE
Capítulo 11 - ALEX
Capítulo 12 - ROSE
Capítulo 13 - ALEX
Capítulo 14 - ROSE
Capítulo 15 - ALEX
Capítulo 16 - ROSE
Capítulo 17 - ALEX
Capítulo 18 - ROSE
Capítulo 19 - ALEX
Capítulo 20 - ALEX
Capítulo 21 - ROSE
Capítulo 22 - ALEX
Capítulo 23 - ROSE
Capítulo 24 - ALEX
Capítulo 25 - ROSE
Capítulo 26 - ALEX
Capítulo 27 - ROSE
Capítulo 28 - ALEX
Capítulo 29 - ROSE
Capítulo 30 - ALEX
Capítulo 31 - ROSE
Capítulo 32 - ALEX
Capítulo 33 - ROSE
Capítulo 34 - ALEX
Capítulo 35 - ROSE
Capítulo 36 - ALEX
Capítulo 37 - ROSE
Bônus - DERECK
Capítulo 38 - ALEX
Capítulo 39 - ROSE
Capítulo 40 - ALEX
Capítulo 41 - ROSE
Capítulo 42 - ALEX
Capítulo 43 - ROSE
Capítulo 44 - ALEX
Capítulo 45 - ALEX
Capítulo 46 - ROSE
Capítulo 47 - ROSE
Capítulo 48 - ALEX
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
BÔNUS 1 - Gravidez
BÔNUS 2 - Os Nove Meses
Bônus 3 - Mãe & Filho

Capítulo 5 - ROSE

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By MichelleFontinele

Indo para hospital no meio do caminho Dereck volta a ligar novamente para saber se Alex havia conseguido me encontrar. Ao passar o seu celular para mim a pedido do meu irmão logo eu quis saber o que havia realmente acontecido com Marina. 

Num resumo rápido por conta que iria pegar o vôo direto para cá o Dereck contou que a ex do Jason não aceitava o fim do relacionamento que tiveram então quando a mulher soube que ele estava namorando começou a perseguir e ameaçar Mari que não levou há muito sério deixando para lá até que chegou o ponto que a tal da ex descobriu que minha irmã estava grávida e resolveu sequestrá-la.

"— Juro que vou matar essa vadia louca! Ninguém machuca nossa irmã e muito menos o nosso sobrinho ou sobrinha."  — eu disse furiosa no celular.

"— Calma, me ouça Rose..." — pede Dereck.

Prestei atenção no que me dizia, mas soube pelo seu tom que estava me escondendo algo. Tentei saber, mas meu irmão não me disse em vez disso fui questionada por onde eu estava e o que andava fazendo para não atender o maldito do meu celular ou o telefone fixo do apartamento. Omiti a verdade inventando um desculpa qualquer.

Acabei que me sentindo horrível em ter que praticamente mentir para ele, mas eu não poderia dizer a verdade toda. Depois de me avisar que estava fazendo o possível para está logo em Nova York se despediu e desligou.

Devolvo o celular para Alex e o silêncio se apodera dentro do carro. O clima entre a gente estava bastante estranho. Nenhum queria no momento ser o primeiro a comentar sobre o que aconteceu antes. Droga! Eu estava malditamente desconfortável e confusa.

Olho para fora da janela procurando por respostas para o que aconteceu nesta noite. Ainda custa acreditar que uma hora atrás eu estava montada no Alex feito uma maluca gemendo seu nome enquanto ele estava me proporcionando prazer com suas mãos e boca. 

Meu Deus! Isso aconteceu mesmo? Eu fiz isso? Caramba, se não fosse à ligação de Dereck não sei aonde tudo isso levaria. Totalmente perdi meu controle. Só bastou ficarmos dentro de um carro próximos para eu me agarrar com ele.

Eu devia ter o ignorado, saído do carro e ido direto para meu apartamento. Se eu tivesse feito exatamente isso nada disso teria acontecido assim quando meu irmão me procurasse eu estaria em casa para atender ao telefone.

Mais Que Ódio! O pior é que não me arrependo de nada e que talvez eu faria tudo de novo.

Solto um suspiro frustrante. O que há de errado comigo? Não é hora de pensar nisso.

Antes que pudesse perceber estávamos em frente ao hospital onde minha irmã foi encaminhada. Preocupação, medo e nervosismo aumentam. Odeio hospitais. Alex estaciona o carro e antes mesmo de desligar eu já estou saindo do veículo.

Entrando as pressas no hospital vou direto para a recepção onde uma mulher loira de cabelos curtos estava conversando bastante animada com um enfermeiro. 

