Drama Class (Louis Tomlinson)...

By sofssss

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“Cloe.” “Cloe?” “Sim, Cloe.” “… Como Lorena Cloe?” “Quantas Cloes é que conhece-mos?” O mais alto dos dois ra... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 17

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By sofssss

 Louis POV

“Estou a dizer-lhe, não dói assim tan- ow, ow, ow, ow, OW!”

“Estavas a dizer que não doía.” O médico disse monotonamente. Suspirei e olhei em volta; um par de policias estava a falar com o empregado do bar e com o dono, e mais com umas quantas pessoas. O rapaz a quem eu parti o nariz mais cedo não estava em lugar nenhum que pudesse ser visto, assim como a Lorena e a Caitlyn. Devon estava parado à minha frente, obviamente à espera que o médico fosse embora para que pudéssemos ter uma conversa de pai e filho.

“Tiveste sorte em não ter partido nenhuma costela.” O médico disse assim que terminou o seu trabalho e eu assenti em resposta. Eu podia até imaginar como é que seria ter uma costela partida, pois quando eu soco uma, tal como a minha, dói para caralho.

“Pronto terminamos. Apenas sê cuidadoso nos próximos dias.” Assenti e o homem foi-se embora, provavelmente para ver o loirinho.

“Estás bem?” Devon perguntou assim que se aproximou e se sentou ao meu lado.

“Sim.” Disse por entre um suspiro. Psicologicamente eu não estava tão mal, pois estava a remoer-me por dentro. Não deixei apenas a minha raiva tomar conta de mim como também arruinei o aniversário da Lorena. Em vez de dançar e rir, ela teve de ser interrogada pela policia. De uma coisa eu tinha a certeza, ela nunca iria ser minha namorada ou algo do género, como também nunca voltará a olhar para mim. E eu quero matar aquele filho da puta por isso.

“Deixe-me só falar com ele…” Ouvi uma voz feminina dizer a uns metros de mim e do Devon. O meu coração começou a bater mais rápido, o que não era bom nem seguro neste momento, mas não queria saber; reconheci a voz imediatamente e o facto de ela querer falar comigo quase que me deu habilidade para voar.

“Ok mas não o excites muito, ele esta muito- hey!” Ouvi o médico dizer e a sua escolha de palavras fez-me rir. Mas rapidamente parei quando vi o olhar raivoso da Lorena aparecer à minha frente, com uma Caitlyn em pânico ao seu lado.

“Lorena ouv-“ Bateu-me. Se eu não soubesse que ela tinha uma boa razão para isso, eu estaria a gritar com ela.

“Tu. Seu idiota!” Ela disparou para mim e eu tive de engolir o nó que se formava na minha garganta. Eu nem conseguia olhar para os seus olhos. Juro que começaria a chorar.

“És algum atrasado mental?! Tu podias ter-te magoado a sério!” A sua voz rachou no fim da frase, o que fez com que eu olhasse para ela. Aquela visão só fez com que o meu coração congelasse; ela tinha lagrimas nos olhos que tentava a tudo o custo esconder, mas um pequeno soluço escapou dos seus lábios.

“Nós vamos embora…” Caitlyn puxou o Devon dali, mal tinha reparado neles.

Inclinei a minha cabeça para o lado enquanto observava a Lorena, a visão estava a matar-me por dentro.

“Lori…” disse calmamente, um pouco desesperado, tentando faze-la olhar para mim de alguma maneira. Elas esfregou os seus olhos umas quantas vezes antes de finalmente olhar para mim, desapontamento na sua expressão. Normalmente nem me importaria se alguém olhasse para mim daquela maneira mas tudo era diferente com a Lorena.

“Porquê é que fizeste isso, porquê é que lhe bateste?” Ela perguntou e eu comecei a abanar a minha cabeça furiosamente, apesar das tonturas que comecei a sentir.

“Não! Ele bateu-me primeiro, eu nunca começaria uma luta.” Bem, talvez esta ultima seja mentira.

“Tenho a certeza que ele apenas não te bateu por ser um hábito! O que é que fizeste Louis?” Ela perguntou com desespero na sua voz.

Suspirei antes de responder. “Eu… chamei-lhe de maricas.”

Lorena olhava-me agora com os olhos semicerrados. Boa.

“Porquê é que farias isso? Não sabes como é que os rapazes reagem ao chamarem-lhes isso?!” Ela exclamou e eu revirei os olhos.

“Bem desculpa-me por não saber que ele era um pedaço de merda homofóbico!” Disparei e a Lorena abanou a cabeça, massajando a sua testa.

