No dia seguinte não fui à aula de Drama, mandei um mail à Sra.Dawson a avisa-la que estava a sentir-me mal. Ela respondeu-me uns minutos depois a dizer que não tinha mal em eu ter faltado a uma das suas aulas, mas tinha de certificar-me que copiava os apontamentos da aula por alguém para que não ficasse atrasada em relação à matéria. Haha. Como se fosse verdade. Eu podia nem ir a nenhuma das suas aulas que continuava a ter A.
A principal razão para eu não ter ido à aula era o Louis. Como ele era de Teatro e da área de departamento de Atuação (TA) e eu sou do departamento de Escrita Criativa (EC), a única aula que temos juntos é a de Drama. Ele tem Drama porque, bem, é óbvio o porquê, e eu tenho essa aula porque os estudantes de EC têm de escrever guiões para os de TA. Nós não eramos exatamente as pessoas mais agradáveis; nós muitas vezes podíamos deixa-los constrangidos só para nos animarmos um pouco.
É por isso que existem dois departamentos em um prédio da faculdade. O que não é o caso dos outros, pelo que sabemos. Nós estamos todos juntos aqui por causa da aula de Drama, e ao dizer isto faz com que Drama não pareça ser a disciplina mais importante dos nossos departamentos, quando na realidade é.
O toque da campainha, que podia ser ouvido por todos os dormitórios, fez com que eu acordasse dos meus pensamentos. Respirei fundo voltando à realidade, e a primeira coisa que me veio à cabeça foi “Mas que raio?”. Eu fiquei mesmo 45 minutos inteiros a olhar pela janela enquanto pensava sobre os departamentos e Louis.
Como eu estava de pé, não pude de deixar de sentir um tremor ao pensar no nome dele. Depois do que aconteceu ontem, eu evitei os estudantes de TA o dia todo, até mesmo aqueles que eram meus amigos próximos, com medo de o ver outra vez. Eu não estava pronta para o encarar e acho que nunca estarei.
Suspirei e notei que inconscientemente tinha arrumado os meus livros para a próxima aula. Eu pós a minha pequena mala às costas e olhei para as horas. Após isto, preparei-me para a pior parte do dia; eram 13:45h, quer dizer que temos uma hora de pausa para o almoço.
Suspirei novamente e cai na cama, puxando a mochila das minhas costas de má vontade, e andei para fora do dormitório que partilho com a minha melhor amiga Caitlyn, com o fim de a encontrar. Fui para o jardim com a minha cabeça baixa. Não queria ser reconhecida por ninguém; especialmente por ele.
Falando no Diabo, reparei nele uns passos à minha frente e preparei-me para sair dali o mais rapidamente possível, não consegui deixar de reparar mas vi mudanças na maneira como ele agiu; havia raparigas à volta, claro, mas ele parecia nem reparar em nenhuma delas. Os amigos dele estavam, obviamente, a contar piadas e toda a gente estava a rir; toda a gente menos ele. Ele apenas mantinha o seu copo de plástico perto da sua cara, onde se encontrava um sorriso forçado. Eu conhecia aquele olhar; eu tinha-o visto em mim tantas vezes. É aquele olhar em que tu queres ficar sozinho com os teus próprios pensamentos. É possível que Louis esteja a sentir-se dessa maneira? Será que pode ser por causa do que aconteceu ontem?
Estará ele chateado por causa de mim?
Antes de eu conseguir fazer-me mais perguntas ou responder a alguma delas, ouvi alguém a chamar-me. Virei-me para a direita e Caitlyn estava a andar na minha direção com um sorriso no rosto.
“Olá! Estas a sentir-te melhor?” Perguntou e abraçou-me.
“Sim.” Respondi-lhe desajeitadamente. Eu também lhe tinha dito que estava a sentir-me mal. Eu apenas não tinha coragem para lhe contar o que tinha exatamente acontecido e o porquê de não poder voltar a ficar entusiasmada para ir a uma aula de Drama.
