Drama Class (Louis Tomlinson)...

By sofssss

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“Cloe.” “Cloe?” “Sim, Cloe.” “… Como Lorena Cloe?” “Quantas Cloes é que conhece-mos?” O mais alto dos dois ra... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 15

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By sofssss

Louis POV

Bufei e virei-me de costas para quem estivesse a bater à porta. Senti-me como se tivessem a bater-me na cabeça.

“Zach podes abrir a porta?” Disse a bufar e com o braço sob os meus olhos. Nada aconteceu nos cinco segundos a seguir e o bater continuava, suspirei e olhei em volta do quarto. A cama do Zach estava uma confusão, como sempre, e eu não o vi-a em lado nenhum.

“Zach?” Chamei, ele devia de estar na casa de banho… no entanto não ouvia água a escorrer.

“Já vou! Jesus Cristo.” Parei em frente à porta quando pararam de bater, que bela maneira de começar o dia. Quem é que poderia ser tão cedo? Isto nunca aconteceu antes. Bem, se calhar até já, mas o Zach abriria a porta e certificava-se de que eu continuaria inconsciente.

Suspirei enquanto passava os dedos pelo cabelo e ia até à porta. Eu ainda estava meio a dormir, isto era bastante inesperado. Se alguém decidisse vir para aqui bater à porta outra vez, ele podiam pelo menos dar-me informações, como dizer-me para por o alarme para as 6h se eles fosses aparecer às 9h… oh, enfim.

“Quem é?” Perguntei enquanto abria a porta mas com os olhos fechados.

“Bom dia Louis.” Ouvi uma voz feminina e imediatamente a reconheci.

“E, bom dia para ti também.” Abri os meus olhos para ver a Caitlyn a analisar o meu corpo. Quando olhei para baixo notei que não usava camisola.

“Muito engraçado.” Disse com um sorriso preguiçoso nem me incomodando em vestir algo.

“Que se passa Caitlyn?” Perguntei quando me encostei à porta e, com alguma dificuldade, olhei para ela. Ela agora estava a sorrir para mim?

“Vim cá dizer-te sobre o bar de sábado.” Ela disse e demorei uns segundos a processar sobre o que é que ela estava a falar mas logo me lembrei de nós os dois a falar no corredor sobre o aniversario da Lorena à uns dois dias atrás, e assenti.

“E qual é?” Perguntei sobre o clube, fechando os olhos.

Caitlyn não disse por uns momentos, por isso abri-os de novo, e vi-a a olhar-me hesitante.

“Talvez eu deva escreve-lo para ti, posso entrar?” Perguntou e eu sorri. Eu nem me senti ofendido por ela achar que eu não me ia lembrar do nome do bar, se ela não me tivesse chamado de Louis quando abri a porta, provavelmente estaria a pensar que o meu nome era Frank.

“Não me responsabilizo pelos danos.” Disse e dei um passo atrás para que ela pudesse entrar. Ela deu um único passo e apenas parou à porta, a observar o quarto com horror nos seus olhos.

“Oh meu.” Ela murmurou e não consegui conter uma gargalhada. É engraçado ver a reação das raparigas em relação ao quarto.

“A Lorena não iria aprovar isto.” Ela comentou com os braços cruzados, com medo que algo saltasse para cima dela.

Suspirei e andei até à minha cama enquanto a Caitlyn continuava parada no meio do quarto, estava começar a enervar-me. Eu não estava com paciência nenhuma para aturar as merdas de ninguém logo de manhã.

“Bem, tens alguns cadernos na secretaria, apenas rasga um bocado de papel a e meta-o em algum lugar que eu consiga ver.” Disse enquanto me deitava na cama. Ouvi a Caitlyn a mexer-se e depois um barulho que indicava que ela tinha rasgado um pedaço de papel. E isso queria dizer que ela ia-se embora em breve. Muito em breve.

“Ok, então o bar chama-se Puzzle e é em Waterloo… há apenas um bar com este nome portanto não te podes perder.” Ela disse enquanto eu assentia o tempo todo, nem ouvindo metade do que ela dizia.

“Bem, acho que sabes onde é a saída.” Disse através de um bocejo, quase a adormecer.

“Claro Lou. Hum, posso-te perguntar uma coisa?”

“O quê?!” Choraminguei.

“Porquê é que não estás nas aulas?”

Abri os olhos e olhei para a Caitlyn. Ela olhava-me com a testa franzida e eu bufei.

“É quarta, não tenho as primeiras duas aulas.” Disse mas soou estranho. Até pareceu errado dizer aquilo.

Caitlyn riu, o que me apanhou desprevenido. Foi a minha vez de olhar para ela com a testa franzida.

“O quê, qual é a piada?” Disse ao sentar-me, de repente ansioso.

“Oh Louis.” Caitlyn disse, um sorriso a brincar nos seus lábios.

