A Time to Love // L.P.(parada)

By portuguesefreak

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"Ela estava sempre a sorrir, mas o que a maior parte das pessoas não sabia, era que ela utilizava o sorriso p... More

A Time to Love
Capítulo 1 - O rapaz misterioso
Capítulo 2 - Um dia com Liam Payne
Capítulo 3 - Concerto
Capítulo 4 - Nunca apareceu (Liam's P.O.V)
Capítulo 5 - Londres
Capítulo 6 - Colegas de casa e amigos
Capítulo 7 - Reencontro
Capítulo 8 - Casa de Liam
Capítulo 9 - Pesadelo
Capítulo 10 - Misteriosa
Capítulo 11 - Jantar
Capítulo 12 - Eu estou aqui
Capítulo 13 - Acordar com um intruso
Capítulo 14 - Cinema
Capítulo 15 - Filme de terror, memórias e ciúmes
Capítulo 16 - Beijo
Capítulo 17 - Mudar de casa part l
Capítulo 18 - Mudar de casa part ll
Capítulo 19 - Isto não devia ter acontecido
Capítulo 21 - Investigar
Capítulo 22 - Email
Capítulo 23 - Passado descoberto
Capítulo 24- Sophia
Capítulo 25 - Eu quero uma oportunidade
Capítulo 26 - Nova mensagem
Capítulo 27 - Tudo a seu tempo
Capítulo 28- Surpresa
Aviso

Capítulo 20 - Cicatrizes

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By portuguesefreak

Liam's P.O.V

Juntei os meus lábios aos de Carol e uma sensação esquisita cresceu dentro de mim. Nunca senti nada assim, nem mesmo com a Sophia ou Danielle, mas devo dizer que a sensação é espetacular. Os meus braços envolveram a sua cintura e eu puxei-a mais para mim, queria tê-la o mais próximo de mim possível. Fiquei bastante surpreendido quando os lábios de Carol se começaram a movimentar com os meus e os seus braços se envolveram no meu pescoço.

Uma das minhas mãos abandonou a sua cintura e foi de encontro ao seu rosto, aproximando-o mais do meu. De repente, Carol ficou tensa e afastou-se de mim. Colocou uma mão nos seus lábios carnudos que agora se encontravam avermelhados devido ao beijo, e observou-me chocada.

"Isto não devia ter acontecido" sussurrou e começou a sair da piscina.

Não sei o que se passa comigo, eu não me consegui controlar. Desde que a vi no starbucks, que a minha vontade é beijá-la e abraçá-la fortemente. Eu sei que estou a trair a Sophia mas eu não conseguia continuar a fingir. Eu gos--

Eu gosto da Carol.

"Carol, espera!" gritei assim que me apercebi que estava apaixonado por ela.

Ela continuou a correr e nem olhou para trás. Saí da piscina apressadamente e dirigi-me ás escadas. Tenho a certeza que Carol vai utilizar o elevador e se eu for pelas escadas e se for suficiente rápido consigo alcançá-la antes de ela se fechar no quarto.

Corri pelas escadas o mais rápido que conseguia. Eu tenho de falar com ela, tenho de lhe dizer o que sinto por ela. Mas, mais que tudo, quero saber se ela sente o mesmo que eu. 

Finalmente, as escadas chegaram ao fim e eu sorri quando vi Carol a abrir a porta. Ela olhou para mim e vi que estava surpreendida por me ver. Conseguiu abrir a porta e começou a correr. Comecei a correr também mas a única diferença é que eu sou mais rápido do que ela. Em poucos segundos, encontrava-me mesmo ao seu lado e agarrei no seu braço para a fazer parar.

"Larga-me, Liam" exigiu Carol tentando soltar-se.

"Não. Só te largo quando ouvires o que eu tenho para te dizer" disse

"Eu não quero ouvir, Liam. O que aconteceu lá em baixo foi um erro, podemos apenas esquecer o que aconteceu?" implorou Carol.