“Boa! Vamos comer alguma coisa para fazer-te sentir melhor.” Ela disse e arrastou-me enquanto passávamos por Louis. Felizmente, ele não nos viu, e assim que eu suspirei de alívio ouço outra pessoa chamar-me.
“Lori! Cait! Venham para aqui.” Um rapaz com um grosso sotaque Escocês disparou atrás de nós. Eu sorri e virei-me, sabendo que era Eli, um dos meus amigos próximos de TA.
Embora, assim que me virei tomei consciência de algo. Eli é de TA e está atrás de nós, só podia significar uma coisa.
Louis estava com ele.
Um milésimo de segundo depois, Louis e eu olhávamos um para o outro com um misto de emoções a passar pelos nossos olhos. Ele mostrava simpatia, preocupação e tristeza. Eu provavelmente mostrava medo e frieza.
Eu definitivamente não queria ficar perto dele, e assim que ia dizer que Caitlyn e eu estávamos bem sozinhas, senti ela a puxar-me para junto deles.
Murmurei. “Que raio estas a fazer?”
Ela deu-me um olhar estranho. “Ele é nosso amigo, esqueceste-te disso?” Ela olhava-me agora com um ar sombrio. Não me deixou falar e adicionou. “Ele também disse que havia coca-cola grátis para todos. Não o ouviste?” O seu sorriso transformou-se em uma linha reta. Eu apenas abanei a cabeça para limpar os meus pensamentos.
“Pois, uh… Eu acho que não estou a sentir-me muito bem.” Menti, Caitlyn disse “ohhh” e abanou a cabeça umas quantas vezes. Inspirei, agradecida pela minha mentira ter resultado, e se eu não tivesse olhado para cima tinha ido contra um corpo. Mas não qualquer corpo.
O corpo de Louis Tomlinson.
Literalmente pus-me em pontas dos pés de modo a manter-me afastada dele. Felizmente, não o fiz, e assim que recuperei algum equilíbrio olhei para ele e reparei no mesmo olhar nos seus olhos, só que desta vez estava mais suave; provavelmente por causa dos seus amigos e agora por eu e Caitlyn estarmos aqui, então ele não queria parecer suspeito,
Clareei a minha garganta, tentando não parecer suspeita também. “Olá.” Cumprimentei-o com um sorriso forçado. Louis piscou e olhou para baixo depois de murmurar um “Olá.”.
Desviei o meu olhar dele e comecei uma conversa com o Eli e com a Cait, juntamente com mais outros estudantes que antes eu não conhecia, apenas de vista. Rapidamente, Louis juntou-se à conversa, aparentemente mais bem-disposto do que aparentava à uns minutos atrás quando eu e Caitlyn ainda não tínhamos chegado.
30 minutos depois nenhum de nós podia acreditar que metade da hora de almoço tinha passado. Ao perceber isso, Eli disse que tinha de ir estudar para uma matéria de TA em que eu esqueci-me do nome assim que ele o disse, e rapidamente nos deixou. Em um minuto os outros rapazes também nos deixaram, ficando só eu, Caitlyn e Louis. Porquê é que ele não deu uma desculpa para ir para algum lugar?!
“Olha, hum, Cait? Vais buscar alguma coisa para comer?” Eu disse, tentando, mais uma vez, sair de ao pé dele. Ele, obviamente, sentiu isso pois voltou a encarar o seu copo outra vez e devagarinho começou a ir embora. Pelo menos foi o que eu pensei.
“Uh, claro. Lou queres vir connosco?” Caitlyn disse, desviando o seu olhar de mim para o Louis, que estava agora completamente à sua frente devido a ter-se virado. Eu consegui sentir o meu coração cair para o meu estômago. Maldita sejas Caitlyn. Maldição.
Louis olhou para ela surpreso por uns segundos mas rapidamente deu um sorriso de orelha a orelha. “Mas é claro minhas donzelas.” Ele disse.
Eu virei-me deixando de os ver e revirei os olhos. Aqui vamos nós outra vez. Não faltes a Drama da próxima vez, eu pensei.