“É quinta e tens Drama daqui a cinco minutos. Adeus!” Ela disse e rapidamente foi embora. Demorei um segundo para processar o que ela tinha acabado de dizer mas quando o fiz…

“Merda.”

*******

Lorena POV

“Ok, falta alguém?” Sra.Dawson perguntou e eu virei-me para ver quem é que faltava. Foi estranho ver que o Louis estava a faltar. Nos últimos dois dias, ele era sempre o primeiro a chegar ao anfiteatro 72 e eu, basicamente, tinha de me esconder dele. Mas agora… hum, parecia que ele finalmente tinha desisti-

“Estou aqui, estou aqui!” Uma voz muito alta tirou-me dos meus pensamentos, e eu tive que por a mão sobre o coração por causa do choque repentino.

“Então, decidiu juntar-se a nós Tomlinson?” Sra.Dawson disse e eu sorri para o meu colo. Ele já não era Louis para ela; ele agora era Tomlinson. Ha.

“Hum… eu-eu adormeci, desculpe.” Ele gaguejou e eu consegui ouvi-lo andar por entre as mesas. Oh Deus, não te sentes ao meu lado.

“O que é que vem a ser isso, é para a sua parceira talvez?” A maneira com ela disse ‘parceira’ fez com que eu me vira-se e olhasse par o Louis. Quase de certeza que ele vinha a abotoar a camisola e a parecer um maluco. Para ser verdadeira, ele estava bastante b-

“Hey!” Disse ao perceber que era exatamente isto que a Sra.Dawson queria que eu pensasse. As pessoas perto de mim riram-se e ela tirou os seus óculos.

“Não, não é.” Louis disse entre um risinho. “Eu apenas, já lhe disse, eu ador-“

“Está bem, apenas vai-te sentar, não tenho tempo para as tuas desculpas Louis.” Sra.Dawson disse eu podia jurar que a ouvi dizer que desavergonhado. Mas nem tive tempo para me focar nisso pois Louis tinha-se sentado ao meu lado, um pouco perto de mais para o meu gosto. Depois de cinco dias bem-sucedidos a evita-lo… raios.

“Ok pessoal calem-se. Evan, Milo, o palco é todo vosso.” Sra.Dawson disse e virou-se para olhar para o Evan e para o Milo para que fossem ensaiar a primeira peça. Sentei-me na minha cadeira e inclinei-me sob a mesa para que não conseguisse ver o Louis, apesar de o conseguir sentir. Conseguia sentir os seus olhos em mim, conseguia sentir o seu aborrecimento ao olhar-me. Mas eu não podia desistir. Não, não desta vez.

Ele sentou-se e suspirou, obviamente frustrado. Eu conseguia ver pelo canto do meu olho que a sua perna abanava, e que os seus lábios estavam pressionadas um contra o outro. Engoli em seco e esfreguei a parte de trás do meu cabelo; ele parecia o temporizador de uma bomba que estava prestes a explodir, e eu não sabia se tinha tempo suficiente para me preparar para a explosão.

Acontece que não o fiz, então assim que Louis puxou violentamente o meu caderno eu quase que dei um grito; quase. O que não quer dizer que ele não me tenha pregado um susto de morte, mas ao menos consegui controlar-me. Devia ser algo pelo qual devia de ter orgulho.

Louis tirou-me dos meus pensamentos quando ele atirou o caderno, agora aberto, para mim e uma caneta. Enquanto eu estava a ultrapassar o meu segundo choque desta manhã, ambos por causa dele, não tinha reparado que ele tinha lá escrito algo. Mas eu tinha certezas de uma coisa; o que quer que fosse, não era bom.

Engoli em seco e inclinei-me para ler o que ele tinha escrito.

Precisamos de falar, ele disse. Engoli de novo antes de pegar na sua caneta.

Sobre o quê?

Tu sabes muito bem.

Fiquei um minuto a pensar antes de lhe responder. Isto lembrava-me de uma cena estranha de um filme, onde a rapariga era enganada e comida por vampiros. Eu não quero ser comida por vampiros. Eu sou uma boa rapariga, depois de acabar a faculdade quero ser professora de Inglês. Acho que a educação é muito importante. Calma, mas em que merda é que estou a pensar?

Limpei a minha garganta antes de lhe responder.

Não posso falar agora.

Já não tiveste tempo suficiente durante a última semana?

Não, tenho andado ocupada.

Apenas um minuto. É tudo o que eu e peço.

Mais uma vez, fiquei a olhar para a sua mensagem antes de responder. Ele não estava a mentir quando disse que aquilo não tinha sido o fim da conversa.

Olhei para o Louis, e ele estava muito tenso; os seus lábios continuavam a formar um linha estreita, a sua mandibula fincada e os seus dedos brancos. E quando penso nisto, isto far-me-ia ter menos problemas se eu falasse com ele em vez de o andar a evitar até ao final do ano.

