Drama Class (Louis Tomlinson)...

By sofssss

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“Cloe.” “Cloe?” “Sim, Cloe.” “… Como Lorena Cloe?” “Quantas Cloes é que conhece-mos?” O mais alto dos dois ra... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 8

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By sofssss

“Excelente! Eu sabia que tinhas jeito para isto Cloe!” Sra.Dawson disse entusiasmada quando me afastei de Louis completamente ofegante.

“Oh, e pessoal estejam à vontade para ensaiar as vossas partes nos tempos livres!” Ela exclamou e logo fomos dispensados da aula.

Desde que faltam só dez semanas para o fim do ano e, mais importante, nove para a peça, a Sra.Dawson decidiu transformar as aulas de Drama em ensaios, o que significava que a parte da turma que não tem papeis nem aparece nas aulas. Caitlyn era uma dessas vacas com sorte, por exemplo.

“Olá Lori!” Estava a atravessar o corredor em direção à minha mesa quando ouvi o meu nome. Revirei os olhos, sabendo de quem se tratava, e virei-me.

“Que foi Louis?” Ele parou à minha frente e eu podia praticamente sentir as raparigas a babarem-se para ele.

“Eu estive a pensar, sabes aquela parte em que a Dawson disse que devíamos ensaiar as nossas partes? O que é que me dizes de nos encontrarmos em algum lugar para… ensaiar.” O sorriso na sua cara fez com que as duas últimas palavras soassem como uma metáfora para algo. E eu tinha receio do que poderia ser.

“Não Louis, não vai ser necessário.” Sorri-lhe educadamente antes de ir embora. Como já estava a espera, ele veio atrás de mim.

“Vá lá, nós precisamos de ensaiar umas partes… tipo aquela em que eu irrito-te tanto e começas a gritar comigo… e eu atrapalho-me com a minha ultima parte em Alemão…” Ele disse ao folhear os papeis, procurando as partes que ainda não estavam perfeitamente bem.

Ele tinha razão. Eu sabia que a Sra.Dawson não nos iria deixar em paz até que as cenas estivessem perfeitas. Portanto, a sua ideia de ensaiar não era má de todo.

Suspirei. “Está bem. Mas apenas essas duas cenas, não quero perder a hora de almoço toda.” Disse ao olhar para o meu relógio. Apenas cinco minutos tinham passado, nada de mais.

Consegui vê-lo sorrir pelo canto do olho. “Boa.” Disse e pós os papéis na mala.

“No teu dormitório ou no meu?” Ele perguntou e eu fiz-lhe uma careta. No dormitório? É preciso assim tanta privacidade?

“Eu estava a pensar em algum lugar no campo ou assim.” Disse sem jeito, ainda com um pé atrás por causa da sua sugestão.

Louis apenas riu. “Vá lá amor, não podemos ensaiar à frente das pessoas. Iremos parecer palhaços.” Ele disse com um sorriso na cara e eu ponderei o assunto. Ele até tinha razão. E com a popularidade que ele tem metade da escola ia ficar a ver.

“Ok então.” Suspirei derrotada pela segunda vez. “Tu escolhes.”

Louis olhou para o chão como se estivesse a pensar. “O teu está vazio? Ou a Caitlyn está lá?”

“Não, ela acabou de me dizer que estava com o Devon.”

Louis sorriu com a minha resposta. “Será no teu então.”

Assenti em concordância. Apesar de tudo, iria sentir-me mais confortável lá, dentro da minha zona de conforto, e não no quarto de um solteiro de 21 anos.

Quando começamos a fazer o nosso caminho para fora do edifício e em direção aos dormitórios dos alunos de EC, Louis colocou o seu braço à minha volta. Primeiro, a sua mão estava no fundo das minhas costas, depois no cimo, e depois no meu ombro onde ele me puxou para mais perto de si. Todos as raparigas que se encontravam no jardim da escola estavam a olhar para nos, muitas delas surpresas e em choque.

