Drama Class (Louis Tomlinson)...

By sofssss

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“Cloe.” “Cloe?” “Sim, Cloe.” “… Como Lorena Cloe?” “Quantas Cloes é que conhece-mos?” O mais alto dos dois ra... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 9

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By sofssss

Louis POV

Adoro quartas. Não tenho as primeiras duas aulas, o que não acontece nos outros dias. Normalmente durmo até às 10:45h que é quando se dá o toque do final da segunda aula, e é aí que eu acordo. Infelizmente, isto não acontece tantas vezes quanto as que eu gostaria porque alguns dos rapazes da minha turma gostam de acordar cedo. E de alguma fora, eu fiquei no local mais movimentado.

Estamos sentados na mesa de madeira que se encontra no jardim, a beber coca-cola. Toda a gente está à conversa menos eu, que continuo meio a dormir como se fossem 9 da manhã.

“Como é que vão as coisas com a Lorena?” Um dos rapazes, Oliver acho, perguntou-me e eu levantei a cabeça olhando para ele.

“Hum?” Disse espantado, não estava nada à espera daquela pergunta. Eu normalmente só lhes digo que curti com alguém mas nunca falamos da rapariga.

“Pareces… bastante próximo.” Disse, levando o copo de plástico à boca. Mexi-me no banco, não sabendo ao certo o que responder.

“Ela… ela não é das fáceis. Tenho de a fazer confiar em mim.” Disse encolhendo os ombros. Era a verdade no final de contas.

Oliver bufou. “Continuas a atuar?”

“Claro.”

“Não parece nada disso parceiro.”

Fiquei surpreso pela sua declaração. Não parecia uma atuação? O que é que parecia então?

“O que é que queres dizer?” Perguntei enquanto olhava para ele com a testa franzida.

“Nada, apenas… nunca te esforças-te tanto por uma rapariga. Quer dizer, não é que já dure há muito tempo, passou apenas uma semana ou assim… mas normalmente desistes ao fim de dois dias. Bem, até mesmo ao fim de duas horas!” Oliver deu um riso abafado.

Olhei para o meu copo que estava à minha frente na mesa. Sim, o que ele disse era verdade, eu não esforçava-me tanto por uma rapariga. Não me esforçava minimamente, para falar a verdade. Assim que reparo que ela gosta de atenção e que é difícil de se ter, eu desisto. Eu não preciso de ter nenhuma porca a dizer que o Louis Tomlinson andou atrás dela.

Mas com a Lorena… eu não sei, era diferente. Eu sei que os meus amigos me desafiaram a conquista-la mas nós temos esta coisa não oficial; se a rapariga esta a ser uma cabra, nós despachamo-la. É tudo. Eu não poderia dizer que a Lorena estava a ser uma cabra mas eu já devia de ter desistido. Porque não o fiz? Porquê é que ela continua a ser a única rapariga que esta na minha mente?

“Eu acho que alguém aqui está com um fraquinho, e não sou eu.” Outro amigo meu disse a rir, Leo, e os outros riram também.

Fiz-lhe uma careta. “Vai-te foder.” Abanei a cabeça, rindo ao mesmo tempo. Eu, ter um fraco por alguém… eu não gosto de alguém desde o quarto ano, que foi mais ou menos aí que deixei de usar a palavra “gostar”.

“Aw, não te preocupes Lou, há sempre uma primeira vez para tudo.” Leo disse e eu ri sem acreditar. Porquê é que ele de repente se transformou em uma mulher de 40 anos com cinco filhos?

“Hey, falando de primeiras vezes e estou a falar a sério sobre isto.” Rhys, o único loiro na mesa, disse e sentou-se antes de continuar.

“E se a Lorena nunca tiver…” Ele parou e olhou para nós. Assim que percebi o que ele quis dizer bufei.

“Claro que já fez.” Disse sem rodeios enquanto bebia um pouco de coca-cola. Ele surpreendeu-me quando me olhou de maneira estranha.