Caitlyn e Louis rapidamente chegaram ao meu lado, e senti durante o caminho todo que Louis tentava andar o mais próximo possível a mim. Não estava nada a gostar disto.
Cerca de 10 minutos depois, Caitlyn falou após um curto silêncio. “Uh, malta, vou voltar para o dormitório, o sol está a dar-me dores de cabeça. Fiquem aqui! Vejo-te na aula, adeus amor!” Ela disse, interrompendo-me assim que eu ia protestar e deixou-me a sós com o Louis. Observei-a a andar desajeitadamente ate ao edifício dos dormitórios antes de lentamente virar-me para o Louis.
“Acho que também vou andando.” Disse sem olhar para ele e virei-me bastante rápido.
“Lorena espera.” Louis suspirou alto, agarrando o meu pulso antes de eu conseguir dar mais um passo.
A minha respiração parou assim que senti o seu áspero toque, o meu coração começou a bater muito rápido e lembranças do que que aconteceu ontem invadiram a minha mente. Virei-me e lentamente olhei-o nos olhos, reparando que este já olhava para mim.
“Ouve, eu …” Começou mas então suspirou pesadamente e deu uma risada, abanando a cabeça. “Eu nem sei por onde começar para desculpar-me por ontem. Eu duvido que vás acreditar em alguma coisa que eu disser. Eu sei que não o faria.” Fez uma pausa de um segundo, olhou para o chão antes de voltar a olhar para mim.
“Mas eu quero que saibas que eu estou profundamente, honestamente, com todas as fibras do meu corpo arrependido pelo que fiz. Eu não sei o que me deu. Eu não sei mesmo. Eu nunca tinha feito nada parecido antes, e vou certificar-me que nunca o farei novamente, ok? Eu prometo-te, nunca voltará a acontecer.”
Louis encarava-me enquanto esperava por alguma reação minha mas não recebeu nenhuma; Eu não conseguia dizer nada, realmente não conseguia. Perdoou-o? O meu cérebro dizia-me que não. Mas depois havia uma pequena parte de mim que não concordava com o meu cérebro. Sem dúvida que era o meu coração.
Notei que Louis tinha deixado a sua cabeça ir a baixo pela minha falta de reação, e foi isso que me fez acordar dos meus pensamentos.
“Eu entendo que não queiras ter nada a ver comigo.” Ele disse baixo e lentamente se virou, começando a ir a embora.
Suspirei. “Foda-se.” Murmurei antes de ir atrás de Louis.
“Louis?” Disse alto o suficiente para ele ouvir. Ele imediatamente parou e virou-se, como se ele estivesse à espera que o seu nome saísse da minha boca.
“Sim?” Ele não estava a sorrir mas os seus olhos transbordavam esperança. Parei em frente a ele e respirei fundo.
“Eu, uh” Engoli em seco antes de continuar. “Eu… eu acredito em ti.” Foi tudo o que eu disse.
Louis encarou-me durante uns momentos antes de respirar bem fundo. “Acreditas?” Perguntou com o tom de voz mais esperançoso que alguma vez ouvi. Aquilo fez um sorriso aparecer nos meus lábios.
“Sim, eu… eu realmente acredito.” Disse, encarando o chão. Senti um dedo tocar-me no queixo e aquilo assustou-me por um momento, e no momento a seguir em que levantei a cabeça estava cara a cara com Louis, o que parecia que lhe tinham dito pela quinta vez que tinha ultrapassado o cancro.
Ele soltou uma breve risada quase fazendo que com eu sorrisse; ele é realmente lindo. Sim, eu admito, mas é apenas um facto. Eu, subconscientemente, sempre achei que ele era bonito, apenas nunca o admiti para mim própria. E agora que o fiz, não tenho a certeza se me faz sentir mal ou bem.
“Obrigado.” Ele quase que sussurrou, dando o seu maior sorriso. “Eu realmente agradeço isso.” Ele continuava com um enorme sorriso. Não consegui evitar; eu tive de sorrir ao vê-lo sorrir com tanta gratidão.