"Esquecer o que aconteceu? Eu não quero esquecer, e sabes porquê? Porque eu gosto de ti, Carol. Desde a primeira vez que te vi em Lisboa que nunca mais deixei de pensar em ti. Porque é que achas que eu passei 2 meses á tua procura? " respirei fundo depois deste pequeno discurso. Carol olhava para o chão e eu levei a minha mão ao seu rosto e levantei-o para poder observar os seus belos olhos azuis " Eu sei que tu também sentes alguma coisa por mim, senão tinhas-me afastado assim que os nossos lábios se tocaram"

"Como é que podes dizer essas coisas? Tu tens namorada, Liam" afirmou afastando-se " E estás errado, eu não gosto de ti "

As suas palavras fizeram com que uma dor encontra-se o seu caminho até ao meu coração. Eu estava á espera que ela sentisse o mesmo que eu .Eu precisava que ela sentisse o mesmo que eu.

Não disse mais nada e Carol voltou-se de costas na intenção de ir para o seu quarto. Assim que o fez, os meus olhos foram de encontro a duas cicatrizes que estavam marcadas na sua pele. Uma encontrava-se um pouco abaixo do seu ombro, e a outra situava-se por baixo do seu braço, relativamente perto da axila e só é visível pois Carol se encontra de braços cruzados. Ambas as cicatrizes se encontram do lado esquerdo do seu corpo.

"Como é que fizeste essas cicatrizes?" Assim que acabei de fazer esta pergunta, Carol paralisou e o seu corpo ficou rígido.

A sala ficou em silêncio durante algum tempo e eu soube imediatamente que a história por detrás das cicatrizes não era muito agradável.

"Eu-- Eu quando tinha 5 anos caí quando estava a brincar no escorrega e cortei-me, ficando com estas marcas" Carol disse por fim. 

Arqueei uma sobrancelha pelo simples facto de saber que ela estava a mentir. Mas porque é que ela está a mentir?

Caminhei os poucos centímetros de distância a que nos encontravamos e a minha mão tocou naquelas marcas. Senti Carol a arrepiar-se com o gesto. Ao observar as cicatrizes mais de perto, reparei que estas tinham resultado de algo grave e que não poderiam ter originado de uma queda do escorrega.

"Não acredito nessa treta. Porque é que não me dizes a verdade?" voltei a questionar.

Carol virou-se de repente e olhou-me com dureza no seu olhar "Já te disse onde como é que fiz estas cicatrizes agora se acreditas ou não, não é problema meu. Agora se me dás licença, vou para o meu quarto"

Andou apressadamente e entrou no quarto fechando a porta do quarto com força. As cicatrizes são um ponto fraco. Eu tenho de descobrir o que ela está a esconder. As cicatrizes, os pesadelos e aquele ataque de pânico no cinema estão interligados, disseo tenho a certeza.

Mas o que eu tenho de descobrir é o que aconteceu no passado dela que a marcou desta maneira...

Carol's P.O.V

Assim que Liam perguntou sobre as minhas cicatrizes, paralisei e o meu corpo tornou-se 'pedra'. Como é que eu me pude esquecer do raio das cicatrizes? E agora, o que é que eu lhe vou dizer. Não posso dizer a verdade porque isso significaria que tinha de lhe contar dele, e isso nunca vai acontecer. O Liam não pode saber acerca dele.

Estavamos agora em silêncio e eu ainda não sabia o que haveria de responder. Uma memória veio-me á cabeça e eu decidi utilizá-la.

"Eu-- Eu quando tinha 5 anos caí quando estava a brincar no escorrega e cortei-me, ficando com estas marcas" menti.

Liam aproximou-se de mim e tocou nas minhas cicatrizes fazendo-me arrepiar. Não me conseguia mexer apesar da minha vontade ser afastá-lo de mim. Liam observou as minhas cicatrizes em silêncio e eu também não disse uma palavra.

"Não acredito nessa treta. Porque é que não me dizes a verdade?" questionou.

O meu coração bateu mais depressa. Ele não acredita na minha mentira, e agora?

Virei-me de maneira a poder ficar cara-á-cara com ele e olhei-o com dureza "Já te disse onde como é que fiz estas cicatrizes agora se acreditas ou não, não é problema meu. Agora se me dás licença, vou para o meu quarto"

Andei o mais depressa possível até ao meu quarto e, depois de entrar, fechei a porta com força. O meu corpo perdeu as forças e eu deslizou pela porta até atingir o chão. Levei os meus joelhos ao peito e coloquei a minha cabeça em cima destes. Lágrimas começaram a cair pelo meu rosto e eu bati com a mão na porta numa tentativa fracassada de afastar a dor que estava a sentir.