— Olá, em que posso ajudar? — pergunta a mulher educadamente.

— Por favor, gostaria de saber da paciente Marina Lyndrax.

O enfermeiro me olha dos pés a cabeça para em seguida mostrar um sorriso safado e ir embora.

Será que eu estou tão descabelada assim? Ou tá na cara que eu estava fazendo algo...     

— Você é parente?

— Irmã. — respondo rápido.

— E você? — seu sorriso muda de educado para malicioso.

Ao me virar para ver quase me esbarro no Alex parado atrás de mim. Nem havia percebido sua presença.

— Amigo. — ele responde.

A mulher passar a língua nos lábios e sorrir sedutoramente para Alex ignorando minha presença. É isso mesmo que estou vendo? Ela tá dando em cima dele. Logo agora num hospital? Sério mesmo? Mais que recepcionista mais vagabunda. Vá trabalhar minha filha.

Estalo meu dedo na frente da sua cara cheia de maquiagem para chamar sua atenção de volta para mim.

— Querida é para hoje. — eu disse impaciente.

Eu aqui morta de preocupada com minha irmã enquanto essa ai só pensa em ficar dando em cima dos homens que aparece. E o mais inacreditável é que tinha que ser justo o meu homem. Espera... Meu homem? Credo!

— Um minutinho, por favor. — ela digita algo no computador. — Marina Lyndrax deu entrada com apenas uma contusão. Nada muito sério, no momento permanece sobre observação.

Nada sério? Minha irmã grávida levou um tiro!

— Seu quarto onde fica? — pergunta Alex.

— No terceiro andar quarto 102.

— Obrigada. — agradeço só por educação mesmo.

Saindo do elevador no terceiro andar entro num corredor e procuro pelo quarto da Mari quando dobro para outro corredor me surpreendo ao ver James, o irmão gêmeo do noivo da minha irmã sentado numa cadeira sozinho com o rosto enterrado nas mãos enquanto os cotovelos estavam apoiados nos joelhos. Cadê Jason? Os seus pais?

Fazia alguns anos que não o via, na verdade a última vez que havia o visto foi quando Jason assumiu está namorando minha irmã. Uma surpresa para todos neste dia, pois achávamos que Mari iria namorar, noivar, casar e ter filhos com James e não com o seu irmão gêmeo.

Mari e James eram inseparáveis no passado. Estudaram juntos no colegial e eram melhores amigos. Num dia James inesperadamente decidiu ir embora para algum lugar que ninguém até hoje sabia. Mari começou então a namorar com seu irmão.

Me lembro que depois da sua partida Mari passou duas semanas chorando e se entupindo de guloseimas. Perguntei o que havia acontecido para que os dois terem se distanciados tão bruscamente, mas Mari nunca me contou parecia que estava com vergonha do motivo de tudo ter virado uma total loucura.

Acho que esse era o problema dos meus irmãos fazem burradas e não contam para ninguém. Resolvem apenas ignorar assim piorando mais ainda as coisas.

Me aproximo de James e começo a ter o pressentimento que algo ruim aconteceu. Para estar aqui alguma coisa está errada.

— James? — o chamo.

Quando levanta a cabeça para olhar para mim vejo seus olhos inchados e o rosto molhado de lágrimas. Ele estava muito abalado. Isso não significa notícia boa já que James nunca chora. Na verdade é tão certinho que até controla suas emoções e sentimentos.

— Rosely? — indeciso disse ele pegando seus óculos de grau e os colocando.

Chego mais perto só que paro ao ver nos seus belos olhos azuis que algo está o machucando. Ele sofre. Senti dor.

— Oh, não. — coloco a minha mão sobre minha boca e dou um passo hesitante para trás.

James apenas continua me olhando com olhos tristes sem falar nada. Começo a dar outros passos para trás querendo sair daqui. Sinto uma vontade enorme de gritar e fugir.

— Rose. — ouço a voz preocupada do Alex.

Meu Deus, não pode ser. Não é verdade. Mari não pode ter ido. Ela que está sempre ao meu lado e que me ama. Junto com Dereck cuidou de mim quando criança me repreendendo quando eu cometia algo errado, dando conselhos e explicando assuntos complicados da vida. A que fazia de tudo para colocar juízo nessa minha cabecinha. Minha irmã mais velha que eu atormentava e admirava. A que eu amo incondicionalmente.

— Rosely! — entro em pânico e quando sinto que estou caindo braços fortes ao meu redor me aparam.

— Não. Não. Não... — começo a repetir como se dizendo fosse mudar algo.