“Como é que sabes? Nunca deste uma nela.” Rhys disse e os outros riram, comecei a assentir sarcasticamente.

“Pensando melhor, porque é que achas isso?” Ele perguntou de novo, inclinando-se sob a mesa e eu bufei.

“Apenas o sei. Quer dizer, já olharam bem para ela? Ela é absolutamente linda, quem não notaria isso?” Disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, porque para mim era. Surpreendentemente, os rapazes pareciam não achar o mesmo, pois todos eles olharam para mim com os olhos arregalados.

“Louis.” Leo disse dramaticamente. “Acabas-te de dizer linda.”

Olhei para ele à espera que continuasse mas não o fez. “E?” Abanei a cabeça para ele.

“Tu não disseste boa, disseste… linda.”

Foi então que me apercebi do que disse. Ele nunca me ouviram dizer que uma rapariga era bonita desde que nos conhecemos, o que é há cerca de dois anos. Nem eu mesmo me lembrava da última vez que disse que uma rapariga era bonita, mas sim que ela era boa. Era o único adjetivo que eu usava para descrever uma rapariga e os rapazes estavam habituados a isso.

Mas agora eu tinha dito que a Lorena era bonita, e tinha a certeza que os rapazes não se iriam esquecer disso durante os próximos dois anos de faculdade.

“Meuuuuu.” Zach, o meu colega de quarto, deixou escapar e riu-se até ao final.

“Que é?” Exclamei, sentindo-me um pouco ansioso com esta situação toda da Lorena.

“Não tem mal nenhum em se gostar de uma rapariga, sabes disso.” Leo disse, tornando-me outra vez numa velha mãe de 40 anos e cinco filhos. “É muito bom até.”

“E ela parece ser uma boa namorada, o que é uma boa qualidade.” Zach adicionou encolhendo os ombros. Ok. Wow. Isto está a ir longe demais.

“Olhem rapazes.” Disse ao sentar-me direito. “Eu não gosto da Lorena. Vocês sabem o porquê de eu continuar perto dela.”

“E sobre a regra dos dois dias Lou?” Rhys adicionou. “Sempre seguiste aquilo, porquê parar agora? A Lorena é demasiado bonita para isso?” Ele disse dando ênfase à palavra bonita e fez os outros três rir. Revirei os olhos ao saber que isto tinha acabado de começar.

Não lhe respondi e os rapazes pensaram que eu tinha ficado chateado e por isso mudaram de assunto. Mas eu não estava. Eu não respondia porque não podia. Eu não sabia o que responder. Porquê é que eu parei de seguir a regra? Eu não sei. Porquê é que me estou a esforçar tanto com a Lorena? Não sei. Mas de uma coisa eu tinha a certeza; eu não gostava dela. De maneira nenhuma. Nem um bocado.

*******

Assim que entrei no anfiteatro 72 senti o meu coração a acelerar com o pensamento de voltar a ver a Lorena. Até agora, eu sempre fingia que estava entusiasmada para a beijar. Mas depois desta manhã, quando os rapazes confundiram-me o cérebro com os seus disparates, eu estava a sentir-me verdadeiramente entusiasmado por o fazer.

Vasculhei a sala à procura da pequena morena. Ouvi alguns “Oi/Olá Louis.” mas nem dei atenção quando encontrei a Lorena sentada na parte da frente da sala. Ela estava de costas para mim, andei até ela e me sentei no lugar de trás.

“Ola linda.” Disse ao ouvido dela, inclinando-me sob a mesa. Lorena voltou-se para trás assim como a rapariga ao seu lado. Esperava ver a Caitlyn mas era uma rapariga que não conhecia, e ela olhou-me com uma cara.

“Olá Louis.” Lorena disse fazendo-me acordar dos meus pensamentos. Olhei para a cara sorridente dela enquanto ela tirava o cabelo da frente da sua cara para poder ver-me melhor.

“Ouviste o que ele acabou de dizer?” Ignorei a rapariga ao lado da Lorena enquanto falava com algum outro amigo dela.