Apesar disso, eu quase que tive um ataque cardíaco quando ele me abraçou. Fiquei surpresa o que fez com que eu o afastasse, já a tremelicar. Eu posso o ter perdoado mas não me esqueci do que ele fez.
Louis olhou-me confuso mas logo olhou para o chão. Senti que ele se tinha esquecido que não eramos tao próximos assim, e que eu era um dos seus maiores inimigos.
“Desculpa.” Ouvi-o sussurrar fracamente. Concordei insensivelmente e foi isto; o constrangimento chegou. A verdade era, eu não gostava de ter inimigos. Eu não gostava que ele e eu não fosse-mos bons um para o outro, mesmo que ele ainda não me tenha feito nada. Eu não queria que ele fosse meu inimigo; talvez nem meu amigo mas nos podíamos enterrar as nossas armas.
Mas por alguma razão, eu não podia forçar-me a fazer aquilo; eu não podia ser a primeira a dizer para fazermos tréguas. Depois de tudo, eu não fiz nada. Ele é que torturava-me desde o meu ano de caloira ate agora ao meu segundo ano.
Reparei que ele estava prestes a dizer algo quando a campainha tocou, e Louis fechou a sua boca. Ele olhou para os seus pés por uns segundos antes de olhar para mim. Eu nem estava com pressa.
“Tens aulas?” Ele perguntou-me um pouco atordoado.
“Sim, eu ten-“ Eu comecei mas apercebi-me de que na realidade não tinha. “Não, espera, não tenho. Só a parte da minha turma que escolheu francês é que tem.” Disse e ele assentiu e sorriu.
“Então escolhes-te Alemão?” Ele disse, com um sorriso maior. O que é que havia de tão interessante nisso?
Eu lentamente assenti e ele continuou a sorrir. “Estou em Alemão também.”
Um olhar de realização apareceu no meu rosto e um sorriso nos meus lábios. Eu odeio Francês. Eu também não gosto de Alemão mas continua a ser melhor que Francês.
“E… eu agora tenho Alemão, então…” Ele arrastou as palavras e eu percebi a onde ele queria chegar. Eu não sei se estava a sentir-me aliviada ou desapontada.
“Podes ir.” Eu finalmente sorri, bem sorri realmente e Louis sorriu de volta. Ele começou a andar para trás ainda a sorrir.
“Eu não iria se não tivesse que ir.” Ele sorriu descaradamente e olhou para baixo. Fui elogiada? Porque estou a corar? Eu nunca fiz nada destas coisas.
“Oh, e também.” Louis parou e caminhou na minha direção. O meu estômago remexeu-se; o que é que ele vai fazer?
“Dawson tem esta coisa a que chama de ‘ideia interessante’.” Ele disse com um pequeno sorriso. “e decidiu que ia fazer um jogo para o fim da escola. Apenas os estudantes de EC vão estar envolvidos.” Disse, e eu consegui sentir uma pontada de nervosismo vinda dele. Porquê agora? Sra.Dawson sempre faz jogos para o final do ano e os estudantes de EC estão sempre envolvidos.
“E é interessante para ela porque …” Arrastei as palavras à espera que ele continuasse.
“Bem…” Ele parecia estar com problemas em encontrar as palavras certas. “Ela vai estar a escrever as peças e todos nós vamos atuar.”
Encarei-o por uns segundos. Eu percebi o que ele disse apenas não queria acreditar.
“To-Todos nós? Até mesmos os de EC?” Eu deixei a minha boca aberta.
“Bem, sim. Ela escreveu todos os nossos roteiros. Ela disse que andava a planear isto desde o início do ano.” Louis disse desconfortavelmente e pegou na sua mochila vasculhando-a toda. Uns segundos depois ele estava em pé direito com um maço de folhas A4 na mão.
“Isto é para ti.” Ele disse, dando-me os papéis. Agarrei-os, e só de olhar para eles já sabia que seria uma comédia romântica. Por amor do caralho.
“O quê, é o sobre o quê a peça?” Perguntei. Louis limpou a garganta.