“Tens ideia de quantas destas raparigas estão a matar-me nas suas mentes?” Perguntei-lhe baixinho e olhei para ele que riu. Ele era tao lindo, eu nem posso dizer que era bom. Ele apenas era simplesmente lindo.

“Eu gostava de ver alguma delas a aproximar-se de ti enquanto estas comigo.” Ele disse ainda a sorrir, e eu consegui sentir o meu coração a palpitar com as suas palavras. Sorri; não o conseguia controlar mais. Talvez ele não fosse o rapaz que pensei que era. Ele apenas podia ser um coração mole quando a rapariga valia a pena. E com o pensamento de eu, talvez, conseguir despertar o seu lado protetor e carinhoso fez-me derreter por dentro.

Entramos no edifício e subimos as escadas até ao quarto andar, onde ficava o meu quarto e o da Caitlyn.

“De onde é que és?” Perguntei-lhe de repente, relembrando-me que apenas os alunos que viviam fora de Londres tinham direito aos dormitórios.

“Doncaster.” Ele olhou para mim e eu franzi a testa. Tão longe?

“E de onde é que tu vens?” Ele também perguntou, provavelmente pensando na mesma coisa.

“Torpoint.” Sorri ao lembrar-me da cidade onde nasci. Nunca mais lá fui desde que me mudei para Londres devido à faculdade. Também tenho um apartamento cá, em que também o divido com a Caitlyn que é de Cardiff, que é apenas usado quando a escola chega ao fim e não podemos mais ficar nos dormitórios. Fiz uma nota mental para ir visitar a minha família este verão.

Foi a vez de o Louis franzir a testa em divertimento. “A sério? Na praia?” O seu comentário fez-me rir. Sim, nós temos uma praia a uns 8 quilómetros.

“Não bem.” Sorri enquanto abria a porta do quarto, deixando o Louis entrar. Olhou em volta, interessado, mesmo sabendo que não havia nada de interessante aqui. Um par de posters no lado da Caitlyn, prateleiras com livros, algumas roupas minhas na cama-

“São tuas?” Louis perguntou, e assim que me virei vi as minhas cuecas de renda preta penduradas no seu dedo. Corei violentamente, a minha cara devia estar mais vermelha que nunca.

“Dá-me isso.” Murmurei enquanto ele se ria. Arranquei o pequeno pedaço de roupa da sua mão e enviei-o na gaveta junta das outras roupas, com medo que ele achasse mais alguma.

“Ok, vamos lá acabar com isto.” Disse com a intenção de que ele parasse de rir mas ele parecia não conseguir parar. O que é que há de tão engraçado numa merda de uma peça de roupa interior?

“Louis.” Exclamei e ele sentou-se na cama, segurava a sua cabeça na tentativa miserável de parar de rir. Estava a começar a ficar farta disto.

“Louis!” Disparei mas séria desta vez. Quando ele continuava sem parar  fiquei bastante irritada; então agarrei nos seus pulsos e tentei faze-lo levantar-se.

“Para já com isso” Disse sem sinal de brincadeira na minha voz e foi quando olhou para cima, ainda com um ligeiro sorriso. O que não durou muito até se tornar num enorme sorriso. E não era qualquer sorriso, a sua imagem de marca, era um malicioso como se ele fosse fazer algo de mal. Muito mal.

Num piscar de olhos, eu estava em cima de ele, e em seguida presa debaixo dele. Eu nem tive tempo de reagir ou defender-me; num momento eu estava parada à frente dele e no momento a seguir ele estava em cima de mim. Foi isto.

“Não consigo levantar-me.” Ele sorriu-me e antes de eu conseguir responder, os seus lábios estavam nos meus. Expirei pelo nariz, chocada, sem saber o que fazer. Aconteceu tudo tao rápido.

Relaxa amor, ele disse. Vais-te habituar.

E a coisa mais estranha era que eu estava-me a habituar.