“Hum, que se passa?” Disse ao olhar para o livro que ela segurava.

“Nada de mais, descobri que passei em dois exames esta manhã.” Ela sorriu para mim e não consegui conter um sorriso.

“Isso é ótimo amor.” Disse genuinamente antes de uma das duas raparigas falar alto.

“A sério? Bonita?” Uma rapariga ruiva disse e eu suspirei aborrecido.

“Podemo-nos ir sentar noutro lado?” Perguntei rapidamente e Lorena olhou para as duas raparigas ao seu lado. Eu sabia que ela sabia o porquê de eu não querer mais estar ali.

“Claro.” Ela assentiu e levantou-se, ajeitando a sua apertada blusa.

“Louis?” Chamou e olhei para ela. Olhava-me com uma cara estranha e foi então que percebi que tinha ficado especado e que ela tinha-me apanhado.

“Viste isto?” Uma das raparigas de quem eu queria distância disse. “Ele estava completamente especado a olhar para ela!” Ela adicionou e a outra assentiu freneticamente.

Apertei a minha mandibula. “Vamos.” Murmurei assim que me levantei e puxei a Lorena para o fundo da sala, perto da porta. Aproximei-a de mim antes de deslizar a cadeira, assim as raparigas lá à frente não me viriam.

“O que estas a fazer?” Ela perguntou-me a rir e eu olhei-a. Ela sorria para mim, ria mais propriamente, e eu não consegui evitar em puxa-la pela parte de trás do seu pescoço para que eu conseguisse beija-la. Quando o fiz, senti-me estranhamente realizado; e quando ela começou a retribuir, com a sua mão na minha bochecha, a sensação só se tornou mais forte.

“Eu realmente espero que vocês os dois aí atrás estejam a ensaiar para a peça.” Ouvi a professora dizer severamente, e enquanto Lorena começava a afastar-se de mim eu continuava a inclinar-me para ela, eu não queria parar de beija-la. Eu só deixei que ela se separasse de mim quando eu já estava quase a cair.

“Desculpe Sra.Dawson.” Lorena disse e limpou a garganta, olhei para ela enquanto me sentava. Ela olhava para o seu colo onde os seus dedos se encontravam irrequietos.

“Eu odeio-te tanto neste momento.” Ela murmurou, o divertimento na sua voz era percetível. Ri, colocando uma mexa do seu cabelo atrás da sua orelha para que a conseguisse ver. Ela continuava a corar.

“Eu acho que não amor.” Disse com um sorriso e ela virou a cabeça para mim, olhando para mim com um ar de brincadeira.

“Tenho bastantes certezas que sim.” Ela assentiu e pelo canto do olho consegui ver Dawson a virar as costas para nós, e isso deu-me oportunidade para me inclinar e beija-la de novo. Ela estava um pouco hesitante sobre retribuir-me ao beijo, mas assim que a minha mão apertou a sua coxa, ela relaxou e lentamente beijou-me.

Eu nunca tinha beijado assim uma rapariga, calmamente e de maneira romântica. Mas por alguma razão eu estava a gostar; não era desesperando nem necessário, era relaxante e ambos podíamos ter o nosso tempo e desfrutar das nossas ações.

Quando nos afastamos, eu continuei perto dela, com as nossas testas a tocarem-se.

“Na.” Respondi à sua declaração de há pouco. “Tu adoras-me.”

Ela respirou e sorriu. “Não sejas tao convencido Tommo.” Ela bateu levemente na minha bochecha e levantou-se. Quando olhei em voltei percebi que era a vez da sua cena com o Evan.

Voltei ao meu lugar e observei-a andar até ao palco. Ela era uma rapariga desastrada, ela podia estar agradecida pela situação assim o exigir. Além disso eu amava o corpo dela; ela era tão elegante e os meus braços encaixavam-se perfeitamente em volta da sua cintura. E depois tinha o cabelo dela, e os seus olhos. Nunca fui fã de raparigas com cabelo escuro e olhos escuros. Mas eu não iria querer que ela se parecesse de qualquer outra maneira além de como ela era; ela é linda. Não havia mais nenhuma palavra para a descrever, nem mesmo boa. Ela tinha um corpo de cortar a respiração, claro, foi uma das razões pela qual aceitei o desafio feito pelos rapazes. Mas eu não podia apenas dizer que ela era boa, era demasiado vulgar para ela. E a Lorena era tudo menos vulgar.