“Hum, basicamente é sobre um rapaz que esta apaixonada por uma rapariga Alemã mas que não sabe falar Alemão, e ele pede ajuda aos seus amigos. Acontece muita merda pelo meio mas no fim eles acabam juntos.” Ele disse. Por agora, ambos tínhamo-nos esquecido sobre as aulas de Alemão.
“E qual é o meu papel aqui, se souberes?” Eu perguntei. Ele deixou sair um “hum” e sorriu.
“Tu és, na realidade nós os dois somos os melhores estudantes de Alemão e ajudamos o rapaz. E uma vez que ambos pensamos que somos melhores que o outro, nós entramos em grande argumentações e tretas, acho que vai ser engraçado.” Ele riu para mim. Soltei um sorriso; isto não soava engraçado.
“Ok, eu agora tenho de ir. Vejo-te mais tarde amor.” Louis piscou para mim antes de começar a correr. Eu cuspi um “Adeus.” Na sua direção e ele acenou para mim sem se virar.
Visto que não tinha aula agora e como estava quente na rua, decidi em passar uma das aulas duplas de Francês no jardim. Sentei-me num banco e olhei para a capa da peça.
Apenas ali é que me apercebi de uma pequena nota em um dos cantos. Olhei melhor e dizia;
Vê a página 34 ;) –Lou
O meu coração acelerou; isto não podia ser bom. Não vindo de uma mensagem do Louis com um smile a piscar o olho no final.
Rapidamente fui à página 34 e no meio da página havia um diálogo entre um rapaz chamado Evan e uma rapariga chamada Kylie. Notei que os textos estavam em Alemão, imaginei que fossem as personagens principais.
Mas então olhei para a outra metade da página onde havia outro diálogo entre Lorena e Louis. O meu coração começou a bater muito rápido outra vez; Por favor Sra.Dawson tenha misericórdia, eu pensei.
Louis: (olhando para Evan e Kylie) Nós estivemos bem, não achas?
Lorena: (igual ao Louis) Sim. Mesmo que não tenhas dado grande ajuda.
Louis: (agora a olhar para Lorena, chocado) Eu? Eu não fui grande ajuda? Então e tu? Tudo o que fizeste o tempo todo foi gabar-te!
Lorena: (agora a olhar para Louis) Bem, pelo menos eu não menti sobre saber Alemão, muito obrigada!
Louis: O que é que estas a dizer, que todos os A’s que tirei em Alemão durante estes dois anos não significaram nada?
Lorena: (rindo) Tu és um lambe-botas Tommo, nós os dois sabemos que não merecias os A’s.
Louis: (encarando Lorena com descrença e depois sorriu) Queres testar-me?
Lorena: (franzindo a testa) Testar-te?
Louis: (encolhe os ombros) Sim, testa-me.
Lorena: (colocando-se direita) Ok. Diz algo. Faz com que seja comprido.
Louis: (clareando a garganta) Du bist das schönste Mädchen, das ich je gesehen habe und ich würde dich wirklich gerne küssen.
A minha respiração parou quando li a fala do Louis em Alemão. Dizia “Tu é as rapariga mais linda que já vi e eu gostava muito de te beijar.” Mas que porra?
Lorena: (encarando o Louis por uns segundos e depois sorriu) Das kannst du.
Louis: (sorrindo de orelha a orelho) Wirklich?
Lorena: (sorrindo como ele) Ja.
Louis: (continua a sorrir, coloca as mãos na cara da Lorena e beija-a)
Fim da cena
Ok, então, basicamente, digo-lhe que me pode beijar e ele beija-me.
Os papéis literalmente caíram das minhas mãos. Então eu teria que beijar o Louis no final do ano? À frente da escola toda? Já para não mencionar que provavelmente vamos ter que ensaiar isto, o que significa que vou ter de o beijar mais que uma vez. O pensamento de que a escola acabaria em três meses passou-me pela mente e eu senti o meu estômago a revirar novamente.
Estes vão ser uns três meses bastante interessantes, tenho a certeza.