Flashback on 

Estavamos sentados na mesa a jantar. A minha mãe conversava alegremente com Eduardo e com a minha irmã mas eu não desviava o olhar do meu prato. Não era por estar com fome, para dizer a verdade ainda nem sequer tinha tocado na comida, estava assim pois a minha mãe ia trabalhar hoje e eu sabia o que isso significava.

Senti uma mão na minha coxa e estremeci com o gesto. A minha mãe olhou para mim e observou-se confusa.

"Passa-se alguma coisa, Carolina?" perguntou preocupada.

A mão apertou a minha coxa fortemente e eu engoli em seco "Não, mãe. Comi uma parte que estava um pouco mais picante, foi só isso"

Continuamos o nosso jantar, eu em silêncio tal como acontecia todas as noites. Quando acabamos, a minha mãe foi preparar-se para ir trabalhar e Eduardo foi deitar a minha irmã que já dormia com a cabeça pousada em cima da mesa.

Levantei-me do meu lugar e comecei a lavar a louça. A minha mãe apareceu na cozinha já com a sua farda e deu-me um beijo no cabelo.

"Não sei a que horas chego, toma conta da tua irmã" assenti e a minha mãe saiu de casa.

Continuei a lavar os pratos, pedindo a Deus que ele não tentasse nada nessa noite. Soube que as minhas orações não tinham sido ouvidas quando senti um par de braços a envolverem-se na minha cintura e um corpo a colocar-se por trás de mim com força. Não estava á espera deste ato, e por isso, o prato que se encontrava nas minhas mãos caí na banca quase partindo.

"És mesmo desastrada" sussurrou ao meu ouvido e uma sensação de nojo percorreu o meu corpo "Finalmente a tua mãe saiu. Já há uma semana que não estavamos juntos, já começava a ficar desesperado"

Virou-me de maneira a que o meu rosto ficasse voltado para o seu e os seus lábios imundos tocaram os meus. Estava completamente paralisada, todo o meu corpo. Nem as lágrimas se atreveram a abandonar os meus olhos. Isto já aconteceu tantas vezes que até as minhas lágrimas já se tinham esgotado.

As suas mãos subiram e apertaram os meus seios com força fazendo com que um gemido de dor escapasse os meus lábios. Já conseguia sentir a sua excitação e isso deixava-me extremamente repugnada.

Decidiu que o lugar que nos encontravamos não era os mais confortável e moveu-me deitando-me por cima da mesa de jantar. Colocou-se por cima de mim e começou a dasapertar-me as calças. Depois de o ter feito, baixou-as levando também as cuecas. Um sorriso for-se nos seus lábios e baixou também as suas calças.

"Por favor, aqui não. A minha irmã pode acordar e vir cá a baixo" implorei. Não queria que a minha irmã assistise a isto ia ficar traumatizada e ele ia ameaça-la tal como faz a mim.

Levantou-se e mandou-me fazer o mesmo, ordenando que fossemos para o meu quarto. Assim que reparei na distância a que nos encontravamos comecei a correr na intenção de chegar ao meu quarto da minha irmã e trancar a porta, ficando com ela até a minha mãe chegar.

Estava quase a chegar ás escadas quando uma mão contacta com as minhas costas fazendo com que o meu corpo se desiquilibrasse. Pensava que ia cair no chão mas estava enganada. O meu corpo embateu na mesa de vidro que se encontrava na sala fazendo com que esta se partisse em mil bocadinhos. Senti uma dor no ombro, no s braços, nas costas e soube que alguns destes pequenos pedaços de cristal tinham cortado a minha pele profundamente.

Foi devido a esse dia que as cicatrizes se formaram no meu corpo.

E foi também nesse dia que a minha mãe descobriu tudo...

Flashback off

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Olá queridos leitores :) Desculpem a demora

O que acharam deste capítulo?

Mais uma pista acerca do passado da Carolina.

O que acham da nova capa ? Foi feita pela fantástica Steps_Of_A_Dance

Este capítulo é dedicado á prinseca @Watchwords, espero que gostes ;)

Já agora, publiquei a introdução de uma nova fic que estou a escrever, por favor leiam e deixem a vossa opinião

Votem e comentem

Kisses, Ana <3

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