“Então estive bem?” Ela falou, puxando-me do meu dia de sonho em que ela se sentou perto de mim.

“Hum? Oh, uh… sim, finalmente conseguiste acertar nas falas.” Sorri para ela que me sorriu de volta antes de voltar com a sua atenção para o palco, vendo os outros. Não consegui evitar em olha-la por uns instantes, impacientemente à espera que os nossos nomes fossem chamados para que a pudesse beijar mais uma vez. E quando eu o fiz senti que o meu coração ia saltar-me do peito, algo que nunca acontecia quando beijava outras raparigas. Eu tinha de descobrir o que havia de tão especial na Lorena.

“Reparei que vocês os dois têm andado a praticar bastante.” Dawson comentou quando a Lorena e eu nos beijamos, e eu não consegui evitar em dar um risinho durante o beijo. Lorena riu pelo nariz, não sendo capaz de rir normalmente por eu não a ter deixado se afastar de mim, por enquanto.

“Apenas não se esqueçam de me agradecer quando estiverem juntos, se já não estão.” Dawson comentou novamente, e desta vez fez a turma toda rir, provavelmente por saberem como eu sou com as raparigas. Lorena e eu finalmente nos afastamos e, enquanto ela sorria, eu tinha um sorriso forçado na cara. Estar junto com ela, não era 100% impossível neste momento, e isso assustava-me.

A turma por fim saiu cerca de uns cinco minutos mais tarde, e Lorena seguiu o seu caminho sem se despedir, como sempre. Ela faz isto com toda a gente?

“Lorena!” Disparei, como a reclamar, e ela virou-se.

“Tens aula agora?” Perguntei na esperança de que não tivesse, mesmo sabendo que eu tinha. Eu não tinha problemas em faltar mas o facto que eu, um estudante de A’s, faltar a aula por causa de uma rapariga com quem eu ainda não dormi, era um pouco preocupante.

“Tenho Louis.” Ela disse. “Eu tenho as duas últimas horas livres.”

“Oh.” Foi tudo o que eu disse antes de olhar para os meus pés.

“Bem, acho que nos vemos amanhã então.” Sorri-lhe e ela assentiu, também a sorrir, e começou a andar de costas antes de se virar e seguir o seu caminho.

“Hey Lori?” Chamei hesitante e ela virou-se com as sobrancelhas franzidas.

“Sim?” Ela perguntou, a sua testa enrugou-se mais quando não disse nada por uns segundos. Lentamente dei um passo em frente, e depois mais determinado andei até ela e beijei-a no meio do corredor, onde estavam pelo menos umas 30 pessoas. Ela estava surpresa quando me beijou de volta, conseguia dize-lo, mas mesmo assim pós as suas mãos no meu peito visto que eu tinha as minhas no seu pescoço.

Foi algo novo para mim, nunca tinha beijado uma rapariga num local público antes ou algo do género, há exceção de falar. Quando me afastei da Lorena, a surpresa continuava obvia na sua expressão, mas ela rapidamente clareou a garganta e ajeitou a camisola.

“Adeus Louis.” Ela disse e sorriu um pouco depois. Não consegui evitar em não sorrir, o seu sorriso era contagiante. Observei-a caminhar, o seu cabelo voava por causa do vento enquanto saía do prédio. Quando ela saiu da minha vista, suspirei e voltei ao mundo real. Em alguns momentos, tal como este, desejava ser mais como o Devon; desejava poder oferecer a uma rapariga tudo aquilo que ela precisa vindo de um rapaz, como faze-la feliz. Eu não era nada daquilo na realidade, e por alguma razão, agradeço por ser assim.

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