Lentamente comecei a retribuir-lhe ao beijo, o meu cérebro começou a fechar-se aos poucos. Agora com a minha mão na parte de trás do seu pescoço, eu não conseguia pensar em mais nada senão no Louis e em como ele me provou que eu estava errada em relação a ele nesta ultima semana. Ainda na segunda passada ele era um idiota para quem eu nem consiga olhar, e agora eu estava a curtir com ele na minha cama.

Foi exatamente este pensamento que me fez afasta-lo. E assim que o fiz, ambos começamos a respirar pesadamente, nenhum de nós tinha notado no quando precisava de respirar.

Numa questão de segundos, Louis baixou a sua cabeça até ao meu pescoço onde primeiramente apenas plantou beijos, mas logo começou a morder e a sugar a minha pele, provavelmente a tentar fazer um cupão.

Eu gemi quando ele encontrou o meu ponto fraco, e em um flash relembrei-me do que fomos para ali fazer. Juntei todas as minhas forças para o conseguir afastar de mim e sentamo-nos, ofegantes.

“Qual é o problema amor?” Louis perguntou calmamente e eu conseguia sentir a sua respiração na minha pele. Logo senti os seus dedos a afastarem delicadamente a gola da minha camisola até ao meu braço, revelando o meu ombro onde ele começou a beija-lo levemente.

Arrepiei-me pelo contacto mas logo o afastei.

“Louis viemos para aqui para ensaiar.” Suspirei quando me endireitei, fui à minha mala e tirei o roteiro. Encontrei as cenas onde tínhamos dificuldade e virei-me para o Louis.

Surpreendi-me por o ver sentado na minha casa a fazer uma carinha fofa. A sua carinha fofa era, o seu lábio inferior inchado para baixo, olhos de cachorrinho, e isso tudo. Ao vê-lo desta maneira, concluí que ele era o único rapaz que eu tinha conhecido que ficava fofo e sexy ao mesmo tempo.

“Louis.” Choraminguei e um sorriso apareceu nos seus lábios.

“Temos de o fazer.” Eu disse-lhe, acenando os papéis à sua frente. Ele deixou de fazer beicinho e sorriu, levantando-se por fim. Sorri quando ele tirou os papéis da sua mala e começou a folheo-os.

“Hum, pagina 14, é aquele que não consegues bem, certo?” Disse depois de sussurrar. Assenti já na página 14.

“Ok. Começa com a parte onde gritas, estou bem aqui.” Disse e olhou para mim à espera.

Li as falas umas quantas vezes antes de pousar os papéis na minha secretaria. Respirei fundo.

“Qual é o teu problema, ahn?” Exclamei olhando-o. “Mesmo pensando que estamos aqui por causa do Evan e não para competir, de algum forma é a única coisa em que consegues pensar! Porquê? Porquê é que gostas de me pôr com os nervos à flor da pele? O que é que eu te fiz?”

Encarei-o ao mesmo tempo em que ele olhava para o chão, frustrado, e se ia embora, tal como é dito no guião. E foi quando me apercebi que disse tudo como devia dizer, sem me atrapalhar e sem errar um tom. Eu consegui!

“Consegui!” Coloquei os meus pensamentos em palavras.

“É isso mesmo!” Louis virou-se com um sorriso na cara e os seus braços estendidos, e então eles envolveram-se em mim assim que envolvi os meus na sua cintura, a rir. Isto não tinha mal nenhum, mas algo me dizia que o meu sucesso não era a única razão pela qual ele me abraçava.

“Muito bem, vamos fazer a minha em Alemão.” Louis disse e removeu as suas mãos de mim para encontrar a cena. Eu rapidamente olhei para a nota que ele tinha escrito na minha cópia, Vê a pagina 34 ;) –Lou, e sorri. Nunca pensei que se tornaria uma das minhas partes preferidas na peça.

Louis clareou a garganta e olhou para mim. Ele pousou os papéis na minha secretaria e caminhou até mim.

“Du bist das schönste Mädchen, das ich je gesehen habe und ich würde dich wirklich gerne küssen.” Ele disse-o com tanta facilidade, foi quando me apercebi de que ele queria ensaiar esta parte devido ao que vinha a seguir.