“O quê…” Ela começou mas parou por uns momentos até se contentar com a sua massagem.

“O que é que te fez chama-lo de-de maricas?” Ela perguntou com os braços cruzados.

Respirei fundo antes de responder à sua pergunta. Ela de certeza que ia descobrir sobre os meus sentimentos por ela, e eu tinha de me preparar o mais possível.

“Ele… disse uma coisa.” Abanei a cabeça mas a Lorena não ficou satisfeita com a minha resposta.

“Basicamente, começou quando ele disse que te ia levar para casa esta noite.” Encolhi os ombros, olhando para os meus pés. Conseguia sentir os olhos dela em mim assim como a sua confusão.

“Levar-me para casa? Do que é que estás a falar?” Ela perguntou e eu finalmente olhei para ela.

“Ele disse que te levaria para casa.” Disse firmemente. Ela pareceu perceber do que eu estava a falar mas mesmo assim não pareceu satisfeita com a minha explicação.

“E isso incomodou-te porque…?” Ela deixou a pergunta no ar à espera que eu a completasse, mas não o fiz. Apenas olhei para ela e encarei-a por uns segundos, rezando a Deus que ela encontrasse a resposta no meu olhar. Ouvi dizer que as raparigas conseguiam fazer isso.

Muito certamente, a sua expressão facial mudou uns segundos depois, mas não tinha a certeza se ela tinha visto a resposta certa, visto que não parecia feliz.

“Louis… tu não…” Ela arrastou quando assenti e fechei os olhos. Tudo dependia dela agora. Se voltaria a ter mais uma oportunidade ou se apenas voltava para o meu dormitório e afogava-me a mim próprio; ela ia tomar uma decisão.

“Louis, eu…” Olhei para ela, e agora era ela que tinha os olhos fechados. Esperei algumas horas, na verdade, segundos, antes de ela voltar a falar.

“Lembras-te do que te disse na quinta? Continuo com a mesma opinião.” Ela disse calmamente e eu comecei a abanar a cabeça.

“Mas tu disseste.” Lambi os lábios antes de continuar. “Disseste que se eu te provasse que estavas errada, irias… tu sabes… ser… minha amiga outra vez.” Quase que doeu ao dizer aquelas palavras. Eu não quero ser a porra do seu amigo e ela sabia muito bem disso.

“E isto provou que eu estava errada?” Lorena perguntou com um riso amargo. Olhei para baixo uns segundos antes de voltar a olhar para ela.

“Nada disto tinha acontecido se não fosse por aquele sujeito.” Abanei a cabeça para ela.

“Então diz-me, qual era a versão alternativa para esta noite ahn? O que teria acontecido se não fosse pelo Max?” Ela perguntou e eu encolhi-me pela palavra Max. Até o seu nome era irritante.

“Senhor?” Assim que eu ia começar a falar, um polícia aproximou-se de mim e da Lorena. Oh meu. Isto será engraçado.

“Nós temos o empregado do bar e mais algumas pessoas que lá estavam como testemunhas, e todas elas afirmam que você tentava defender-se a si próprio, portanto… não irá ser preso.” Assenti sem palavras. O homem assentiu de volta, e também para a Lorena, e foi embora. Nós ficamos ali parados, chocados por alguns segundos, antes de levemente ela abanar a sua cabeça.

“Estavas a dizer?” Ela disse desajeitadamente, obviamente ainda surpresa.

Suspirei antes de falar. “Bem… como podes ver, eu supostamente era o teu encontro.” Observei a cara da Lorena durante todo o meu discurso.

“E se as coisas tivessem corrido bem, eu ia perguntar-te se irias querer sair comigo em outro encontro, e se até aí eu ainda não tivesse provado que estava errada, iria levar-te noutro encontro e noutro.”

Ela riu, não amargamente nem nada; apenas um riso genuíno. Pela primeira vez nesta noite senti-me que iria chegar a algum lugar.

“Então estas a dizer-me que irias levar-me a quantos encontros fossem precisos até que provasses que eu estava errada?” Lorena disse e eu fechei os olhos por um segundo, um bocado embaraçado pela maneira como ela fez aquilo soar. Mas assim que assenti um sorriso apareceu-me nos lábios.

“Estás a falar a sério? Isto é alguma partida?” Ela olhou à sua volta, como se esperasse que o Ashton Kutcher salta-se de algum dos arbustos à nossa volta.