Suspirei antes de responder.

Um minuto. É tudo o que tens.

*******

“Sê rápido ok?” Disse por entre um suspiro quando o senti a vir na minha direção. Ele não dizia nada, mas assim que saímos do anfiteatro, ele agarrou na minha mão e virou-me para o encarar.

“Eu só tenho três perguntas.” Ele começou, com uma cara nada feliz.

“Porque caralho é que me andas a evitar, porque caralho é que me expulsas-te do dormitório, e que caralho é que se esta a passar?” Louis disse, dando ênfase à palavra ‘caralho’ em todas as perguntas. Eu sei que não era apenas porque ele queria causar uma impressão; era porque ele estava mesmo zangado.

Suspirei, eu sabia que ia ficar nesta posição, eu apenas ainda não me tinha preparado para isto.

“Então? Estou a espera.” Louis disse obviamente frustrado.

Suspirei mais um vez esfregando a parte de trás do meu pescoço. “Louis eu…”

“O quê?” Jesus, será que ele vai parar de me interromper?!

“Eu não posso ser… tua amiga.” Finalmente o disse, sentindo-me estranha demais para o encarar.

Ouvi-o rir em descrença antes de ele me puxar o queixo para que o olhasse. Ele parecia um paciente do manicómio; encarando-me com os seus olhos arregalados e um sorriso assustador no rosto.

“Não podes ser minha amiga?” Ele perguntou, com um pouco de raiva na sua voz. Ao menos aquele sorriso assustador tinha desaparecido.

Lentamente tirei a sua mão da minha cara, com medo do que ele podia fazer ao estar zangado, e afirmei com a cabeça em resposta. A cara do Louis perdeu a cor e eu sabia que isto não duraria apenas um minuto.

“Vais-me dizer o porquê?” Ele perguntou, avançando um passo para mais perto de mim. Por alguma razão eu não consegui afastar-me dele. Por muito que eu não queria desistir, ele ainda tem este efeito em mim. Mas não podia desistir; não agora.

“Porque…” Fiz uma pausa e olhei para ele.

“Porque tu és um mulherengo e eu pareço uma puta ao teu lado.” Disse e fechei os olhos. Se eu não quisesse desistir não podia ficar a olhar para ele. Bastava apenas um olhar dele para que o meu coração cedesse a voltar para o ponto onde nos encontrávamos na semana pasada.

“A sério? Importas-te mais com o que os outros dissem do que com a verdade?” Louis disse o seu tom 100% chocado.

“Eu nem sei realmente qual é a verdade.” Suspirei. Mesmo que a minha resposta fosse metade uma mentira, visto que não me importo com o que os outros dizem de mim, a outra era verdade. Ele era um mulherengo, não importa o quanto alguém o negue.

“O que é que queres dizer com isso, não sabes a verdadeira verdade?” Louis disse com raiva.

“Bem, eu não sei Louis!” Disse começando a ficar frustrada.

“Já alguma vez tiveste uma relação que durasse mais de dois dias? Não. Alguma vez tivestes alguma namorada que não a traísses ao fim de dois dias? Não.” Disse e observei a sua cara a começar a perceber do que se tratava.

“É tudo o que sei e nada do que possas dizer vai mudar.” Eu adicionei e honestamente, estava bastante aliviada pela minha explicação. Acima de tudo é a verdade, mesmo que eu não tenha pensado em nada disto antes.

Louis olhava para os seus pés e quando ele me olhou novamente, ele não parecia zangado. De facto, ele parecia feliz com a minha resposta.

“Então, a única maneira para que possamos ser ‘amigos’ outra vez, é se eu te provar que estas errada?” Ele disse e eu assenti. Ele não ia fazer de qualquer maneira, então para quê mentir ao rapaz?

Ele ia dizer mais alguma coisa mas foi interrompido pelo toque da campainha.

“Desculpa, tenho de ir. Adeus Louis.” Eu disse, e sem esperar pela sua resposta, virei-me e comecei a ir embora. Bem. Não foi assim tao mau. Parece que finalmente ele tinha percebido e que me ia deixar em paz.

*******

Louis POV

Observei-a ir-se embora, um sorriso a brincar nos meus lábios. Tenho a certeza que a maioria dos rapazes não ia estar a sorrir se a rapariga por quem estão apaixonados lhe disse-se aquilo que ela acabou de me dizer, mas eu não sou a maioria dos rapazes. Eu nem penso como a maioria deles. De facto…

“Desafio aceite.”

*******

Olááá, espero que estejam a gostar da traduçao da fic :D

Se tiverem alguma historia que gostariam de ver traduzida, podem pedir-me para o fazer, se quiserem.

Mais logo meto mais um capítulo, até lá :)

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