— Se acalme que não é bem isto que você está pensando. — Alex pede me virando para olhar para ele.

— Mari...

— A sua irmã e o bebê estão vivos e bem, mas... — um alívio enorme me vem, porém quando percebo a palavra "mas" vejo que não acabou.

— Mas o quê? — eu pergunto com medo.

Alex me solta e nervoso passa a mão nos cabelos.

— James não está em condições de falar e o Dereck vai demorar ainda para chegar assim você saberá de qualquer jeito.

— Pare de enrolar e diga logo, Alex.

James voltou para a posição que estava antes escondendo o rosto entre as mãos eu posso ouvir baixinho seu choro. Alex então coloca suas mãos em meus ombros fazendo eu voltar a olhar para ele.

— Jason salvou Marina. Ele foi até o local onde a sua irmã foi mantida e ao chegar lá entrou numa luta corporal com a sua ex então quando a mulher apontou a arma na direção da Mari para atirar ele se meteu na frente e foi baleado. Depois de atirar a mulher surtou vendo o que fez e logo em seguida se suicidou. Mari conseguiu ligar para pedir ajuda, mas quando a ambulância chegou Jason havia perdido muito sangue e infelizmente foi tarde demais.

Me afasto de sua proximidade e chocada me viro para James que balança a cabeça e começa a chorar. Meus olhos se enchem de lágrimas ao constatar que Jason não sobreviveu. Está morto.

— NÃO! — escuto o grito histérico da minha irmã.

Entro no quarto para encontrar a mãe de Jason tentando controlar Mari que está descontrolada se debatendo, chorando e gritando.

— Por favor, chamem o médico — a Sra. Becker implora chorando. — Me ouça você vai acabar machucando o bebê, Marina.

— Jason não pode ter ido. Ele me ama. Vamos casar, ter nosso filho e ser felizes. — ela continua gritando.

— Pare minha, querida. — pede o Sr. Becker que estava sentado num pequeno sofá próximo da porta do banheiro. 

Posso ver que o homem está abalado, porém não expressa as emoções como sua mulher, filho e nora.

— Ahhhhh... Me solta!

Vendo o estado da minha irmã fico em choque, mas rapidamente tento voltar ao normal. Mari precisa de mim. Agora os papeis foram invertidos em vez dela me ajudar e me acalmar era a minha vez de fazer isso por ela.

— Mari? — a chamo.

Ao escutar minha voz Mari para o seu ataque de desespero. Olha para mim durante uns segundos como se não acreditasse que fosse eu ali.

— Oh, Rose. — disse ela chorando, porém o choro agora é mais silencioso apenas lágrimas sendo derramadas.

Sra. Becker dá espaço para mim a soltando. Me sento na cama e a abraço forte tentando arrancar essa enorme dor. Minha irmã não merecia passar por isso. Ela se aconchega em mim se encolhendo em meus braços enquanto chora.

— Jason me deixou. Se foi. O que farei agora sem ele, Rose? — ela pergunta choramingando.

Respiro fundo tentando me controlar para não acabar chorando.

— No momento não vamos falar disso quero apenas que se acalme. Agora terá que pensar no bebê. — eu disse, pois tem que se preocupar com o seu bem estar. Seria duro seguir adiante, mas Mari teria que ser forte para manter a única coisa que restou desse amor.

— Como vou sobreviver sem o Jason? Eu o amo.

— Sabemos, querida. Todos nós o amávamos. — disse a Sra. Becker enquanto seu marido a abraça sussurrando palavras de consolo enquanto chora.

— Jason volta para mim. — Mari pede.

— Shhhh... — passo as mãos em suas costas.

Agora Mari e ninguém estavam em condições de pensar direito. O baque foi muito grande para todos principalmente para minha irmã que estava presente quando a tragédia aconteceu. 

Ficamos calados apenas escutando os sons dos soluços e o barulho dos aparelhos. Com o passar do tempo Mari acabou adormecendo nos meus braços. Os pais do Jason saíram deixando nós duas deitadas na pequena cama hospitalar.

Noto na porta parado Alex observando tudo. Nesse silêncio ficamos apenas um olhando para o outro. Posso sentir que deseja falar algo, mas permanece confuso assim como eu.

— Eu sinto muito. — ele sussurra antes de se virar e ir embora.

Num quarto de hospital consolando minha irmã me pergunto se esse "sinto muito" foi pela a tragédia ocorrida ou pelo que aconteceu com a gente.

Algo me diz que pela segunda vez Alex vai fugir.

Pela segunda vez ele vai sumir da minha vida.



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