“Hey!” Disse, fingindo-me de ofendido e ela riu. “Estou a falar a sério.” Olhei para as minhas mãos, um pouco ofendido. Esta foi a primeira vez que confessei os meus sentimentos para alguma rapariga, bem, é a primeira vez que eu tenho sentimentos por uma rapariga.

E ela pensava que eu estava a gozar.

“Hey.” Ouvi a Lorena dizer e olhei para ela, para a ver especada a olhar para mim, agora com um ar mais sério.

“Estava a brincar.” Ela assegurou-me e eu notei que estive calado tempo de mais para que ela pensasse que estava chateado. Assenti, o meu coração não abrandava nem por um segundo; ela continuava sem dar-me uma resposta.

“Então…” Comecei, olhando para baixo novamente. “Que me dizes?” Certifiquei-me que era alto o suficiente para ela ouvisse, porque eu não a olhava; se ela dissesse que sim, eu iria passar-me, e se ela dissesse que não, eu iria passar-me na mesma. Era uma situação de perde-perde.

Demorou uns segundos até os dedos da Lorena aparecerem no meu campo de visão, e depois sob o meu queixo para que ela o levantasse. Eu ia dizer algo mas fui interrompido por um beijo dela.

Demorei uns segundos para processar o que estava a acontecer, mas quando me apercebi que ela estava fazer isto como resposta à minha pergunta com um ‘sim’, puxei-a para mais perto de mim e beijei-a de volta, com paixão suficiente para fazer a sua cabeça rodar, para que ela perceba que não estou a gozar com ela mas que estou a falar a sério sobre isto. Eu sabia que tinha de me esforçar bastante para provar que ela estava errada, mas se isso significasse que no final ela seria minha, então eu ia faze-lo.

Lorena afastou-se ao fim de uns segundos, mas manteve a sua testa encostada na minha enquanto tentava acalmar a respiração. Nem tinha reparado no quando precisávamos disto até ela o ter-me mostrado.

“Lori-“

“Sim.” Ela interrompeu-me e deu uma risada. Imediatamente soube do quê é que ela estava a falar, e como já previa, fiquei passado. Dei um grande sorriso e fui para beija-la novamente mas ela parou-me

“E… espero que saibas que vais ter de te esforçar bastante apesar de tudo.” Lorena deu voz aos meus pensamentos e eu assenti firmemente antes de a voltar a beijar. Eu nem me tinha apercebido do quanto sentia falta do seu beijo até esta noite. Se eu soubesse que aquele beijo na roda gigante teria sido o nosso último, eu nem a teria parado.

“Hey! Por acaso ouviu o que eu disse? Eu disse-lhe para não o incomodar!” Ouvi o médico dizer enquanto se aproximava de nós, e como esperado, a Lorena afastou-se imediatamente de mim, corando violentamente. Aquela visão fez-me rir um pouco.

“Vá lá.” Disse e cuidadosamente levantei-me, tentando causar-me menos dor possivel, e quase que cai.

“Ah.” Respirei fundo, as minhas costelas de certeza que não gostaram do movimento.

“Estás bem? Consegues andar?” Lorena perguntou e cuidadosamente pós a sua mão na minha bochecha. Apesar de ela estar a causar-me ainda mais dor por estar a tocar na zona dolorida, eu não disse nada.

“Sim… sim.” Sorri para ela e peguei-lhe na mão, para que a dor diminuísse um pouco.

“Estou bem. Vamos.” Disse e entrelacei os meus dedos com os dela enquanto ela sorria para mim, e começamos a andar de volta para os dormitórios. Penso que posso dizer que esta noite não acabou tão má assim; Lorena deu-me uma oportunidade e não estava zangada. A única coisa má era que as minhas costelas doíam um pouco, mas pelo menos não fui preso.

“Então…” Lorena começou depois de uns minutos, quando já estávamos na rua.

“Onde me vais levar no nosso primeiro encontro?”

Sorri com o som daquela frase. O facto de que eu vou mesmo leva-la num encontro faz-me feliz, depois de ter pensado nisso por tanto tempo. Eu tinha tudo planeado, agora só faltava esperar.

“Não vais dizer-me onde vamos, vais?” Lorena perguntou depois de eu ter ficado calado por uns segundos, e abanei a cabeça sorrindo. Ela suspirei e fiquei quieta por um bocado.

“Vais ao menos dizer-me para que sítio vamos?” Abanei a cabeça e ouvi-a refilar, o que me fez rir.

“Eu posso, pelo menos, dizer-te outra coisa.” Eu disse e ela olhou para mim.

“E o que é?” Disse quase sem respirar.

“Nunca irei dar o nome de Max ao meu filho.”

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