“Das kannst du.” Disse, sem ter respirado depois da sua fala.

Louis sorriu para mim, muito maior do que o necessário. “Wirklich?”

“J-“ Nem cheguei a acabar a palavra pois ele já me beijava. O suposto curto beijo tornou-se numa curte quando coloquei os meus braços à volta do seu pescoço e os dele na minha cintura. Tornou-se mais sério quando ele me pressionou contra a parede e moveu as mãos por baixo da minha camisola.

A minha respiração parou ao pensar que nos íamos continuar a beijar. A única diferença era que a minha mente estava uma confusão.

É bastante óbvio onde íamos acabar, e eu estava a ter uma batalha dentro da minha cabeça em saber se devia de continuar ou não. A minha mente dizia-me que não, que ainda era cedo, mas o meu corpo dizia que sim… por razões óbvias. E apesar disso eu não sabia se era bom ou mau, sabia apenas que o meu corpo tinha ganhado a guerra.

No momento em que tirei os meus braços do pescoço dele para lhe tirar a camisa, a porta do quarto abriu-se.

“E este é o nosso qua- OH MEU DEUS! OH MEU CARALHO!” Ouvi uma voz feminina guinchar e quase que tive um ataque cardíaco, e pelos vistos o Louis também. Ele praticamente saltou e ambos olhamos para a porta para encontrarmos a Caitlyn e o Devon ali parados. Caitlyn tinha as mãos à frente dos seus olhos e a sua cara contra o peito do Devon, que olhava para nós com os olhos arregalados.

“Olá malta.” Ele disse, engolindo, sem sinal de diversão ou outra coisa qualquer no seu olhar.

“Posso falar contigo Lou?” Ele disse, tentou faze-lo soar normal mas o seu olhar severo dizia outra coisa diferente.

Louis limpou a garganta e olhou para mim. Olhei-o também e ficamos assim por uns segundos até que ele falou.

“Vejo-te mais tarde amor.” Ele acenou e beijou a minha bochecha antes de sair com o Devon. Devon deu um beijo nos lábios à Caitlyn antes de ir atrás de Louis.

“Parece que se estavam a divertir bastante aqui.” Ela disse com as mãos na anca. Sorri para o chão e virei-me, encarando a janela.

“Aw, não fiques envergonhada!” Cait disse, claramente divertida, mas não era um problema. Eu estava confusa e preocupada. O que será que o Devon quer falar com o Louis?

Louis POV

“O que foi?” Chutei para Devon. Ele tinha mesmo de me ter tirado do quarto quando eu estava a milímetros de ter a Lorena?

“Eu acho que não o devias de fazer agora.” Ele murmurou e eu fiquei surpreso. Esperava uma curta conversa de pai e filho mas ele disse-me para não o fazer agora. Agora.

“Porque não?” Perguntei bastante interessado na resposta dele.

Ele suspirou. “Creio que seja impossível dizer-te para desistires disto, mas… pelo menos não o faças antes da peça. Ias arruinar tudo.”

Fiquei a olhar para ele e a pensar. Ele tinha razão. Se eu o fizesse agora, Lorena podia vir a descobrir e a desistir do seu papel na peça. E conhecendo-a, ela não hesitaria em contar a toda a gente o porque de ter desistido.

Assenti lentamente, encarando o vazio. “Sim, tens razão.”

Devon suspirou aliviado e deu um sorrisinho.

“Obrigado meu. Eu não estou apenas a salvar-te, mas ela é também a melhor amiga da minha namorada, logo tenho de a proteger também.”

Ri e empurrei-o.

“Muito bem meu, tenho exame em vinte minutos portanto vou indo. Fica bem.” Devon disse e acenei na sua direção, antes de começar o meu caminho para fora do edifício também.

Não será um grande problema. Eu apenas tinha de aturar a Lorena por mais uns dois meses. Nove semanas. Seis dias.

Não, não é nada de mais.

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